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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Mercado de saúde móvel deve alcançar US$ 26 bi até 2017

Crescimento chegará a 61% devido às vendas de dispositivos móveis de monitoramento e a integração com a medicina em geral
 
O mercado para aplicativos móveis de saúde e dispositivos associados crescerá anualmente de forma composta a uma taxa de 61%, até atingir 26 bilhões de dólares de receita em 2017, segundo um novo relatório, da Research e Markets. Grande parte dessa receita não virá do download de softwares, mas das vendas de dispositivos e serviços de saúde móvel, declara o relatório.
 
Com base em parte em uma pesquisa com 324 “líderes de opinião”, o relatório também estimou que cerca de 50% de usuários de tablets e smartphones, irão baixar aplicativos de saúde móvel – mHealth – nos próximos cinco anos. Em comparação, 11% dos usuários de celular e 19% dos usuários de smartphones, tinham apps mHealth em seus dispositivos em 2012, segundo uma pesquisa da Pew Internet .
 
O estudo da Research and Markets prevê que a inserção dos usuários de smartphone será o que levará o crescimento dos aplicativos mHealth e que “os compradores continuarão a impulsionar o mercado”. Os aplicativos primeiro entrarão nos canais de distribuição tradicionais de saúde; a segundo geração terá seu foco em doenças crônicas; e então o modelo de mHealth se ampliará.
 
O relatório divide o desenvolvimento do mercado mHealth em três fases. Passada a fase inicial de triagem, o mercado agora entrou no estágio de comercialização. Isso é caracterizado por “um grande aumento de ofertas de soluções, a criação de novos modelos de negócios e a concentração nos interesses particulares das pessoas em sua saúde, pacientes e empresas como os principais grupos-alvo”, afirma o relatório.
 
A terceira fase, na qual os aplicativos mHealth se tornarão parte dos planos de tratamento dos médicos, está sendo principalmente adiada pelas “regras inexistentes”, explica ainda o relatório. Essa parte faz referência para a regra muito adiada da Food and Drug Administration (FDA), acerca do uso dos aplicativos mHealth como dispositivos médicos. Alguns especialistas veem a ausência das regras da FDA, esperada para chegar até o final do ano, como um impedimento para investimento em projetos de aplicativos para pessoas com doenças crônicas.
 
Há outros grandes obstáculos para a integração dos aplicativos de saúde com a saúde em geral. Uma das dificuldades da integração dos dados de monitoramento com o workflow clínico e os registros eletrônicos de saúde. Outro impedimento é a atual falta de pagamento para os médicos que visualizam esses dados.
 
A hipótese do relatório é que na próxima fase do mercado, “as seguradoras de saúde irão se tornar as principais pagadoras, especialmente para as soluções mais avançadas de mHealth (segunda geração de aplicativos de saúde)”. Hoje, no entanto, a maioria dos planos de saúde não paga nem para monitoramento em casa, imagine o uso de aplicativos móveis para tratamento. Três grandes seguradoras concordaram em cobrir o aplicativo de gerenciamento de diabetes WellDoc como um benefício, mas isso por enquanto é uma exceção.
 
John Moore, fundador e CEO da Chilmark Research, que também estuda o mercado móvel de saúde, disse à Information Week Healthcare, que a transição para os novos métodos de reembolso pode remodelar a atitude dos médicos acerca da saúde móvel. “Estamos indo ao encontro de um modelo de cuidado, onde os provedores estão tomando os riscos financeiros e com isso vemos inúmeras organizações monitorando pacientes que estão fora de seus centros de cuidados. Mas tudo é muito preliminar – são programas pilotos. Ainda não houve grandes resultados de nada disso”, ele afirmou.
 
Mesmo que a previsão da Research and Markets sobre os downloads de aplicativos mHealht se provar verdadeira, Moore continuou, a maioria desses aplicativos continuará a ser apenas de referência médica e programas de exercício/ bem-estar. “A grande maioria não será integrada (com planos de tratamentos médicos)”, ele afirmou.
 
Entretanto, ele admitiu, as previsões são turvas no momento. Um fator que pode mudar a equação é a proposta do critério 3 do Uso Significativo (Meaningful Use). Entre muitas coisas, ela exige que os EHRs (registros eletrônicos de saúde), aceitem dados gerados pelos pacientes, incluindo dados biométricos de peso, pressão sanguínea e glicemia.
 
E o problema com o workflow? “Talvez os dados entrem nos sistemas com base na nuvem que os converterão para o EHRs”, ele sugeriu. Mas os médicos ainda podem ficar relutantes com a visualização dos dados, a não ser que sejam convencidos que isso os ajudará a prover um melhor cuidado sem aumentar a sua responsabilidade.
 
Enquanto isso, ele observou, muitas empresas estão criando novos aplicativos relacionados a dispositivos de monitoramento, para “pegar a onda” criada pela Nike e outras empresas de fitness. No momento, ele disse, algumas empresas vendem seus dispositivos com aplicativos gratuitos e juntam a eles outros apps que têm taxa. Por exemplo, um app de fitness pode ser combinado com um programa de perda de peso usando os mesmo dados.
 
“O que não encontramos ainda é se há uma convergência entre as necessidades de consumo para atividades de saúde e bem-estar e quando os provedores vão usá-la no contexto de prestação de cuidados e monitoramento de um paciente a longo termo”, finalizou Moore.
 
* Por Ken Terry, da InformationWeek Healthcare EUA

 ** Tradução: Alba Milena, especial para a InformationWeek Brasil
 
Fonte SaudeWeb

12 motivos para consumir mais água durante o dia

Entenda como esse líquido é um santo remédio para o corpo
 
Quem consome água de forma regular durante o dia ajuda o corpo a funcionar melhor, previne problemas de saúde e até fica mais bonito.
 
"A água tem um papel regulador de muitas funções de nosso organismo. a quantidade de água que consumimos tem um papel fundamental desde o controle da temperatura até o bom funcionamento do sistema circulatório", explica o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.

Para saber a quantidade certa de água para consumir, basta multiplicar o seu peso corporal por 0,03. Assim, uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, deve tomar aproximadamente 2,1 litros de líquido por dia.
 
"É importante lembrar que esse cálculo é feito de maneira geral, mas a necessidade de água varia de pessoa para pessoa.
 
Uma atleta de alto rendimento, por exemplo, pode perder um litro de água por hora, e por isso precisa de uma maior ingestão", diz o fisiologista.
 
A seguir, conheça 12 motivos para deixar sempre um copo de água por perto:
 
Pressão do sangue- Foto Getty Images1.Controlar a pressão sanguínea: Um estudo feito pela Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a água sem nenhum aditivo pode ter um papel importante para regular a pressão sanguínea. "A água tem grande influencia no controle da pressão, já que a sua presença determina a densidade do sangue. É por isso que em alguns aparelhos medidores, a pressão é medida em porcentagem de água no sangue", explica Raul Santo.
Cãibra- Foto Getty Images2.Previne cãibras: As cãibras aparecem quando há um desequilíbrio hidroelétrico em nossos músculos, causando uma contração involuntária da musculatura. "Elas acontecem por que existe um desequilíbrio na quantidade de água de nossos músculos.
 
Beber água regularmente ajuda manter o equilíbrio hidroelétrico e o bom funcionamento das células musculares", diz o fisiologista.
 
Dor no peito- Foto Getty Images3.Protege o coração: Um estudo feito pela Loma Linda University, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que bebem mais de cinco copos, o que equivale em média a dois litros, de água diariamente, têm menos chances de sofrer ataques cardíacos ou outras doenças do coração do que aqueles que bebem menos do que isso. "Com o sangue mais diluído, ele flui com mais facilidade pelos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de infartos e derrames", explica o fisiologista.
 
Digestão- Foto Getty Images4.Melhora o funcionamento do intestino: Quando o intestino não está funcionando muito bem, uma boa dica é comer mais fibras e ingerir mais água também.
 
Aliás, ingerir muitas fibras e pouca água provoca o efeito reverso: intestino preso. Isso mesmo, a água auxilia na lubrificação das paredes intestinais e na movimentação do bolo fecal, evitando constipação e a formação de gases.
 
