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sábado, 8 de junho de 2013

Anestesia geral aumenta risco de demência em idosos em 35%

Disfunção cognitiva é uma complicação comum em pacientes idosos após cirurgia de grande porte
Disfunção cognitiva é uma complicação comum em pacientes
 idosos após cirurgia de grande porte
Anestésicos usados em cirurgias de grande porte podem afetar saúde mental de pessoas acima de 65 anos a longo prazo
 
exposição a anestesia geral aumenta o risco de demência em idosos em 35%, de acordo com pesquisa apresentada no Euroanaesthesia, congresso anual da Sociedade Europeia de Anestesiologia (ESA).
 
Disfunção cognitiva, ou POCD, pode ser associada com a demência vários anos depois. POCD é uma complicação comum em pacientes idosos após cirurgias de grande porte. Tem sido proposta uma associação entre POCD e o desenvolvimento de demência devido a um mecanismo patológico comum através do peptídeo beta amiloide.
 
Vários estudos experimentais sugerem que alguns anestésicos podem promover a inflamação de tecidos do sistema nervoso que levam a POCD e / ou precursores da doença de Alzheimer, incluindo placas beta amiloides e emaranhados neurofibrilares. No entanto, permanecia incerto se POCD pode ser um precursor da demência.
 
Agora, os pesquisadores da INSERM, na França, analisaram o risco de demência associado à anestesia em um grupo de base populacional de idosos com 65 anos ou mais.
 
A equipe utilizou dados de um estudo projetado para avaliar o risco de demência e o declínio cognitivo devido a fatores de risco vascular. Entre 1999 e 2001, o estudo incluiu 9.294 participantes com 65 anos ou mais em três cidades francesas (Bordeaux, Dijon e Montpellier).
 
Os participantes com 65 anos ou mais foram entrevistados no início do estudo e, posteriormente, 2, 4, 7 e 10 anos depois. Cada exame incluiu uma avaliação cognitiva completa com o rastreio sistemático de demência.
 
A partir do segundo ano de seguimento, 7.008 participantes sem demência foram convidados responder se tinham histórico de anestesia (anestesia geral (GA), local ou anestesia loco-regional (LRA)) desde o último acompanhamento.
 
A idade média dos participantes foi de 75 anos e 62% eram mulheres. No segundo ano de acompanhamento, 33% dos participantes relataram uma anestesia ao longo dos dois anos anteriores. Um total de 632 participantes desenvolveram demência durante os 8 anos seguintes de acompanhamento.
 
Os pesquisadores descobriram que os pacientes dementes eram mais propensos a ter recebido anestesia (37%) do que os pacientes sem demência (32%).
 
Após os ajustes, os participantes com pelo menos uma anestesia geral no histórico tiveram um risco 35% maior de desenvolver demência em comparação com os participantes que não receberam anestesia.
 
"Estes resultados mostram um aumento do risco de demência vários anos após a anestesia geral. O reconhecimento de POCD é essencial no manejo perioperatório de pacientes idosos. A longo prazo, o acompanhamento desses pacientes deve ser planejado", conclui o líder da pesquisa François Sztark.
 
Fonte isaude.net

Teste permite detectar síndrome de Down no primeiro trimestre de gravidez

Teste permite detectar síndrome de Down no primeiro
 trimestre de gravidez
Exame, que analisa o DNA fetal no sangue da mãe, é superior a técnicas atuais e pode reformular padrões de teste pré-natal
 
Um teste não invasivo que analisa o DNA fetal no sangue de uma mulher grávida pode detectar com precisão a síndrome de Down e outras anomalias fetais genéticas no primeiro trimestre de gestação.
 
Os resultados sugerem que o teste é superior a estratégias de rastreamento disponíveis atualmente e poderia reformular os padrões de teste pré-natal.
 
 
O rastreio atual para a síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, e de outras condições de trissomia inclui um teste combinado feito entre as semanas 11 e 13 da gestação, que envolve um exame de ultrassom e uma análise hormonal do sangue da mulher grávida.
 
Apenas biópsia de vilo corial e amniocentese podem detectar ou descartar anomalias genéticas fetais, mas estes testes são invasivos para gravidez e implicam um risco de aborto espontâneo.
 
Vários estudos têm demonstrado que o diagnóstico pré-natal não invasivo para síndromes de trissomia usando DNA de células fetais (cf) do sangue de uma mulher grávida é altamente sensível e específico, tornando-o uma alternativa potencialmente confiável que pode ser feita no início da gravidez.
 
Agora, o pesquisador Kypros Nicolaides e seus colegas do King's College London demonstraram, pela primeira vez, a viabilidade da triagem de rotina para trissomias 21, 18 e 13 por testes de DNA fetal.
 
Testes feitos em 1.005 grávidas na décima semana de gestação tiveram uma menor taxa de falsos positivos e maior sensibilidade para a trissomia fetal do que o teste combinado feito na 12ª semana. Ambos cfDNA e o ensaio combinado detectaram todas as trissomias, mas as taxas de falsos positivos estimadas foram de 0,1% e 3,4%, respectivamente.
 
Segundo os pesquisadores, este estudo demonstrou que a principal vantagem do teste cfDNA, em comparação com o teste combinado, é a redução substancial da taxa de falsos positivos.
 
