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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Fumo pode matar 8 milhões em 2030, alerta relatório da OMS

Tabaco mata 6 milhões de pessoas das chamadas doenças evitáveis
Foto: Divulgação
Tabaco mata 6 milhões de pessoas das chamadas doenças evitáveis
Documento cita 24 países que proibiram definitivamente o fumo. Brasil é citado com destaque pelas medidas restritivas
 
Apesar das grandes campanhas que vêm sendo realizadas em todo mundo e das leis restritivas, o tabaco ainda mata 6 milhões de pessoas das chamadas doenças evitáveis.
 
O alerta foi divulgado pela diretora da da Organização Mundial de Saúde (OMS). , Margaret Chan. Ela afirmou que se a tendência atual continuar, esse número deve aumentar para 8 milhões de mortes em 2030.
 
O relatório sobre a Epidemia Global do Tabaco 2013, lançado nesta quarta-feira (10), mostra avanços no combate ao fumo. O documento cita que 24 países adotaram leis que proíbem completamente o uso do tabaco e de seus derivados.
 
Outras 100 nações têm legislações que impedem ou proíbem de alguma forma o fumo. Segundo o relatório, 67 países ainda não implementaram nenhuma proibição ao fumo ou a propagandas para promover o tabaco e seus derivados.
 
No Brasil
O Brasil é citado no relatório, junto da Turquia, do Irã e do Panamá, como um dos países que mais implementaram medidas para combater o uso do tabaco.
 
O documento calcula que 15% da população adulta brasileira faça uso do tabaco. O país adotou as seis principais medidas conhecidas como Mpower, para combater e controlar o uso do tabaco.
 
Elas representam as provisões contidas na Convenção sobre o Controle do Tabaco da OMS, da qual o Brasil é um dos signatários.
 
O relatório menciona ainda São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Fortaleza entre as 100 cidades mundiais que atingiram os maiores níveis de sucesso nas medidas de controle contra o fumo.
 
As metas da OMS
A OMS deixa claro que para se atingir a meta de redução de 30% no uso do tabaco até 2025, mais países devem implementar programas compreensivos para controlar esse problema.
 
Apesar de tudo, o relatório mostra que houve progresso. Atualmente, 2,3 bilhões de pessoas vivem em países que têm, pelo menos, uma lei para limitar o uso do tabaco. Esse número mais do que dobrou nos últimos cinco anos.
 
Além disso, as campanhas nacionais antifumo atingem 3 bilhões de pessoas no mundo inteiro. O relatório lembra que o tabaco causa câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias e diabetes.
 
O diretor do departamento de prevenção de doenças crônicas da OMS, Douglas Bettcher, afirmou que os países que implementaram proibições totais juntamente com programas de controle registraram uma queda significativa no uso do tabaco em poucos anos.
 
Segundo o relatório, a criação de áreas públicas livre do fumo continua sendo a forma mais comum de combate e a que atinge os melhores resultados.
 
Fonte isaude.net

MEC cria novas faculdades de medicina e abre mais vagas em cursos particulares

Áreas de residência médica envolvem cirurgia, pediatria, cliníca médica entre outras especialidades
Foto: ASCOM/UFJF
Áreas de residência médica envolvem cirurgia, pediatria,
clinica médica entre outras especialidades
O governo estima que com o programa serão abertas 7.832 novas matrículas em medicina em instituições privadas
 
O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quarta-feira (10), no Diário Oficinal da União duas portarias para a criação de faculdades de medicina e abertura de vagas em cursos particulares já existentes. Segundo o governo, serão priorizados municípios onde há necessidade de oferta de curso de medicina e que ofereçam estrutura para tal. O governo estima que com o programa serão abertas 7.832 novas matrículas em medicina nos institutos privados.

A Portaria Normativa nº 13 estabelece os procedimentos para a pré-seleção de município para que seja autorizado o funcionamento de um curso de medicina de instituição privada. Os primeiros aspectos a serem analisados são: a demanda social por médicos na região, além da demanda por vagas na graduação em medicina, o impacto esperado com a atuação da escola e a coerência com as políticas públicas da saúde na região.

O município deverá ter pelo menos cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno, ter serviço de urgência e emergência e ter pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias, que são clínica médica, cirurgia, gineologia-obstetrícia, pediatria e medicina de família e comunidade.

A Portaria Normativa nº 14 dispõe sobre os procedimentos de adesão das instituições federais de educação superior ao Programa Mais Médicos. As instituições devem apresentar um termo de pré-adesão em modelo definido pelo Ministério da Educação. A escolha será de acordo com as necessidades do programa. A portaria estabelece também que, caso mais de uma instituição manifeste interesse por unidade da federação, a preferência será da instituição sediada na capital e, caso persista o empate, ganhará aquela que ofertar curso de medicina há mais tempo.

No entanto, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), critica as portarias e diz que as medidas não resolverão os problemas das carências nos municípios brasileiros. "Ao mesmo tempo que se quer priorizar municípios carentes, exige-se estrutura e equipamentos públicos. Esses municípios têm a estrutura necessária? Não têm. E para que ofereçam os equipamentos e possam ter um curso de medicina, até que formem os médicos, tudo isso leva muito tempo", explica o diretor executivo da Abmes, Sólon Caldas.

Caldas também diz que as medidas podem não solucionar a má distribuição de médicos no território nacional. "O curso de medicina é um curso muito concorrido. Abrir um curso no interior no país não vai garantir que o profissional que se forme ali, fixe-se no local".

Com informações da Agência Brasil
 
Por isaude.net

Com Alzheimer, menos risco de câncer. Com câncer menos de Alzheimer

Risco de câncer foi reduzido à metade para as pessoas com doença de Alzheimer
Foto: Monkey Business/Foto Stock
Risco de câncer foi reduzido à metade para as pessoas
 com doença de Alzheimer
O maior estudo do tipo envolveu mais de 200 mil pessoas acima dos 60 anos, no norte da Itália, durante seis anos
 
Pessoas idosas com doença de Alzheimer têm menos probabilidade desenvolver câncer, e as pessoas mais velhas com câncer são menos propensas a sofrer de Alzheimer, de acordo com o maior estudo já realizado sobre o tema.