Beber água - Foto: Getty Images5.Aumenta a resistência física: Durante exercícios físicos, a perda de água pelo suor faz com que nosso desempenho piore. Esse processo pode ser observado também longe do treino. De acordo com o especialista, algumas profissões exigem um esforço muito grande do corpo, e consequentemente, há uma perda maior de água pela transpiração. "Um carteiro ou um entregador, por exemplo, se não tomarem cuidado com a hidratação, não conseguirão fazer um bom trabalho, já que realizam um esforço físico muito grande durante o dia". Além da hidratação, a água ajuda a controlar a temperatura do corpo, e assim melhora o rendimento em alguns esportes.
 
água- Foto Getty Images6.Limpa o organismo: De acordo com a nutricionista Márcia Curzio, o consumo de água é vital para o bom funcionamento do organismo, já que quando não nos hidratamos corretamente, substâncias tóxicas e prejudiciais ficam retidas no organismo, abrindo o caminho para o aparecimento de algumas doenças. "A cada 500 gramas de gordura que o organismo metaboliza, são produzidos e despejados no organismo cerca de 550 gramas de um mix de água e resíduos que tende a se acumular cada vez mais. Para que sejam eliminados, só há um meio: botar mais água para circular no corpo, o que proporciona uma espécie de faxina interna, garantindo o equilíbrio hídrico do organismo", explica Márcia Curzio.
 
Pedra nos rins - Foto Getty Images7.Protege contra pedra nos rins: Beber muita água é a principal maneira de se proteger da formação de um cálculo no rim. Quanto mais água bebermos, mais o nosso sangue circulará e ficará diluído, facilitando o trabalho dos rins na hora de excretar nutrientes que não são mais necessários em nosso organismo. "A ingestão continua de água faz com que nossos rins trabalhem constantemente devido ao maior volume de sangue. E isso acontece sem sobrecarregar os rins, mantendo sua função de "limpar" o sangue eficiente", diz o urologista Roberto Maluf, do Hospital Santa Cruz.
 
Salada - Foto Getty Images8.Transporte de nutrientes: A água também é fundamental para que ocorra um bom transporte de nutrientes em nosso organismo. Segundo o fisiologista Raul Sano, sem ela, o sangue fica mais denso e, consequentemente, menos capaz de transportar nutrientes como vitaminas e minerais para nossas células. "A parte líquida do sangue, chamada de plasma, deve corresponder a 55% do sangue. Se essa proporção diminui pela falta de água, as células não recebem todos os nutrientes que deveriam".
 
Perder Peso- Foto Getty Images9.Ajuda a emagrecer: Por aumentar a atividade no sistema nervoso, e assim elevar o nível de energia gasto, o hábito de beber água constantemente também promove a perda de peso. De acordo com cientistas do Vanderbilt University Medical Center, uma pessoa que beba três copos de água por dia pode perder três quilos em um ano, sem mudar em mais nada sua rotina. Isso não resolve o problema de excesso de peso, mas ajuda quem quer emagrecer a entender como o sistema nervoso funciona. De acordo com a endocrinologista Alessandra Rascovski, se ingerirmos bastante líquido durante o dia, conseguiremos manter o estômago relativamente preenchido. Isso significa maior saciedade e, por sua vez, menor comida ingerida.
 
Olhos- Foto Getty Images10.Protege os olhos: Manter o organismo hidratado é essencial para que os olhos fiquem protegidos de lesões.
 
"Os olhos são órgãos muitos sensíveis a desidratação. Por isso, manter o organismo com níveis de água elevados, protege os olhos de ressecamento que podem levar a problemas oculares como inflamações e infecções", diz Raul Santo.
 
Vitaminas - Foto Getty Images11.Absorção de vitaminas: as vitaminas C e do complexo B são hidrossolúveis, ou seja, só são absorvidas pelo organismo com a presença de água.
 
"Ao contrário das vitaminas lipossolúveis, que ficam armazenadas no tecido adiposo, as vitaminas hidrossolúveis precisam ser consumidas regularmente, assim como a água, já que são eliminadas pela urina", diz Raul Santo.
 
Pele- Foto Getty images12. Manter a pele jovem: Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele.
 
Fonte Minha Vida

Aprenda a controlar seu apetite em oito passos

Oito passos para controlar melhor seu apetite
Reduzir o consumo de açúcares e gorduras é a principal mudança
 
Em um contexto que engloba a correria do dia a dia e o aumento das ofertas de inúmeras tentações culinárias, fazer dieta realmente não é uma tarefa das mais fáceis - é preciso muita força de vontade.
 
A loucura da vida moderna nos suga todo o tempo livre e a comida fácil, rápida ou pronta como as redes de fast-food, ricas em gordura, sal e açúcares, ganha mais espaço nas prateleiras de supermercados, fachadas de lojas e deliverys, sempre pronta para nos fazer ganhar mais tempo com sua rapidez e praticidade. Isso sem falar nas propagandas com imagens deliciosas e altamente tentadoras que nos fazem, quase sem querer, sair do sofá para um rápido ataque à geladeira.
 
Pensamos em comida quase o tempo todo - é um estímulo atrás do outro, e que nos faz comer cada vez mais e com pior qualidade, tornando-nos propensos ao sobrepeso, obesidade e desenvolvimento de doenças ligadas à má alimentação, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, entre outros.
 
Mas comida vicia?
Diversos estudos vêm constatando a perigosa relação do açúcar, sal e gorduras no aumento da produção de hormônios que causam a sensação de bem estar, como a dopamina e a serotonina, neurotransmissores que aumentam a fome. Em um ciclo vicioso, a sensação de bem estar que alimentos ricos em açúcar, sal e gordura proporcionam é de pouca duração e para mantê-la é necessário recorrer cada vez mais às guloseimas e em doses cada vez maiores. Não é à toa que esses ingredientes são a base da comida fast-food.
 
Com os alimentos ricos em açúcar, a sensação de satisfação vai se desfazendo na medida em que a insulina, substância produzida pelo pâncreas, vai saindo de cena, e quanto mais a insulina cai mais o corpo pede por ela, aumentando assim as estatísticas do aumento de diabetes, principalmente entre crianças e adultos com obesidade.
 
Hoje a recomendação dada para o açúcar refinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a de no máximo 10% do total das calorias ingeridas diariamente. Ou seja, se sua dieta for de 2000 calorias, sua ingesta deverá ser de até 200 calorias, o que dá um pouco menos de 2 colheres (sopa) de açúcar refinado ao dia. O que poucos seguem.
 
O correto é trocar o açúcar refinado, cheio de calorias vazias, pelo açúcar mascavo, repleto de nutrientes importantes, como selênio, vitaminas do grupo B e zinco. Lembrando, porém, que esse açúcar tem calorias e não devemos exagerar nas quantidades. Para pessoas que tem diabetes ou obesidade, o mais indicado é o uso de adoçantes em substituição ao açúcar branco.
 
E a gordura?
Dizem que o limite entre o prazer e o vício é a perda de controle sobre a quantidade que se vai ingerir. Mas a grande dúvida é: comemos mais do que o necessário porque somos esfomeados ou somos esfomeados porque os alimentos ricos em açúcar e gorduras nos fazem comer mais? Todos sabemos que a gordura aumenta o sabor da comida, portanto é necessário não se tornar refém desse sabor.
 
A gordura executa um papel importante para o desenvolvimento e manutenção do nosso corpo e devem estar inseridas em nossa alimentação diária, mas é necessário escolher sempre boas fontes e evitar o excesso de gordura saturada, que está presente nas carnes, queijos e frituras. Gordura saturada em excesso aumenta o colesterol ruim, elevando o risco de doenças cardíacas.
 
Assim, algumas pessoas ao se darem conta que estão engordando resolvem iniciar dietas que prometem milagres sem ter que alterar muito seus hábitos alimentares, cortando de maneira aleatória grupos alimentares importantes para manter sua energia, saúde e imunidade em dia. Dietas malucas ou muito restritivas, como passar horas sem se alimentar, podem até trazer resultados rápidos, mas com certeza não serão duradouros, é muito complicado e difícil manter uma dieta aonde grupos inteiros devem ser cortados e a volta ao peso anterior se dará de forma rápida, o famoso efeito sanfona. Ter uma alimentação equilibrada e de bom senso, sem cortes radicais pode ser a melhor forma de você conseguir atingir seus objetivos, perder o peso em excesso sem comprometer sua saúde. 
 
