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sábado, 22 de junho de 2013

Fumo de 'terceira mão' causa dano genético a células humanas

Genotoxicidade está associada ao desenvolvimento de doenças e é um mecanismo responsável por muitos tipos de câncer
        Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Genotoxicidade está associada ao desenvolvimento de doenças
e é um mecanismo responsável por muitos tipos de câncer
Resíduo que se apega às superfícies depois que a fumaça do cigarro desaparece quebra cadeias de DNA e causa lesões oxidativas
 
Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA, descobriu que o fumo de ' terceira mão' , o resíduo nocivo que se apega a praticamente todas as superfícies muito tempo depois que a fumaça de um cigarro sumiu, causa dano genético significativo em células humanas.
 
O estudo revelou ainda que a exposição crônica é pior do que a exposição aguda, com os compostos químicos em amostras expostas ao fumo de terceira mão crônica existentes em concentrações mais elevadas e causando mais danos do que as amostras de DNA expostas ao fumo agudo, sugerindo que o resíduo se torna mais prejudicial ao longo do tempo.
 
"Este é o primeiro estudo a mostrar que a fumaça de terceira mão é mutagênico. Nitrosaminas específicas do tabaco, alguns dos compostos químicos do fumo de terceira mão, estão entre os mais potentes carcinogêneos existentes. Eles ficam em superfícies, e quando essas superfícies são roupas ou tapetes, o perigo para as crianças é especialmente grave", afirma a coautora da pesquisa Lara Gundel.
 
 
Os investigadores utilizaram dois ensaios in vitro comuns para testar a genotoxicidade e descobriram que o fumo de terceira mão pode causar quebra das cadeias de DNA e lesões oxidativas do DNA, o que pode levar a uma mutação do gene.
 
A genotoxicidade está associada com o desenvolvimento de doenças e é um mecanismo crítico responsável por muitos tipos de câncer causados pelo tabagismo e exposição ao fumo passivo.
 
"Até este estudo, a toxicidade da fumaça de terceira mão não foi bem compreendida. O fumo de terceira mão tem uma quantidade menor de produtos químicos do que o fumo passivo, por isso é bom ter evidência experimental para confirmar a sua genotoxicidade", observa o pesquisador Bo Hang.
 
De acordo com os pesquisadores, o conhecimento dos mecanismos pelos quais a exposição à fumaça de terceira mão aumenta a chance de desenvolvimento de doenças em indivíduos expostos deve levar a novas estratégias de prevenção.
 
Fonte isaude.net

Sete técnicas para meditar e acalmar a mente

meditar - Foto Getty Images
De olhos abertos, com música ou caminhando, uma delas é a sua cara

A lista de benefícios oferecidos pela meditação não encontra limites. A técnica milenar ajuda a disciplinar e acalmar a mente, trazendo conforto emocional e aumentando nossa capacidade de concentração. "É um exercício ótimo para nos ajudar a lidar com as nossas emoções", diz Maria José Rocha Correia, professora da Associação Palas Athena.

E se você é do tipo que nunca nem pensou em usufruir de tudo isso, apavorado só de pensar na combinação cheiro de incenso mais música instrumental, tem tudo para mudar de ideia. Existem técnicas para todos os tipos de perfil: dá para meditar de olho aberto, vendo uma imagem bonita, entoando mantras ou simplesmente em silêncio, num lugar calmo.

O tempo para sentir todas essas melhoras varia de uma pessoa a outra e tem pouca relação com a duração da prática. "O que conta é a firmeza de propósito, a disciplina e a regularidade para criar o hábito", explica Maria José. É isso mesmo. A meditação é a ginástica da mente, com a vantagem de que bastam 15 minutos diários para desencadear as mudanças na vida dos praticantes.
 
Há muitas técnicas que conduzem a mente à tranqüilidade. Veja as principais:
 
Corpo São
Apoios fisiológicos usados para melhorar o estado mental. É uma das mais comuns e simples de fazer. Concentre-se na respiração, nas batidas do coração ou na pulsação do corpo. Sente na chamada pose de índio (ou posição de lótus), com a coluna reta e as pernas cruzadas. Feche os olhos e focalize o fluxo de ar que entra e sai de seus pulmões.

Essa técnica é aplicada no budismo japonês. "Se uma pessoa está ansiosa e agitada, o gesto de inspirar e expirar o ar longamente simboliza expelir o que está incomodando. É a saída do excesso de peso, propiciando um estado de serenidade", explica Maria José. A prática hinduísta do tantrismo se concentram nas pulsações e o taoísmo, baseado na filosofia chinesa, nos batimentos cardíacos.

Cristã e bhakti-ioga
O foco da meditação são as divindades, orações ou textos sagrados. Resgatada pelo monge beneditino inglês John Main (1926-1982), está baseada na repetição de um mantra (sons). Sente-se com as costas retas em um lugar tranquilo, duas vezes ao dia, no período da manhã e à noite. Feche os olhos e repita o mantra Maranatha, que em aramaico significa "Venha, Senhor. Venha, Senhor Jesus".
 
Transcendental
Não requer concentração ou contemplação. É baseada na repetição de um som particular só conhecido pelo iniciado.
 
Zen-Budista
Uma das técnicas dessa corrente do budismo é a meditação andando do monge Thich Nhât Hanh. Ao caminhar, conte os passos e sincronize-os com a respiração.
 
Dinâmica
Criada, especialmente para os ocidentais, pelo líder espiritual Mohan Chandra Rajneesh, o Osho. A técnica mistura elementos de várias culturas, como músicas, danças e movimentos para se conectar com o presente.
 
Raja Yoga
O foco é a reflexão. Sentados numa posição confortável e de olhos abertos, os praticantes mentalizam pontos positivos da natureza humana, como perdão, bondade, generosidade, compaixão e amor incondicional.

Mantras (sons), formas geométricas ou cores são o ponto de atenção. É comum nas práticas hinduístas e budistas. Os praticantes concentram-se num desses aspectos e fazem com que pensamentos e emoções se direcionem a ele.
 
Fonte Minha Vida

Por que é tão difícil dizer "não"?

Querer sempre agradar - Foto: Getty Images
Alguns indivíduos têm a necessidade de sempre agradar
 os outros, e nesse cenário realmente fica difícil negar
alguma coisa a alguém
Conheça as razões que te impedem de dizer "não" e os benefícios de negar pedidos
 
A palavra pode ser pequena, mas seu peso no nosso cotidiano é enorme. Tanto que para muitas pessoas é simplesmente muito difícil pronunciar a palavra ?não? de seus lábios. Porém, sempre aceitar tudo traz diversos malefícios. "O 'não' é tão importante que ele é um dos pilares do nosso psiquismo.
 