"Como o número de casos de ambas as doenças aumentam à medida que as pessoas envelhecem, a compreensão dos mecanismos por trás dessa relação pode ajudar a desenvolver novos tratamentos", disse o autor do estudo, Massimo Musicco, do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, em Milão.

O estudo envolveu mais de 200 mil pessoas com idades acima dos 60 anos, no norte da Itália, durante um período de seis anos. Durante esse tempo, 21 mil pessoas desenvolveram câncer e 2.8 mil pessoas a doença de Alzheimer. Um total de 161 pessoas desenvolveram as duas doenças. Se forem consideradas as médias gerais de ocorrência das duas doenças os índices deveriam ser de 281 casos de câncer e 246 de Alzheimer. Com base neste cenário, o risco de câncer foi reduzido à metade para as pessoas com doença de Alzheimer, bem como o risco da doença de Alzheimer foi reduzido em 35% para pessoas com câncer.

"Estudos anteriores já haviam destacado esta relação, mas nosso levantamento tem várias vantagens como o foco na busca pela segunda doença, antes e após a primeira doença ser diagnosticada. Este foco nos ajudou a controlar a possibilidade de que os sintomas de uma doença dificultem o diagnóstico de outras doenças. Em geral, novos sintomas podem ser interpretados como uma consequência da doença já diagnosticada, ou, no caso do câncer, as pessoas podem assumir que os problemas de memória foram um efeito secundário da quimioterapia," completa Musicco.
 
Fonte isaude.net

Jantar é o grande vilão no consumo de alimentos de baixa qualidade

Jantar é a refeição onde os alimentos com maior teor de gordura e calorias são consumidos
Foto: Federico Candoni/Foto Stock
Jantar é a refeição onde os alimentos com maior teor de
gordura e calorias são consumidos
É durante à noite que se consome alimentos com alto teor de gordura. No almoço, os critérios de saúde são mais utilizados
 
O grande problema no cardápio do paulistano é o que ele consome à noite, durante o jantar. Em geral, esta é a refeição onde os alimentos com maior teor de gordura e calorias, como alimentos congelados ou de preparo mais rápido, são consumidos.
 
Pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mostra que as pessoas que utilizam restaurantes por quilo para realizar refeições fora de casa sabem quais alimentos são saudáveis e quais não são. A maioria escolhe o que coloca no prato segundo os critérios de saúde.
 
O estudo " Nutrir-se ou comer: diálogos e dilemas no cotidiano de clientes e de nutricionistas em restaurantes de refeição por peso" , da nutricionista Odete Santelle, entrevistou 60 clientes de dois restaurantes: um localizado dentro da Cidade Universitária, em São Paulo, e o outro na região do Campo Limpo, região sul da capital, com o objetivo de saber quais fatores influenciavam a escolha dos alimentos que os clientes colocavam no prato.
 
" Em ambos os restaurantes o fator saúde foi apontado por 43% dos clientes, o fator sabor por 26% e o equilíbrio entre sabor e saúde, por 31%. Quem come errado sabe o que está fazendo" , aponta a pesquisadora.
 
De acordo com Odete, os entrevistados apontaram como exemplos de alimentos ligados à saúde: as folhas verdes, os legumes, os grelhados e o arroz integral. Já um alimento associado com sabor foi a batata frita. Ao serem questionados sobre o que mudariam na alimentação, a maioria dos entrevistados disse que seria aquilo que comem durante o jantar, principalmente alimentos como fast-food, frituras, croissants, pizza, pão de queijo, etc.
 
Os entrevistados disseram que os fatores limitadores que levam à escolha desse tipo de alimento para o jantar são a falta de tempo para cozinhar, a falta de habilidade culinária, pelo fato de os congelados serem mais práticos e de rápida preparação, e pela dificuldade em guardar a comida fresca (não poder armazenar na geladeira por muito tempo). " As pessoas que moram em grandes cidades, como São Paulo, saem do trabalho e muitas vão para cursos e nem sempre conseguem chegar em casa em tempo hábil para prepararem uma refeição saudável" , diz.
 
A opinião dos profissionais
A pesquisadora também entrevistou as nutricionistas que atuavam nos dois restaurantes. Odete relata que essas profissionais vivenciam uma situação em que precisam equilibrar o compromisso ético profissional com as metas de vendas. Nestas condições, elas a saída é oferecer arroz branco e o integral, frutas e doces nas sobremesas, sucos naturais e refrigerantes como bebidas, deixando a decisão por conta do cliente.
 
" Oferecer apenas alimentos saudáveis não é possível. Mas as nutricionistas sabem que a demanda por arroz integral é menor, então fazem de um modo para que não haja desperdício de alimentos" , conta. Outra estratégia relatada pelas profissionais é diminuir a quantidade de sal e gordura utilizada na preparação dos alimentos.
 
Fonte isaude.net

Gravidez na adolescência afeta 16 milhões de meninas por ano

Adolescentes enfrentam riscos de doenças, lesões e até morte por abortos inseguros
Foto: Marcello Casal Jr./ABr
Adolescentes enfrentam riscos de doenças, lesões e até
 morte por abortos inseguros
No Dia Mundial da População, comemorado ontem (11), organização pede educação sexual mais adequada
 
A gravidez na adolescência é o tema do Dia Mundial da População em 2013, comemorado nesta quinta-feira (11). Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 16 milhões de adolescentes entre 15 e 19 têm filhos todos os anos.
 
Na mensagem sobre a data, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou "que muitas adolescentes nunca tiveram a oportunidade de planejar a gravidez."
 
Ele destacou, ainda, que problemas durante os nove meses e no momento do parto podem causar fístula obstétrica e outras complicações, sendo a principal causa de morte nestes casos.
 
Segundo Ban, as adolescentes também enfrentam riscos de doenças, lesões e até morte por abortos inseguros.
 
O Secretário-Geral defende a inclusão de mais meninas na escola primária, para que elas tenham a chance de uma boa educação na adolescência; afirmando que ao ser educada, uma jovem tem a tendência de se casar mais tarde, ficar grávida quando realmente se sentir pronta e ter um rendimento mais elevado.
 
