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sábado, 23 de março de 2013

Homem tem faca retirada de crânio após 20 anos

A operação aconteceu em El Salvador, na América Central
Cirurgia demorou sete horas; caso aconteceu em El Salvador
 
Um homem, que foi esfaqueado há quase 20 anos atrás, passou por uma cirurgia delicada de sete horas para a retirada do objeto. A operação aconteceu em El Salvador, na América Central.
 
De acordo com o jornal britânico The Sun, o sapateiro Jorge Alberto Gonzales Campos, 44 anos, foi esfaqueado em 1995 por uma gangue após se recusar a entregar um solvente ao grupo.
 
Depois de ser atacado, ele chegou a ser tratado em um hospital. Nesta ocasião, os médicos avisaram ao sapateiro que ele teria que conviver com um vestígio do objeto, que havia ficado dentro de sua cabeça.
 
Em 2007, ele percebeu que uma lâmina começou a sair de seu crânio e picar sua cabeça. Nenhum hospital queria pagar a operação por ser cara, mas um hospital privado de El Salvador resolver ofertar a cirurgia.
 
Fonte R7

Nova técnica trata a cárie sem removê-la

A novidade, tratar a cárie sem eliminá-la, foi divulgada em território nacional no 28º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. A afirmação é de um grupo de dentistas brasileiros que sugerem tratar os dentes de pacientes com cáries sem mexer no problema.
 
Os odontologistas, baseados em pesquisas nacionais e mundiais, dizem que não é necessário retirar completamente o tecido cariado do dente, como é feito tradicionalmente, e que, em alguns casos, a cárie pode até ser deixada intacta, apenas coberta por uma vedação para que não se expanda e atinja mais a região da dentina.

Os pesquisadores são integrantes e fazem parte de uma corrente de profissionais denominada de odontologia minimamente invasiva, que propõe, entre outras questões, no tratamento da cárie, a retirada da menor parte possível de tecido dentário. E eles argumentam ser esta forma uma boa e eficaz solução para as cáries.
 
“O método convencional traz um desgaste desnecessário da estrutura dentária, que não pode mais ser reparada. A nova vertente traz evidências de que podemos remover menos tecido”, diz o dentista José Imparato, que coordena um grupo de pesquisa em técnicas de mínima intervenção na Universidade de São Paulo (USP).
 
Atualmente o tratamento é efetuado com a remoção, por meio de um motor de alta rotação, de uma boa parte do tecido afetado pela cárie, resultando no enfraquecimento do dente e só depois é feita a restauração da cavidade restante. Mesmo em lesões pequenas, a remoção deixa o dente mais frágil, mais sujeito à fratura. E no caso de uma cárie mais profunda, pode levar à exposição da polpa, o tecido mais interno do dente, o que requer um tratamento de canal, mais complicado, explica Marisa Maltz, professora titular de odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
 
Fonte Corposaun

Baropodometria: Conheça a técnica que trata dores musculares e patologias de origem postural

A técnica consiste na reeducação postural através do uso de
 palmilhas personalizadas e de alta tecnologia
Pesquisas apontam que 90% da população mundial sentem ou sentirão dor na coluna em algum momento vida. O que pouca gente sabe é que isso pode estar ligado às alterações que os pés sofrem com o passar dos anos.

De acordo com a fisioterapeuta Lilian Maia, da Clínica Saúde Ativa – em Brasília, há uma via de mão dupla entre a postura e os pés, ou seja: tanto os problemas posturais afetam os pés, como a pisada incorreta pode desencadear problemas sistêmicos.
 
Para a especialista, uma das boas notícias é baropodometria – um novo conceito terapêutico que, apesar de ter nome curioso, é de simples aplicação. “A técnica consiste na reeducação postural através do uso de palmilhas personalizadas e de alta tecnologia. Por meio de avaliação postural clínica, anamnese, teste de equilíbrio, análise de rotação, nivelamento da bacia e tensão da musculatura paravertebral, é possível prescrever as palmilhas específicas para a necessidade do paciente”, explica Dra. Lilian.
 