Quando dizemos não para nós percebemos que somos limitados, incapazes de todas as ações. Diretamente ligado ao respeito, ele facilita nossas escolhas e assim criamos e/ou aumentamos nossa saúde mental", acredita a psicóloga e psicoterapeuta Frinéa Souza Brandão, coordenadora da Neurofocus Psicoterapias.

Além disso, evitar essa palavra pode envenenar as relações pessoais, já que pode haver uma insatisfação por parte da pessoa, mas sem oportunidade do outro mudar sua conduta para melhorar a situação. "As pessoas que não sabem dizer 'não' sofrem caladas ou explodem em horas impróprias. Há uma possibilidade maior de criar internamente um rancor contra as pessoas que a rodeiam", pondera a psicóloga clínica Marisa de Abreu.

Mas se esse é seu caso, não é preciso se sentir mal, de acordo com as especialistas, todos têm ou terão um momento em que dizer "não" será a atitude mais difícil a ser feita. "Isso está diretamente ligado a decisões e tomar decisões nem sempre é fácil. Porém, existem pessoas com grau acentuado dessa dificuldade em função da rejeição e carências", ensina a psicóloga Lizandra Arita, da Arita Treinamentos.

São diversos os motivos que levam alguém a temer usar a palavra "não", e cada um pede uma solução específica.
 
Separamos os mais comuns, que são explicados pelas especialistas:
 
Querer sempre agradar - Foto: Getty ImagesQuerer sempre agradar
Alguns indivíduos têm a necessidade de sempre agradar os outros, e nesse cenário realmente fica difícil negar alguma coisa a alguém. "A criança que não se sente amada, fica numa busca incessante por reconhecimento. Ela faz tudo para agradar em busca de reconhecimento e quando não é correspondida, sente-se rejeitada. Esse sentimento gera nova necessidade de agradar para ganhar atenção e carinho", analisa Lizandra Arita.

Para a especialista, o primeiro passo é reconquistar sua autoestima, mesmo que seja por meio da psicoterapia. Marisa de Abreu também salienta a importância de aprender a ser mais assertivo. "A assertividade é a arte de identificar qual a hora certa e o jeito elegante de dizer 'não'", define. 
                   
Achar o problema do outro mais importante - Foto: Getty ImagesAchar o problema do outro mais importante
Sim, de vez em quando a outra pessoa vai realmente ter um abacaxi maior que o seu para resolver. Mas pensar sempre assim é sinal de autoestima baixa, mais uma vez. "A pessoa nessa condição não se sente fortalecida e capaz o suficiente para negar algo para o outro que supostamente é mais importante que ela, mesmo que isso gere perdas e sacrifícios para ela própria", pondera Lizandra.

Nesses casos, o ideal é prestar atenção a como você se sente ao falar o "sim". Caso a sensação seja ruim, alguma coisa está errada. Mas não precisa dizer um "não" imediatamente, e sim um "vou pensar", acredita a especialista. A psicóloga Marisa de Abreu também tem suas dicas: "Demonstre que você reconhece o sentimento ou a posição da outra pessoa, sem desmerecê-la, mas coloque também o seu lado da questão. E feche com o que você quer que aconteça, fazendo uma nova proposta", ensina. 
 
Acreditar que pode fazer mais do que consegue - Foto: Getty ImagesAcreditar que pode fazer mais do que consegue
Por outro lado, uma autoestima nas alturas também pode tornar difícil dizer não. "Uma pessoa pode considerar que é mais poderosa do que realmente seria possível e com isso tenta reunir para si um numero exagerado de atividades", avalia Marisa. Nesses casos, Frinéa Brandão sublinha a importância de dizer não a si mesmo, entrando em contato com a realidade.

Mas isso também pode ocorrer por medo de perder o emprego, no caso dos ambientes de trabalho. "O que muitas vezes a pessoa só percebe com o passar o tempo é que, abraçar o mundo não está diretamente ligado com segurança e eficiência. Ao contrário, pode gerar grande insegurança do próprio profissional quando ele percebe que não tem condições de corresponder às demandas", esclarece Lizandra. 
 
Não querer deixar uma oportunidade escapar - Foto: Getty ImagesNão querer deixar uma oportunidade escapar
Algumas pessoas acumulam muitas funções justamente porque não quererem deixar uma oportunidade imperdível para trás. O problema aqui, na verdade é mais de julgamento. "Elas precisam entender que tudo na vida tem limite e na verdade as boas oportunidades são raras. O que acontece muitas vezes é que quem apresenta é muito bom de marketing", explica Marisa.

Nesses casos, é preciso saber muito bem o que se quer. "Defendo arduamente a elaboração de um projeto de vida para cada um dos meus pacientes e pessoas do meu relacionamento, porque uma pessoa que tem claro o que ela quer para a própria vida, carreira, relacionamento, a chance de responder corretamente a uma oportunidade é muito maior", argumenta Lizandra.
 
Ser muito prestativo - Foto: Getty ImagesSer muito prestativo
Existem também as pessoas que querem sempre ajudar e se dispõe a isso. Pode parecer uma qualidade, mas muitas vezes se torna um defeito que prejudica ninguém mais, ninguém menos do que o próprio prestativo. "Este exagero em ajudar a todos sem se importar com seu próprio bem-estar pode ser reflexo do vício pela adrenalina desfrutada a cada ato prestativo", ensina Marisa.

Essa também é uma forma de demonstrar insegurança. "Dependendo do grau, o indivíduo precisa de orientação de psicólogos. Se for um grau mais leve com a orientação de um amigo ou alguém querido da família o problema se resolve", ensina Frinéa. 
 
Temer um conflito - Foto: Getty ImagesTemer um conflito
Esse talvez seja o motivo mais comum para evitar dizer "não", medo de arrumar algum problema futuro. Para Marisa de Abreu, as pessoas tem medo de conflitos justamente por não saberem lidar com eles. "Mas você pode aprender que tem muito mais força do que acredita e perceber que o outro nem sempre é tão invencível como esperado", reforça a psicóloga.

Para Lizandra, tudo depende da forma como se lida com o assunto, afinal dizer "sim" ou "não" não deixa de ser uma decisão. "Acima de qualquer coisa deve-se avaliar os riscos, as consequências, as condições e as pessoas envolvidas no momento. Antes de decidir, pense", reitera. 
 
Não querer rejeitar o outro - Foto: Getty ImagesNão querer rejeitar o outro
Outro problema da palavra "não" é que ela está intimamente ligada à rejeição. "Crianças que ouviram 'nãos' injustos, que atendiam mais a vontade dos adultos do que o cuidado com o pequeno, fazem a palavra se tornar algo doloroso, mesmo depois da pessoa crescer", explica a psicóloga Frinéa. Muitos evitam negar justamente para não causar essa sensação ruim no outro, até como uma ação de reflexo, já que eles mesmos se sentem rejeitados com as negativas.