A ONU pede, ainda, educação abrangente sobre sexualidade, além de acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, garantia de serviços de planejamento familiar e de prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV.

Idade mínima para o casamento
Para Fundo das Nações Unidas para a População (Unfpa) todos os governos deveriam criar leis que definam os 18 anos como a idade mínima para o casamento, além de prevenir o casamento infantil e suas consequências.
 
De acordo com o Unfpa, a gravidez na adolescência está ligada à pobreza, desigualdade de gênero, violência, casamento forçado, falta de acesso a escolas e falha do sistema em proteger seus direitos.
 
Para o Unfpa, quebrar o ciclo da gravidez na adolescência requer compromisso das nações, comunidades e indivíduos em investir nas jovens.
 
Fonte isaude.net

Pele negra tem mais chance de ter espinhas e manchas, diz dermatologista

Pele negra é mais propensa a apresentar espinhas,
 foliculite e manchas
Em contrapartida, a boa notícia é que celulites e rugas demoram mais para aparecer
 
A pele negra tem algumas particularidades que exigem atenção redobrada e cuidados específicos. Apesar de ser mais resistente aos efeitos do envelhecimento e ter menos incidência de câncer, a pele negra é mais propensa a apresentar espinhas, foliculite (inflamação do orifício do pelo) e manchas.
 
De acordo com a dermatologista Katleen Conceição, chefe do ambulatório de dermatologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, a maior quantidade de melanina protege a pele dos efeitos nocivos do sol, mas também significa maior incidência de manchas.
 
— A melanina tende a escurecer as regiões da pele que venham a sofrer qualquer agressão. Assim, acne, queimaduras ou qualquer procedimento cirúrgico ou estético podem provocar o aparecimento de manchas.
 
A especialista acrescenta que queloides e cicatrizes são outros motivos que aumentam a procura por atendimento médico.
 
— O aumento da fibra elástica, provoca exacerbação do tecido da pele, que ocorre principalmente nas cirurgias e machucados, potencializando esses problemas na pele negra. 
 
Mas, a médica avisa que existem tratamentos para todos os casos, e a recuperação pode variar de seis meses a um ano, dependendo do histórico de cada paciente. Recentemente, Katleen, que é negra, inaugurou a primeira clínica especializada neste tipo de pele no Brasil.
 
Situada na Santa Casa do Rio de Janeiro, o espaço oferece atendimento a um custo de R$ 60 — uma consulta particular varia de R$ 320 a R$ 400. Segundo a médica, são atendidas em média dez pacientes por dia.
 
— Nosso foco é na população de baixa renda, das classes C e D. A clínica também tem a finalidade de dar um diagnóstico mais criterioso, já que as doenças de pele são mais difíceis de serem detectadas em pessoas negras.
 
Para agendar uma consulta, é preciso ter encaminhamento do posto de saúde ou de um dermatologista. O atendimento ocorre todas às segundas-feiras à tarde.
 
Prevenção
Apesar de celulite, rugas e câncer de pele serem mais difíceis de aparecer na pele negra, a dermatologista recomenda o uso diário de protetor solar fator 15 e hidratação com produtos à base de gel ou gel creme.
 
Lavar o rosto com água duas vezes ao dia, não usar produtos oleosos, consultar o dermatologista regularmente e manter uma alimentação saudável também são atitudes que podem contribuir para a prevenção de problemas dermatológicos.

Fonte R7

México ultrapassa EUA e fica em primeiro lugar no ranking de países com mais obesos

AP/Alexandre Meneghini
O mexicano Jesus Alberto Garcia enfrenta a obesidade
aos 14 anos. Ele pesa 141 kg
70% dos adultos mexicanos estão acima do peso
 
Os Estados Unidos perderam para o México o título de país mais obeso do mundo. De acordo com relatório divulgado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), 32,8% dos adultos mexicanos são obesos, frente a 31,8% dos norte-americanos.  
 
Cerca de 70% da população do México está acima do peso, e uma a cada seis pessoas sofre de diabetes, doença que mata 70 mil pessoas ao ano.  
 
Especialistas apontam a invasão de redes de fast food americanas como uma das responsáveis pelo problema. 
 
Alimentos processados também são vilões da boa nutrição, e são vendidos a preços baixos, enquanto alimentos saudáveis, como peixe e legumes, são muito caros no país.  
 
"As mesmas pessoas que são desnutridas são aquelas que se tornam obesas", disse um físico mexicano ao site New York Daily News, que destacou que as pessoas pobres são as que mais sofrem com o problema.   
 
— O pior é que as crianças estão se tornando programadas para a obesidade. É uma epidemia muito séria.

Fonte R7

Combos de fast food são bombas de gordura, açúcar e sódio, diz Proteste

PA
Combos de fast food são bombas de gordura e sódio, diz Proteste
Associação de Consumidores avaliou 14 combos de cinco lanchonetes
 
A Proteste Associação de Consumidores avaliou 14 combos de cinco lanchonetes de fast-food, sendo quatro infantis (cheeseburger, batata frita e bebida pequenos) e dez adultos (sanduíche, batata frita e bebida médios), e constatou: todos são verdadeiras bombas de gordura, sódio e açúcar, que contribuem para o aumento de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e hipertensão.
 
Dos combos adultos, o Whopper Duplo com Queijo, do Burger King, liderou em quantidade de calorias (1.278 kcal), seguido pelo Chicken Crisp, da mesma rede (1.115 kcal). Entre os infantis, o Club BK, também do Burger King, é o mais calórico (736 kcal).
 
Todos os lanches apresentaram níveis ruins de gordura total e saturada, sendo o Whopper Duplo com Queijo o que contém a maior quantidade dos dois. O Trio Croc, do Giraffas, contém o maior teor de gordura total, 16,6%. Ou seja, em uma única refeição deste combo, consome-se mais que o máximo recomendado de gorduras totais diárias para um adulto.
 
Entre os lanches infantis, o McLanche Feliz contém quantidade elevada de gordura saturada, chegando a 43% dos valores diários de referência para este nutriente.
 
Os níveis de gordura trans, a mais nociva para o organismo, foram considerados bons – com exceção do lanche Double Cheddar, do Habib’s, onde foi encontrado 0,91 g.
 
