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sábado, 10 de agosto de 2013

Peça de teatro no escuro incentiva doação de córneas em São Paulo

Imagem: Divulgação
"O Grande Viúvo", é uma adaptação da obra de Nelson
 Rodrigues e utiliza um formato diferenciado
denominado "teatro cego"
A peça "O Grande Viúvo" é encenada totalmente no escuro. Antes e depois do espetáculo público recebe orientações
 
Com o objetivo de incentivar a doação de córneas no Estado de São Paulo, a Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde, esta desenvolvendo uma ação de conscientização para orientar a população sobre a importância dos cidadãos deixarem clara para seus familiares a intenção de se tornar um doador de córneas.

O espetáculo "O Grande Viúvo", produzido pela Cia Caleidoscópio Comunicação & Cultura", uma adaptação da obra de Nelson Rodrigues, utiliza um formato diferenciado denominado "teatro cego", apresentado em ambiente totalmente escuro, fazendo com que a plateia acompanhe a interpretação dos atores e compreenda o enredo sem contar com a visão, mas utilizando outros sentidos como olfato, tato e audição.

Antes e depois do espetáculo, o público poderá receber informações no estande montado pela equipe de profissionais do Banco de Olhos de Sorocaba, com o apoio da Central de Transplantes da Secretaria. No local haverá cartazes e também serão distribuídos materiais explicativos como cartilhas e folhetos para tirar dúvidas do público como o que é a doação de córneas, o que é preciso fazer para se tornar uma doador de córneas, quem pode ser doador e como a família deve proceder caso deseje doar os tecidos de um parente que acaba de falecer.

Também no estande o público poderá fazer o cadastro do "cartão do doador". Trata-se de uma carteirinha onde o possível doador pode registrar seu nome, data de nascimento, cidade onde reside, quais órgãos deseja doar e contatos de alguns familiares. Apesar de não possuir valor documental legal, a carteirinha pode ser levada na carteira ou bolsa e também serve como uma forma de divulgar a intenção de se declarar um doador de órgãos e tecidos após seu falecimento.

"Ações como essas são importantes tanto para incentivar a doação de tecidos e órgãos como também para o esclarecimento de possíveis dúvidas que podem inviabilizar a autorização da doação por parte da família. É muito importante as pessoas deixem claro para seus familiares a intenção de doar, pois apenas a família pode autorizar ou não a doação", diz Agenor Spallini Ferraz, responsável pela Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde.

O evento, realizado em parceria com o Banco de Olhos de Sorocaba, promove nesta sexta, sábado e domingo, 9, 10 e 11 de agosto
 
Fonte isaude.net

OMS reage a estudo que diz que novo coronavírus infectou humanos por camelos

Representantes da OMS e FAO afirmam que a afirmação é prematura e que o estudo só encontrou anticorpos nos animais
 
Agências da ONU reagiram a um estudo que sugere que o vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente ou "outro muito semelhante" teria infectado aos humanos a partir de populações de camelos.
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) consideraram prematuro concluir o tipo de animal que teria sido responsável pela transmissão.
 
De acordo com as agências, a pesquisa feita em camelos dromedários "fornece algumas informações adicionais", ao ter encontrado anticorpos do vírus. O trabalho foi realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda e publicado no boletim The Lancet.
 
O porta-voz da OMS em Genebras, Tarik Jasarevic, disse que não houve detecção do próprio vírus nos camelos.
 
Ele afirmou que a descoberta de anticorpos indicava ter havido uma infecção anterior com este ou um vírus semelhante. "Como disse, os animais foram infectados em certo momento, sendo necessário encontrar o próprio vírus para concluir que é o mesmo que o detectado nos humanos".
 
Em comunicado, a FAO aponta que as amostras foram recolhidas onde não houve registo de casos humanos, além de que os camelos testados foram isolados a partir de outros animais da mesma espécie por muitos anos.
 
A OMS afirmou, ainda, que os resultados indicam que o anticorpo do vírus encontrado ou de um coronavírus similar "ocorre em alguns camelos e, potencialmente, de outras espécies."
 
No entanto, isolar o vírus nas diferentes espécies e compará-las geneticamente seria "a única maneira de saber com certeza se o vírus que afeta os seres humanos é o mesmo que o encontrado nos camelos.