Nesses casos vale lembrar que essa resposta nem sempre é ruim. "Evitar 'não', ao contrário do que muitos pensam, não é prova de amor. A ausência de uma negativa no momento certo priva a pessoa de se desenvolver emocionalmente para a vida", ressalta Lizandra. Portanto, no lugar de ajudar, você pode é estar atrapalhando. 
 
Fonte Minha Vida

Coronavírus MERS representa risco hospitalar e de letalidade

Vírus pertence à mesma família do causador da Síndrome Respiratório Agudo Grave (Sars), que provocou 800 mortes no mundo em 2003
 
Washington - O novo coronavírus MERS, que surgiu em 2012 na Arábia Saudita, representa um risco importante no meio hospitalar, já que se propaga rapidamente e causa elevada mortalidade, segundo um estudo feito em hospitais sauditas e publicado nos Estados Unidos.

Dos 23 casos estudados em abril em quatro hospitais, 15 pacientes faleceram, o que representa uma mortalidade de 65%, informou o estudo chefiado por Trish Perl, epidemiologista da Escola de Medicina Johns Hopkins (Maryland, leste dos EUA) e publicado esta quarta-feira na revista New England Journal of Medicine.

As últimas cifras anunciadas esta semana pelas autoridades destacaram 49 casos de infecção, inclusive 32 mortos.

Desde o primeiro caso na Arábia Saudita, em abril de 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou no mundo 64 casos de Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio (conhecida como MERS, na sigla em inglês), dos quais 38 morreram, com uma mortalidade de 59%.
 
Este vírus pertence à mesma família do causador da Síndrome Respiratório Agudo Grave (Sars), que provocou 800 mortes no mundo em 2003. "A rápida transmissão entre pessoas nos serviços de diálise traz preocupações sobre o risco de contágio do vírus nos hospitais", informaram os médicos.

Dos 23 casos estudados, 21 foram por transmissão direta pessoa a pessoa. "Este tipo de transmissão poderia estar relacionada com uma alta morbidade", acrescentaram e consideraram essencial que haja um sistema de acompanhamento e medidas de controle de infecções.

Os sintomas do MERS são similares aos da Sars: as pessoas infectadas começam a ter febre e uma tosse leve que pode persistir durante vários dias antes de virar pneumonia.

Assim como na Sars, alguns pacientes também apresentam sintomas gastrointestinais. E também, assim como a Sars, a incubação média do MERS é de quatro dias, com 95% das pessoas infectadas que desenvolvem sintomas em dez dias, disseram os pesquisadores.

Além da Arábia Saudita, onde se concentra a maioria das infecções, foram registrados casos isolados deste coronavírus no Reino Unido, Itália, Tunísia e França, onde uma pessoa morreu.
 
Fonte Correio Braziliense

Estudo indica que homens namoram as belas, mas se casam com as feias

Segundo a pesquisa, feições femininas, como um maxilar menor ou bochechas mais preenchidas são vinculadas à atratividade de uma mulher, que são consideradas um indício de saúde, juventude e fidelidade, entre outras características
 
Paris - Homens que buscam um relacionamento fortuito preferem mulheres mais belas, de feições mais femininas, enquanto preferem as menos atraentes quando querem relações estáveis, revelou um estudo publicado nesta sexta-feira e que mergulha nos determinantes evolutivos sobre o jogo amoroso.

Segundo a pesquisa, feições femininas, como um maxilar menor ou bochechas mais preenchidas são vinculadas à atratividade de uma mulher, que são consideradas um indício de saúde, juventude e fidelidade, entre outras características. Feições femininas estão associadas a um nível mais elevado do hormônio feminino estrogênio, que também está relacionado com o sucesso reprodutivo.

Estudos sobre os fatores que influenciam a formação de casais entre humanos costumam se concentrar nas mulheres, que demonstram ter uma preferência similar por homens mais fortes para se envolver em casos rápidos, mas preferem um de tipo mais intelectual para relacionamentos estáveis, possivelmente por considerarem esta uma aposta mais confiável para ajudar a criar os futuros filhos.
Em um estudo realizado com centenas de voluntários heterossexuais do sexo masculino, uma equipe de cientistas apresentou composições de fotos variadas de rostos de mulheres e perguntou aos homens quais eles escolheriam para relacionamentos longos ou curtos.

As fotos apresentaram duas versões de cada rosto, uma com traços sutilmente mais femininos e outra com traços mais masculinos. As fotos eram de rostos de mulheres japonesas e europeias.

Os pesquisadores descobriram que os homens atribuíram notas mais altas para um relacionamento casual às mulheres com traços mais femininos. Essa preferência se mostrou especialmente alta entre os homens que já estavam em uma relação estável. "Quando um homem tem uma parceira garantida, o custo potencial de ser descoberto pode aumentar sua seletividade no que diz respeito a parceiras fortuitas em comparação com homens sozinhos, que podem aumentar as chances de sucesso em relacionamentos ao suavizar seus padrões", escreveram os autores do estudo. Mas, ao fazer escolhas de longo prazo, os homens "podem realmente preferir mulheres menos atraentes ou femininas", acrescentaram.

Pesquisas anteriores revelaram que as mulheres atraentes são mais propensas a ser infiéis, particularmente se o parceiro for feio. "Se sua parceira o trair, o homem corre o risco de criar um filho que não é seu", explicaram os autores.

O estudo, conduzido por Anthony Little, da Universidade de Stirling, na Inglaterra, e Benedict Jones, da Universidade de Glasgow, na Escócia, está publicado no British Journal of Psychology.
 
Fonte Correio Braziliense

Estrogênio dificulta as infecções urinárias, indicam especialistas

Cientistas da Suécia descobrem que a suplementação do hormônio em mulheres na pós-menopausa provoca a produção de antimicrobianos e fortalece os tecidos da bexiga, impedindo a entrada de bactérias
 
Prescrito para mulheres no período da pós-menopausa, o suplemento de estrogênio tem um poder de proteção contra a infecção urinária até então nunca plenamente compreendido ou confirmado pela comunidade científica. Dessa forma, os riscos e os benefícios desse uso combinado também não podiam ser mensurados.
 
 
Em um artigo publicado hoje na revista Science Translational Medicine, pesquisadores do Hospital Universitário do Instituto Karolinska, em Estocolmo, desvendaram o mecanismo de ação desse hormônio na bexiga de mulheres com ciclos menstruais ativos e das que já passaram pela menopausa.
 
Os cientistas confirmam os benefícios e sugerem o tratamento para as que sofrem com o mal pelo menos três vezes ao ano e não têm mais a capacidade reprodutiva. Antes disso, o excesso do hormônio pode favorecer a absorção da bactéria.

O principal objetivo do grupo sueco era definir qual seria o período de vida da mulher com maior risco em desenvolver infecções urinárias.
 