Os níveis de sódio também são preocupantes. Apenas cinco combos apresentaram níveis aceitáveis do nutriente – três infantis e dois adultos. O MegaClone, do Giraffas, é o lanche que contém mais sal (2,1 g), ultrapassando a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de consumo, que é de 2 g por dia. Entre os infantis, o GiraLanche, também do Giraffas, contém o teor mais elevado de sódio.
 
A quantidade de açúcar nas bebidas também está acima dos aceitáveis para o consumo (6,3%). Os refrigerantes do MCDonald’s e Giraffas apresentaram 10% de açúcar e os do Bob’s, 7,3%.
 
Na comparação com teste realizado pela Proteste em 2009, os níveis de gordura saturada e trans diminuíram em até 11%. Contudo, os índices de gorduras totais aumentaram — de 29 g para 42 g nos combos adultos e de 19 para 24 g nos infantis. A quantidade de calorias também subiu em 8%. E o açúcar nos refrigerantes diminuiu nos combos adultos, entretanto, aumentou nos infantis.
 
Por isso, a Proteste alerta que o consumo destes alimentos deve ser feito com moderação, especialmente por crianças e adolescentes.
 
Os combos infantis testados foram: McLanche Feliz (McDonald’s), GiraLanche (Giraffas), Tri Kids (Bob’s) e Club BK (Burger King). E os combos adultos foram: Chicken Salad e Double Cheddar (Habib’s), McChicken e Big Mac (McDonald’s), Trio Croc e Megaclone (Giraffas), Big Bob e Bob’s Crispy (Bob’s), Whopper Duplo com Queijo e Chicken Crisp (Burger King). 

Fonte R7

Brasil dará título de especialização a médicos estrangeiros

Segundo Padilha, título seria um incentivo adicional ao salário para atrair os profissionais
 
O Brasil dará títulos de especialização ou de experiência aos médicos estrangeiros que aceitarem sua oferta de trabalhar em áreas carentes do território, como um incentivo adicional ao salário, afirmou nesta quinta-feira (11) em entrevista à Agência Efe o ministro de Saúde, Alexandre Padilha.
 
E para atrair particularmente os espanhóis, o governo brasileiro negocia com o de Madri um acordo de cooperação que inclua outros incentivos, como a possibilidade de que esses títulos sejam válidos também no país de origem do médico.
 
— O acordo prevê que o processo de avaliação desses médicos no Brasil, que será realizado por universidades públicas brasileiras, possa ser reconhecido por universidades espanholas, pelo ministério da Saúde da Espanha, pelos Governos das autonomias e por outros organismos.
 
Dessa forma, acrescentou, no final de um período de três anos de trabalho no Brasil, o médico espanhol receberá um título de especialização em medicina geral por parte de uma universidade brasileira e um título similar de uma universidade espanhola, ou um diploma de experiência reconhecido pelo governo espanhol.
 
— Trata-se de um incentivo adicional para esses médicos que pode atrair ao Brasil principalmente profissionais jovens com o desejo de se especializar em clínica geral e ganhar experiência.
 
O governo lançou na segunda-feira passada o "Mais Médicos para o Brasil", um programa para contratar milhares de médicos para atender áreas carentes que contam com unidades de saúde, mas não com profissionais, como as periferias das grandes cidades, pequenas cidades do interior e em áreas remotas do País.
 
As inscrições para um primeiro concurso foram abertas ontem, vão até o dia 25 de julho e permitirão que as quotas em áreas para as quais não se inscreverem nenhum médico brasileiro sejam oferecidas a profissionais estrangeiros. Além de um salário mensal de R$ 10.000, ajuda para passagens aéreas e despesas de mudança, moradia e alimentação gratuita, e título de especialista, os estrangeiros contratados, assim como seus familiares, receberão um visto de trabalho por três anos e garantias trabalhistas.
 
Os estrangeiros contratados, no entanto, não terão o título de médico revalidado no Brasil, já que o objetivo é que trabalhem temporariamente, sem que passem a competir com os profissionais brasileiros. Os estrangeiros terão que contar com licença para exercer a medicina em seu país de origem, conhecimento da língua portuguesa, interesse em trabalhar em áreas carentes e vir de países com taxa de médico por habitante superior à brasileira.
 
Como o Brasil só tem 1,83 médico por 1.000 habitantes, esta última exigência habilita médicos procedentes de países como Cuba (6,72), Espanha (3,96), Portugal (3,9), Uruguai (3,74), Argentina (3,2) e México (1,96).
 
— Agora que já temos um marco geral do programa estamos negociando acordos bilaterais com diferentes países interessados, para facilitar a cooperação e as contratações.
 
Além de Espanha, Cuba e Portugal, com negociações já adiantadas, o Brasil procura acordos com países limítrofes para contratar médicos para cidades fronteiriças.
 
— Os prefeitos de muitos municípios fronteiriços se queixam que não conseguem contratar médicos brasileiros e que, apesar da disponibilidade, não podem contratar os estrangeiros.
 
Quanto às críticas por causa da possível contratação de médicos cubanos, o ministro assegurou que governos anteriores já receberam médicos do país e que o Brasil não tem nenhum preconceito a respeito da procedência dos profissionais.
 
Padilha reconheceu que o Governo ainda não dispõe de números sobre a quantidade de médicos que poderá ser contratada nem de que países, já que dependerá da demanda de todos os municípios, mas admitiu que o Ministério tem como base o déficit de 9.000 médicos constatado no início deste ano.
 
Em janeiro os municípios mais carentes solicitaram a contratação de perto de 14 mil profissionais, mas o respectivo concurso só atraiu o interesse de 4.000 médicos brasileiros. Os números serão muito superiores devido a que, além do primeiro concurso aberto esta semana, o governo se propõe a realizar outros para alcançar sua meta de contar com 2,77 médicos por mil habitantes em 2026.
 
Para isso será necessário elevar o número de profissionais em postos de saúde públicos desde os atuais 374 mil para cerca de 600 mil em 13 anos. 
 