Próximo passo
A OMS defende que o próximo passo crítico para as investigações dos animais seria encontrar o próprio vírus num deles ou em populações de camelos, o que ainda não teria acontecido.
 
A entidade chama a atenção para o facto dos resultados não fornecerem quaisquer ideias, por si só, sobre a forma como os seres humanos se tornaram infectados.
 
A maioria dos casos humanos relatados havia adquirido a infecção através do contacto com outros seres humanos infectados. Mesmo nos casos esporádicos não houve relatos de contacto direto com camelos, completa nota da OMS.
 
Desde que foi identificado, no ano passado, foram registados 96 casos confirmados e 46 mortos devido ao novo coronavírus.
 
Fonte isaude.net

Estudo abre caminho para tratamento da Hipertensão Arterial Pulmon

Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença incurável e expectativa para quem recebe o diagnóstico é de 70% de morte
Foto: Mesothelioma Herald
Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença incurável e
 expectativa para quem recebe o diagnóstico é de 70% de morte
Pesquisa da Columbia, com participação de brasileiro, encontrou mutações que indicam alterações no funcionamento das celular
 
Resultados da pesquisa da Universidade de Columbia (Estados Unidos), abrem caminho para o tratamento da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).
 
Os pesquisadores utilizaram uma droga experimental e conseguiram recuperar a função de uma proteína, que funciona como um canal para o íon potássio. Essa proteína participa no controle do funcionamento das células musculares da artéria pulmonar.
 
Em uma classe de pacientes com HAP, foram encontradas mutações que indicam alterações no funcionamento das células. "O achado abre a possibilidade de tratamento para a HAP e pode ser extrapolado para outras formas de hipertensão pulmonar, como naquelas causadas por doença no ventrículo esquerdo", destaca Campos.
 
A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença incurável. A expectativa para quem recebe o diagnóstico é de 70% de morte em até cinco anos. Não existem dados específicos sobre os casos no Brasil, mas em todo o mundo os especialistas da área apontam que a doença atinja uma em cada 70 mil pessoas.
 
O estudo teve a participação do brasileiro Danilo Roman Campos, pós-doutorando da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Ele afirma que um aspecto importante do estudo foi a identificação de diferentes mutações em distintos pacientes que pode explicar as alterações que ocorrem no funcionamento das células musculares da artéria pulmonar. "As diferentes mutações encontradas em distintos pacientes levaram a uma perda da função do canal iônico para potássio", aponta. "O canal iônico é uma proteína que fica na membrana plasmática da célula, permitindo o fluxo de íons de forma seletiva e está envolvido no controle das propriedades contráteis do músculo em questão".
 
O íon potássio possui carga positiva. "No contexto celular este íon tende a sair das células pelo canal iônico para o íon potássio", afirma o pós-doutorando. "Devido às mutações, o íon não pode mais passar pelo canal, ficando assim retido na célula. Assim, o acúmulo de carga positiva no interior da célula causa uma despolarização constante da musculatura da artéria pulmonar, podendo levar à hipertensão arterial pulmonar".
 
Apesar de promissor, o pesquisador lembra que o caminho de uma droga experimental até um medicamento é sempre longo. "O próximo e difícil passo é fazer a droga chegar até a célula com problema", ressalta. "Uma maneira plausível seria via inalação, mas isso leva tempo, da bancada até a prateleira da farmácia são dez, quinze anos de pesquisas".
 
Fonte isaude.net

FDA aprova teste rápido para detectar antígeno do HIV-1 e anticorpos HIV 1 e 2

Teste pode ser usado por profissionais treinados em ambientes de divulgação para identificar os indivíduos infectados pelo HIV
Foto: Orgenics
Teste pode ser usado por profissionais treinados em ambientes
 de divulgação para identificar os indivíduos infectados pelo HIV
Fabricado pela israelense Orgenics, o Alere Determine HIV-1/2 Ag/Ab é indicado para testes em ambientes de divulgação
 
Os EUA Food and Drug Administration (FDA) aprovou, nesta quinta-feira (7), o primeiro teste rápido para a detecção simultânea do de antígeno p24 do HIV-1, bem como anticorpos HIV-1 e HIV-2 em soro, plasma e sangue venoso ou com amostras de sangue na ponta de dedo.