Como controlar seu apetite em oito passos
No corre corre diário é comum para algumas pessoas pular o café da manhã ou almoçar muito pouco, não se alimentando de maneira correta - e com isso, invariavelmente à noite sua fome estará incontrolável, e beliscar até a próxima refeição acabará sendo inevitável.
 
Saber como controlar a fome é imprescindível para que você emagreça, e alimentar-se a cada três horas é o primeiro passo para não correr o risco de se descontrolar e atacar tudo o que vier pela frente quando a fome chegar. Inverta de forma gradativa esse quadro, comece o dia com um café da manhã reforçado e vá diminuindo as quantidades do que você come no decorrer do dia.
 
1. Invista em atividade física, ela é fundamental para sua saúde e qualidade de vida. Ela ajudará você a emagrecer e se manter magro
 
2. Mantenha uma alimentação balanceada, com todos os grupos alimentares, proteínas, gorduras boas e carboidratos de baixo índice glicêmico. Mudanças de estilo de vida são muito eficazes no tratamento de emagrecimento
 
3. Aposte em alimentos termogênicos, capazes de aumentar o gasto calórico do organismo. Nessa lista, você encontra pimenta, chá verde, gengibre e outros
 
4. Faça check-ups periódicos, pois seu corpo precisa estar em equilíbrio para que você possa emagrecer sem riscos, e só fazendo os exames médicos da parte clínica, nutricional e hormonal você poderá detectar os entraves metabólicos que emperram a perda de peso
 
5. Aumente a ingestão de fibras, que além de melhorar o trato intestinal aumenta a sensação de saciedade
 
6. Use medicamentos quando necessário, como no caso da obesidade, que é uma doença de causa multifatorial e complexa, que em muitos casos necessita ser tratada com diversas estratégias, inclusive com o uso de medicamentos, que devem ser usados de maneira criteriosa e após avaliação detalhada do histórico do paciente
 
7. Diminua o estresse, pois estudos demonstram que o ganho de peso e os níveis de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) estão intimamente ligados, ou seja, quanto maior o estresse, maior é o nível do cortisol e maior é a facilidade com que o indivíduo ganha peso. A má alimentação e sedentarismo fazem parte do círculo vicioso em que o indivíduo está inserido e para interromper este ciclo é necessário a adoção de hábitos e atividades que melhorem a qualidade de vida, como atividades ao ar livre, caminhadas e atividades lúdicas
 
8. Diminua o consumo de açúcares e gorduras, pelos motivos descritos acima na matéria e segundo a Associação de Neurociências do Canadá, existem pessoas que são mais vulneráveis a se viciarem em alimentos pouco saudáveis, como os ricos em açúcares e gorduras, portanto evite-os!
 
Fonte Minha Vida

Humor: Meu problema era apendicite!

Bruxismo pode ser diagnosticado antes do surgimento de sequelas

Fabiana Xavier e Cláudia Untar tratam os incômodos do  bruxismo em Jaffar Mohammed. Segundo a dentista Daniela Rosário, a toxina botulínica tem apresentado resultados eficazes para quem sofre com o estresse bucal (Jair Amaral/EM/D.A Press)
Fabiana Xavier e Cláudia Untar tratam os incômodos do
 bruxismo em Jaffar Mohammed. Segundo a dentista Daniela
 Rosário, a toxina botulínica tem apresentado resultados eficazes
 para quem sofre com o estresse bucal
Distúrbio é caracterizado pela contração excessiva de músculos bucais
 
As disfunções da articulação temporomandibular (ATM) atingem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema acontece quando a complexa articulação que movimenta a mandíbula não funciona bem.
 
As causas podem ser má oclusão, traumatismos, excessiva abertura da boca, estresse físico e muscular e alterações hormonais, entre outros fatores. O resultado? Dores na cabeça, no ouvido, no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face, tonturas, zumbidos, torcicolos, além de estalos ao abrir e fechar a boca e alterações do sono.

Uma dessas disfunções é o bruxismo, caracterizado pela contração anormal da musculatura mastigatória. A pessoa com o distúrbio tem o hábito de ranger ou apertar os dentes. Ele surge da contração excessiva do músculo mais forte do corpo humano, o masseter, que é responsável pela mastigação e pelo fechamento da mandíbula. Apesar de incurável, o problema pode ser controlado. A dentista e especialista em reabilitação oral Fabiana Xavier sugere um dispositivo noturno já usado na Europa e que começa a chegar ao Brasil.

“Trata-se de um aparelho que é usado pelo paciente durante quatro noites. Ele mostra, por meio de um exame neurofisiológico e sensores posicionados facilmente pelo usuário nas têmporas, todo o padrão de bruxismo, ou seja, a exata quantidade de força aplicada, o número de episódios por noite e a duração deles”, explica Fabiana.
 
De acordo com a especialista, o dispositivo é uma das maneiras mais eficazes de tirar as dúvidas com relação à existência do problema, principalmente quando os sintomas ainda são iniciais e não causaram sequelas.
 
Fonte Correio Braziliense

Gordura saturada em excesso afeta o cérebro e pode diminuir a saciedade

A gordura saturada causa danos aos neurônios responsáveis pelo apetite. Para ficar satisfeito com menos comida, recomendação é ingerir mais fibras
 
Comer pouco e, mesmo assim, sentir-se satisfeito é uma receita importante para manter ou perder peso. No entanto, existem alguns alimentos que podem “sabotar” essa sensação de saciedade, como por exemplo, a gordura saturada de origem animal.
 
Pesquisas mostram que essa gordura causa danos e até a morte dos neurônios responsáveis pelo controle do apetite, o que faz a pessoa se sentir menos saciada e com mais fome, como explicou o clínico geral Lício Velloso.
 
Esses neurônios ficam no hipotálamo e precisam ser preservados para que a pessoa se sinta saciada, coma menos e não engorde. Ou seja, além de gastar mais energia do que ingere, é importante evitar a ingestão de gordura saturada e manter uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e fibras, que ajudam a aumentar a sensação de saciedade.

Bem Estar - Infográfico sobre saciedade VALENDO (Foto: Arte/G1)


Para comprovar a ação da gordura nos neurônios, um estudo da Universidade Estadual de Campinas acompanhou 13 obesos que passaram por cirurgia bariátrica e 9 magros – por meio de um exame, foi possível perceber que os obesos têm uma resposta cerebral da saciedade pior e, depois da cirurgia, essa resposta melhorou em alguns casos, mas nunca 100% porque provavelmente já houve perda de neurônios.
 
Isso acontece porque o sistema imunológico interpreta a gordura saturada como um potencial risco já que certas bactérias prejudiciais ao corpo têm o mesmo tipo de gordura. Por isso, são produzidas citocinas para matar essa ameaça, o que causa uma inflamação e a perda dos neurônios. Com isso, a pessoa acaba comendo mais e tem o risco maior de desenvolver obesidade e todas as doenças associadas a ela, como diabetes, hipertensão, aterosclerose e até alguns tipos de câncer.
 
Entre os alimentos que têm esse tipo de gordura e devem ser evitados, estão o bacon, bolos industrializados, biscoitos, chantilly e creme de leite. Por outro lado, existem os alimentos com fibras, que aumentam a sensação de saciedade já que demandam um tempo maior de digestão.
 
A dica dos especialistas, portanto, é preferir cereais integrais, frutas com casca, verduras, legumes e também fontes de proteína, como iogurtes desnatados, queijos, carnes, ovos e castanhas. Além disso, opções como farelo de trigo, aveia e chia também são benéficas para serem associadas às refeições.
 
Outra dica importante é fatiar os pedaços de alimento no prato – segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, isso dá a impressão de maior quantidade de comida e obriga a pessoa comer mais devagar. O fato de comer devagar, inclusive, é muito importante para ficar mais satisfeito no fim da refeição, como explicaram os especialistas.
 
Ao contrário do que a maioria pensa, ingerir vegetais e queijo na hora do lanche aumentam muito mais a saciedade do que lanches calóricos.
 