Fonte Efe/R7

Mulher fica deformada com alergia a protetor solar e passa dois dias no hospital

Reprodução: Daily Mail
Rosto de Clare Myres, de 42 anos de idade, ficou completamente inchado
 
Depois de passar protetor solar no rosto, Clare Myres, de 42 anos de idade, passou dois dias internada em um hospital na Espanha. Ela teve uma reação alérgica ao produto, de acordo com informações do site Daily Mail desta terça-feira (9).
 
Segundo a publicação, depois de 36 horas da aplicação do produto, ela começou a ficar com o rosto tão inchado que mal conseguia abrir os olhos. De acordo com Claire, a primeira impressão é que ela teria sido picada por um mosquito.

— Na manhã seguinte, meu rosto estava cheio de manchas e minha pele esticada. A coceira era inacreditável. Eu me senti muito inchada, meus braços e pernas estavam todos inchados.
 
Com os sintomas, ela conta que foi ao hospital da região e os médicos ficaram preocupados com sua pressão arterial por causa do inchaço no corpo. Ela recebeu então cortisona e anti-histamínico na veia.
 
À publicação, Claire contou que nunca teve “reações” alérgicas.

— Não tenho a pele sensível. O médico disse que era uma reação muito grave. Minhas férias foram completamente arruinadas.
 
Segundo a dermatologista Ian White, dois dos ingredientes do creme poderiam ser a razão para as reações graves.

Já a fabricante do produto informou que o protetor solar “é seguro e eficaz. Ele contém apenas ingredientes permitidos e é rotulado de acordo com as exigências legais.”
 
Fonte R7

Bebê de 17 cm que nasceu com 1% de chance de sobreviver comemora dez anos

Aaliyah Hart nasceu em 2003 e cabia na palma de sua mãe
 
Considerada o menor bebê da história da Inglaterra, a menina Aaliyah Hart, que nasceu com 17 centímetros, comemora dez anos de idade.
 
De acordo com publicação, ela nasceu em 2003 com 340 gramas e tinha apenas 1% de chance de sobreviver, já que seus pulmões não se desenvolveram corretamente. Ela nasceu prematura aos seis meses.
 
Aaliyah era tão pequena que seu corpo cabia totalmente na palma de sua mãe.
 
Os médicos ficaram surpresos com a recuperação da menina. Apesar de ela ser sempre magrinha, a menina é completamente saudável.
 
Hoje em dia, Aaliyah ama jogar futebol e virou capitã de um time de sua escola.
 
De acordo com sua mãe, Lorriane Hart, de 47 anos de idade, sua filha tomou gosto pelos esportes recentemente.
 
Lorriane ainda contou à publicação que “todo mundo” adora a menina.

— Fico feliz de vê-la feliz, pulando e com um sorriso no rosto.
 
A diretora do colégio, Jane Scott, disse que a menina vem mostrando um “bom progresso na escola”.

— Ela está indo bem academicamente e é uma menina muito popular. Ela é cheia de confiança e tem um ótimo caráter.
 
Para a diretora, a história de Aaliyah é incrível, principalmente porque tinha uma pequena chance de sobreviver.
 
Fonte R

Senado aprova benefícios trabalhistas a doentes de hepatite

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o projeto que garante a doentes crônicos de hepatites B e C os mesmos benefícios trabalhistas já concedidos a portadores de aids e outras doenças graves.
 
Votada em decisão terminativa, a matéria segue agora para a Câmara dos Deputados.

A proposta assegura proventos integrais a servidores federais aposentados por invalidez, reforma militar antecipada, pensão especial para viúva de militar ou funcionário civil, auxílio-doença ou aposentadoria para o segurado que manifestar a doença após a adesão à Previdência Social e pensão por morte a dependentes, além de resgate dos valores depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
 
Fonte Estadão

Governo chileno informa 33 mortes e 428 contagiados com gripe A no país

De acordo com ministro da Saúde, Jaime Mañalich, "a epidemia está controlada"
 
O governo do Chile cifrou nesta quarta-feira (10) em 33 os mortos devido ao vírus AH1N1 e em 428 os contagiados com a gripe A, mas afirmou que a situação está controlada.
 
De acordo com o ministro da Saúde, Jaime Mañalich, "a epidemia está controlada", disse oacrescentando que o foco na região de Tarapacá, considerada como a mais afetada, está controlado.
 
— Não temos novos casos graves. Temos apenas três pacientes na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Iquique por precaução.
 
Nessa região, a 1.800 km de Santiago, 12 pessoas morreram por causa da gripe A e, depois de se declarar a situação de alerta, hoje começou a ser aplicado um estrito controle sanitário para impedir a chegada de pessoas que não se vacinaram à Festa de La Tirana, realizada no dia 16 de julho.
 
Trata-se de uma festa religiosa e folclórica, que é festejada todos os anos na mesma data no povoado de La Tirana. Cerca de 250 mil pessoas vão homenagear uma imagem de Nossa Senhora de vários séculos de antiguidade que é guardada na igreja local. No resto do ano, a população de La Tirana não passa de 200 pessoas.
 
Fonte Efe/R7

Pesquisa mostra que 44% dos homens nunca foram ao urologista

Rio de Janeiro - Pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com 5 mil homens revela que 44% dos entrevistados nunca foram a uma consulta com um urologista nem fazem exames preventivos. “Isso é o retrato de como a gente cuida da própria saúde”, analisou o diretor da SBU, Henrique Rodrigues. O levantamento foi feito em seis capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Brasília.
 
A pesquisa mostra que 47% dos homens ouvidos nunca fizeram exames para detectar o câncer de próstata. Apenas 23% fazem o exame anualmente. “Não é uma exclusividade do câncer de próstata. Eu acho que o grande retrato que essa pesquisa traz é que o homem brasileiro cuida mal da própria saúde”, destacou o diretor.
 
“O que a gente vê é uma falta de preocupação das pessoas em geral com o cuidar da própria saúde. Isso de forma mais abrangente. Não diz respeito somente a cuidar da próstata”, acrescentou Rodrigues. Ele avaliou que, apesar dos dados do levantamento, o preconceito em torno da ida ao urologista, relacionado ao exame de próstata, vem diminuindo.
 