Muitas pesquisas indicavam, até então, que o problema surgia mais entre as mais jovens e aquelas com queda natural da produção hormonal.
 
A equipe liderada por Petra Lüthje, do Departamento de Microbiologia e Biologia Celular e Tumoral do Instituto Karolinska, sugere que ambos os resultados podem estar corretos.
 
Os autores examinaram as células do revestimento do trato urinário (urotélio) de mulheres com o ciclo ativo e participantes em pós-menopausa, sendo que as últimas foram avaliadas antes e depois de um tratamento de suplementação hormonal de duas semanas.
 
A urina e o tecido de revestimento da bexiga das participantes foram analisados.
 
Fonte Correio Braziliense

Conheça as duas faces do café quando o assunto é saúde

Bebida mais popular do mundo ao lado da cerveja, ele é estimulante, afasta a fadiga e ajuda a concentração. Mas também pode agravar dores de cabeça, insônia e problemas gástricos
 
Alguns reservam um tempo especial para degustá-lo com exclusividade e apreciam seu sabor original, sem açúcar nem adoçante. Outros preferem misturá-lo ao leite, no clássico ritual matinal, acompanhado de torradas e de notícias fresquinhas. Há ainda os que não dispensam uma xícara digestiva depois de qualquer refeição e os que o usam como desculpa para se aproximar de alguém ou reunir amigos para uma conversa prazerosa.

Considerado por muitos um companheiro silencioso, que ajuda a despertar quando o sono bate e alivia o tédio na hora daquela reunião importante, o café tem dupla faceta quando o enfoque é saúde.

Apesar das diversas pesquisas revelarem os impactos negativos do seu consumo em excesso, a bebida tem uma aura soberana e se sobrepõe como paixão universal.

Gaúchos são os maiores consumidores no país
A presença do café é solicitada nos mercados de todos os continentes. Ao lado da cerveja, é a bebida mais popular do mundo, consumida já há mais de 100 mil anos. Depois do petróleo, é o produto mais negociado no planeta, sendo que o Brasil é o maior produtor do mundo e o Rio Grande do Sul, o maior consumidor dentro do país.

Graças a fatores como maior poder aquisitivo e o clima frio, os gaúchos bebem nove quilos de café per capita por ano, enquantom, no país, o consumo chegou a 6,23kg por pessoa (de café verde, não torrado) em 2012, um recorde histórico. Bem menos do que os escandinavos, os campeões mundiais do consumo per capita, com 13kg.

Não é apenas o café que contém cafeína. Confira as quantidades contidas em alguns alimentos:



Contradições
 
Em muitas situações, a ciência apresenta conclusões contraditórias sobre a cafeína e seus efeitos maléficos. Embora alguns casos de câncer, doenças cardiovasculares e osteoporose precoce estejam associadas ao alto consumo de cafeína, não há suficiente comprovação científica, explica a médica gastroenterologista Themis Reverbel da Silveira.

O que se pode afirmar com maior precisão, segundo ela, é o mal que essa substância em excesso faz para quem tem problemas gástricos. Por isso, doses superiores a duas xícaras de café ou quatro de chá diárias são contraindicadas para quem tem queixas digestivas, explica Themis.

Estimulante e viciante
Pelo misto de adoração e dependência que causa, o café é frequentemente considerado uma droga. A comparação não é descabida. Afinal, muitos efeitos da cafeína sobre o organismo são parecidos aos provocados pelas anfetaminas, pela cocaína e pela heroína, só que mais leves.

— Embora apresente mecanismos semelhantes, os efeitos são bem diferentes e atenuados — explica a nutricionista Ana Paula Machado Lins.
 
Um dos sintomas mais conhecidos da cafeína é a sua ação como estimulante do sistema nervoso central. Da corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral e exerce seus efeitos suprimindo os neurotransmissores, explica a nutricionista.

O vício que costuma causar nos bebedores está relacionado ao aumento da concentração de dopamina no sangue (neurotransmissor relacionado ao prazer). Além do prazer, sensações como redução da fadiga, melhora na concentração e no desempenho das atividades motoras são comuns tanto no café quanto com em chás, chocolate, refrigerantes de cola, guaraná em pó e energéticos, todos alimentos que também contêm cafeína.




Excesso pode causar insônia e irritação
Mas, assim como o ovo, o leite, o vinho e o chocolate, o café é uma das substâncias que figura entre o céu e o inferno dos alimentos. Ora está na lista dos mocinhos da saúde, ora na dos bandidos, porque, se consumido em excesso, pode causar efeitos danosos, como dor de cabeça, irritabilidade e insônia.

Estudiosos como a nutricionista Débora Vargas dizem que tomar cerca de 200mg por dia não causa efeitos adversos sobre os sistemas cardiovascular e reprodutivo nem aumenta o risco de câncer ou osteoporose. Mesmo assim, o café deve ser evitado por crianças, idosos e mulheres na fase pré-menstrual

— O excesso impede a fixação de cálcio, por isso, ele não é recomendado para crianças em fase de crescimento, nem para idosos, pelo risco de osteoporose — diz Débora.

 

Detalhe ZH

Há muito ouve-se falar que o melhor da produção cafeeira do Brasil vai para fora do país. Com o crescimento da economia brasileira, esse cenário mudou, e o mercado nacional tornou-se mais exigente.


De acordo com o cafeicultor Jarbas de Andrade, que vive e planta café na região de Alto Paranaíba, no Cerrado mineiro, a demanda interna está maior que a dos países desenvolvidos, o que tem feito os mercados segurarem parte da produção para consumo interno.

4,98kg de café torrado foi o consumo per capita em 2012 no Brasil. Foi um recorde histórico: nunca se consumiu tanto o produto no país

Curiosidades pelo mundo
O café não é consumido da mesma forma em todos os países. Confira.


França

Muitas vezes, é tomado com chicória.


Áustria
P
ode-se beber o produto acompanhado de figos secos.


África e Oriente Médio
É comum acentuar o sabor do café com especiarias como canela, cardamomo, alho ou gengibre.

 
Bélgica
Costuma ser servido com um pequeno pedaço de chocolate, colocado no interior da xícara, que se derrete quando em contato com o café.


Itália
A preferência é pelo café expresso, servido em xícaras pequenas.


Grécia
É acompanhado por um copo de água gelada.


Cuba
É consumido forte e adoçado, e em um só gole.
 

Índia
No sul do país, é misturado com açúcar e leite e servido com doces.
 

Alemanha
E algumas regiões, é servido com leite condensado ou chantilly.


Suíça
Adiciona-se ao café um licor, o "kirsch" .