Fonte isaude.net

Profissionais são capacitados para emergências cardiovaculares em estádios

Capacitação feita Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com três turmas de médicos e enfermeiros do Ministério da Saúde
        Foto: Marcelo Camargo/ABr
Capacitação feita Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com
 três turmas de médicos e enfermeiros do Ministério da Saúde
As equipes de todas as cidades sedes da Copa das Confederações vão receber treinamentos nas cidades de SP, RJ e Salvador
 
Cerca de 80 profissionais entre médicos, fisioterapeutas e enfermeiros estão sendo capacitados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para atender eventuais emergências cardiovasculares que possam acontecer nas arenas esportivas durante a Copa das Confederações. Eles vão funcionar repetidores para o Treinamento de Emergências Cardiovasculares (Teca) que será ministrado em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro para profissionais de todas as cidades-sede da competição.

Com o aprendizado, os profissionais poderão evitar que vítima tenha morte súbita, pois terão condições de diagnosticar e oferecer o primeiro atendimento. Segundo o coordenador do Centro de Treinamento da SBC, Sérgio Timerman, o Teca tem uma parte teórica e uma prática na qual os alunos aprendem a reconhecer quando a pessoa está sofrendo um infarto, um derrame cerebral ou uma parada cardíaca.

Na parte prática são utilizados bonecos eletrônicos de baixa e alta fidelidade em tamanho natural, que simulam as reações de um ser humano. Os de baixa fidelidade ajudam a simular os atendimentos simples e os de alta fidelidade ajudam em simulações de problemas mais sérios. " Os manequins têm pulso e podem sofrer infarto ou parada cardíaca. Os alunos fazem a massagem ressuscitadora que, se não for feita adequadamente leva o boneco à morte, mostrando que o aluno não fez os procedimentos corretamente" .

Timerman destacou que é importante ter pessoas capacitadas nos estádios porque já se sabe que em locais com concentrações acima de 1,5 mil pessoas, a probabilidade de acontecer um problema desse tipo aumenta. " Se tivermos uma parada cardíaca em um evento como esse e a pessoa não for atendida a tempo a possibilidade de falecimento é muito grande. Cada minuto que passa após uma parada cardíaca aumenta em 10% a probabilidade de a vítima morrer. Se não for feito o atendimento no local, não vai adiantar nada.
 
Fonte isaude.net

Minas tem 155 mil casos de dengue e número de mortos sobe para 82

Uberaba, Triângulo Mineiro e Betim estão entre as cidades com maior número de ocorrências
 
A dengue continua avançando em Minas Gerais. Segundo balanço divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta sexta-feira (7), em apenas uma semana, oito pessoas morreram em decorrência da doença. Em 2013, já são 82 mortes por dengue em Minas.
 
Até o momento, 155.637 pessoas foram afetadas pela doença. Dentre as cidades com o maior número de ocorrências, estão Uberaba, no Triângulo Mineiro, e Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Desde o último boletim, foram registrados mais de 15 mil novos casos.
 
As mortes foram registradas nas cidades de Uberaba (17), Uberlândia (2), Juiz de Fora (1), Mamonas (1), Carangola (2), Frei Gaspar (1), Buritizeiro (1), Ituiutaba (2), Ipanema (3), Teófilo Otoni (5), Cataguases (1), Pirapetinga (1), Pirapora (1), São Geraldo do Baixio (1), Montes Claros (3), São João da Ponte (1), Cláudio (1), Carneirinho (1), Campos Altos (1), Contagem (3), Muriaé (3), Sete Lagoas (4), Sacramento (1), Aimorés (1), Itaúna (1), Belo Horizonte (5), Pedro Leopoldo (1), Santa Luzia (3), Águas Formosas (1), Santa Margarida (1),Carlos Chagas (1), Bocaiúva (1), Ubaporanga (1), Nova Serrana (1), Conquista (1), Itambacuri (1), Ponto Chique (1), Patos de Minas(1), Manhuaçu (1), Monte Carmelo (1),Santo Antônio do Monte (1), Iturama (1).
 
Fonte R7

Aumenta para 31 o número de mortos por coronavírus MERS, segundo OMS


A OMS (Organização Mundial da Saúde) elevou para 31 o número de mortos pelo coronavírus MERS nesta sexta-feira (7), depois da morte de um novo doente na Arábia Saudita.
 
A vítima, que adoeceu em 27 de maio e morreu no dia 31 do mesmo mês, era um homem de 83 anos que já tinha problemas de saúde, informou a OMS em um comunicado.
 
Este novo caso eleva o número de afetados pelo novo vírus similar à SARS  (Síndrome Respiratória Aguda Grave) confirmados em todo o mundo a 55, dos quais 31 morreram, segundo o último balanço da OMS.
 
Este vírus, rebatizado como Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio (MERS Cov, na sigla em inglês) afetou principalmente pessoas que moram na Arábia Saudita, embora também tenham sido registrados casos em Qatar, Jordânia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália.
 