Aprovado para ser utilizado como um auxiliar no diagnóstico de HIV-1 e HIV-2, o Alere Determine HIV-1/2 Ag/Ab é também o primeiro teste aprovado pela FDA que distingue de forma independente os resultados do antégeno p24 do HIV-1 e anticorpos de HIV em um único ensaio.

De acordo com o FDA, o teste pode ser usado por profissionais treinados em ambientes de divulgação para identificar os indivíduos infectados pelo HIV, mas não se destina a ser utilizado para testagem de dadores de sangue.

"Este teste ajuda a diagnosticar a infecção pelo HIV em maior escala, permitindo que os indivíduos procurem atendimento médico mais cedo, além de diminuir a transmissão do vírus," disse Karen Midthun, do FDA.

Dois tipos do vírus da Aids foram identificados no mundo, o HIV-1 e HIV-2. O HIV-1 é responsável pela maioria das infecções globais. HIV-2 é encontrada principalmente na África Ocidental, no entanto, casos de infecção por HIV-2 têm sido relatados na América do Norte e Europa.

Os Centros de Controle de Doenças e Prevenção estimam que a cada ano cerca de 50 mil pessoas descobrem estarem infectadas com o HIV nos Estados Unidos. Dos mais de 1 milhão de pessoas que vivem com o vírus no país nos Estados Unidos, cerca de 20% não sabem da infecção.

A Alere Determine HIV-1/2 Ag / Ab teste é fabricado pela Orgenics, de Yavne, Israel.
 
Fonte isaude.net

Quando 1 é igual a zero

David Uip, médico infectologista, é diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Foto: Antonio Cruz/ABr
David Uip, médico infectologista, é diretor do Instituto
de Infectologia Emílio Ribas
David Uip, médico infectologista, é diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e professor Titular da Disciplina de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC
 
Em 1973, aluno da Faculdade de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC, primeiro como voluntário, a seguir como sub-coordenador da área de saúde do Projeto Rondon, no Campus Avançado de Arassuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG), senti de perto a total falta de estrutura para a prestação de assistência médica de qualidade a um povo já sofrido. Tivemos que fazer um parto em plena estrada de terra, pois o serviço de saúde era muito distante, as condições da rodovia eram terríveis e não havia mais tempo.

Éramos um grupo de entusiastas, estudantes motivados, mas sempre sob supervisão acadêmica. Ninguém estava ali se não pela sua própria vontade.

Em 1976, já residente da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, continuei no Projeto Rondon, no Campus Avançado de Marabá, no interior do Pará, onde as dificuldades não eram menores. O atendimento às populações ribeirinhas ocorria após uma linda travessia de barco seguida por uma esburacada e longa estrada.

Há 11 anos, convidado pelo governo de Angola, liderando uma equipe de médicos, enfermeiros e biologistas, coordeno dois projetos, o de prevenção à transmissão vertical do HIV e o de biossegurança nos hospitais nacionais. Chegamos lá logo após o fim de uma guerra civil. Entre outras ações auxiliamos a qualificar os recursos humanos locais para prestar assistência aos doentes de seu povo, por meio de treinamentos e intercâmbios.

Esta experiência de décadas me permite dizer, categoricamente, que não se resolve a carência de médicos no interior do Brasil contratando profissionais estrangeiros sem revalidação do diploma ou um exame de pró eficiência em língua portuguesa.

Qualquer médico brasileiro precisa comprovar o domínio do inglês fluente se quiser estagiar nos EUA, por exemplo. Trata-se de requisito elementar. Na atenção primária em saúde, a conversa com o paciente é fundamental. Se não entender a história do paciente, como tratá-lo?

Nos rincões brasileiros, a carência de estrutura mínima dos serviços de saúde, sem contar a questão do acesso, ainda é, infelizmente, uma realidade em muitos locais. É preciso condições adequadas no local de trabalho e, fundamentalmente, a possibilidade de crescimento em termos de carreira e qualificação. Nenhum médico hoje ficará satisfeito simplesmente em razão do salário.

Preocupa do mesmo modo a proposta do MEC em relação à extensão dos cursos de medicina, com residência compulsória no SUS. Não foi estabelecido de que forma esses alunos serão monitorados à distância ou qual faculdade tem corpo docente suficiente e capacitado para ensinar nas salas de aula e monitorar alunos à distância, simultaneamente.