As palmilhas podem ser usadas por todos – mesmo crianças, idosos e atletas – e em qualquer tipo de calçado – inclusive tênis de corrida e sapatos de salto. “Posicionadas entre o pé e o sapato, elas reduzem o pico de pressão e distribuem a força de reação do solo por toda a região plantar, aumentando a eficiência do controle postural durante a posição ereta, na caminhada, na corrida ou na atividade ocupacional”, descreve. O paciente fica, em média, 45 dias com a palmilha, que deve ser usada entre 04 a 12 horas por dia. Após esse período, ele retorna ao fisioterapeuta para avaliação.
 
Fabricada com tecnologia europeia, a palmilha postural absorve os impactos sobre os calcanhares, as articulações dos membros inferiores e a coluna vertebral. “Por isso são também recomendadas para indivíduos com dor nos pés, tornozelos, pernas, joelhos, quadris e na coluna vertebral, sobrepeso e disfunção circulatórias nos membros inferiores”, afirma Dra. Lilian.

Fonte Corposaun

Hidroterapia trata doenças

O uso de piscinas com água aquecida para reabilitação de pessoas é uma prática muito antiga. Os egípcios, em 2.000 antes de Cristo, já utilizavam os banhos como terapêutica.

A hidroterapia, também conhecida como terapia aquática ou hidrocinesioterapia, é um segmento da fisioterapia que tem a finalidade de prevenir, curar e/ou tratar diversas doenças de origem traumato-ortopédica, reumatológica, neurológica e cardiorrespiratória em crianças e adultos.
 
O fisioterapeuta utiliza as propriedades físicas da água como empuxo (falta de peso), maior pressão hidrostática (quanto maior a profundidade da piscina maior a pressão que ela exerce no corpo), arrasto (resistência nos movimentos), condução (maior troca de calor), entre outras, para realizar exercícios, manipulações e mobilizações visando a recuperação funcional e reeducação motora do paciente.

Segundo a fisioterapeuta, Elizabeth Coelho de Oliveira, a fisioterapia aquática é usada para o tratamento de pessoas portadoras de diversas doenças tais como coluna vertebral, fraturas, ACV, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento motor, Síndrome de Down, artrites, fibromialgia, TRM (traumáticos raqui-medular), amputados, Mal de Parkinson, gestantes, asma, DPOC (doença respiratória) e doenças decorrentes ou não do envelhecimento.
 
Elizabete afirma que atualmente os médicos estão reconhecendo a eficácia da hidroterapia e têm prescrito, cada vez mais, aos seus pacientes a reabilitação física na água. O atendimento em piscina coberta é feito individualmente – o que o diferencia das sessões de fisioterapia comum onde o profissionnal atende a vários pacientes ao mesmo tempo – e tem duração de quarenta a sessenta minutos.
 
A temperatura da água é em torno de 32 a 35 graus Celsius proporcionando assim um padrão de relaxamento neurológico, muscular e emocional. Isso produz efeitos terapêuticos tais como redução do quadro álgico ( dor ) e do espasmo muscular, aumento ou manutenção da amplitude articular, melhora da circulação e do retorno venoso, aumento do suprimento sanguíneo, fortalecimento e resistência dos músculos, funcionaliza a marcha (andar) e melhora as funções cardíaca e respiratória.
 
A fisioterapeuta finaliza dizendo que, como em qualquer modalidade de tratamento, existem precauções e contra-indicações “relativas” e “absolutas” às terapia do meio aquático. “Cabe ao profissional avaliar a situação do paciente”.
 
Fonte Corposaun

Remédio contra Parkinson pode provocar abstinência

Os pesquisadores aconselham que as pessoas que tentam
 interromper o uso desses medicamentos sejam cuidadosamente
 monitoradas por médicos especialistas
Os medicamentos utilizados contra o mal de Parkinson podem provocar síndrome de abstinência.
 
As drogas comumente utilizadas no combate à doença, mais conhecidas como agonistas de dopamina, incluem o pramipexole, vendido como Mirapex, e o ropinirole, vendido como Requip, que ajudam a controlar os problemas de movimento causados pela doença, podem provocar outras complicações em alguns pacientes, dentre elas uma grave crise de abstinência, como relatam pesquisadores americanos.
 