Fonte AFP/R7

Maus hábitos e poluição sonora causam perda auditiva precoce

Maus hábitos e poluição sonora causam perda auditiva precoce Stock Images/Stock Images
A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode
causar, ao longo da vida, perda progressiva da audição
Com cuidados simples, como usar protetores auriculares e respeitar o limite de decibéis, o problema pode ser evitado
 
A maioria das pessoas com problemas de audição não reconhece que ouve mal. A falta de informação e o preconceito fazem com que a consulta ao médico para a detecção da perda auditiva seja protelada.
 
A fonoaudióloga Isabela Gomes analisa os problemas causados por maus hábitos e pela poluição sonora. Saiba como prevenir ou pelo menos 'adiar' para a época da velhice a dificuldade de audição.
 
O trânsito pode ser um grande vilão
Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir mais cedo entre os moradores de grandes cidades. O grave problema do excesso de barulho piora a cada dia. O trânsito pode ser um grande vilão. Além de incômodo, os altos ruídos afetam a saúde física e psicológica gerando estresse, ansiedade e aumento da pressão sanguínea.
 
Quando o barulho é intenso e prolongado pode causar também perda de audição ao longo dos anos. Enquanto as autoridades ainda falham na fiscalização de ônibus, carros e caminhões, uma das soluções mais baratas e inteligentes é usar protetores de ouvido.
 
A exposição contínua a ruídos
Em uma sociedade onde TV, rádio, aparelhos de som, jogos de vídeogame, MP3 e fones de ouvido fazem parte do dia a dia, as ameaças à boa audição estão em toda a parte. O nível de barulho em nossa casa também tem grande impacto.
 
Respeitar os limites de decibéis recomendados por especialistas é importante, não só em solidariedade aos vizinhos, mas em benefício da própria saúde. A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode causar, ao longo da vida, perda progressiva da audição.
 
Toda mãe já conhece o teste do pezinho, mas e o da orelhinha?
Tão importante quanto o primeiro exame, o teste da orelhinha é realizado para detectar problemas de audição no bebê. É rápido e indolor, e deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida da criança na própria maternidade.
 
Quanto mais cedo forem diagnosticados problemas de audição e mais rápido for a intervenção, melhor será o prognóstico e o apoio à criança para que tenha um desenvolvimento normal.
 
A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente
Existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente. É necessário realizar teste auditivo e outros exames médicos. A partir daí avalia-se o tipo de tratamento a ser utilizado e que deve estar adaptado às necessidades específicas de cada criança.
 
Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado
Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado, ele pode simplesmente apresentar problemas de audição. Com dificuldades para ouvir, não consegue aprender direito. Costuma ter conflitos de relacionamento e apresentar distúrbios de comportamento como falta de concentração ou retraimento em excesso. Está comprovado que alunos com deficiência auditiva têm um rendimento escolar inferior.
 
O excesso de barulho da moto pode afetar a saúde auditiva
Se você quer pilotar embalado pelo ronco de sua moto por muitos e muitos anos, vale a pena proteger seus ouvidos. O excesso de barulho do motor pode afetar a saúde auditiva. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis (dB).
 
Especialistas alertam que ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição com o decorrer dos anos. O problema é mais agudo quanto maior for o barulho e o tempo de exposição do piloto ao excesso de ruído. O melhor é usar protetores auriculares.
 
O tratamento da perda de audição
Muitas pessoas experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos por causa do envelhecimento natural do corpo, mas a maioria custa a admitir que já não ouve tão bem quanto antes. Trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Familiares e amigos podem oferecer apoio importante.
 
O tratamento do déficit da audição, geralmente com aparelhos auditivos, resulta em maior autoestima e melhoras significativas na qualidade de vida do indivíduo tratado.
 
Consulte logo um médico otorrinolaringologista
Ao desconfiar que seu filho ou você mesmo sente alguma dificuldade para ouvir, consulte logo um médico otorrinolaringologista que irá avaliar a causa e fazer um diagnóstico.
 
A partir do resultado de avaliações como a audiometria, realizada por um fonoaudiólogo, pode ser indicado o tratamento mais adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema.
 
A audição é fundamental em nossas relações, em nosso dia a dia. Atualmente os aparelhos são minúsculos, discretos, alguns são até invisíveis, pois ficam dentro do canal auditivo, mantendo a elegância de quem os usa.

Fonte Zero Hora

Sua relação amorosa deixou de ser saudável e passou a uma obsessão?

Sua relação amorosa deixou de ser saudável e passou a uma obsessão? Stock Photos/Divulgação
Pessoas que mantém esse tipo de relação não vivem tranquilamente,
 exigindo atenção do companheiro o tempo todo
Descubra como reconhecer os sinais de que a paixão virou doença e a ajuda se torna necessária
 
Você já viveu uma história de paixão e amor? Então possivelmente sabe o quanto é complicado manter a estabilidade no relacionamento, principalmente quando o amor torna-se uma obsessão. Uma pessoa que não consegue parar de pensar na outra e arrisca deixar trabalho, parar o estudo, sair de casa e até mesmo abandonar os seus próprios sonhos para ir atrás de quem ama, pode demonstrar indícios de sofrimento psicológico e de necessidade de ajuda profissional. O desespero de não estar com a pessoa amada é tanto que se aproxima de uma dor física, e vem acompanhado de desconfianças e insegurança.