Antes das refeições principais, a recomendação é tomar um copo de água ou um líquido com baixa caloria, como chás, ou comer um prato de sopa de legumes, por exemplo, para sentar à mesa com menos fome e, assim, evitar excessos
 
Fonte Bem Estar

Água contaminada com radiação tem vazado para o Pacífico há dois anos

Foto tirada nesta terça-feira (6) mostra funcionários do governo e especialistas em energia nuclear inspecionando um local de construção para prevenir o vazamento para o mar da água contaminada.  (Foto: AFP Photo/Japan Pool via Jiji Press)
Foto: AFP Photo/Japan Pool via Jiji Press
Funcionários do governo e especialistas em energia nuclear
inspecionaram construção para prevenir o vazamento para
o mar da água contaminada
Constatação sobre vazamento de Fukushima é do governo do Japão. Primeiro-ministro japonês definiu situação como um problema grave
 
O governo do Japão acredita que, durante os últimos dois anos, água contaminada com radiação tem vazado para o oceano Pacífico a partir da usina nuclear de Fukushima Daiichi, disse uma autoridade do Ministério da Indústria nesta quarta-feira (7). As informações são da Reuters.
 
Mais cedo, o funcionário disse que cerca de 300 toneladas de água contaminada estão vazando no mar por dia a partir da usina nuclear de Fukushima, que foi atingida por um terremoto seguido de tsunami em março de 2011.
 
Também nesta quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, comprometeu-se a intensificar os esforços do governo para conter o vazamento de água radiativa.
 
Abe ordenou ao ministro da Economia, Comércio e Indústria a lidar urgentemente com a situação e garantir que a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co, tome as medidas apropriadas para realizar a limpeza, que deve durar mais de 40 anos e custar 11 bilhões de dólares.
 
A operadora disse também nesta quarta que não pode confirmar a quantidade exata de volume de água contaminada que está vazando para o oceano. "Nós não somos capazes atualmente de dizer claramente o quanto de água está realmente fluindo para o oceano", disse o porta-voz da Tokyo Electric Power Noriyuki Imaizumi, em resposta à pergunta de um repórter sobre a estimativa do governo.
 
Problema urgente
De acordo com a AFP, a água contaminada da central nuclear de Fukushima que chega ao mar é um problema 'urgente' e as autoridades reforçarão as atividades para solucionar a questão, anunciou o primeiro-ministro Abe.
 
"Estabilizar a central de Fukushima é nosso desafio. E, em particular, a água contaminada representa um problema urgente que provoca muita inquietação entre a população", explicou Abe durante reunião de um comitê de crise governamental sobre o tema.

Fonte G1

Amamentação diminui o risco de abandono e maus tratos, diz especialista

Ato de amamentar estabelece um forte vínculo entre mãe e filho
Ato de amamentar estabelece um forte vínculo entre mãe e filho

Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que terminou nesta quarta-feira (7), a pediatra Lélia Cardamone Gouvêa, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), alerta que o ato de amamentar estabelece um forte vínculo entre mãe e filho, diminuindo o risco de abandono e maus tratos.
 
— Pesquisas apontam que crianças amamentadas por quatro meses ou mais são menos negligenciadas, abandonadas e vítimas de maus tratos. Além de a mãe transmitir a sensação de segurança para o bebê, o leite materno tende a deixar a criança mais tranquila e fácil de sociabilizar durante a infância.
 
A médica acrescenta que o leite materno proporciona economia financeira, não só pelo fato de o alimento industrializado ser mais caro, como também pela prevenção de doenças.
 
— O leite da mãe é rico em nutrientes, vitaminas e agentes imunológicos que contribui para a prevenção de doenças. Isso representa economia com visitas médicas e remédios.
 
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e a manutenção da amamentação até os dois anos de idade. No entanto, muitas mães interrompem esta forma de alimentação antes do tempo.
 
Para a médica, isso acontece por falta de informação sobre os benefícios do leite materno, que não exclusivo apenas para o bebê, mas também para a mulher (veja tabela abaixo).
 
— O leite materno traz benefícios a curto, médio e longo prazos.
 
E quando a mulher não pode amamentar?
De acordo com o pediatra Moises Chencinski, da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo), alguns perfis de mulheres não podem ou conseguem amamentar.  Neste caso, antes de tomar qualquer atitude, é fundamental procurar ajuda médica.
 
— Algumas doenças infecciosas podem ser transmitidas para o bebê por meio do leite humano, por isso é importante consultar um especialista para que ele avalie o caso individualmente.
 
O médico explica que mulheres infectadas com o vírus HIV não devem amamentar, já que a doença pode ser transmitida pelo leite materno.
 
— Estas mulheres podem alimentar seus bebês com leite doado, disponível em bancos de leite. O alimento é processado e pasteurizado, ficando livre de doenças.
 
No caso da presença de hepatites, tuberculose ou mastite, a contraindicação é mais rara e vai depender do estágio da doença. Segundo o médico, o mesmo acontece com mulheres que têm histórico de câncer de mama.
 
— Histórico de câncer não significa contraindicação para amamentar, assim como a realização de mastectomia (remoção da mama) ou tratamento com radioterapia.
 
Chencinski lembra que, apesar da amamentação criar um vínculo forte da mãe com o bebê, esta relação precisa ser reforçada com carinho, afeto, acolhimento, atenção, amparo e amor.

Fonte R7

Homem vence diabetes em 11 dias com dieta radical

Reprodução/Daily Mail
Homem diz curar o diabetes em 11 dias
Dieta de Richard ficou restrita a sopas, shakes e verduras
 
Após passar por problemas pessoais e de trabalho, Richard Doughty, de 59 anos, recebeu a notícia de que tinha diabetes tipo 2. Para reverter o quadro, ele resolveu fazer uma dieta drástica e diz ter vencido a doença em apenas 11 dias. As informações são do site do jornal Daily Mail.
 
A confirmação do diabetes tipo 2 deixou Doughty surpreso, já que ele não fuma, não tem histórico da doença na família e segue uma alimentação equilibrada e saudável. Determinado a combater o diabetes, ele iniciou uma pesquisa para entender o problema.
 
Segundo os médicos, era possível controlar o diabetes por meio de uma dieta balanceada. Dessa forma, ele reduziu o consumo de carboidratos e inclui verduras e legumes no cardápio. Mesmo assim, ao longo de sete meses, a taxa de açúcar no sangue ainda era alta.
 
Não satisfeito, Doughty voltou às pesquisas e encontrou um estudo realizado na Universidade de Newcastle, na Austrália. O trabalho mostrou que uma dieta radical de baixa caloria podia reverter o diabetes em apenas oito semanas. Isso envolveria ingerir apenas 800 calorias por dia — 600 kcal provenientes de shakes que substituem a refeição e 200 kcal de verduras —, além de beber três litros de água.
 
Dieta drástica
A teoria por trás da dieta — ideia do professor de medicina e metabolismo Roy Taylor — baseia-se no fato de que o diabetes tipos 2 é frequentemente causado pela gordura que "bloqueia" o pâncreas e o fígado, órgãos responsáveis pela produção de insulina e controle do açúcar do sangue, respectivamente.
 
Este estudo mostra que a dieta drástica faz o corpo entrar em “modo de fome” e, ao ficar nesse estado, o organismo queima a reserva de gordura para produzir energia. Isso faz com que o fígado e o pâncreas sejam "desbloqueados" e, consequentemente, o controle da glicose normaliza.
 
Em 2011, a pesquisa constatou que 11 diabéticos reverteram o quadro com a dieta em apenas oito semanas. Outros estudos revelaram que pessoas com diabetes tipo 2 precisariam perder 1/6 do peso corporal para remover gordura suficiente do pâncreas, normalizando a produção de insulina.
 
Volta por cima
Roughty resolveu seguir a dieta do professor Taylor para vencer a doença. Segundo ele, sobreviver apenas com sopa, dois shakes e vegetais verdes — necessário para fornecer fibra e manter o funcionamento regular do intestino — não foi fácil.
 
Nos primeiros quatro dias, Roughty observou os níveis de glicose despencar (de 100 mg/dl para 82 mg/dl). Apesar de ver a dieta funcionar, muitas vezes, ela o deixava cansado e mal-humorado. 
 