México

Em muitos lugares, o café é oferecido gratuitamente e pode ser consumido em grandes quantidades. O chamado café americano, como é conhecido no México, é o mais consumido e uma cópia do que se bebia até poucos anos nos Estados Unidos, aguado e com pouco sabor

Fonte: Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic)

Por Zero Hora

Café antes de exercício físico acelera queima de calorias

Consumida antes de uma atividade, a cafeína mobiliza uma quantidade maior de gordura corporal
 
Engenheiro, consultor e recordista mundial de natação, o gaúcho Fernando Limongi é um exemplo de como o café pode ser utilizado antes de um exercício físico. Há cerca de um ano e meio, ele segue o hábito de tomar duas xícaras de café uma hora antes de cada treino. O objetivo é acelerar o metabolismo para queimar gordura mais rapidamente enquanto dá suas braçadas.

Limongi gostava de café, mas a bebida entrou de vez na sua rotina quando consultou a nutricionista Débora Vargas, para melhorar a performance esportiva nas competições que participa pela equipe master do Clube Náutico União. Além da reeducação alimentar, Débora indicou o consumo de duas xícaras e meia de café coado uma hora antes da atividade física.

— Se consumida antes do exercício, a cafeína mobiliza uma quantidade maior de gordura corporal e ajuda a acelerar a queima calórica. O efeito é maior para quem não tem uso excessivo — explica.

Uma semana antes das competições, porém, o atleta suspende o consumo, já que o café, segundo Débora, é diurético possante. Isso acarreta uma perda de líquidos desnecessária antes do exercício, que poderia ter um efeito negativo sobre o equilíbrio térmico e o desempenho em um ambiente de calor.

Para degustar seu café antes dos treinos, o engenheiro tem preferência pela receita mais simples: o café passado. Nas hospedagens por onde passa durante as competições Brasil afora, tem sorte de encontrar a bebida com facilidade.

– O café no Brasil é muito bom. A qualquer lugar que se vá, a gente encontra – afirma. 

Fonte Zero Hora

Escolha o sapato adequado para a saúde dos seus pés no inverno

Na hora de escolher um novo calçado, é essencial levar
em consideração o conforto dos pés
Problemas ortopédicos podem estar relacionados ao tipo de calçado que você usa
 
Calos, joanetes e tensões musculares nos pés podem estar escondidos nos calçados fechados. Apesar de oferecerem proteção contra as baixas temperaturas, botas, coturnos e outros sapatos propícios para o inverno podem estar associados com problemas ortopédicos.
 
O médico ortopedista e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Renato Brufatto Machado, ressalta que cada pessoa tem um pé diferente e um estilo de pisada. Por isso, atenção na hora da escolha.
 
— Não é normal que os pés estejam cansados no final do dia pelo uso do calçado por tempo prolongado. Quando se tem urgência em tirar os sapatos ao chegar em casa é sinal que o tamanho e o formato não estão devidamente adequados. Por isso, não se recomenda comprar sapatos no final do dia, pois o uso após uma jornada de trabalho causa inchaço dos pés e dificulta no momento da escolha — sugere o especialista.
 
Os pés diferem em vários formatos: planos, cavos e normais. Dependendo da pisada, o sapato pode causar ferimentos nos dedos, no peito, no calcanhar ou na sola (região plantar), ocasionando fissuras, unhas encravadas e calos.
 
— O calo nada mais é do que uma reação do organismo para proteger a região que está em atrito com alguma coisa. Em casos mais graves, pode até infeccionar — detalha Brufatto.
 
O especialista observa ainda os problemas causados pelo salto alto e o bico fino.
 
— Esses sapatos podem ser os principais estimuladores para o surgimento de joanetes, que são deformidades na lateral do pé, ocasionadas pela pressão dos calçados em lugares inadequados. O salto transfere o peso para frente, enquanto o bico fino aperta os dedos — explica.
 
Ainda conforme o ortopedista, outro problema fica por conta de calçados fechados maiores do que o tamanho do pé. Durante uma atividade diária, como trabalhar, por exemplo, os sapatos soltos exigem uma força de concentração maior para mantê-lo fixo durante o caminhar.
 
— Os músculos permanecem em tensão e os leva à fadiga, acelerando os problemas ortopédicos — salienta.
 
O ideal para que os pés estejam sempre saudáveis é que os calçados se adequem à pisada e ao seu formato. Nessa hora, é importante uma avaliação detalhada por um especialista para identificar qual é o tipo de cada pé e qual o melhor sapato para oferecer conforto, segurança e beleza.
 
— Uma orientação médica pode definir o que deve ser feito. O importante é ter em mente que a saúde dos pés vai refletir em todo corpo — conclui Brufatto.
 
Fonte Zero Hora

Os benefícios da goji berry para a saúde e boa forma

Fruta fresca
Conheça melhor a frutinha que está fazendo sucesso pelo seu alto valor nutricional
 
Você já ouviu falar em goji berry? Essa frutinha originária da Ásia está fazendo muito sucesso por aqui pelos benefícios que ela proporciona à nossa saúde, ajudando na disposição, imunidade e até para o emagrecimento por conter uma série de substância que ajudam na queima da gordura.
 
A goji berry tem um tom avermelhado e, na sua versão desidratada, lembra muito as passas. Nos países asiáticos (como o Tibet, Mongólia e China), o alimento já é consumido há muito tempo por diversas gerações, que o usavam como garantia de vitalidade. Com o tempo, as pessoas passaram a utilizar a goji para tratar problemas de saúde comuns, como diabetes, pressão alta, febre e problemas oculares relacionados à idade. E, pelo visto, eles tinham razão.
 
O alimento é muito rico em antioxidantes, que protegem as células dos radicais livres, além de conter altos níveis de vitamina C (uma xícara pequena de goji desidratada contém 50 vezes mais vitamina C do que uma laranja). Justamente por essa carga de vitamina C, é que ela ajuda no emagrecimento, pois, de acordo com um estudo da Universidade do Arizona, quando nosso corpo atinge um nível correto de vitamina C (entre 4,6 e 15 mg) ele passa a queimar gordura mais facilmente.
 
Fruta desidratada
Outro estudo da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a goji berry também é rica em uma substância chamada zeaxantina, que faz parte da família dos carotenoides e ajuda a proteger a retina. O consumo da frutinha, que é considerada um superalimento, também ajuda a baixar o colesterol ruim (LDL) e a reduzir a pressão arterial naturalmente.
 
A goji berry também é excelente para quem deseja turbinar a energia, sendo uma ótima opção para o lanchinho de atletas ou de quem malha bastante, sendo ainda ótima para a imunidade, para combater a insônia e a ansiedade. Além disso, a fruta ajuda o corpo a lidar eficazmente com o estresse emocional e físico, pois tem o poder de equilibrar as glândulas suprarrenais, que tendem ficar esgotadas quando o corpo está estressado.
 