Os remédios para “tratar” o Parkinson podem provocar, em alguns pacientes, uma série de outras reações como problemas de controle de impulso, em que as pessoas comem, apostam ou compram de forma compulsiva e principalmente, nos pacientes, que tentaram parar de tomar os medicamentos por causa das compulsões, desenvolveram mais rapidamente outros sintomas como de abstinência, ansiedade, ataques de pânico, náuseas, sudorese, dores, fadiga, tonturas e um forte desejo pelo remédio.
 
Os resultados do trabalho foram descritos num artigo publicado no jornal Archives of Neurology por pesquisadores do hospital NewYork-Presbyterian/Weill Cornell, nos Estados Unidos. Participaram do estudo 93 pacientes, dos quais 40 haviam tomado agonistas de dopamina e 26 haviam parado com eles, principalmente graças a comportamentos compulsivos. Desses 26, cinco enfrentaram uma forte síndrome de abstinência. Dois se recuperaram totalmente, mas três não conseguiram parar com o remédio. Os pesquisadores aconselham que as pessoas que tentam interromper o uso desses medicamentos sejam cuidadosamente monitoradas por médicos especialistas.
 
A doença de Parkinson ou mal de Parkinson é caracterizada pela disfunção ou morte dos neurônios produtores da dopamina no sistema nervoso central, provocando uma desordem progressiva do movimento, por isso muitos doentes apresentam tremulações. Os tremores musculares iniciam-se geralmente em uma das mãos, depois na perna do mesmo lado e em seguida nos outros membros.
 
O mal de Parkinson ainda é incurável e sua causa desconhecida pelos médicos e cientistas, mas não é sinônimo de morte, como afirma o ator e diretor brasileiro Paulo José, há anos com a doença.

Fonte Corposaun

Diagnóstico gratuito antecipa Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Um das missões dessa campanha é não só fazer a testagem,
mas dar informação para a pessoa sobre como
a tuberculose se manifesta
São Paulo – Dentro da programação do Dia Mundial de Combate à Tuberculose, no domingo (24), o Instituto Clemente Ferreira, no centro da capital paulista, ofereceu ontem (22) exames gratuitos para detecção de tuberculose, sífilis e HIV.
 
A iniciativa é uma parceria entre o instituto, que é referência no tratamento de tuberculose e o Centro de Referência e Treinamento em DST/aids. Enquanto esperavam o resultado dos exames, que demora cerca de uma hora, as pessoas tiravam dúvidas sobre as doenças.
 
Segundo o coordenador da campanha, Adalberto Antunes, o principal objetivo da ação foi educativa. “Divulgar as possibilidades da pessoa ter o diagnóstico precoce e se tratar mais cedo. Um das missões dessa campanha é não só fazer a testagem, mas dar informação para a pessoa sobre como a tuberculose se manifesta”, disse.
 
Os testes múltiplos foram feitos por causa da relação entre as doenças. Cerca de 12% dos pacientes infectados com HIV também têm tuberculose.“A pessoa infectada com HIV tem a imunidade baixa, então o bacilo de Koch [bactéria causadora da tuberculose] vai infectar facilmente essa pessoa”, declarou. Segundo Antunes, apesar dos casos de tuberculose diminuírem a cada ano, o número de infectados no estado de São Paulo ainda é expressivo. “Em 2012 foram quase 16 mil casos notificados [em SP]. Mas deve ter muito mais gente distribuindo bacilos, sem que a pessoa saiba”.
 
A diretora do Instituto Clemente Ferreira, Aglae Gambirasio, disse que, sem tratamento, o infectado pode contaminar outras pessoas. “Uma pessoa com bacilo de Koch pode infectar de dez a 15 pessoas durante um ano”, alertou. Mas, se começar a se tratar, em até 20 dias, na maioria dos casos, ele deixará de transmitir a doença. Segundo ela, “a medicação da tuberculose não é vendida. Ela só é fornecida pela rede pública”.
 
O maior problema para a cura da doença é, segundo Aglae, o abandono do tratamento antes de seis meses. “A pessoa toma os remédios, para de tossir, para de ter febre. Então abandona o tratamento. Só que quando você para com o antibiótico a doença volta de outra forma, resistente àqueles remédios”, alertou.
 
A corretora de imóveis Luciana disse que estava panfletando perto do instituto quando viu a ação e resolveu fazer exames de sífilis e HIV. “Eu sou casada, sei o que eu faço. Eu só não sei o que o meu marido faz, não estou 24h com ele”, disse. Ela informou que a última vez que fez esse tipo de exame foi quando estava grávida do filho, que hoje tem 3 anos.
 