Após dois meses, novos exames foram realizados e os resultados mostraram que a taxa de glicose estava 92 mg/dl, valor que não indica a presença da doença.

Fonte R7

Duas xícaras de chocolate quente por dia ajudam a manter cérebro saudável

O prazer de duas xícaras de chocolate quente por dia pode ajudar as pessoas de idade avançada a manter saudáveis seus cérebros e ativar sua memória, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Neurology.
 
O estudo dirigido pelo neurologista Faranez Sorond, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston (EUA), envolveu 60 pessoas com idade média de 73 anos e que não mostravam indícios de demência senil.
 
O experimento consistiu em tomar duas xícaras de chocolate quente por dia durante 30 dias, e os participantes foram submetidos a testes de memória e destreza mental, além de terem feito exames de ultrassom para medir o volume de sangue que fluía no cérebro durante as análises.
 
"Dado que as diferentes áreas do cérebro precisam de mais energia para completar suas tarefas, também necessitam de um fluxo maior de sangue", explicou Sorond.
 
"Esta relação, chamada acoplamento neurovascular, pode desempenhar um papel importante em doenças como o Alzheimer".
 
Dos 60 participantes, 18 mostravam um fluxo sanguíneo baixo no começo do estudo e apresentaram uma melhora de 8,3% ao final, além de evoluir também em seus tempos nos testes de memória.
 
Além disso, 24 participantes tiveram o cérebro analisado através de uma ressonância magnética, o que comprovou que as pessoas com fluxo sanguíneo baixo eram mais propensas a ter problemas de memória.
 
Fonte Efe/R7

Molécula TRPV4 é a mais nova arma contra efeito da radiação solar

Wolfgang Liedtke, responsável pelo estudo na Duke University School of Medicine.
Foto: Duke University
Wolfgang Liedtke, responsável pelo estudo na Duke
University School of Medicine
Testes realizados em ratos e em amostras de pele humana mostram que a supressão da TRPV4 pode inibir a ação dos raios UVB
 
A pele avermelhada e a dor ocasionada pela exposição excessiva ao sol é causada por uma molécula que aparece em grande quantidade na epiderme. Bloquear esta molécula, chamada TRPV4, pode proteger contra os efeitos dolorosos da queimadura.

A afirmação é de pesquisa realizada em modelos de camundongos e amostras de pele humana, que pode resultar em formas mais definitivas de combater queimaduras solares e, possivelmente, várias outras causas de dor.

"Nós descobrimos uma nova explicação para as dores causadas pela queimadura solar. Se entendermos melhor queimaduras solares, podemos entender melhor a dor," disse Wolfgang Liedtke, responsável pelo estudo na Duke University School of Medicine.

A grande maioria das queimaduras são causadas pela luz ultravioleta B ou radiação UVB. Em moderação, este componente da luz solar faz bem ao corpo, dando uma dose diária de vitamina D. Mas a alta exposição danifica o DNA das células da pele, aumentando a susceptibilidade ao câncer.

O estudo envolveu pesquisadores da Universidade Rockefeller, o Instituto Médico Howard Hughes, e da Universidade da Califórnia San Francisco. A equipe investigou se molécula TRPV4, abundante em células da pele, e que já se comprovou estar envolvida em outros processos de dor, pode ser responsável pelos danos causados nos tecidos pela super-exposição aos raios UVB.

Segundo os pesquisadores, o TRPV4 é um canal de íons, uma passagem na membrana da célula que permite que os íons sejam carregados positivamente, como os de cálcio e sódio.

Modelos animais
Os investigadores construíram um modelo de rato omitindo a TRPV4 nas células da epiderme. Eles expuseram as patas traseiras (que mais se assemelham a pele humana) destes ratos geneticamente modificados e outros ratos normais aos raios UVB. Ao serem expostos, os animais normais apresentara bolhas nas patas, enquanto os ratos mutantes mostraram pouca sensibilidade e lesões nos tecidos.

Em seguida, eles usaram células da pele dos ratos modificados para dissecar as atividades de TRPV4. Usando um dispositivo projetado para pesquisa, eles mostraram que UVB causou fluxo de cálcio para dentro das células da pele quando o canal iônico criado pelo TRPV4 estava presente.

Posteriormente à análise molecular descobriu-se que a exposição ao UVB ativa a TRPV4, aumentando ação de outra molécula chamada endotelina que, por sua vez, num círculo vicioso, incentiva TRPV4 a enviar mais cálcio às células. A endotelina é conhecida por causar dor e coceira, sintomas comuns às queimaduras solares.

Com o mesmo sucesso, os pesquisadores usaram amostras de pele humana para demonstrar com o aumento da ativação de TRPV4 e endotelina na epiderme humana após a exposição UVB.

Para tentar bloquear este "caminho da dor" os cientistas usaram um composto farmacêutico chamado GSK205, que inibe seletivamente TRPV4, dissolvido em uma solução de álcool e glicerol e aplicado nas patas traseiras de ratos normais. Os resultados mostraram que o animais tratados com o composto passaram a apresentar maior resistência aos raios UVB.

"Nossos resultados mostram a TRPV4 como um novo alvo para a prevenção e tratamento de queimaduras solares e danos causados pelo sol, incluindo câncer de pele ou foto-envelhecimento. Entendemos que mais estudos devem ser realizados antes que inibidores de TRPV4 possam se tornar parte do arsenal de defesa contra o sol, talvez em novo tipos de cremes para a pele, ou para tratamento de danos crônicos," afirmam os pesquisadores.
 
Fonte isaude.net

OMS lança guia para problemas mentais causados por traumas

Dados da OMS mostram que mais de 16% das pessoas tiveram experiências com guerras
Foto: UN Photo/Tobin Jones
Dados da OMS mostram que mais de 16% das pessoas
tiveram experiências com guerras
O guia é parte do Programa de Ação Global de Saúde Mental, que incluir cuidados com transtornos por estresse pós-traumático
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, nesta terça-feira (6), um novo guia com protocolos clínicos para o tratamento de doenças mentais causadas por traumas ou perdas.
 
O Programa de Ação Global de Saúde Mental da OMS foi criado em 2008 e, agora, a organização decidiu incluir os cuidados com o transtorno de estresse pós-traumático.
 
Dados da OMS mostram que os eventos traumáticos e as perdas são comuns nas vidas das pessoas. Um estudo da agência feito em 21 países revelou que 21,8% sofreram algum tipo de violência. Mais de 16% tiveram experiências com guerras e 12% sofreram com a perda de uma pessoa querida.
 
Para tratar estas pessoas, o novo protocolo produzido em conjunto com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) diz que o atendimento inicial pode ser feito nos hospitais.
 
Segundo o documento, os trabalhadores de saúde podem oferecer apoio psicosocial básico ao doente, assim como controle de estresse. Eles vão ajudar as pessoas a identificar e fortalecer os métodos para enfrentar as doenças mentais.
 
O novo protocolo faz um alerta contra certos métodos populares de tratamento, como por exemplo, o uso de remédios que tenham como princípio básico a benzodiapezina, muito comum no controle da ansiedade. Medicamento não deve ser utilizado para casos de transtorno de estresse pós-traumático ou insônia nos primeiros meses após o a ocorrência do evento que causou o trauma.
 
Recuperação
Para Mark Van Ommeren, médico do Departamento de Saúde Mental da OMS, o novo guia vai orientar os funcionários de saúde no mundo inteiro no tratamento de adultos e crianças que sofrem de condições especificamente relacionadas ao estresse.

 
Fonte isaude.net

Estudo da USP comprova efeitos nocivos do trabalho noturno para saúde

A atividade, a longo prazo, traz prejuízos aos processos imunológicos, sendo ligada ao surgimento do câncer de mama e próstata
 
Quem trabalha no período noturno e precisa descansar durante o dia dorme menos e pior. Além disto, os hormônios melatonina e cortisol, bem como as citocinas inflamatórias salivares sofrem uma desregulação em sua produção, o que pode ser um indicador para diversas doenças, incluindo o câncer. Estes são alguns dos apontamentos da bióloga Érica Lui Reinhardt, em sua tese de doutorado pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Ela afirma que, para diminuir estes problemas, as empresas devem implantar turnos alternantes, já que o trabalho noturno é necessário a alguns setores profissionais.