— A paixão obsessiva ocorre normalmente em mulheres que têm histórico de baixa autoestima ou que já passaram por muitas perdas afetivas. Quando a mulher ou homem fazem o possível e impossível para agradar ao outro, pode significar que são inseguros e têm autoestima muito baixa — destaca a psicóloga Josiane Candido Porto de Melo.

Como consequência, a relação se deteriora e a pessoa se torna codependente da outra. Segundo a especialista, pessoas que mantém esse tipo de relação não vivem tranquilamente, pois não possuem controle sobre seus pensamentos e sentimentos, exigindo atenção do companheiro o tempo todo.

Quando repensar uma relação amorosa?
Para Josiane, é a partir do momento em que o casal não consegue preservar as individualidades. As pessoas podem se tornar obcecadas, não respeitando os limites e passando a desenvolver os mesmos hábitos e hobbies que o outro. Isso pode acabar com um relacionamento saudável. Além disso, existe uma dependência emocional que os fazem sentir-se incompletas sem o parceiro(a). Têm pouco amor-próprio, são muito autocríticas e sentem-se magoadas facilmente.

— Se você se preocupa intensamente com a outra pessoa, precisa estar perto o dia todo, se sente perdido quando não consegue estar junto dela, precisa do amor exclusivo e absoluto do seu companheiro e vê os amigos e familiares como inimigos, é hora de procurar ajuda — revela a psicóloga.

Quem ama obsessivamente acaba perdendo muito na relação, porque deixa de aproveitar os prazeres do amor, já que está sempre preocupado em controlar e ansioso pelo medo de ser abandonado. E quem é amado também perde por não usufruir a relação e por se sentir sempre sufocado, vigiado, sem liberdade até para um bate-papo com os amigos.

— Para ambos os parceiros há um grande sofrimento, mas normalmente aquele que é depositário de toda essa carga emocional, aos poucos tende a se afastar, o que é o oposto do que o outro deseja e espera. A relação amorosa deixa de ser saudável e as atitudes obsessivas podem colocar um ponto final na relação do casal — diz Josiane.

Relação obsessiva e terapia
Quando a pessoa vivencia a experiência amorosa de forma obcecada ela não desenvolve vida própria, não tem seus próprios sonhos e vive conforme os desejos do outro. Normalmente, essas pessoas não desenvolvem suas próprias relações, pois estão obcecadas em vigiar a vida do parceiro. Além disso, não aceitam que o outro desenvolva nenhuma atividade que fuja ao seu controle total e absoluto.

— Quem vive uma situação de sofrimento no amor precisa procurar ajuda terapêutica e cuidar-se o quanto antes. É importante a assistência psicológica ou psiquiátrica para uma avaliação do contexto. Em alguns casos pode haver a necessidade de medicamentos para controlar a ansiedade e os pensamentos negativos recorrentes — aconselha a psicóloga.

Quando o amor vira nó, já deixou de ser laço
De acordo com Josiane, parafraseando Mário Quintana: "O amor é isso. Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço". Caso você identifique sua relação amorosa com características de obsessão, fique atenta para identificar se você precisa de ajuda para amar sem sofrer:

Você costuma sentir angústia, taquicardia ou suor quando o parceiro não está por perto ou quando vocês estão brigados?

Costuma se preocupar de maneira excessiva com a vida do companheiro?

Não consegue diminuir a atenção e o cuidado que presta ao seu par o tempo todo?

Gasta muito tempo para controlar as atividades do parceiro, em ações como ligar para ver onde ele está?

Deixa sempre de fazer coisas das quais gosta por causa do relacionamento?

Caso positivo, não hesite em buscar ajuda para conseguir controlar esses sentimentos obsessivos e assim pode viver um relacionamento amoroso tranquilo e saudável.
 
Fonte Diário Catarinense

Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite começa neste sábado

Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite começa neste sábado Diego Redel/Agencia RBS
Foto: Diego Redel / Agencia RBS
As duas gotinhas, como dose de reforço, serão dadas mesmo
 que as crianças já tenham sido imunizadas contra a doença
Rio Grande do Sul deve imunizar 600 mil crianças até o dia 21 de junho
 
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite começa hoje em todo o país. O Rio Grande do Sul tem a meta de vacinar, até o dia 21 de junho, 600 mil crianças entre seis meses e cinco anos de idade, número que corresponde a 95% de cobertura.
 
Nesta edição da campanha, as crianças menores de seis meses não serão imunizadas pois elas já estão recebendo a dose injetável da vacina, que é parte do calendário básico de vacinação infantil. É importante, portanto, que os pais levem a caderneta de vacinação dos seus filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação de cada criança.
 
As duas gotinhas, como dose de reforço, serão dadas mesmo que as crianças já tenham sido imunizadas contra a doença. Se as crianças tiverem febre alta, alguma hipersensibilidade a algum componente da vacina - como por exemplo, a estreptomicina ou a eritromicina - ou alguma doença aguda, os pais devem conversar com os profissionais de saúde antes da vacinação, de acordo com orientações do Ministério da Saúde.
 
O Brasil está livre do poliovírus há mais de 20 anos. O objetivo da campanha é garantir a não reintrodução da doença no território brasileiro.
 
Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite
 
Quando: de 8 a 21 de junho

Onde fazer a vacina: são mais de cinco mil pontos de vacinação no Estado, sendo dois mil fixos e três mil volantes
 
Calendário básico de vacinação contra a poliomielite
  • 2 meses: 1ª dose - vacina injetável
  • 4 meses: 2ª dose - vacina injetável
  • 6 meses: 3ª dose - vacina oral
  • 15 meses: reforço - vacina oral
 
Fonte Zero Hora

Instituto inclui estímulo cerebral em reabilitação motora

Profissional simula movimento do equipamento que faz marcha robótica com suspensão de peso corporal
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Profissional simula movimento do equipamento que faz
 marcha robótica com suspensão de peso corporal
Pacientes que têm sequelas motoras decorrentes de AVC (acidente vascular cerebral) ganham hoje um serviço de reabilitação que associa o uso de equipamentos robóticos com técnicas de estimulação elétrica ou magnética do cérebro.
 
O recurso passará a ser oferecido pelo Laboratório de Robótica e Neuromodulação do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
 
O setor foi inaugurado nesta terça-feira na Vila Mariana e atenderá pacientes do SUS que se enquadrem em protocolos de pesquisa que ainda serão definidos pela instituição. O principal foco é a recuperação de pacientes que sofreram AVC, mas outros casos também poderão ser incluídos.
 
A unidade já dispunha de robôs que auxiliam os pacientes com algum grau de limitação dos movimentos a fazerem exercícios de reabilitação. Em um deles, chamado Lokomat, por exemplo, o paciente é sustentado em pé pela cintura, enquanto suas pernas são encaixadas em órteses que se mexem reproduzindo o movimento da marcha.
 
No laboratório novo, esses recursos serão utilizados em conjunto com técnicas de neuromodulação, que consistem na utilização de campos magnéticos ou de correntes elétricas para interferir na atividade do cérebro de modo a contribuir para a recuperação dos movimentos perdidos.
 
O neurologista Marcel Simis, do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro, explica que, no passado, acreditava-se que o cérebro era composto por redes neuronais rígidas e que uma lesão neuronal resultaria na perda permanente de uma função. Porém, experimentos mais recentes têm demonstrado que o cérebro não é tão rígido, mas plástico e moldável.
 
"Quando se faz uma reabilitação para melhorar uma atividade após o AVC, não é só a parte muscular que está trabalhando, mas as conexões cerebrais também são modificadas", diz Simis. Ele acrescenta que, durante o tratamento, neurônios que até então não estavam sendo utilizados para determinada função são treinados para substituir os que foram lesionados.
 
As técnicas de neuromodulação servem justamente para potencializar essa plasticidade neuronal, estimulando as áreas lesionadas do cérebro. As duas principais técnicas de estimulação cerebral não invasivas, segundo Simis, são a EMTr (estimulação magnética transcraniana de pulsos repetitivos) e a ETCC (estimulação transcraniana de corrente contínua).
 
Ambas têm o mesmo objetivo: aumentar ou diminuir a atividade cerebral na região lesionada do cérebro. Na EMTr, uma bobina produz um campo magnético que penetra no crânio e gera uma corrente elétrica que vai agir sobre os neurônios. Já a ETCC utiliza uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade que penetra no crânio para produzir esse efeito.
 
O diretor clínico da Rede Lucy Montoro, Daniel Rubio, afirma que, no estágio atual das pesquisas, a técnica é aplicada com maior eficiência em pacientes que sofreram as lesões há menos de dois anos. "A técnica não consegue ter interferência efetiva em lesões antigas ou comprometimento grave da parte motora. Por enquanto, os melhores resultados são observados em lesões parciais", diz.
 
Fonte Folhaonline

Mutação genética causa puberdade precoce

Um estudo da Faculdade de Medicina da USP, em colaboração com a Universidade Harvard, mostra que uma mutação herdada do pai está na origem de parte dos casos de puberdade precoce.
 
Tumores e malformações podem levar ao problema -que atinge as meninas antes dos oito anos e meninos antes dos nove-, mas para a maioria dos afetados não há uma causa definida.
 
Sabe-se, porém, que a obesidade e outros fatores ambientais, como adoção, aumentam o risco de o transtorno aparecer. Pessoas com esse problema têm mais risco de ficar com baixa estatura, obesidade, diabetes e câncer.
 
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

No estudo, os pesquisadores sequenciaram o genoma de 40 membros de 15 famílias (12 do Brasil, duas dos EUA e duas da Bélgica) -32 deles tinham puberdade precoce. A média da idade do início da puberdade nesse grupo foi aos seis anos, mas chegou a quatro anos.
 
Todos receberam avaliação clínica na USP. O material genético foi enviado para análise nos EUA.
 
Cinco das 15 famílias (num total de 15 pessoas) tinham mutações no gene MKRN3, que produz uma proteína que inibe a secreção hormonal na infância. Quando há o defeito, a inibição não acontece e a puberdade é antecipada.
 
"É um avanço porque agora poderemos definir um subgrupo de casos com causa genética. É algo que pode passar a ser oferecido como diagnóstico", diz Ana Claudia Latrônico, professora de endocrinologia e metabologia da USP e coordenadora da pesquisa, ao lado da médica Ursula Kaiser, de Harvard.
 