Fonte Agência Brasil

Terapia dupla para quem quer parar de fumar

Tabaco: consumo regular deve ser combatido como doença
Especialistas norte-americanos indicam tratamento com remédios, além do aconselhamento médico
 
Uma estratégia em duas frentes é a melhor aposta para conseguir parar de fumar, concordam os especialistas norte-americanos. “O Serviço de Saúde Pública já reviu duas vezes todas as evidências médicas, e [o melhor] é uma combinação de aconselhamento / consultoria por farmacêuticos ou médicos aliado a remédios", afirmou Thomas Glynn, da American Cancer Society.
 
“Os fumantes leves, se quiserem tentar parar de fumar por conta própria, tudo bem”, acredita Gary Giovino, presidente do departamento de saúde da comunidade e comportamentos de saúde na Universidade de Buffalo. Para fumantes pesados, ele recomenda a terapia de reposição de nicotina.
 
Ainda assim, muitos norte-americanos contam apenas com a força de vontade pessoal para obter sucesso e vencer a abstinência. “Na melhor das hipóteses, cerca de 5% das pessoas são bem-sucedidas,” disse Norman Edelman, diretor médico da American Lung Association.
 
Remédios
“Os principais medicamentos contra tabagismo são: reposição de nicotina, bupropiona e vareniclina”, disse Nancy Rigotti, diretor da unidade de investigação e tratamento do tabagismo no Massachusetts General Hospital, em Boston. “Todos eles funcionam. É melhor tomar um deles do que nenhum.”
 
Adesivos de nicotina dão aos usuários uma dose constante da substância através da pele por 16 ou 24 horas. As terapias de reposição de nicotina de ação rápida são chiclete ou pastilhas, disponíveis sem receita, e inaladores e sprays nasais, esses vendidos sob prescrição médica. “É possível usar o adesivo para obter a cobertura constante da nicotina e utilizar as outras formas para superar os desejos, como suplementos", aconselhou Rigotti.
 
Em seu relatório de recomendações, em 2008, a Agência norte-americana para pesquisa em saúde e qualidade de vida aconselhou os médicos a considerarem adesivos de nicotina em combinação com os dois medicamentos para os fumantes incapazes de parar com um único tipo de medicação. Os remédios são tarja preta e têm efeitos colaterais importantes como a depressão.
 
“O temor é de grandes mudanças no comportamento”, disse Giovino. “A questão é: isso acontece com mais freqüência com remédio ou se você parar de fumar com uma droga de reposição de nicotina?”
 
“Se as pessoas querem algo baseado em uma receita médica, elas devem discutir o assunto com seu médico”, completou Giovino. Os especialistas, no entanto, reforçam a importância do aconselhamento médico.

Fonte iG

Como lidar com a fissura do cigarro

Cigarro: parar de fumar exige vontade e disciplina
Identifique os gatilhos que levam ao fumo, jogue fora maços de cigarro e cinzeiros e consulte um médico são alguns dos conselhos
 
"Vontade é uma coisa que dá e passa.” A frase, utilizada desde os tempos da vovó, pode ser um alento para quem está tentando parar de fumar. Resistir ao ímpeto de levar um cigarro à boca, no entanto, não é tarefa fácil. “A pessoa precisa saber o que vai enfrentar: as crises de abstinência. Vai ter desejo, perder concentração, ficar mais irritada, pode acontecer de engordar. Mas é importante entender que essa fase passa e que a primeira semana é a mais difícil. Mas essa vontade vai diminuindo”, afirma Ciro Kirchenchtejn, pneumologista coordenador do centro de tratamentos para dependentes da nicotina HelpFumo.

Em geral, afirmam os especialistas, a abstinência dura 40 dias. A intensidade e freqüências dos sintomas vão depender do grau de dependência da nicotina de cada individuo. Para avaliar o paciente, os médicos aplicam um questionário com perguntas simples como qual a quantidade de cigarros consumidas por dia, se fuma logo nos primeiros minutos depois que acorda, se sente necessidade de fumar após a refeição e se tem dificuldades de ficar sem fumar mesmo quando está doente.
 