Diversos estudos também mostraram que o consumo da goji berry é bom para:
 
- Aumentar a libido: o consumo aumenta os níveis de testosterona, que estimula a libido em homens e mulheres. Além disso, melhorar a resistência geral, o humor e o bem-estar, os quais são vitais para uma vida sexual mais ativa;
 
- Promover um efeito antienvelhecimento: o alto nível nutricional da goji — que contém também vitaminas A e do complexo B, aminoácidos e minerais (como o cálcio, o selênio e o potássio) — estimula a produção do hormônio de crescimento humano (GH) na hipófise e tem um efeito vital antienvelhecimento.
 
As goji berries podem ser consumidas in natura ou desidratadas (mais fácil de encontrar no Brasil), podendo ser usadas em chás, sucos e vitaminas. A fruta também pode ser adicionada em iogurte e saladas, sendo que uma colher de sopa contém apenas 50 calorias. Você pode encontrar a versão seca e em cápsulas nas lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação.
 
Fonte todadela.uol

Ser voluntário faz bem ao coração, aponta pesquisa

Estudo mostra que ajudar ao próximo pode diminuir a pressão arterial e trazer benefícios para a saúde
 
Pesquisadores da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos, descobriram que existe uma relação entre o voluntariado e a diminuição da pressão arterial, que é uma das principais causas de ataques cardíacos, infartos e outros problemas do coração.
 
“Participar de atividades voluntárias pode oferecer aos adultos experiências sociais que não acontecem em outro contexto. Há um forte evidência de que ter bons contatos sociais promove um envelhecimento saudável e reduz o risco de eventuais problemas de saúde”, explica Rodlescia Sneed, doutoranda do departamento Dietrich College of Humanities and Social Sciences da universidade.
 
O estudo
publicado no periódico Psychology and Aging e divulgado no Huffington Post – contou com a participação de 1.164 adultos com idade entre 51 e 91 anos. Todos os participantes apresentaram pressão arterial normal em 2006, data de início do estudo em que foi realizada a primeira entrevista com os candidatos acerca do voluntariado. Em 2010, uma nova enquete foi realizada e a pressão de todos os participantes foi medida novamente.
 
Os pesquisadores notaram que, ao final do estudo, os adultos que passaram pelo menos 200 horas trabalhando como voluntários tinham 40% menos chances de sofrer com a pressão alta em comparação com aqueles que não se envolveram com o voluntariado. Outro dado interessante é que não foi possível identificar um tipo específico de trabalho voluntário que alterasse mais significativamente a pressão arterial.
 
“Nossas conclusões sugerem que o voluntariado pode ser uma maneira efetiva e livre de intervenções farmacológicas para diminuir os riscos de hipertensão. Os próximos estudos devem ser mais precisos e explorar possíveis mecanismos biológicos e psicológicos que relacionem o voluntariado à hipertensão [...]”, declararam os pesquisadores no estudo.
 
De acordo com o site, um estudo anterior publicado no JAMA Pediatrics mostrou que o voluntariado está ligado a menores índices de inflamações, colesterol e massa corporal em adolescentes, provando que não são apenas os adultos que podem aproveitar as vantagens de fazer bem ao próximo.
 
Fonte todaela.uol

Chás para se aquecer no inverno

Além de espantar o frio, as ervas auxiliam na dieta e trazem muitos benefícios para o organismo
 
O inverno chegou, as temperaturas se aproximaram da marca do zero e os casacos esquecidos estão passeando por aí. Cada um procura sua maneira de se aquecer – alguns investem em um par de meia a mais, outros não abrem mão do aquecedor, seja no quarto, no escritório ou na sala e, tem ainda aqueles que abusam das bebidas quentes para manter todo o corpo aquecido.
 
O inverno também é o momento em que relaxamos com a nossa saúde, dando espaço para a preguiça. O resultado nós vemos apenas no verão, quando aquela calça não entra mais ou o vestido que nos servia direitinho começa a marcar aqui e ali. Por isso, o mais importante no inverno é não descuidar dos exercícios e da alimentação.
 
Para atender as duas necessidades – nos manter aquecidos e cuidar da boa forma – os chás são uma ótima opção. Práticos de serem preparados, as ervas nos proporcionam uma grande variedade de opções que mesmo os que não gostam da bebida acabam se agradando de algum tipo. Não tem como resistir: o aroma e o sabor que as ervas e flores liberam na infusão são incomparáveis.
 
Então, conheça um pouco mais sobre as propriedades dos chás e tenha um inverno mais quentinho.
 
Entendendo os benefícios dos chás
Por muito tempo, não se sabia ao certo se as ervas eram realmente capazes de gerar mudanças no organismo como a queima de gorduras ou a eliminação de líquidos. Anos e anos de estudos provaram que elas realmente são muito eficientes e trazem mais benefícios do que se imaginava.
 
Entre as benfeitorias que os chás podem fazer no seu corpo, as principais são as funções diuréticas, digestivas, desintoxicantes, calmantes e emagrecedoras. De acordo com cada função, as ervas podem auxiliar você a chegar ao resultado desejado.
 
Mas é fundamental lembrar que os chás não farão milagres, a ingestão deve ser combinada com a prática de esportes e uma dieta alimentar equilibrada. Por isso, ingira os chás de maneira consciente – o consumo excessivo pode ter efeitos adversos, podendo chegar, inclusive, à intoxicação.
 
 
Chás diuréticos
As ervas que possuem a função diurética vão combater a retenção de líquidos no organismo. Por consequência, você se sentirá menos inchada. É importante lembrar que uma das maneiras que o organismo tem para eliminar líquidos é através da urina, portanto, ao consumir essas ervas, suas idas ao banheiro serão mais frequentes.
 
Aposte nos chás de dente-de-leão, cavalinha e cabelo-de-milho.
 
Chás digestivos
Têm como principal objetivo facilitar todo o processo de digestão. Essas ervas evitam o desconforto depois das refeições, auxiliam no funcionamento do intestino e ajudam aqueles que sofrem com prisões de ventre regulares. Ingira um pouco antes das refeições para poder sentir os efeitos.
 
Aposte nos chás de hibisco, boldo e capim-limão.
 
Chás desintoxicantes
As toxinas atrapalham o bom funcionamento do organismo, pois desequilibram as funções das células. Quando o organismo não está trabalhando direito, você pode acabar engordando. É recomendada a ingestão de três copos por dia – meia hora antes do café da manhã, almoço e jantar.
Aposte nos chás de alfafa, salsaparrilha e chá verde.
 
Chás calmantes
Muitas pessoas engordam por causa da ansiedade. O nervosismo faz com que elas ingiram alimentos, mesmo quando não estão sentindo fome. Por isso, beber chás com efeito calmante pode refletir de maneira eficaz na dieta.
 
Aposte nos chás de anis, camomila e melissa.
 