O trabalho, publicado no "New England Journal of Medicine", será apresentado no Encontro Anual da Sociedade Americana de Endocrinologia em San Francisco (EUA), no dia 17.

A parceria com Harvard foi proposta pela autora principal do artigo, Ana Paula Abreu, que estudou na USP e faz pós-doutorado nos EUA.
 
"Com a nossa experiência no ambulatório de distúrbios puberais do HC, começamos a ter interesse em pesquisar fatores genéticos porque 90% das crianças com puberdade precoce não têm uma causa bem reconhecida", diz.
 
Herdado do pai
Para Latrônico, um dos achados mais interessantes do estudo é o fato de o defeito ter sido transmitido pelo pai em todos os que tinham a mutação.
 
Isso não significa que os pais "transmissores" necessariamente tinham a puberdade precoce -só se também receberam a mutação do pai.
 
"Acredito que isso possa mudar até a investigação da causa, porque em geral é a mãe que vai na consulta e o histórico do pai e da família paterna ficam indisponíveis."
 
Ela diz ainda que os resultados poderão levar à identificação do risco para o desenvolvimento de puberdade precoce nos filhos de quem teve o problema.
 
"Os pacientes podem sentir muita vergonha, o impacto social e psicológico é grande. Uma família ciente do risco pode ficar preparada para dar apoio à criança e começar o tratamento [para atrasar a puberdade] mais cedo."
 
Latrônico afirma que o próximo desafio é entender melhor o papel do gene.
 
Outra etapa da pesquisa, já em andamento, avalia mais de 200 crianças brasileiras com puberdade precoce atendidas na HC e na USP de Ribeirão Preto. "Já estamos identificando defeitos nessas crianças que aparentemente não tinham história familiar, mas têm alterações no gene."
 
Fonte Folhaonline

Saiba como cuidar melhor da sua carreira

AE
Abílio Diniz, presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar,
está entre os profissionais de sucesso ouvidos pelas autoras
Ter claro quem você é, seus valores, objetivos de vida, competências e conhecer o mercado de trabalho estão entre as dicas de livro, que reúne depoimentos de profissionais bem sucedidos na carreira
 
Mesmo quem está começando sua carreira profissional pode parar para pensar se está no rumo certo. Esse jovem pode descobrir que falta uma estratégia para sua carreira ou ainda que já é hora de uma mudança de planos. É este tipo de orientação que três especialistas com mais de 20 anos de experiência na Cia de Talentos, uma das principais consultorias de seleção para estágio e trainee do país, colocam no livro "Carreira: Você está cuidando da sua?".
 
As autoras são Sofia Esteves, presidente do grupo DMRH e suas colegas de Cia de Talentos, Renata Magliocca e Danilca Galdini, que atuou por 13 anos na cia de Talentos e hoje é sócia-diretora da NextView People.               
   
Experiência dos recrutamentos - O obra visa orientar o jovem que está no inicio de sua vida profissional e leva em conta a vivência das autoras nos processos de seleção para estágio e trainee e as principais dúvidas dos candidatos sobre a carreira detectadas por elas.
 
Entre os temas abordados estão como identificar competências, o conceito de sucesso, networking desde a faculdade, o perfil que as empresas buscam, a diferença de carreira e profissão e se o estágio ajuda ou atrapalha o jovem profissional, entre outros. 
 
Depoimentos – O livro conta com a participação de profissionais de sucesso que dão suas dicas, entre eles: Abílio Diniz (Grupo Pão de Açúcar), Fabio Barbosa (Grupo Santander, agora no Grupo Abril), Gilberto Dimenstein (jornalista), Marcelo Williams (Unilever) e Wagner Brunini (Basf).
 
Dicas para a carreira – As autoras antecipam cinco dicas para quem quer fazer essa reflexão profissional:
 
1. Ter clareza sobre quem você é: Resgate sua historia de vida, destaque os principais acontecimentos e entenda como eles impactaram a construção de sua identidade. Isso pode lhe dar pistas sobre, por exemplo, como é seu processo de escolha.
 
2. Reflita sobre seus valores: O que para você é fundamental? Do que você não abrirá mão?
 
3. Quais são seus objetivos de vida: O que você quer no futuro? Quais são seus sonhos? Quais são seus desejos?
 
4. Quais são suas competências: O que é que você faz muito bem? É importante ter clareza sobre seus pontos fortes pois a carreira será baseada naquilo que fazemos bem e não naquilo que temos que desenvolver.
 
5. Conheça o mercado de trabalho: pesquise sobre os segmentos que tem interesse, sobre a empresa na qual quer trabalhar, sobre a área que te chama atenção. Veja se este segmento/empresa/área tem os mesmos valores que você e se nesse lugar você tem chance de conquistar seus objetivos.
 
Fonte iG

Ministério Público entra com ação contra prefeita de Cruzeiro (SP) por aumento de 1.200% nos casos de dengue

São Paulo - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ajuizou uma ação civil pública pedindo o bloqueio de bens da prefeita de Cruzeiro, Ana Karin Andrade. Os promotores pedem a indisponibilidade dos bens da prefeita para que ela pague uma indenização de R$ 4,5 milhões à cidade por ter sido considerada omissa nas medidas de prevenção e combate à dengue.
 