A SBU defende a ampliação dos centros de Saúde do Homem com atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), visando a aumentar o acesso da parcela masculina da população aos exames para diagnóstico de câncer de próstata. Rodrigues disse que os ambulatórios de urologia dos hospitais ligados ao SUS estão preparados para fazer esse tipo de exame. “A nossa luta é para ampliar o acesso. Ele já existe, mas não consegue atender à demanda de pacientes que necessitam desse exame”.
 
A pesquisa mostra também que 51% dos entrevistados nunca fizeram exames para aferir os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue e que somente 37% disseram saber o que é a andropausa, período que tem início por volta dos 50 anos e é caracterizado pela redução dos níveis hormonais.
 
Henrique Rodrigues disse que a andropausa constitui um foco de interesse da SBU, porque a deficiência de hormônios no homem tem uma série de consequências que não estão relacionadas necessariamente à parte sexual. Os homens que apresentam baixa da testosterona têm, por exemplo, aumento do percentual de gordura na composição do corpo e redução da massa muscular e do vigor físico, bem como da capacidade de concentração. Também sofrem aumento da irritabilidade e têm alterações do sono.
 
Rodrigues destacou que a incidência de homens que precisam de reposição hormonal vai aumentando à medida que eles vão ficando mais velhos. Por isso, a necessidade de procurar um tratamento adequado. “O nosso corpo não é compartimentado. Existe uma correlação grande entre todos os órgãos. O nível de testosterona é importante para vários sistemas”. De acordo com a pesquisa, somente 24% dos homens entrevistados sabem que existe o tratamento com reposição hormonal para controlar os níveis de testosterona.
 
Para conscientizar os homens sobre a importância do cuidado com a saúde e da prevenção de doenças, a SBU e a Bayer do Brasil farão um mutirão a partir do dia 15, quando se comemora o Dia Nacional do Homem, na Estação Sé do metrô, em São Paulo. A entidade busca também, no Congresso Nacional, criar uma frente parlamentar para atuar na área de saúde do homem, de modo a ampliar esse serviço no país.
 
Fonte Agência Brasil

Vetos ao Ato Médico são vitória do SUS e da população, avaliam profissionais de saúde

Brasília – Profissionais de saúde não médicos avaliam como uma vitória o veto parcial da presidenta Dilma Rousseff ao sancionar a lei  que regulamenta o exercício da medicina, conhecida como Ato Médico.
 
Um dos trechos vetados foi o Inciso 1 do Artigo 4º que estabelecia ser privativo aos médicos o diagnóstico e a prescrição terapêutica (tratamento) de doenças. Ao justificar o veto, a Presidência da República alegou que a medida iria afetar programas da rede pública de saúde, que funcionam com atuação de diversos profissionais de saúde. O inciso motivou protestos de diversas categorias, como fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos.
 
“A aprovação deste dispositivo traria restrições ao trabalho de outros profissionais de saúde. Hoje, por exemplo, pacientes com doenças como malária, tuberculose e dengue são diagnosticadas ou iniciam o tratamento com profissionais de enfermagem e têm acompanhamento por equipes compostas por médicos”, explica o governo, em nota.
 
Para a presidenta do Conselho Federal de Enfermagem, Márcia Krempel, quem ganha com o veto é a população e o Sistema Único de Saúde (SUS). “Com o veto, o SUS vai continuar funcionando de uma forma não hierarquizada, todos os profissionais tendo o mesmo peso e o mesmo valor”, disse.
 
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) também comemorou a decisão do governo. De acordo com o conselho, se o trecho fosse sancionado, os psicólogos "não poderiam mais diagnosticar transtornos mentais". "Assim, o CFP apoia a decisão da presidente Dilma que, em seu veto, defendeu o Sistema Único de Saúde e a atuação integrada dos profissionais da área. A presidente ressaltou que a sanção do texto 'poderia comprometer as políticas públicas da área de saúde, além de introduzir elevado risco de judicialização da matéria'", diz nota do conselho.
 
A presidenta Dilma Rousseff vetou ainda dispositivos que impediam a atuação dos demais profissionais na indicação de órteses e próteses, inclusive oftalmológicas, uma das principais reivindicações dos optometristas, que atuam nos cuidados da visão e podem  prescrever o uso de óculos. De acordo com a categoria, caso o Ato Médico fosse sancionado integralmente, a profissão seria extinta, mesmo com curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação.
 
Agora, os vetos presidenciais serão apreciados pelo Congresso Nacional, que pode derrubá-los se entender necessário.  “Vamos ficar vigilantes e manter a categoria mobilizada para que o veto seja mantido”, disse Márcia Krempel.
 
Fonte Agência Brasil

Dilma sanciona Ato Médico com vetos

Brasília - A lei que regulamenta o exercício da medicina, o chamado Ato Médico, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, com vetos. O texto aprovado, que estabelece atividades privativas dos médicos e as que poderão ser executadas por outros profissionais de saúde, está publicado na edição de ontem (11) do Diário Oficial da União.
 
O Artigo 4º, considerado o mais polêmico e que motivou protestos de diversas categorias da saúde, como fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos, teve nove pontos vetados, inclusive o Inciso 1º, que atribuía exclusivamente aos médicos a formulação de diagnóstico de doenças. A classe médica considera que esse ponto era a essência da lei. Já para as demais categorias o trecho representava um retrocesso à saúde. 
 
Pela lei, ficou estabelecido que caberá apenas às pessoas formadas em medicina a indicação e intervenção cirúrgicas, além da prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios; a indicação e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias. Também será de exclusividade médica a sedação profunda, os bloqueios anestésicos e a anestesia geral.
 
Já entre as atividades que podem ser compartilhadas com profissões da área da saúde não médicas estão o atendimento a pessoas sob risco de morte iminente; a realização de exames citopatológicos e emissão de seus laudos; a coleta de material biológico para análises laboratoriais e os procedimentos feitos através de orifícios naturais, desde que não comprometa a estrutura celular.
 
Ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a regulamentação da atividade, mas defendeu a manutenção do "espírito de equipes multiprofissionais, com outros conhecimentos e competências, que são o conjunto das profissões de saúde". 
 