“Se o grau de dependência é grande, é muito difícil parar sozinho. Para isso existem os tratamentos, vale a pena procurar um profissional”, aconselha Jaqueline Ota, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
 
Com esse resultado em mãos, o especialista pode indicar ou não um tratamento medicamentoso ou um adesivo de nicotina, ou ainda um acompanhamento psicológico. De acordo com pesquisas norte-americanas, os índices de sucesso são maiores quando o paciente alia duas terapias. (link) Adesivos, gomas de mascar e outros suportes podem ajudar a evitar a fissura. “Quem usa medicação tem suporte maior para parar na primeira tentativa. Além disso, tem menos tendência a ganhar peso”, diz Ciro. “É preciso entender o fumante como alguém doente que precisa de remédios para conseguir largar do vício”, completa.

Além disso, o suporte psicológico e familiar é importante para saber vencer os momentos de crise. “A vontade vai existir, por isso é importante ter apoio. Se ninguém fuma em casa, se os amigos respeitam e não oferecem cigarro, se ninguém fuma no mesmo ambiente, fica menos difícil”, alerta Jaqueline Ota.
 
Além dessas dicas, os especialistas mostram o caminho para superar essa fase:
 
- se já tentou parar de fumar outras vezes, avalie atitudes positivas e negativas da época

- fique atento aos gatilhos que levam ao cigarro e tente eliminá-los provisoriamente. Para algumas pessoas, é o álcool, para outras a comida ou o cafezinho, fique alerta

- avise os amigos e familiares da sua decisão para que eles evitem fumar na sua frente

- quando sentir vontade de fumar, beba água. Para isso, ande sempre com uma garrafinha a seu lado

- se você tem vontade de fumar logo após as refeições, escove os dentes imediatamente após que comer. A vontade diminui

- jogue fora tudo o que remeta ao fumo como maços de cigarro e cinzeiros

- não compre maços de cigarro

- tenha palitos de cenoura à mão. Quando sentir vontade de levar um cigarro à boca, coma um deles

- tenha chicletes na bolsa. Eles substituem o prazer oral do cigarro

- pratique atividades físicas, com o tempo elas reduzem a vontade de fumar

- se foram indicadas pelo seu médico, as pastilhas ou chicletes de nicotina são suas aliadas no combate ao fumo

- se tiver uma recaída, não abandone a decisão de parar de fumar. Encare como um lapso e volte ao início
 
Fonte iG

Organização pede mudanças em maços de cigarro para proteger crianças

Para organização, embalagens sem logotipos ou cores
atrairiam menos crianças para o cigarro
Ideia é substituir as embalagens atraentes, de cores brilhantes que atraem as crianças, por embalagens padronizadas que mostrem com destaque alertas de saúde
 
Uma organização não-governamental britânica que atua na prevenção e no tratamento do câncer lançou um apelo para que autoridades adotem mudanças no visual dos maços de cigarro para tornar o fumo menos atraente para crianças e adolescentes.
 
De acordo com a entidade Cancer Research UK, usar embalagens menos atraentes e com alertas de saúde é "vital" para proteger os menores dos males do cigarro.
 
A organização divulgou uma pesquisa anual que indica que 570 menores começam a fumar por dia na Grã-Bretanha. No total, cerca de 207 mil crianças e adolescentes entre 11 e 15 anos fumaram pela primeira vez em 2011, 50 mil a mais do que em 2010.
 
Os números sugerem que cerca de 27% de todos os jovens abaixo de 16 anos na Grã-Bretanha experimentaram cigarro pelo menos uma vez, o equivalente a um milhão de crianças.
 
Além disso, oito em cada dez fumantes adultos começaram antes dos 19 anos. Sarah Woolnough, diretora-executiva de política e informação da Cancer Research UK, afirmou que medidas urgentes são necessárias para enfrentar o problema.
 
"Substituir as embalagens atraentes, de cores brilhantes que atraem as crianças, por embalagens padronizadas que mostrem com destaque alertas de saúde é parte vital dos esforços para proteger a saúde (das crianças)."
 
"Reduzir o poder de atração dos cigarros por meio do uso de embalagens simples dará a milhões de crianças uma razão a menos para começar a fumar", acrescentou.
 