Se não forem elevados os recursos destinados para a área da saúde, não se faz política pública neste país. Os futuros médicos brasileiros querem lutar por um país melhor, almejam a humanização na saúde, mas antes é preciso dar-lhes subsídio e, acima de tudo, um plano de carreira.

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento de doenças infecciosas e parasitárias para a América Latina, forma residentes para o país inteiro. Vejo jovens dispostos, que ainda mantêm o romantismo pela profissão e são bem qualificados, mas que não encontram condições mínimas de trabalho em muitos lugares.

O Brasil já avançou bastante nas últimas décadas em saúde pública. A população hoje está vivendo mais e com maior qualidade. Ainda temos muito para avançar na área de ensino, pesquisa e qualificação em medicina. Queremos médicos brasileiros e, até mesmo estrangeiros, com condições adequadas para proporcionar saúde.
 
Fonte isaude.net

Estresse das grandes cidades pode ser fator de risco para o coração

Estresse das grandes cidades pode ser fator de risco para o coração  Stock Images/Stock ImagesEstado de tensão e alerta pode liberar de hormônios que comprometem saúde cardíaca
 
Além de enfrentar uma intensa rotina de trabalho, quem vive nas grandes cidades precisa lidar diariamente com fatores bastante desgastantes como o trânsito e a violência. Embora muitos tenham se acostumado ao ritmo dos grandes centros urbanos, enfrentar a rotina dentro deles gera muito mais do que um desgaste físico e emocional.
 
— O estresse vivido por quem mora na cidade causa o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além de provocar a liberação de hormônios que também podem prejudicar o coração — afirma a cardiologista do Hospital do Coração (HCor), Magaly Arrais.
 
Magali explica que, em função do estado de tensão e alerta contínuo do corpo, o cérebro sofre alterações que levam a uma liberação de altos níveis de hormônios que geram instabilidade no organismo e podem provocar espasmos na artéria coronária que irriga o coração, além de lesionar células cardíacas, conhecidas como miócitos, por causa do aumento dos radicais livres.
 
— O excesso de hormônios como o cortisol e a adrenalina, por exemplo, aumenta os batimentos cardíacos e eleva a pressão arterial. Por isso, pessoas predispostas ou com problemas cardíacos podem sofrer infartos e até vir a óbito, caso sejam expostos a altos níveis de tensão e ansiedade — explica a médica.
 
Os sintomas do estresse
Para enfrentar a rotina urbana de maneira saudável, é preciso se cuidar. Por isso, a psicóloga Priscila Regina Torres Bueno explica como identificar sinais de tensão que possam indicar níveis mais altos de estresse.
 
— Estresse é uma condição de desequilíbrio do funcionamento físico e mental e pode ocorrer quando o organismo precisa lidar com situações que exigem um grande esforço físico e emocional para serem superadas. Fatores como competição profissional, violência, insegurança, mudanças na rotina familiar, profissional ou perdas financeiras podem desencadear o problema — afirma Priscila.
 
De acordo com a psicóloga, os sintomas que indicam níveis mais altos de estresse podem aparecer em estágios, muitas vezes não percebidos pelas pessoas. Primeiramente há a fase de alerta que pode causar tensão ou dores musculares, irritabilidade, sensibilidade emocional, ansiedade e inquietação. O estágio seguinte é o da resistência ao fator que gera o estresse, no qual podem surgir cansaço e perda de memória.
 
— Quando o organismo não consegue se adaptar ao fato que causa o estresse, o indivíduo entra na fase da exaustão. Nesse estágio pode haver dificuldade de concentração, perda de memória, falta de interesse sexual, impotência, infecções ginecológicas, distúrbios menstruais, erupções dermatológicas, quedas de cabelo, perda ou ganho de peso, desânimo, questionamentos pessoais e profissionais, além de sintomas de ansiedade, pânico e depressão — revela a psicóloga.
 
Como aliviar a tensão
Para combater todos esses problemas, a melhor opção ainda é relaxar. Para isso, Priscila também tem algumas dicas. Segundo ela, quando o organismo fica em alerta ou sob tensão, ele precisa entrar em equilíbrio para se recuperar. Por isso, é fundamental desfrutar de momentos que tragam prazer e relaxamento, como a prática de exercícios físicos e o cultivo de relacionamentos saudáveis que possam funcionar como suporte emocional. Além disso, é muito importante reconhecer os próprios sentimentos, os sintomas de estresse e procurar o apoio de pessoas próximas ou de especialistas que auxiliem a enfrentar o problema, propondo modelos de comportamento mais adequados diante de cada dificuldade do dia-a-dia.
 