Chás emagrecedores
Para emagrecer é preciso queimar gorduras. Assim, essas ervas são responsáveis por acelerar o metabolismo e promover a quebra das moléculas de lipídios – facilitando a perda das gorduras. Mas atenção: é preciso controlar muito bem o consumo desses chás, pois eles podem ter efeito laxativo.
 
Aposte nos chás de carqueja, cavalinha e chá branco.
 
Os chás podem ser feitos com uma ou mais ervas – isso permite que você combine o efeito de mais de uma delas na mesma infusão. Fique com algumas receitinhas de chás infalíveis que podem ser grandes aliados da sua dieta.
 
- Para desinchar: carqueja + centelha + cavalinha
 
- Para eliminar toxinas: chá verde + boldo + cavalinha
 
- Para queimar gorduras: dente-de-leão + chá verde + hibisco
 
- Para eliminar o excesso de líquidos: dente-de-leão + centelha + alfafa
 
Fonte todadela.uol

Primeiros Socorros: Picada de aranha

Aranha Marrom
Acidentes por Aranhas
Acidentes causados por aranhas são comuns, porém a maioria não apresenta repercussão clínica.  Os gêneros de importância em saúde pública no Brasil são: Loxosceles (aranha-marrom), Phoneutria (aranha armadeira ou macaca) e Latrodectus (viúva-negra). Entre essas, a maior causadora de acidentes é a Loxosceles. Acidentes causados por outras aranhas podem ser comuns, porém sem relevância em saúde pública, sendo que os principais grupos pertencem, principalmente, às aranhas que vivem nas casas ou suas proximidades, como caranguejeiras e aranhas de grama ou jardim.

Descrição do agravo
Aranhas são animais invertebrados pertencentes à ordem Araneae. São caracterizadas por possuírem um exoesqueleto de quitina, onde a cabeça e o tórax são fundidos (cefalotórax ou prossoma) e de onde saem quatro pares de patas, um par de pedipalpos, que funcionam como órgão sensorial, e um par de quelíceras, onde fica situado o ferrão. As fiandeiras, órgão capaz de produzir a seda, estão situadas no abdômen (opistossoma). Araneísmo é o nome atribuído aos acidentes com aranhas. Quase todas as aranhas, com exceção de duas famílias, produzem e armazenam secreção nas suas glândulas de veneno. Porém, as aranhas consideradas de importância médica pertencem a quatro gêneros, três deles encontrados no Brasil:

•  Loxosceles (aranha-marrom): Não é agressiva, pica geralmente quando comprimida contra o corpo.

Tem um centímetro de corpo e até três de comprimento total.

Possui hábitos noturnos, constrói teia irregular como “algodão esfiapado”.

Esconde-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação.


•  Phoneutria (aranha armadeira ou macaca): Bastante agressiva, assume posição de defesa saltando até 40 cm de distância.

O corpo pode atingir 4 cm, com 15 cm de envergadura. São caçadoras, com atividade noturna.

Abrigam-se sob troncos, palmeiras, bromélias, e entre folhas de bananeira.

Podem se alojar em sapatos, atrás de móveis, cortinas, sob vasos, entulhos, material de construção etc.

 

•  Latrodectus (viúva-negra): Não é agressiva. A fêmea pode chegar a 2 cm e o macho a 2 a 3 mm. Tem atividade noturna e hábito gregário.

Faz teia irregular em arbustos, gramíneas, cascas de coco, canaletas de chuva ou sob pedras.

É encontrada próxima ou dentro das casas, em ambientes sombreados, como frestas, sob cadeiras e mesas em jardins.

As aranhas caranguejeiras (Ordem Mygalomorphae), embora grandes e frequentemente encontradas em residências, não causam acidentes considerados graves.

Os sintomas mais frequentes são dor local pouco intensa e edema discreto. Estas aranhas, ao se sentirem ameaçadas, raspam as pernas traseiras contra o abdômen, liberando cerdas urticantes, que podem causar reações alérgicas.
 
O quadro de envenenamento (araneísmo) depende das atividades dos diferentes tipos de veneno, sendo denominado por loxoscelismo o envenenamento por Loxosceles; foneutrismo por Phoneutria e latrodectismo por Latrodectus.
 
Informações gerais sobre o agravo

1. O que são?
As aranhas compõem a ordem mais numerosa de aracnídeos, com mais de 35.000 espécies em todo o mundo. Habitam praticamente todas as regiões do planeta. Muitas espécies vivem próximas, e até mesmo dentro de habitações humanas, favorecendo a ocorrência de acidentes. O veneno, produzido por duas glândulas situadas na região das quelíceras, é utilizado na captura de presas e como defesa.
 
2. Qual o microrganismo envolvido?
Não se aplica.
 
3. Quais os agentes envolvidos?
São três os tipos (gêneros) de aranhas: aranha-armadeira, aranha-da-banana ou macaca, encontrada em várias regiões do país, com predomínio na região Sudeste e Sul; aranha-marrom, muito comum no Sul, principalmente no Paraná, e viúva-negra, mais encontrada no litoral do Nordeste. A tarântula ou aranha-de-jardim e as caranguejeiras, apesar de muito temidas, não causam acidentes de importância; assim como as aranhas domésticas que fazem teias geométricas.
 
4. Quais os sintomas?
A aranha-armadeira causa dor imediata e intensa, com poucos sinais visíveis no local da picada. Raramente crianças podem apresentar agitação, náuseas, vômitos e diminuição da pressão sanguínea. No caso da aranha-marrom, a picada é pouco dolorosa e uma lesão endurecida e escura costuma surgir várias horas após, podendo evoluir para ferida com necrose de difícil cicatrização; raramente podem provocar escurecimento da urina. A viúva-negra leva a dor na região da picada, contrações nos músculos, suor generalizado e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos.
 
5. Como se transmite?
Não se aplica.
 
6. Quais os primeiros socorros em caso de acidente?
Lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida, nem aplicar folhas, pó de café ou terra para não provocar infecções; não dar à vítima bebida alcoólica, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país; levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento adequado em tempo.
 
7. Como tratar?
Dependendo dos sintomas, podem ser adotadas medidas para alívio da dor, como compressas mornas (acidentes por aranha-armadeira e viúva-negra).Havendo ou não melhora, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo para ser avaliada a necessidade de administração de soro específico.
 
8. Como se prevenir?
Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários; não acumular entulhos e materiais de construção; limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés; utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos; manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros; evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada; limpar terrenos baldios pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.
 
Informações técnicas
 
Aspectos clínicos
A lesão cutânea do loxoscelismo surge horas após a picada com eritema e edema, evoluindo com dor, equimose, palidez (“placa marmórea”) e necrose. Pode haver, mais raramente, hemólise intravascular e insuficiência renal aguda. O tratamento é feito com soro antiloxoscélico ou antiaracnídico.