Vício
De acordo com a Cancer Research UK, os dados também sugerem que, à medida que ficam mais velhas, as crianças fumam mais. Em 2010 a pesquisa descobriu que, entre crianças de 12 anos, nenhuma fumava regularmente, 1% fumava ocasionalmente e 2% disseram que não fumavam mais. Mas, um ano depois, em 2011, ao pesquisar o mesmo grupo, agora com 13 anos de idade, 2% afirmaram que fumavam regularmente, 4% fumava ocasionalmente e 3% informaram que haviam parado de fumar.
 
Metade de todos os fumantes de longo prazo vai morrer devido a doenças relacionadas ao fumo, segundo a organização. Pesquisas já mostraram que crianças acham as embalagens sem cores ou logotipos menos atraentes e, neste caso, há uma chance menor de serem enganadas pelas técnicas de propaganda voltadas para jovens, segundo a organização.
 
Em dezembro de 2012, a Austrália determinou a venda dos cigarros em caixas verdes, sem nenhum logotipo ou marca, apenas fotos com alertas de saúde.
 
Outro lado
A Associação dos Fabricantes de Cigarros britânica, afirmou que a porcentagem de crianças que fumam na Grã-Bretanha atingiu "o nível mais baixo: 5%".
 
"Não há prova plausível de que as propostas de embalagens padronizadas terão um impacto nos números de fumantes jovens, na verdade pode até aumentar o fumo entre jovens ao aumentar a disponibilidade de cigarros contrabandeados vendidos por criminosos em comunidades locais", acrescentou.
 
Simon Clark, do grupo de lobby britânico Forest, que atua contra a adoção de restrições contra o fumo, reforça a visão de que não há indícios conclusivos associando a aparência do maço a uma redução no número de menores que fumam.
 
"Os principais motivos que levam adolescentes a começar a fumar é a pressão dos colegas e a influência dos pais, não a embalagem", disse.

Fonte iG

31,5% das vítimas de violência estavam embriagadas no dia da agressão

Pesquisa mostra que 31,5% das mulheres vítimas
de violência haviam bebido no dia da agressão
Novos dados são do Ministério da Saúde. “O uso exagerado de álcool transforma a mulher em uma bomba-relógio”, afirma especialista
 
O consumo exagerado de bebidas alcóolicas transforma a mulher em uma bomba-relógio, mais vulnerável à violência, tanto no papel de vítima quanto no de agressora.
 
A afirmação é da psiquiatra Camila Magalhães, diretora do Centro de Informação sobre o Álcool (Cisa) e uma das principais estudiosas da dependência química feminina.
 
Levantamento recente feito pelo Ministério da Saúde traz informações atualizadas sobre esta relação violenta entre o álcool e as pacientes.
 
A avaliação foi feita com 47.455 vítimas de traumas urbanos, atendidas em 71 serviços de urgência do País.
 
Os dados, ainda preliminares, mostraram que, entre as mulheres agredidas que chegaram aos hospitais, 31,5% tinham consumido exageradamente cerveja, vinho, uísque ou qualquer outra dose etílica no dia da agressão.
 
Para os especialistas, constatar que a embriaguez feminina está relacionada ao episódio violento não é culpar a vítima pelos tapas e socos sofridos.
 
“Os dados nos permitem reforçar que ao evitar o uso nocivo de álcool, as mulheres ampliam o alcance da prevenção da saúde”, alerta Camila.
 
“Elas ficam mais protegidas contra os problemas agudos e perigosos, como é o caso da violência, e também evitam as doenças crônicas, desencadeadas pelo uso progressivo da bebida em excesso (problemas no rim, fígado, coração e psicológicos estão na lista).”
 
A ação do álcool
O psiquiatra do Hospital São Luiz, Renato Mancini, explica que o álcool desperta o comportamento violento, seja o consumidor homem ou mulher.
 
“Infelizmente, aspectos machistas ainda presentes na nossa cultura e a maior fragilidade física das mulheres contribuem para que elas sejam alvo frequente desse tipo de agressão”, afirma o especialista.
 
Segundo ele, a droga afeta o sistema nervoso central, inicialmente causado efeito de desinibição, seguida posteriormente, por uma sedação.
 
“Quando alcoolizadas, as pessoas têm maior risco de se envolver em brigas nas quais podem se machucar ou machucar outras pessoas”, explica.
 