Segundo a ação, o município do Vale do Paraíba teve apenas um caso da doença em 2009. Em 2012, durante todo o ano, foram registrados 1.131 casos. Nos primeiros quatro meses de 2012, foram 358. Este ano, no mesmo período, foram registrados 4,5 mil casos da doença, o que equivale a 1.200% de aumento. Somente em 2013, sete pessoas morreram. Segundo a ação, Cruzeiro estava entre as cinco cidades que mais tiveram casos de dengue até maio deste ano.
 
Os promotores Gianfranco Caruso, Jaime Meira do Nascimento Junior e Marcelo Fratangelo alegam ainda que o trabalho feito pela Vigilância Epidemiológica foi ineficiente e que o número de agentes trabalhando no combate e prevenção à doença é baixo e só garante a visita em 30% dos imóveis da cidade que tem cerca de 24 mil moradias.
 
Segundo a ação, a recomendação é a de que haja um agente para cada 1 mil domicílios, o que resultaria na necessidade de 24 agentes. Entretanto, até outubro de 2012, só havia a metade disso para toda a cidade. O Ministério Público diz, em sua ação, que esse quadro só foi ampliado em fevereiro de 2013, em um momento no qual já havia mais de 1 mil casos registrados.
 
A assessoria de imprensa da prefeitura de Cruzeiro informou, por telefone, que não foi notificada sobre a ação.
 
Fonte Agência Brasil

Inca lança rede de mapeamento genético de doadores de medula óssea

Rio de Janeiro - O Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) José Alencar Gomes da Silva, lançou ontem(7) a Rede Brasil de Imunogenética (RBI). O mapeamento genético das mais de 3 milhões de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) já está disponível no site www.imunogenetica.org para ser usado em campanhas e pesquisas.
 
O diretor do Cemo, Luis Fernando Bouzas, disse que o mapeamento vai possibilitar a identificação dos grupos genéticos com pouca representação no cadastro. “A gente entendeu que era importante aproveitar as informações que estavam nesse banco de dados para outros benefícios, como organizar e planejar as ações do Redome daqui para diante. Se eu cheguei a 3 milhões de doadores, eu sei como estão distribuídos esses doadores pelo Brasil, eu posso planejar melhor quais são as regiões que estão menos representadas, quais são as características genéticas que menos apareceram nesses 3 milhões de doadores”.
 
Bouzas destacou ainda a possibilidade de se fazer pesquisas para identificar doença ligadas a características genéticas. “O portal vai ajudar pesquisadores, estudiosos dessa área, a fim de contribuir para a ciência no Brasil. Nós temos em cada um dos blocos genéticos inúmeras possibilidades e combinações, então a gente tem uma dificuldade grande por ser uma população muito miscigenada. Algumas alterações podem estar relacionadas com essas características genéticas. Sabendo qual é a frequência delas podemos ficar mais atentos e monitorar certas regiões”.
 
De acordo com o Cemo, atualmente, o Redome tem 3.093.847 doadores, o que corresponde a 2,6% da população do país. É o terceiro maior cadastro desse tipo do mundo, atrás dos Estados Unidos, que tem 4% da população registrada, e da Alemanha, com 6%.
 
O número de transplante de medula óssea de doadores não aparentados no país tem aumentado de 25% a 30% ao ano, saltando de 23 cirurgias, em 2003, para 248 cirurgias, em 2012. Este ano, deve chegar a 320 procedimentos. Com o crescimento do Redome, a chance de encontrar um doador compatível passou de 10% para 70% nos últimos anos.
 
Para se cadastrar como doador, o voluntário tem que ter entre 18 e 55 anos de idade e boa saúde. Ele só precisa ir ao hemocentro de sua cidade para a coleta de material genético. As informações ficam no banco de dados e são comparadas com as do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme).
 
Fonte Agência Brasil

Check-up: o que é e quando fazê-lo

Na ausência de problemas de saúde que exijam atenção médica
 periódica e específica, os 30 anos são a idade apontada como a
mais razoável para a realização do primeiro check-up
Os exames e a idade mais adequada para começar a se preocupar com isso
 
A maioria das pessoas acredita que fazer um check-up é apenas se submeter a uma bateria de exames laboratoriais e de imagem. Por mais sofisticados, caros e precisos que sejam, os exames fazem parte do check-up, mas não são o check-up em si.
 
O check-up é uma avaliação da saúde do indivíduo de acordo com o sexo e a idade e a relação dele com hábitos, antecedentes e características individuais, familiares, ambientais e profissionais.
 
Trata-se de uma avaliação médica ampla, que pressupõe a abordagem pelo especialista dos diversos aspectos da saúde mental e física do paciente nas diferentes etapas da vida dele.
 
A partir dos 30 anos a maior parte das mulheres e dos homens encontra-se num ciclo de vida diferente dos anteriores. Novas relações sociais, novos interesses, novas ambições, trabalho, busca pela estabilidade. É também quando surgem, embora nem sempre perceptíveis, sinais de desgaste e degeneração no organismo, que costumam ser agravados pelo estresse resultante das complexidades deste ciclo de vida.
 
Na ausência de problemas de saúde que exijam atenção médica periódica e específica, os 30 anos são a idade apontada como a mais razoável para a realização do primeiro check-up. Para a mulher, caso haja o plano de engravidar, deve ser acrescentado o check-up prévio à gestação.