— Vale lembrar que a ingestão de bebida alcoólica, cigarro e o excesso de comida não auxiliam a pessoa. O ideal é buscar o equilíbrio emocional de maneira saudável — finaliza a psicóloga.

Fonte Zero Hora

Saiba o que são, as causas e sintomas das varizes pélvicas

Saiba o que são, as causas e sintomas das varizes pélvicas Piotr Marcinski/Deposit Photos
Depressão, dores fortes na região pélvica e intenso sangramento
 menstrual são alguns dos sintomas
Problema é comumente associado a doenças ginecológicas e acomete principalmente as mulheres após os 30 anos
 
Depressão, baixa autoestima, intensas dores na região pélvica, sensação de peso antes da menstruação, cólicas fortes, intenso sangramento menstrual e incômodos durante e após as relações sexuais. Sintomas que são normalmente associados a doenças ginecológicas podem, na verdade, esconder uma disfunção ainda pouco conhecida, mas que acomete principalmente as mulheres depois dos 30 anos: as varizes pélvicas.

Considerada a principal causa da dor pélvica crônica, esse tipo de varizes causa dor no útero, ovários e vulva. Segundo o especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser Ary Elwing, o problema é causado pelo hormônio feminino estradiol, que dilata as veias ovarianas e uterinas, principalmente em mulheres que já tiveram duas ou mais gestações, têm ovário policístico ou disfunções hormonais.

— Pesquisas na área mostram que um terço das mulheres já sentiu ou vai sentir algum tipo de dor pélvica. Então, é importante que os médicos estejam atentos aos sintomas porque, embora a doença não tenha cura, evitar um diagnóstico errado possibilita ao paciente ter uma vida normal e sem dores — explica o especialista.

Diagnóstico e tratamento
Muitas vezes, a doença é descoberta acidentalmente, durante uma ultrassonografia de rotina ou uma cirurgia abdominal. Entretanto, quando os sintomas são mais evidentes, o diagnóstico é simples, feito por ultrassom transvaginal ou por um exame chamado flebografia, que consiste na injeção de contraste para radiografar o sistema venoso.

O tratamento pode ser feito de duas maneiras. Uma delas é igual ao realizado para as varizes das pernas, onde é utilizada a medicação flebotômicas. Já nos casos mais graves, recomenda-se a embolização ou escleroterapia endovascular, que são métodos cirúrgicos que visam à remoção de todo o bloco varicoso.
 
Fonte Zero Hora

Casais que dormem mal discutem mais, aponta pesquisa

Casais que dormem mal discutem mais, aponta pesquisa reprodução/divulgação
Casais que brigam mais são menos felizes e menos saudáveis
Sono ruim compromete a capacidade dos casais de gerenciar conflitos
 
Uma nova pesquisa confirma que noites de sono ruins trazem mais brigas para o cotidiano do casal em um relacionamento. As psicólogas Amie Gordon e Serena Chen, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, descobriram que as pessoas estão muito mais propensas a começar discussões com seus parceiros de relacionamento e provocar mais tensão entre os dois depois de uma noite mal dormida.
 
— Casais que brigam mais são menos felizes e menos saudáveis. Nossa pesquisa ajuda a elucidar um fator que leva os casais a se envolverem em conflitos desnecessários e prejudiciais ao mostrar que eles experimentam conflitos mais frequentes e graves depois de noites sem dormir — disse Amie.
 
Embora estudos anteriores indiquem que a falta de sono tem um impacto negativo sobre as relações amorosas, as novas descobertas lançam mais luz sobre como o sono ruim compromete a capacidade que os casais têm de gerenciar conflitos, disseram as pesquisadoras.
 
As pesquisadoras coletaram dados sobre os hábitos de sono de mais de 100 casais que estavam juntos, em média, por quase dois anos. Elas descartaram pessoas com depressão, ansiedade e outros fatores de estresse, para se concentrar exclusivamente na ligação entre a qualidade do sono dos casais e os conflitos no relacionamento.
 