Fonte Agência Brasil

Exames: Mapeamento da retina

O que é
Exame detalhado de fundo de olho, ou seja, de vasos, nervo óptico e retina central e periférica. Exame mais elaborado, que avalia detalhes da retina com maior resolução em relação à fundoscopia.
 
Para que serve
É utilizado para avaliação de crianças com suspeitas de cicatrizes ou lesões tumorais, avaliação de adultos com indicação de cirurgia refrativa (correção de miopia, hipermetropia ou astigmatismo) ou de catarata e para a avaliação de portadores de doenças sistêmicas (hipertensão, diabetes, infecções, carcinomas) e de gestantes.
 
Como é feito
Para o exame é utilizado um aparelho chamado oftalmoscópio indireto e uma lente que o médico segura entre o olho e o aparelho. Esta lente (convergentes de grande aumento) permite a visualização das estruturas internas do olho.
 
Preparo
Antes do exame é necessário o uso de colírios que dilatam a pupila (midriáticos).
 
Valores de referência
O padrão de normalidade é a descrição qualitativa do fundo de olho e das eventuais alterações encontradas.
 
Fonte iG

Míopes estão mais sujeitos a descolamento de retina

A cirurgia para correção de miopia requer cuidados especiais
Em casos de alta miopia a retina é mais frágil. Dependendo da técnica cirúrgica para redução do grau, os riscos aumentam
 
Qualquer pessoa pode sofrer descolamento de retina – a camada interna do olho sobre a qual são projetados os estímulos luminosos, a partir dos quais o cérebro elabora as imagens.

Embora seja normalmente provocado por um trauma na cabeça ou na face, o descolamento também pode surgir sem qualquer motivo, devido a alterações do humor vítreo – substância gelatinosa e viscosa que preenche a porção entre o cristalino e a retina.
 
É possível, porém, míopes de alto grau (a partir de 5 graus) relatarem descolamento de retina após uma cirurgia de correção da miopia, também chamada de refrativa. Quanto maior o grau a ser corrigido, maior é a probabilidade do descolamento acontecer.
 
“O problema não está relacionado à cirurgia em si, mas sim à própria miopia – especialmente a partir dos cinco graus”, diz o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, de São Paulo.
                          
“Os míopes têm globos oculares com dimensões maiores e retinas mais finas e frágeis, o que aumenta o risco de descolamento”, completa o oftalmologista Paulo Schor, professor adjunto livre docente e vice chefe do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
 
Para diminuir esse risco, antes de realizar a cirurgia os pacientes com alta miopia em especial devem passar por uma avaliação médica criteriosa para só depois decidir pela técnica.

“O procedimento a laser, indicado para quem tem menos de oito graus, é o mais seguro. Mas vale lembrar que não existe risco zero. Uma das técnicas de cirurgia intra-ocular, na qual o médico tira a lente natural do olho e coloca outra, aumenta as chances de descolamento de retina. Isso porque esse olho é mais instável e nessa manipulação se retira a sustentação da retina. Essa técnica é feita apenas em casos muito especiais de alta miopia e se trata de uma cirurgia experimental, restrita a protocolos de pesquisa”, explica Schor.
 
Para quem tem alto grau de miopia ou já apresentou problemas na retina, os especialistas indicam primeiro tratar a retina.
 
“É um procedimento seguro, com laser. E o médico fica muito mais tranquilo ao indicar a operação. O paciente com retina já tratada pode passar a ser um bom candidato à cirurgia refrativa”, diz o médico da Unifesp.
 
Como identificar
O descolamento não provoca dor. O primeiro sinal do problema é notar pontos luminosos, como flashes, com o olho fechado. Depois, você sente perda de uma parte do campo de visão.
 
“Percebeu os flashes, perdeu uma parte do campo de visão e tem alta miopia, é provável que a retina tenha descolado. Trata-se de uma urgência oftalmológica. E quanto mais rápido for o atendimento especializado, menos dano a ocorrência causará ao olho”, diz Schor.
 
Segundo o especialista, uma vez que se descola, a retina começa a morrer. Se esse descolamento chegar à região central da visão (mácula) pode levar à cegueira.
 
Fonte iG

Tire suas dúvidas sobre a cirurgia de miopia

A cirurgia é rápida: bastam poucos segundos de ação do laser
 para que o grau seja corrigido
Técnicas para corrigir miopia, hipermetropia e astigmatismo são seguras, mas decisão pela mais adequada deve ser individual, orienta especialista
 
Dizer adeus aos óculos é um sonho de muitos. Com a promessa de zerar o grau, a cirurgia refrativa para correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo tem sido cada vez mais procurada por aqueles que buscam uma visão perfeita sem o uso de lentes corretivas.
 
Mas antes de qualquer decisão, é preciso ter paciência. Conhecer como a cirurgia é feita e o que pode dar errado traz mais segurança para o paciente no procedimento – e conversar bastante com um especialista é um passo fundamental.
 
O oftalmologista Alfredo Tranjan, especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e membro da Associação Médica Brasileira, falou ao iG sobre o diferentes tipos de cirurgia disponíveis hoje e esclareceu muitas dúvidas que surgem na hora de optar pela cirurgia. 
 
Os tipos
O oftalmologista explica que hoje existem 3 tipos de cirurgia mais utilizados: as técnicas Lasik, ILasik e PRK. A Lasik é feita com um aparelho chamado microcerato. Ele corta fisicamente (com uma fina lâmina) a região ao redor da pupila e levanta a córnea recortada para que o laser corrija o grau.
 
A técnica mais comum, por ter uma recuperação cirúrgica mais rápida, é a ILasik, que consiste em fazer um flap na córnea do paciente com o laser.
 
"Fazer um flap é recortar com laser uma ‘tampinha’ que recobre a pupila e então aplicar o laser específico para a correção do grau”, explica o médico.
 
Tanto a técnica Lasik como a ILasik são indicadas somente para pacientes que têm de 4 até 9 graus de miopia, dependendo da curvatura e da espessura da córnea.
 
“Depois disso, o resultado não fica bom”, alerta o oftalmologista.
 
Já a PRK é uma técnica que raspa a córnea, em vez de cortá-la.
 
“Raspamos apenas as células do epitélio, que é a primeira camada da córnea, com um bisturi específico para o olho. O paciente não pisca e é anestesiado. A técnica é indolor”, afirma Tranjan.
 