Fonte iG

ANS recebe propostas para revisar cobertura mínima de planos de saúde

Entre os procedimentos que já são cobertos e que tiveram ampliação
 nas indicações de uso, estão o exame de Pet Scan, usado para
detecção de tumores, que passa de três para oito indicações
Brasília - A partir desta sexta-feira  a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai receber contribuições de toda a sociedade por meio de consulta pública para a proposta de norma que revisa a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde.  
 
A inclusão de medicamentos orais para tratamento de câncer, a introdução de uma nova técnica de radioterapia e cerca de 30 cirurgias por vídeo são algumas das novidades previstas para serem incluídas no rol de procedimentos em 2014.
 
Entre os procedimentos que já são cobertos e que tiveram ampliação nas indicações de uso, estão o exame de Pet Scan, usado para detecção de tumores, que passa de três para oito indicações.
 
Qualquer pessoa pode contribuir, basta acessar o formulário disponível na página da ANS e mandar a sugestão até o dia 7 de julho. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei.
 
Fonte Agência Brasil

Mitos e verdades sobre a ingestão de água

Tomate: 94% de água em sua constituição
Tire suas dúvidas sobre esse líquido essencial para o bem-estar e a saúde do corpo

Uma pessoa seria capaz de suportar até 200 dias sem comer. Sem água, porém, a resistência é bem menor: após cerca de 36 horas o organismo começa a entrar em colapso.

Água é essencial para a saúde e o bem-estar. Mas existem dúvidas em relação às propriedades desse líquido do qual o organismo não pode prescindir. Confira alguns mitos e verdades sobre a ingestão de água.
 
Tomar água gelada queima calorias
VERDADE . A temperatura da água gelada é em torno de 4º C; a do corpo humano é cerca de 36º C. Então, quando você ingere o líquido gelado o corpo trabalha para aquecê-lo.
 
“Esse processo, chamado termogênese, gera aumento de consumo de energia, ajudando assim a promover a queima calórica”, explica a nutricionista Natália Dourado, consultora da Santo Dom Massas sem Glúten, de São Paulo. Mas daí a imaginar que água gelada é a solução para a perda de peso é exagero. Até porque a queima calórica é pequena: meio litro de água gelada consome 17 calorias.
 
“É pouco representativo em uma dieta de 1500 a 2000 calorias”, completa o endocrinologista e nutrólogo João César Castro Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Tomar água em jejum emagrece
MITO . “A hidratação em jejum é importante para restabelecer os níveis séricos do organismo e a eliminação de toxinas produzidas em resposta ao período sem alimentação”, diz a nutricionista Natália Dourado. Devido a isso e ao fato de que beber água provoca uma distensão gástrica, o que pode acontecer é a sensação de diminuição da fome. Com menos fome, menos comida seria ingerida. Neste caso colaboraria com a perda de peso.
            
Água com gás engorda igual refrigerante
MITO . “Embora os dois líquidos contenham gás carbônico em sua composição, a diferença está no açúcar incluso nos refrigerantes”, explica Natália Dourado. O que engorda, portanto, não é o gás e sim as calorias do açúcar da bebida. O endocrinologista João César alerta ainda para o fato de o refrigerante conter grande quantidade de sal, o que também prejudica a saúde e a boa forma.

Beber água durante a refeição atrapalha digestão
MITO . “Não existe embasamento científico para justificar essa afirmação”, diz o médico da Unifesp. Mas é claro que não se pode exagerar na ingestão. Um litro de água faria a pessoa se sentir mal e poderia prejudicar o processo digestivo.
                          
Beber água faz bem para a pele
VERDADE . A ingestão de água é importante para a eliminação das toxinas produzidas pelo organismo, que são expelidas pela urina ou suor. “Uma pele bem hidratada elimina estas toxinas com maior facilidade e fica com aparência mais saudável”, explica a nutricionista Natália.

Veja na galeria de imagens alguns alimentos ricos em água:
  • Abobrinha: 96%
  • Alface: 95%
  • Chuchu: 95%
  • Pepino: 95%
  • Rabanete: 95%
  • Nabo: 94%
  • Tomate: 94%
  • Couve-flor: 92%
  • Melancia: 92%
  • Melão: 90%
  • Abacaxi: 87%
  • Maçã: 86%
  • Cenoura: 86%
  • Goiaba: 86%
  • Clara de ovo: 75%
  • Banana: 74%
  • Arroz integral cozido: 70%             

É preciso beber em média 2 litros de água por dia            
VERDADE . No entanto, pode ocorrer uma pequena variação de indivíduo para indivíduo. “A média diária de ingestão de água por um adulto fica entre 1,5 a 3 litros – ou em torno de 30 a 40ml/kg de peso corporal. Vale lembrar que temos a água natural das frutas, verduras e legumes, que são de extrema importância também”, explica Natália.
 
Devo beber água mesmo sem ter sede
VERDADE
. Principalmente no inverno a percepção de sede diminui – o que não quer dizer que não se deva beber água. É importante manter o hábito de tomar vários copos ao longo do dia. Quando temos sede é porque nosso organismo já está sentindo a falta do líquido.

Fonte iG