Devido à exposição à luz durante a noite, o organismo destes trabalhadores diariamente secreta menos o hormônio melatonina, que participa do controle dos ritmos biológicos, incluindo o que regula o sono. Ou seja, a mudança na quantidade de melatonina no organismo também altera o "relógio" pelo qual o corpo diz a hora de dormir. Quanto mais escuro e calmo um ambiente, mais melatonina tende a ser secretada e com mais sono a pessoa fica. A secreção de cortisol nesses trabalhadores, por sua vez, perdeu seu ritmo natural. Este hormônio prepara para situações de estresse, podendo prejudicar esta função. Além disto, melatonina e cortisol ajudam no controle das respostas aos agentes que invadem o corpo, como microrganismos, com destaque para o papel do cortisol.

A tese de doutorado de Érica foi defendida em abril deste ano na área de Saúde Ambiental da FSP. A pesquisadora constatou que os horários de produção de citocinas salivares durante o dia se alterou, o que talvez possa, a longo prazo, acarretar prejuízos aos processos imunológicos. Mesmo não tendo como foco as doenças ocasionadas quando estas alterações ocorrem, a bióloga explica que a mudança no ciclo da melatonina "tem sido relacionada com surgimento do câncer de mama em mulheres e de próstata em homens".

Alterações no sono
Além dos resultados relativos à melatonina, ao cortisol e às citocinas salivares, o trabalho noturno também é responsável por alterações no sono, que tiveram impacto negativo nos resultados da avaliação feita nos trabalhadores. Érica conta que "o trabalhador poderia dormir 7, 8 horas, mas ele acaba acordando antes porque o organismo dele diz 'não é para você estar dormindo'. Então ele dorme menos. A qualidade deste sono provavelmente também é pior". A solução recomendada pela bióloga é a alternância de horários de trabalho durante a semana. Um exemplo seria a pessoa trabalhar dois dias de manhã, dois dias de tarde e dois dias de noite, depois ter dois dias de folga, "com isso você reduz esses efeitos".

O estudo foi realizado com a comparação entre dois grupos de trabalhadores de uma mesma indústria: aqueles cujo turno ia das 21 às 6 horas e outros que trabalhavam das 7 às 17 horas. A todos os pesquisados foi aplicado um questionário sócio-demográfico e de condições de trabalho e de vida, medindo, entre outras coisas o estresse, a sonolência e a fadiga. Além disto, a avaliação da atividade e do repouso foi feita por actímetros, medidores de movimento colocado no punho dos empregados, com o aspecto de um relógio, que permitem estimar a quantidade e a qualidade do sono. A secreção de cortisol e de melatonina e a produção das citocinas salivares, por sua vez, foi estudada com três coletas de saliva diárias que, depois eram analisadas pela técnica conhecida por ELISA, um tipo de imunoensaio que permitiu detectar e quantificar os dois hormônios e as citocinas nas amostras.

Qualidade de vida
O resultado dos questionários reforçou que o ambiente de trabalho influencia na avaliação que o funcionário tem de diferentes aspectos em seu trabalho e também fora dele. Isto porque dois grupos do turno noturno, de setores diferentes na indústria estudada, tiveram grande divergência nas percepções relacionadas ao ambiente de trabalho e a efeitos do trabalho sobre sua saúde e qualidade de vida. Érica explica que em um desses setores, inclusive, os trabalhadores noturnos relatavam que dormiam pior, apesar de esta diferença não ter sido identificada nos dados dos actímetros. "Atribuímos isso ao fato de esse setor ser pior em termos de trabalho. São tarefas mais agressivas, com um ambiente de trabalho pior, mais calor, mais ruído, mau cheiro e isso acaba contaminando toda a percepção sobre qualidade de vida do trabalhador."

Érica foi motivada a iniciar o estudo devido a sua atuação na Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro). A instituição é ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, do Governo Federal e tem como objetivo pesquisar aspectos da saúde, segurança e integridade do empregado em seu ambiente de trabalho. Atualmente, ela atua na Diretoria Executiva e realiza pesquisas neste campo.
 
Fonte isaude.net

Uso de ressonância em tempo real auxilia entrega de drogas no câncer cerebral

Clark Chen, usando a navegação MRI, injetou uma terapia genética experimental diretamente em um tumor no cérebro.
Foto: University of California/San Diego
Clark Chen, usando a navegação MRI, injetou uma terapia genética experimental
diretamente em um tumor no cérebro
Com tecnologia de navegação por MRI, neurocirurgiões injetaram terapia genética experimental diretamente nas células doentes
 
Neurocirurgiões da Universidade da Califórnia e do UC San Diego Moores Cancer Center estão entre os primeiros no mundo a utilizar a Ressonância Magnética (MRI) em tempo real para entrega de terapia genética em tratamentos de tumores cerebrais.
 
Usando a tecnologia de navegação de ressonância magnética, os neurocirurgiões conseguiram injetar o Toca 511 (vocimagene amiretrorepvec), uma nova terapia genética experimental, diretamente em um tumor maligno no cérebro. Esta nova abordagem oferece uma maneira precisa para entregar um vírus terapêutico projetado para tornar o tumor suscetíveis às drogas que matam o câncer.
 
"Com quimioterapia cada célula humana é exposta a potenciais efeitos colaterais das drogas. Usando a abordagem de injeção direta, acreditamos poder limitar a presença da droga ativa apenas ao tumor no cérebro e em nenhuma outra parte do corpo. Com o MRI, podemos ver a luz do tumor em tempo real durante a infusão da droga. O resto do cérebro não é afetado de modo que o risco do processo é minimizado," disse o cientista Clark Chen.
 
O Toca 511 é um retrovírus projetado para se replicar seletivamente nas células cancerosas, como glioblastomas. Ele produz uma enzima que converte um medicamento antifúngico, flucitosina (5-FC), na droga anti-câncer 5-fluorouracil (5-FU). Após a injeção da Toca 511, os pacientes são tratados com uma formulação oral de libertação prolongada de 5-FC chamado Toca FC. A morte da célular acontece somente quando o 5-FC entra em contacto com as células infectadas com Toca 511.
"Hoje, quase todos os tratamentos para pacientes com glioblastoma acabam falhando. O desafio, em parte, é saber se as drogas atuais são realmente capazes de penetrar no tumor. Esta abordagem por MRI nos ajudará a guiar o fármaco diretamente no tumor para ver se o medicamento está funcionando," afirmou Santosh Kesari, do Moores Cancer Center.
 
Esforços anteriores utilizando terapia genética para o tratamento do câncer cerebral foram limitados pela incapacidade de entregar a droga. Sob condições normais, o cérebro é protegido pela barreira sangue-cérebro, mecanismo de defesa natural que também impede as drogas de atingirem as células cancerosas em tumores cerebrais. O 5-FC atravessa a barreira sangue-cérebro.
 
Para garantir que a quantidade adequada de Toca 511 é entregue à região do tumor, os cientistas utilizaram um processo chamado Clear Point. O processo guiado por MRI fornece confirmação visual de que a quantidade desejada de droga é entregue para o tumor e fornece aos médicos a capacidade de fazer ajustes para otimizar a localização de entrega da droga.
 
Os participantes do estudo clínico tinham mais de 18 anos, um único grau de recorrência de glioma e uma cirurgia prévia, radioterapia e quimioterapia. O procedimento baseado em MRI é minimamente invasivo e todos os participantes do estudo tiveram alta do hospital um dia depois do procedimento, retornando à sua atividade diária normal.
 

Fonte isaude.net

Cientistas querem criar supervírus para estudar nova gripe aviária

Um grupo de 24 cientistas anunciou hoje a intenção de conduzir um experimento que pode criar um supervírus de gripe do tipo H7N9. Apesar de apresentar certo risco de segurança, um estudo de manipulação genética é necessário aos planos de prevenção contra uma eventual pandemia, dizem os biólogos.
 
Em carta divulgada pelas revistas "Science" e "Nature", o grupo --liderado por Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus, de Roterdã, e Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA)-- lista características do vírus que o tornam preocupante.
 