Além disso, as bebidas alcóolicas também afetam a coordenação motora, os reflexos e o raciocínio: “um prato cheio para fazer com que as pessoas se coloquem em situações de risco”, completa Mancini.
 
Causa e consequência
Neste contexto de maior vulnerabilidade feminina, preocupa as autoridades a constatação de que é crescente o uso de drogas pelas mulheres.
 
“O aumento é inegável”, afirmou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em evento sobre o programa de vigilância da violência da saúde, em fevereiro.
 
“Só para citar um exemplo: no carnaval do ano passado, montamos um projeto-piloto de atendimento a emergências no carnaval de Salvador. Entre os embriagados que precisaram de cuidados, 70% eram homens e 30% mulheres”, contou Padilha.
 
“No Carnaval deste ano, repetimos a experiência. Não existiu diferença de gêneros nos atendimentos. Metade era do sexo masculino e a outra do sexo feminino.”
 
Além dos fatores culturais como o machismo, o organismo das mulheres também contribui para colocá-las no alvo. O corpo feminino é mais fraco para a bebida e os estudiosos já detectaram que até a estrutura hormonal facilita a dependência química.
 
A psiquiatra Camila Magalhães explica que o uso descontrolado de álcool pode ser causa ou consequência da mulher que já está em um relacionamento – afetivo ou familiar – problemático.
 
“Ela pode ter a motivação para beber porque já está inserida em uma situação estressante e tem a falsa ideia de que a bebida vai aliviar isso”, explica.
 
“Mas também pode acontecer dela beber exageradamente e então apresentar um comportamento não aprovado pelo companheiro, dizer coisas que não diria e ficar violenta, mais vulnerável à agressão.”
 
Nos dois casos, explica a especialista, o álcool não é o responsável exclusivo pela violência, mas um potencializador de situações já conflituosas. “O álcool transforma as mulheres em bomba-relógio”, define.
 
Fonte iG

Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos no mundo

Menina carrega balde com água potável na periferia do Cairo, Egito
De acordo com a ONU, 3,5 milhões de pessoas morrem todos os anos por problemas relacionados ao fornecimento de água e a falta de saneamento
 
A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água.
 
No Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, documento que a ONU-Água divulga a cada três anos, os pesquisadores destacam que quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico.
 
As doenças diarreicas poderiam ser praticamente eliminadas se houvesse esse esforço, principalmente nos países em desenvolvimento, segundo o levantamento. Esse tipo de doença, geralmente relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas anualmente.
 
No Brasil, dados divulgados pelo Ministério das Cidades e pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, mostram que, até 2010, 81% da população tinham acesso à água tratada e apenas 46% dos brasileiros contavam com coleta de esgotos. Do total de esgoto gerado no país, apenas 38% recebiam tratamento no período.
 
Há poucos dias, a organização da sociedade civil Trata Brasil divulgou levantamento que confirma a relação entre a falta de saneamento e acesso à agua potável e os problemas de saúde que afetam principalmente as crianças. O Ranking do Saneamento levantou a situação desse serviço nas 100 maiores cidades do país, considerando a parcela da população atendida com água tratada e coleta de esgotos, as perdas de água, investimentos, avanços na cobertura e o que é feito com o esgoto gerado pelos 77 milhões de brasileiros dessas localidades (40% da população brasileira).
 
O levantamento mostrou que a política em “grande parte das maiores cidades do país avança, mesmo lentamente, nos serviços de saneamento básico, sobretudo no acesso à água potável, à coleta, ao tratamento dos esgotos e à redução das perdas de água”. Os pesquisadores destacaram, porém, que existe um número expressivo de municípios de grande porte que não avançaram nesses investimentos.
 
De acordo com os pesquisadores, do volume de esgoto gerado nas 100 cidades, somente 36,28% são tratados, ou seja, apenas nas cidades analisadas, quase 8 bilhões de litros de esgoto são lançados todos os dias nas águas sem nenhum tratamento. “Isso equivale a jogar 3.200 piscinas olímpicas de esgoto por dia na natureza”.
 