No foneutrismo as alterações locais predominam com dor imediata, edema discreto, parestesia e sudorese, cujo tratamento é sintomático. O quadro sistêmico é raro, presente em crianças com idade inferior a sete anos, com instabilidade hemodinâmica, edema pulmonar agudo e choque. Nesses casos é indicado o soro antiaracnídico.
 
No latrodectismo há dor local imediata progressiva, sudorese, hipertensão arterial, taquicardia, contraturas musculares, bradicardia e choque. Não há soro específico disponível.
 
Aspectos laboratoriais
Não há exames laboratoriais para diagnóstico do araneísmo ou dos tipos de envenenamento causados pelas aranhas de importância em saúde.
 
•  Foneutrismo: Em casos considerados graves em crianças, observou-se leucocitose com neutrofilia, hiperglicemia e acidose metabólica.

•  Loxoscelismo: No acidente onde ocorre hemólise intravascular, observa-se leucocitose com neutrofilia, anemia causada pela diminuição na quantidade de hemoglobina, aumento de reticulócitos e plaquetopenia. Observa-se ainda hiperbilirrubinemia com predomínio de bilirrubina indireta, elevação de transaminases, queda dos níveis sérios de haptoglobina. Em casos de insuficiência renal ocorre ainda aumento de uréia e creatinina. Na urina pode ocorrer a presença de hemoglobina (hemoglobinúria), eritócitos (hematúria) e cilindros granulares renais (cilindrúria).
 
•  Latrodectismo: Os exames laboratoriais são inespecíficos. Pode ocorrer: leucocitose, linfopenia, eosinopenia, hiperglicemia, hiperfosfatemia, albuminúria, hematúria, leucocitúria e cilindrúria, além de alterações no encefalocardiograma.
 
Aspectos ambientais
Apesar das aranhas serem encontradas no peri e intradomicílio, o controle com inseticidas não é recomendado pois a irritação causada pelo produto químico pode desalojar os animais de seus abrigos, aumentando o risco de acidente.
 
Outras informações de relevo para o agravo
No ambiente doméstico, é comum encontrar aranhas que fazem teias geométricas e que não representam risco à saúde. São as aranhas-de-jardim (Lycosasp.) e as caranguejeiras. A elas são atribuídas erroneamente lesões dermatológicas de naturezas diversas, como infecção cutânea, reação alérgica etc.Nem todos os casos de araneísmo requerem soroterapia. No entanto, quando indicada deve ser administrada o mais precocemente possível. Os soros estão disponíveis em unidades de saúde referência em todos os Estados.
 
Fonte Portal Saúde

Garoto ouve voz do pai pela 1ª vez após cirurgia inédita

Criança recebeu um implante auditivo no tronco cerebral, em cirurgia inédita nos EUA

O garoto norte-americano Grayson Clamp, de três anos, que nasceu surdo, passou por uma cirurgia inédita nos Estados Unidos para voltar a ouvir.

Ele recebeu um implante auditivo no tronco cerebral, ou tronco encefálico, feito por médicos da Universidade da Carolina do Norte.

Grayson surpreendeu a todos ao reagir imediatamente à voz do pai quando o dispositivo foi ligado pela primeira vez.

Veja no vídeo o pequeno Grayson se comunicando com o pai:
 

Fonte BBC Brasil

Santas casas terão apoio financeiro em troca da ampliação do atendimento

Brasília – O governo federal vai dar apoio financeiro às santas casas e aos hospitais filantrópicos do país em troca da ampliação e melhoria do atendimento, anunciou ontem (21) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o incentivo faz parte de um conjunto de medidas para a recuperação financeira das unidades.
 
“Essa medida é para enfrentar um problema histórico das santas casas que têm dívidas tributárias acumuladas ao longo dos anos. Queríamos inovar na proposta, não é o refinanciamento da dívida, em que se tem que contrair novos empréstimos. É a troca da dívida por mais atendimento no SUS [Sistema Único de Saúde] à população”, disse.
 
Para usar o benefício, o gestor da Santa Casa deve apresentar ao Ministério da Saúde um contrato firmado com o município ou o estado, um programa com a previsão de atendimento adicional e de recuperação financeira das entidades. As dívidas tributárias acumuladas pelas entidades totalizam cerca de R$ 13 bilhões. As unidades que aderirem ao programa terão um prazo máximo de 15 anos para quitar os débitos.
 
A medida será encaminhada, em caráter de urgência, por projeto de lei ao Congresso Nacional. Os filantrópicos têm até o final de dezembro para aderir ao programa. Dados da pasta mostram que atualmente existem 1.753 unidades filantrópicas sem fins lucrativos, que respondem por mais de 50% do total de internações do SUS no país.
 
Padilha anunciou ainda que o Ministério da Saúde vai dobrar o incentivo da tabela SUS dos atendimentos dos serviços de média complexidade para as entidades que assinarem contratos com o gestor estadual ou municipal. O incentivo corresponde a um adicional de R$ 2 bilhões.
 
O ministro disse que as medidas já vinham sendo discutidas com as santas casas e com o Congresso. Segundo ele, no entanto, as melhorias no atendimento de saúde vão ao encontro das reivindicações feitas nos últimos dias nos protestos que têm ocorrido pelo país.
 
“Nossa proposta está em sintonia com que estão falando nas ruas de ampliar o investimento na saúde. Eu sinto que o que os jovens falam é 'queremos melhoria do serviço público'. A medida visa, além de realocar mais recursos, a dar maior qualidade no atendimento”, destacou Padilha.
 
Fonte Agência Brasil

Confirmada em Sorocaba quarta morte por H1N1

São Paulo – A Secretaria da Saúde de Sorocaba confirmou ontem (21) a quarta morte no município causada pelo vírus Influenza A (H1N1), em 2013.
 
O paciente, do sexo masculino, tinha 56 anos e era morador da região norte da cidade. Segundo a secretaria, ele morreu no dia 9 deste mês e fazia parte do grupo de risco, pois tinha obesidade e diabetes.
 
Desde o início do ano, até hoje, foram confirmados na cidade paulista 21 casos graves (síndrome respiratória aguda grave) de gripe  H1N1 e há 23 casos suspeitos aguardando o resultado de exames.
 
Segundo a Secretaria da Saúde, em todo o estado, foram registradas quatro mortes por H1N1 e 3.324 casos de pessoas com a gripe em estado grave. Foram confirmados 110 óbitos relacionados ao vírus Influenza A (H1N1) e 15 ao vírus Influenza sazonal (A ou B).
 
“É importante ressaltar que, entre todos os óbitos confirmados, em 77 deles [70%], os pacientes apresentavam alguma comorbidade, como doenças crônicas como diabetes e hipertensão”, informou, em nota, a secretaria. A maior concentração dos casos e de mortes foi na Grande São Paulo – 448 casos e 64 mortes.
 
Fonte Agência Brasil