O H7N9, que surgiu na China em março após saltar de aves para humanos, matou 43 pessoas e infectou mais 91.
 

Apesar de existir apenas um caso confirmado de transmissão de pessoa para pessoa, o vírus preocupa, pois se adapta bem ao organismo humano quando consegue penetrá-lo. O patógeno, além disso, apresentou resistência a antivirais nos pacientes tratados na China e parece ser assintomático em aves, o que acelera sua disseminação.
 
O teste proposto agora busca avaliar o risco de uma mutação natural tornar o vírus um organismo capaz de gerar uma pandemia humana. "É crítico realizar experimentos que podem resultar em ganho de função [do vírus] para levantar informações que podem ajudar em atividades de vigilância", escreveram os biólogos.
 
Em 2011, Fouchier sofreu censura nos EUA e na Holanda ao tentar publicar estudo similar. Ele tinha criado uma versão turbinada do H5N1 --outro vírus de gripe-- para entender o risco de uma mutação natural fortalecê-lo. Os governos demoraram a liberar a publicação do trabalho com receio de ajudar terroristas a criar armas biológicas.
 
O Departamento de Saúde dos EUA criou novos critérios para avaliar pedidos de liberação de experimentos, e deve analisar agora a nova proposta de Fouchier e Kawaoka.
 
Fonte Folhaonline

Como aumentar o potencial dos benefícios anticancerígenos do brócolis

Como aumentar o potencial dos benefícios anticancerígenos do brócolis reprodução/reprodução
Consumir de três a cinco porções de brócolis por semana
ajuda a prevenir o câncer
Pesquisa aponta que variedade da verdura congelada não tem as propriedades contra a doença no alimento
 
Se você quiser aproveitar todos os benefícios do brócolis à saúde, ignore colocá-lo no freezer, já que uma nova pesquisa sugere que a variedade da verdura congelada não tem as propriedades anticancerígenas contidas no alimento.
 
Mesmo que as famílias muito ocupadas muitas vezes recorram aos sacos de brócolis congelados por conta da conveniência, uma equipe de cientistas norte-americanos descobriu que escaldar ou cozinhar os vegetais no calor muito elevado, parte do processo para o congelamento, tira a mirosinase do brócolis. Ela nada mais é do que uma enzima-chave necessária para produzir o sulforafano, o composto poderoso que previne o câncer.
 
O sulforafano é formado quando o brócolis fresco é cortado ou mastigado, um processo que coloca glucoraphanin e mirosinase em contato uma com a outra. Depois da realização de uma série de experimentos, no entanto, os cientistas da Universidade de Illinois observaram que escaldar os legumes em uma temperatura um pouco mais baixa do que o padrão da indústria atual poderia ajudar a preservar a maior parte das enzimas mirosinase, sem comprometer a segurança e qualidade alimentar. Em vez de 86ºC, os cientistas recomendam aquecer o brócolis a 76ºC.
 
Mas nem tudo está perdido quando se trata de brócolis congelado. O composto contra o câncer pode ser desbloqueado tanto no estado congelado, como no cozido, quando combinado com outros alimentos que contenham a mirosinase.
 
Por exemplo, o brócolis congelado com rabanetes crus, repolho, rúcula, agrião, raiz forte, mostarda picante ou wasabi pode receber uma ativação dos compostos bioativos, dizem os cientistas. E consumir de três a cinco porções de brócolis por semana tem apresentado benefícios quanto à prevenção do câncer.
 
O estudo completo foi publicado no Journal of Food Science.
 
Fonte AFP/Zero Hora

Conheça a Síndrome do Túnel do Carpo, doença que atinge milhões de pessoas

Problema afeta os nervos das mãos, normalmente causando dormência, dor e desconforto
 
Formigamento e dores nas mãos, dificuldade em segurar objetos ou abotoar botões, fraqueza ou dor nos punhos, são sintomas que podem passar despercebidos quando nos acostumamos aos movimentos repetidos diariamente no computador. Entretanto, se constantes, eles podem ser os primeiros sinais de uma das doenças mais frequentes nas mãos: a Síndrome do Túnel do Carpo.
 
O nome pode parecer estranho, mas a doença é cada vez mais comum. A neuropatia que causa dormência, dor e desconforto na mão afeta cerca de 75 milhões de pessoas em todo o mundo. O neurocirurgião Paulo Porto de Melo garante que os tratamentos de STC geralmente têm sucesso. Um dos fatores mais importantes para isso, entretanto, continua sendo o diagnóstico precoce.
 
O especialista, que também é colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis e introdutor da neurocirurgia robótica no Brasil, explica que muitas doenças ocupacionais e inflamatórias no membro superior podem simular os sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo, podendo até gerar alterações no exame.
 
— Uma consulta médica detalhada com um exame clínico específico é fundamental para o diagnóstico correto e, consequentemente, um tratamento adequado — complementa.

Conhecendo a doença
No centro do punho há um espaço denominado túnel do carpo, onde um nervo importante — o nervo mediano — e nove tendões estendem-se do antebraço até a mão.

A parte superior desse túnel é formada por um forte ligamento, denominado ligamento transverso do carpo. Quando há edema no túnel do carpo, a pressão se acumula no nervo mediano, que fornece a maior parte da sensibilidade e do movimento aos dedos e ao polegar. Se essa pressão for forte o suficiente para comprimir o nervo mediano, pode ocorrer a STC.
 
Melo explica que a doença é comum em músicos, digitadores, escritores, pessoas que trabalham no computador e costureiras, justamente por serem atividades manuais ou que forçam uma mesma posição das mãos. E aí que está uma das principais causas da doença, a Lesão por Esforço Repetitivo (LER).
 
A síndrome, no entanto, também tem relação com alterações hormonais, como doenças da tireoide, diabetes e menopausa. Os sintomas são mais comuns à noite ou pela manhã, devido a diminuição do estrógeno, o que causa o acúmulo de líquido na membrana dos tendões. Isso explica o porquê da doença ser mais frequente em mulheres, especialmente após os 40 anos.
 
Exame clínico é fundamental para diagnóstico correto
O diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo é fundamentalmente clínico, baseado em testes simples feitos no consultório. O exame complementar mais indicado é a Eletroneuromiografia, que mede a velocidade de condução elétrica dos nervos através de pequenas ondas elétricas emitidas por agulhas.
 
Durante o exame, o médico pode encontrar uma série de sintomas que indicam se você sofre da doença. Entre eles, estão:
 
— Dormência da palma, polegar, dedo indicador, dedo médio e do lado do dedo anular mais próximo do polegar
 
— Movimento débil de pinça
 
— Percussões leves sobre nervo mediano no punho, que podem provocar dor (chamado de teste de Tinel)
 
— Dormência, formigamento ou fraqueza ao dobrar o punho totalmente para frente por 60 segundos, o que é chamado de teste de Phalen
 
Melo explica que os tratamentos não-cirúrgicos podem abranger mudança de hábitos, como redução ou eliminação de movimentos repetitivos das mãos, uso de talas imobilizadoras no pulso durante a noite ou a administração de medicamentos anti-inflamatórios por via oral ou em injeções no túnel do carpo.
 
Os tratamentos cirúrgicos variam, mas os dois mais comuns são a cirurgia aberta e a cirurgia endoscópica. Ambos os procedimentos têm o objetivo de liberar a pressão no nervo mediano por meio do corte cirúrgico do ligamento transverso e, assim, alargar o túnel do carpo para oferecer mais espaço ao nervo.
 
O médico alerta que, embora os procedimentos sejam eficazes para a correção do problema, a cirurgia endoscópica tem o benefício de proporcionar um tempo de recuperação mais rápido, menos dor no pós-operatório e uma cicatriz menor e menos perceptível.

Fonte Zero Hora

Emagreça sem neura e com saúde após o parto

Emagreça sem neura e com saúde após o parto Stock Images/Stock ImagesEspecialista dá dicas para perder peso sem comprometer a saúde da mãe e do bebê
 
Não adianta. Mesmo que você se cuide, mantenha uma dieta equilibrada e continue praticando atividades físicas, o ganho de peso durante a gravidez é inevitável. E, depois do nascimento da criança, a perda desses quilos vira uma das maiores preocupações da nova mamãe: como voltar à antiga forma depois de dar à luz?