Os órgãos das Nações Unidas apontam que, no mundo, o despejo de 90% das águas residuais em países em desenvolvimento – em banhos, cozinha ou limpeza doméstica – vão para rios, lagos e zonas costeiras e representam ameaça real à saúde e segurança alimentar no mundo.
 
Pelo ranking da Trata Brasil, o índice médio em população atendida com coleta de esgoto nas 100 cidades pesquisadas pela organização foi 59,1%. A média do país, registrada em 2010, era 46,2%. A boa notícia é que 34 cidades apresentaram índice de coleta de esgoto superior a 80% da população e apenas cinco municípios (Belo Horizonte, Santos, Jundiaí, Piracicaba e Franca) tinham 100% da coleta de esgoto em funcionamento.
 
Trinta e dois municípios se encontram na faixa de sem coleta a 40% de coleta e 34 cidades têm entre 41% e 80% da cobertura de coleta de esgoto. “Ou seja, na maioria dos municípios analisados ainda está distante a universalização dos serviços de coleta de esgoto”, destaca o estudo.
 
A análise da organização não governamental destacou que vários fatores influenciam na ocorrência das diarreias, como a disponibilidade de água potável, intoxicação alimentar, higiene inadequada e limpeza de caixas d'água. O estudo mostrou a relação direta entre a abrangência do serviço de esgotamento sanitário e o número de internações por diarreia. De acordo com o levantamento, em 2010, em 60 das 100 cidades pesquisadas os baixos índices de atendimento resultaram em altas taxas de internação por diarreias.
 
Nas 20 melhores cidades em taxa de internação (média de 17,9 casos por 100 mil habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era 78%, enquanto nas dez piores cidades em internações por diarreia (média de 516 casos por 100 mil habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era somente 29%.
 
Fonte iG

Pronto Socorro do Hospital do Servidor em SP deve ser desativado em maio

Com 1.400 médicos, o Hospital do Servidor Estadual atende
43 especialidades, mas faltam doutores no pronto socorro
Com capacidade esgotada, PS passará por reformas que podem durar sete meses
 
Com capacidade de atendimento esgotada e objeto de muitas reclamações, o Pronto Socorro do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), na zona sul da capital, deve ser desativado nos próximos meses para reforma. Estima-se que 300 leitos sejam afetados.
 
A alternativa foi discutida em uma reunião ocorrida na tarde da última sexta-feira (22) na superintendência do hospital. O encontro foi marcado para decidir o destino do repasse de R$ 147 milhões que o governo do Estado vai destinar ao HSPE para a primeira grande reforma do complexo, fundado em 1961.
 
O dinheiro já está disponível, mas ainda aguarda licitação para deixar os cofres. Na próxima segunda-feira (25), as oito empresas que disputam a obra entregarão seus projetos. Estipulou-se um prazo de três dias para que as companhias rediscutam a sugestão vencedora e mais 30 dias para os recursos finais.
 
“As obras devem ser iniciadas em algum momento do mês de maio”, espera o presidente da Associação Médica do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Amiamspe), Otelo Chino Júnior, presente na reunião. “Uma das alternativas é que o PS interrompa suas atividades.”
 
Se a opção vingar, cerca de 300 leitos acabarão desativados. “Pretende-se criar um setor de pronto atendimento para os casos mais simples”, diz ele. Já os pacientes que precisam de internação serão encaminhados “para outros setores do hospital” ou para alguma unidade conveniada.
 
“Com essa reforma teremos de usar leito externo. A superintendência vai fazer uma habilitação de dois ou três locais para atender”, afirma Chino Júnior, endocrinologista há 40 anos no HSPE. “Desejamos que o Pronto Socorro volte a funcionar em dezembro.”
 
Amigo do Idoso
Presidente da Comissão Consultiva Mista (CCM) do Hospital do Servidor, Sylvio Micelli diz que a reforma atenderá outros setores do HSPE porque o governo estadual – que o administra – quer incluí-lo no programa Amigo do Idoso, baseado no conceito de “Envelhecimento Ativo” da Organização Mundial de Saúde (OMS). “O Hospital do Servidor atende muitos idosos: 60% dos pacientes.”
 
A reforma completa deve durar dois anos, coincidindo com a inauguração de uma estação de metrô programada para ser construída em frente a uma das entradas do hospital, e que deve receber o nome de Estação Hospital do Servidor/AACD.