Em um teste, 78 jovens adultos em relacionamentos românticos tiveram que fazer relatórios diários ao longo de duas semanas sobre a sua qualidade de sono e as tensões que aconteceram no relacionamento durante esse período. No geral, os participantes relataram mais discórdia com seus parceiros naqueles dias seguidos de uma noite ruim de sono.
 
— Mesmo entre os relativamente "bons dorminhocos", uma má noite de sono foi associada a mais conflitos com seu parceiro romântico no dia seguinte — disse Serena.
 
Em um segundo teste, 71 casais entraram no laboratório e avaliaram como haviam dormido na noite anterior, e, em seguida, ao serem filmados, discutiram com seus parceiros uma fonte de conflitos em seus relacionamentos. Cada um deles avaliou suas próprias interações emocionais e as do seu parceiro ou parceira ao longo da conversa conflituosa e os dois avaliaram se conseguiram resolver o desentendimento.
 
Os participantes que tinham dormido mal e seus parceiros relataram sentir mais coisas negativas em relação ao outro durante a discussão.
 
Os resultados foram publicados online no periódico Social Psychological and Personality Science.

Fonte AFP/Zero Hora

Você sabe administrar o seu tempo?

Com agenda de compromissos que já não cabem nas 24h do dia, para muita gente a falta de tempo tornou-se mais uma fonte de estresse e angústia
 
As pessoas hoje têm suas vidas cronometradas, diz a psicóloga e mestre em Aconselhamento de Carreira pela UFRGS Alyane Audibert Silveira. Ela atende pacientes preocupados com relógios em que não cabem todas as horas necessárias para cumprirem suas tarefas diárias. É um problema característico de nossa época, representado pelo famoso "deixar tudo para a última hora", resultado mais conhecido do excesso de tarefas e da falta de método para cumpri-las.

— O que a gente vê é a procrastinação imperando. Quando a pessoa se dá conta, está em cima do laço — alerta Alyane.

A insegurança é uma das causas que levam aos adiamentos, salienta a psicóloga. Outra é a crença que o atrasado tem de que mais tarde encontrará a concentração necessária para resolver a tarefa do dia, mas no fim acaba se estressando ainda mais porque a inspiração mágica não vem.

Alyane chama a atenção para o sofrimento que o descumprimento de dead lines pode causar. Às vezes, são prazos tão apertados que dificilmente podem ser cumpridos. Frustração é um sentimento comum nessas horas. E quando a vida pessoal acaba atingida — um relacionamento desfeito, a angústia dos filhos por companhia —, aí é sinal de que o problema saiu do controle.

A servidora pública Juliane Luz, 35 anos, é alguém que vive no limite do uso do tempo. Moradora de Porto Alegre, cursa Biblioteconomia na UFRGS pela manhã, trabalha à tarde em Gravataí, repassa estudos das duas filhas (sete e 13 anos) no início da noite e se prolonga pela madrugada nos trabalhos da faculdade — além de tudo, faz monitoria à distância para uma professora e um bico extra, colocando nas normas trabalhos de conclusão. Conseguiu dar certa ordem ao cotidiano ao elencar o que era prioritário. Nos finais de semana, garante tempo para a família.

— Tem momentos em que penso: será que vou conseguir fazer tudo? É difícil, mas procuro coordenar os horários, administrar — afirma Juliane.

É preciso ter claro o que é mais importante e definir prioridades
Doutoranda do Programa de Pós-graduação da UFRGS, a psicóloga Ana Paula Couto Zoltowski reforça que é preciso listar as prioridades na vida e saber dizer "não" quando uma tarefa passa a sugar tanto tempo a ponto de nada sobrar para lazer, família, amigos, namorado(a). É uma decisão difícil, entende Ana Paula:

— A pessoa tem de ter claro o que é mais importante e saber dizer "não, tenho de dar prioridade a isso". Claro que é difícil, vivemos em um mundo em que temos de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Hoje, há uma pressão por darmos conta de tudo e sermos ótimos em tudo que fazemos, só que isso não é possível. Temos um limite físico e mental que precisamos respeitar.

Por um ano, o supervisor contábil Fabio Kulczynski, 32 anos, suportou cargas de 70 a 80 horas semanais em seu trabalho na Capital. Chegou um momento em que teve de admitir que não conseguia fazer todo o serviço. Ao final, o chefe concordou que era preciso contratar mais gente para o setor. Entrou um novo funcionário. Depois, outro. A vida melhorou.