A preocupação não é à toa. Afinal, é difícil não se sentir pressionada ao ver tantas celebridades afinarem a silhueta semanas ou até mesmo dias depois do parto.

Segundo o cirurgião geral Sérgio Barrichello, especialista em emagrecimento, imediatamente após o parto já ocorre uma perda de peso de aproximadamente cinco quilos, em razão da saída do recém-nascido, placenta, líquido amniótico e sangue. Em mais alguns dias, a perda de peso continua com a eliminação de líquidos retidos no organismo e normalização das funções intestinais.

O especialista alerta que o importante é que a mulher não faça dietas malucas e restrições alimentares para emagrecer depois do parto. Isso porque o bebê precisa de um leite de qualidade, que só pode ser produzido pelo organismo se a mãe estiver se alimentando bem.

— O correto sempre é manter uma alimentação saudável sob a orientação de um especialista, evitando alimentos ricos em gordura saturada e trans.

Emagreça sem neura e com saúde
A fase da amamentação não é a melhor fase para se preocupar tanto em emagrecer. O ideal é deixar os quilos irem embora de forma saudável e tranquila, entendendo que esse processo da perda de peso pode levar, no mínimo, seis meses, dependendo de quantos quilos a mulher pesava antes e quanto adquiriu durante a gravidez.

— Perder peso após a gestação não deve ser a principal preocupação de uma mãe, por mais pressão que a sociedade faça para que isso aconteça. Dê ao corpo uma trégua de até um ano para que a perda de peso seja gradual e saudável. Os hormônios precisam entrar em um acordo com seu novo estado após o parto — explica o médico.

Mas usando a própria rotina de mãe (principalmente a de primeira viagem) a seu favor é possível emagrecer sem neura, sem culpa e com saúde. Veja como:

— Amamente o maior tempo possível, mas escolha bem os alimentos que consome antes e depois. Isso porque, se por um lado amamentar emagrece, também dá fome e comer bem é diferente de comer muito

— Comer bem é um das dicas mais valiosas. No início e no final de cada mamada, o ideal é um iogurte ou um copo de suco. Beba muita água durante todo o dia, porque ajuda a produzir leite e também a deixar o estômago ligeiramente cheio e com a fome controlada.

— Saia para passear com o bebê. Usar o canguru ou o sling pode ser uma espécie de musculação, mas andar de carrinho também é uma boa forma de gastar calorias distraindo-se um pouco da rotina cansativa de casa, além de também fazer muito bem à mente e à autoestima. Segundo Barrichello, 30 minutos de caminhada pode significar até 100 calorias a menos.

— Tenha paciência. Às vezes é complicado, especialmente quando se olha no espelho. Mas deixe a ansiedade de lado e espere passar pelo menos seis meses para enfrentar uma dieta mais restritiva sem comprometer o leite do seu pequeno. Assim o corpo vai estar mais equilibrado hormonalmente para responder bem ao sacrifício e emagrecer mais rápido depois do parto.

Riscos para a mãe e o bebê

Motivos para você perceber que nem todo sacrifício nesse período vale para emagrecer:


— Fazer dieta durante a amamentação e exagerar na atividade física prejudicam a produção de leite, e consequentemente a nutrição do seu bebê

— A maioria dos procedimentos estéticos é totalmente contraindicada durante a amamentação

— Quem emagrece rápido demais e sem a orientação adequada tem chance de recuperar o peso perdido rápido demais também
 
Fonte Zero Hora

Hábitos e alimentos saudáveis ajudam a aliviar as cólicas menstruais

Cólicas são resultado da contração involuntária dos músculos uterinos
Saiba o que consumir quando o incômodo aparecer
 
Além de lidar com a alteração de humor e irritabilidade durante a TPM (Tensão Pré-Menstrual), muitas mulheres também sofrem com as cólicas, uma dor na região pélvica, no baixo ventre, que aparece dois dias antes do início do ciclo menstrual e persiste, com alguma intensidade, no primeiro e no segundo dia do sangramento.
 
De acordo com a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, as cólicas são resultado da contração involuntária dos músculos uterinos.
 
— A cólica não deixa de ser uma dor pélvica provocada pela liberação de prostaglandina, substância que faz o útero contrair para eliminar o endométrio (camada interna do útero que cresce para nutrir o embrião), em forma de sangramento, durante a menstruação, quando o óvulo não foi fecundado — explica.
 
Se a dor for muito forte ou persistir após o final da menstruação, as causas devem ser investigadas pelo médico.
 
— A dismenorreia, mais conhecida como cólica menstrual, pode ser primária ou secundária. A primária é quando ocorre o aumento da produção de prostaglandina pelo endométrio, sem doença associada. Já a secundária está associada a alterações patológicas no aparelho reprodutivo como endometriose, miomas, tumores pélvicos, cistos de ovário ou estenose cervical — afirma a médica.
 
Caso essas dores sejam excessivas ou aumentem de intensidade repentinamente, é preciso tomar cuidado, principalmente se elas vierem acompanhadas de sintomas como enjoos, diarreia, desmaios ou queda de pressão.
 
Por que algumas mulheres não têm cólicas?
Isso vai depender de cada organismo.
 
— Se o fluxo menstrual da mulher é intenso, o corpo precisa produzir bastante prostaglandina para a descamação do endométrio. Por isso, algumas mulheres apresentam mais cólicas do que as outras. Além disso, a sensibilidade à dor é muito subjetiva e individual — revela a ginecologista.
 
Quem sofre com as cólicas pode aliviar as cólicas por meio de tratamento acompanhado por um ginecologista e também por uma alimentação e hábitos saudáveis.
 
A ginecologista Erica Mantelli ensina quais são os alimentos que você deve consumir quando a cólica resolver aparecer.
 
Veja quais são eles:
 
Ácidos graxos
Alimentos ricos em ácidos graxos possuem propriedades anti-inflamatórias. Eles são encontrados na semente de abóbora, semente de linhaça, amêndoas, nozes, abacate, peixes (salmão, atum, sardinha), e azeite extra virgem.
 
Leites e derivados
Alimentos ricos em cálcio também costumam ser muito indicados para amenizar a cólica, como leite e derivados, que agem diretamente sobre a musculatura lisa do útero e reduzem as contrações musculares dolorosas responsáveis pela cólica.
 
Hortaliças
As hortaliças são leves, possuem baixa caloria e muitas vitaminas, por isso evitam a sensação de inchaço acompanhada de dor abdominal, facilitando a digestão e amenizando as dores. Cenoura, tomate e folhas escuras (agrião e couve, por exemplo) são indicados.
 
Frutas
As frutas também são ricas em nutrientes e possuem açúcar natural e muito liquido, o que ajuda a aliviar a sensação de fome e ansiedade. As mais indicadas são manga, melão e abacaxi.
 
Chás
No período menstrual os chás mais indicados são chás de louro, de Artemísia e canela. Eles podem aliviar as cólicas e as dores, auxiliando na limpeza e tratamento do aparelho reprodutor.
 
Fuja dos alimentos gordurosos
Evite comer frituras, hambúrgueres ou alimentos ricos em gorduras, pois aumentam a produção de hormônios que causam contração no útero. Passe longe também de alimentos embutidos e bebidas com cafeína como, por exemplo, café, chá preto e refrigerante.
 
Chocolate
Comer, em pequena quantidade, chocolate meio amargo ou 70% cacau pode aliviar as dores e sintomas da TPM. O chocolate possui uma substância chamada triptofano que é um precursor da serotonina, trazendo uma sensação de bem estar e aliviando o incômodo.
 
Mudando a alimentação aos poucos é possível sentir-se mais leve e sem dor durante o ciclo menstrual. Outros recursos que auxiliam no alívio da cólica são: atividade física, massagem relaxante, reflexologia, acupuntura e uso de bolsa de água quente.
 
Caso a dor seja muito intensa e persistente, é aconselhável procurar um ginecologista o quanto antes, pois ele saberá identificar se há ou não a presença de alguma doença associada, além de indicar o melhor tratamento.
 
Fonte Zero Hora