Depois de raspar o epitélio, é só enxugar a córnea com uma esponja e aplicar o laser, que é o mesmo usado nas técnicas Lasik e ILasik. Após a correção, o médico coloca uma lente de contato gelatinosa, que permanece até 72h no local, para a recuperação do epitélio.
           
Trajan explica que a primeira camada da córnea, o epitélio, tem um alto poder de regeneração.
 
“Ele sempre se regenera, não existem casos de que não tenha se regenerado. Normalmente essa camada se recompõe em 48 horas”, diz.
 
“Quando acontece um trauma na córnea, entre 48 e 72 horas ela está totalmente recuperada”.
 
A recuperação nessa cirurgia, porém, é mais lenta do que nas outras duas técnicas. Ela também não é recomendada para quem tem graus acima de 4.
 
“Praticamente não há complicações no PRK. Quando você trabalha com o microcerato, se acontecer alguma coisa, coloca lente e espera regenerar”, explica o oftalmologista.
 
A aplicação do laser corretivo em todas as cirurgias não dura mais do que 8 segundos para cada olho. No caso do Lasik, em que há necessidade de cortar a córnea com um microcerato, isso leva cerca de 20 segundos. No ILasik, quando o corte é feito pelo laser, a duração é de 10 segundos. No PRK, a raspagem do epitélio também leva cerca de 10 segundos.
 
Riscos
Toda cirurgia é um risco. Porém, mesmo sendo em um órgão tão nobre do corpo, a cirurgia refrativa não coleciona um histórico pessimista. O oftalmologista Alfredo Tranjan explica que não existe o risco de uma pessoa ficar cega fazendo a cirurgia.
 
“Fazemos uma série de exames para saber se o olho é sadio. Além de ver o grau, medimos a pressão do olho, verificamos se a retina está íntegra e se não existem outras anomalias dentro do olho. Se tudo estiver sadio, é seguro operar”, explica.
 
Uma das preocupações mais comuns em que está pensando em se submeter ao procedimento é o descolamento do flap, a camada de córnea que é parcialmente levantada na cirurgia.
 
“É muito raro descolar, precisa acontecer um trauma muito forte no olho, porém pode acontecer em qualquer época da vida, mesmo anos depois da cirurgia. Nos últimos 20 anos só vi dois casos, em pacientes que praticavam esportes radicais. Mas é necessário alertar aqueles que vão fazer a cirurgia”, conta Tranjan.
 
Segundo Tranjan, o descolamento do flap não é motivo de pânico, pois o problema tem conserto.
 
“É só repor na mesma posição, porém o período de recuperação vai variar de 15 a 20 dias”, explica.
 
Outro receio muito relatado é o medo do flap descolar quando a pessoa coça os olhos.
 
“O olho não foi feito para ser coçado. Se coçar o olho no pós-operatório imediato, vai atrapalhar a cirurgia. Está tudo frágil, ainda não está aderido. Pode ser que tenha que esperar o epitélio se regenerar de novo”, alerta.
 
“Todo mundo que opera acaba nunca mais coçando o olho, de tanto temor. As pessoas fazem compressas geladas e a coceira passa."
 
A recomendação médica é que, após a cirurgia, o paciente fique 30 dias sem entrar no mar e sem ir à academia.
 
“Ele poderia voltar tudo em 1 semana, pois esse é o tempo de recuperação, mas como as pessoas costumam abusar, ou talvez o risco de tomar uma cotovelada no olho, por exemplo, recomendamos 30 dias.”
 
Existe, porém, o risco do flap cicatrizar errado ou literalmente enrugar, caso a pessoa esfregue o local. Se isso acontecer, será preciso voltar ao médico, que lavará, hidratará e colocará o flap na posição normal.
 
"Quando o flap enruga, o paciente vai começar a enxergar embaçado, porém não sentirá dor”, diz o oftalmologista, recomendando que o paciente vá ao médico assim que perceba algo errado.
 
Olho seco
Quem conhece várias pessoas que já se submeteram à cirurgia refrativa, provavelmente já ouviu alguém reclamar de que ficou com o olho seco.
 
“Existem duas causas para olho seco. Uma delas é uma doença, e a pessoa deve fazer o teste de Schirmer para medir a quantidade de lágrimas. Se for insuficiente, não indicamos a cirurgia. Outros podem ter olho seco por conta de uma doença na pálpebra, a blefarite. Essa doença altera a composição da lágrima, mas é tranquilamente curada com pomadas e xampús”, explica Trajan.
 
No caso do olho seco pós-operatório, Tranjan explica que, como a curvatura da córnea é alterada, existe uma distribuição diferente das lágrimas na superfície do olho, uma situação que dura de 30 a 90 dias.
 
“Depois isso tudo volta ao normal, por isso receitamos colírios de lágrimas artificiais nesse período. Se o paciente trabalha sob o sol ou no ar-condicionado, a sensação de olho seco vai aparecer por um tempo maior. Nesse caso, a recomendação é evitar o sol e usar óculos de sol. No caso do ar condicionado, usar a lágrima artificial”, recomenda.
           
E se a miopia voltar? O oftalmologista esclarece que esse problema era mais comum nos lasers antigos, pois o tipo de aplicação não era personalizado para as características individuais de cada paciente. 
 
“Hoje em dia é muito difícil de acontecer. Trocamos pelos lasers da nova geração há um ano e meio”.
 
Para fazer a cirurgia é necessário ter mais que 21 anos, ter o grau estabilizado e estar há ao menos três dias sem usar lentes de contato, pois elas alteram a curvatura da córnea e com isso impedem  oftalmologista de mensurar o grau correto. Também necessário avaliar com cuidado a real necessidade de fazer a cirurgia.
 
“É importante analisar caso a caso. Um arquiteto, por exemplo, trabalha muito com detalhes, minúcias, e precisa ter uma visão perfeita para perto. E se a cirurgia não ficar exatamente como ele espera? Ele provavelmente ficará insatisfeito. O mais importante sempre é garantir a qualidade de visão. A conversa do médico com o paciente é muito importante”, diz.
 
Fonte iG