Formado em Administração, Kulczynski hoje não costuma levar trabalho para casa e tem tempo para fazer outro curso superior, o de Contabilidade. Sua última decisão foi comprar um celular com agenda eletrônica para combater os adiamentos.

— Eu gosto do modelo de papel, mas às vezes tu não olhas naquele dia e perde o evento. Entrei nessa onda eletrônica agora para ver se não deixo nada para trás — explica.
 
Fonte Zero Hora

Confira três dicas de beleza para mulheres grávidas

Confira três dicas de beleza para mulheres grávidas Jose Torres/Stock.xchng
Mulheres enfrentam muita insegurança na medida em que
seus corpos mudam ao longo da gravidez
Futuras mãe precisam de cuidados especiais nos procedimentos estéticos
 
Você pode tingir o cabelo enquanto está grávida? E ir à manicure? Para esclarecer algumas dúvidas das futuras mamães que precisam de um banho de beleza, uma especialista em saúde alivia algumas preocupações.
 
— Mulheres enfrentam muita insegurança na medida em que seus corpos mudam ao longo da gravidez e muitas se preocupam em manter a aparência sempre linda — explica Mary Rosser, médica do Departamento de Obstetria e Ginecologia e Saúde da Mulher do Centro Médico de Montefiore, e professora no Colégio Albert Einstein de Medicina da Universidade Yeshiva, em Nova York.
 
— Nós trabalhamos duro para separar a verdade da ficção para tranquilizar as mães. Queremos ajudá-las a encontrar maneiras de fazer esse momento especial na vida delas consistente com o jeito com o qual estão acostumadas a viver e a aparentar — completa Mary.
 
É seguro tingir o cabelo durante a gravidez?
De modo geral, tinturas são seguras, mas tente ficar completamente natural durante a gravidez. Se você precisa colorir o cabelo, faça depois do primeiro trimestre e em um lugar bem ventilado: deixe o seu cabelereiro saber que você está grávida e pergunte se existe a opção de não deixar os produtos químicos chegarem ao couro cabeludo.
 
— A verdadeira preocupação é respirar a amônia, que pode ser prejudicial para o desenvolvimento do bebê nos primeiros três meses. Mulheres precisam lembrar que os elementos em produtos de alisamento apresentam o mesmo problema — explica a especialista.
 
Para ter ainda mais precaução, tente usar outras tinturas, como henna.
 
É seguro fazer as unhas?
Sim, mas espere até o segundo trimestre, quando o risco para o feto é menor. Certifique-se também que os instrumentos são esterilizados e peça à manicure para não tirar a cutícula — isso evita a exposição da pele às bactérias e aos germes. Deixe de lado as unhas postiças, pois os adesivos contém químicos, que podem ser inalados quando as unhas são coladas.
 
E o cuidado com a pele?
O hábito com os cuidados com a pele, geralmente, pode continuar o mesmo, mas evite produtos com Retina A ou tetraciclina, que podem causar problemas no parto.
 
— Não dá para evitar totalmente o surgimento de estrias, mas você pode tentar esfregar óleo de vitamina E nas áreas mais vulneráveis — explica Mary.

Fonte AFP/Zero Hora

Diário Oficial publica medida que inclui médico estrangeiro na tributação do IR

Brasília - O Diário Oficial da União publicou ontem (9) instrução normativa que inclui os profissionais estrangeiros contratados por meio do programa Mais Médicos na tributação do Imposto de Renda (IR).
 
De acordo com o texto, a instrução normativa altera a legislação já existente que dispõe sobre a tributação, pelo IR, dos rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior e dos ganhos de capital apurados na alienação de bens e direitos situados no exterior por pessoa física residente no Brasil. Também dispõe sobre a tributação dos rendimentos recebidos e dos ganhos de capital apurados por pessoa física não residente no Brasil.
 
O programa foi lançado no dia 8 de julho deste ano, quando o governo federal anunciou a abertura de 10 mil vagas para médicos, para atuação exclusiva na atenção básica de saúde em periferias de grandes cidades, municípios de interior e nas regiões Norte e Nordeste.
 
Os municípios que se increveram para receber os profissionais de saúde apresentaram a necessidade de 15.460 médicos.
 
Fonte Agência Brasil