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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Psoríase: tratamento adequado melhora aparência da pele e reduz constrangimento

Tabagismo e obesidade podem agravar quadro de psoríase
Sem cura, doença pode ser controlada por meio de medicamentos e cuidados diários da pele
 
No Dia Mundial da Psoríase, comemorado nesta terça-feira (29), o IPP (Instituto Protetores da Pele) faz o seguinte alerta: aceitar a doença e não fugir da vida social é fator determinante para o tratamento. O objetivo é conscientizar as pessoas, por meio de ações e iniciativas, sobre os cuidados com a pele.
 
A psoríase é uma doença crônica da pele caracterizada por descamação e lesões avermelhadas. Normalmente, ela acomete cotovelos, couro cabeludo, joelhos, unhas, mãos e pés, mas pode afetar qualquer parte do corpo. Por alterar a aparência da pele, é comum o paciente sentir constrangimento, ficar desmotivado e abandonar o tratamento, avisa o dermatologista Marcelo Arnone, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).
 
— Pacientes com psoríase são mais suscetíveis a depressão e alcoolismo. Por isso, o conhecimento sobre a doença motiva o paciente a procurar tratamento.
 
Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito entre 15 e 40 anos. Por não ser contagiosa, em 30% dos casos a doença se manifesta por conta de uma predisposição genética. Além disso, fatores externos, como estresse e condições climáticas, podem estimular o surgimento do problema.
 
De acordo com o dermatologista Fabrício Lamy, membro da IPP e da Solapso (Sociedade Latino Americana de Psoríase), “os pacientes que entendem e aceitam a doença costumam obter um resultado muito mais satisfatório do que aqueles que não se preocupam com os cuidados gerais da sua saúde”.
 
O especialista acrescenta que os maus hábitos de vida, como o tabagismo, sedentarismo e a obesidade, podem agravar a manifestação da doença e dificultar o tratamento.
 
Já que não tem cura, a psoríase pode ser controlada de forma bastante eficaz. Em casos mais leves, o uso de medicamentos tópicos, hidratação constante da pele e exposição do sol podem amenizar o quadro. Em casos mais extensos e graves, é necessário recorrer aos remédios por via oral. O controle do distúrbio também pode ser feito por meio de uma alimentação saudável acompanhada de uma rotina de exercícios físicos.
 

Campanha promove conscientização para sintomas e tratamento da psoríase por
esportesdagalera no Videolog.tv.
 
R7

Dia Mundial do AVC: população poderá fazer exames gratuitos no centro de SP

O AVC é a principal causa de incapacidade em adultos no mundo
Campanha acontecerá na estação da Sé do Metrô nesta terça-feira (29)
 
No Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral) comemorado nesta terça-feira (29), será possível fazer exames gratuitos, como aferição de peso, altura, pressão arterial, pulso e eletrocardiograma, na estação Sé do Metrô, em São Paulo.
 
Além disso, serão distribuídos na avenida Paulista folhetos informativos sobre os sintomas do AVC,  além de informações sobre os principais fatores de risco na população.
 
O AVC é a principal causa de incapacidade em adultos no mundo, sendo que as pessoas que sobrevivem precisam de cuidados a longo prazo. Segundo a Organização Mundial do AVC, uma em cada seis pessoas terá um derrame na vida. Além disso, cerca de 16 milhões de pessoas tem a doença por ano e, deste, seis milhões não sobrevivem.
 
O que é o AVC?
O AVC acontece quando há insuficiência de fluxo sanguíneo em uma parte do cérebro. Isso pode acontecer a partir de causas diversas, entre elas, hipertensão arterial, diabetes, cardiopatia, tabagismo, sedentarismo, obesidade e aneurismas. O paciente recuperado de um derrame pode ficar com algum tipo de sequela.
 
De acordo com o Ministério da Saúde, o cigarro é o responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas o AVC. O ministério ainda garante que, até o ano que vem, são esperados investimentos de R$ 437 milhões para a ampliação da assistência a vítimas de derrame.
 
R7

Estudo com pessoas totalmente cegas mostra como a luz ativa o cérebro

Cérebro pode ver, ou detectar, a luz através de fotorreceptores na camada de células ganglionares da retina
Cérebro pode ver, ou detectar, a luz através de fotorreceptores na
 camada de células ganglionares da retina
A luz diz ao cérebro se é noite ou dia, garantindo que a nossa fisiologia, metabolismo e comportamento sejam sincronizados
 
A luz aumenta a atividade cerebral durante a realização de uma tarefa cognitiva, mesmo em pessoas totalmente cegas, segundo estudo realizado na University of Montreal and Boston's Brigham and Women's Hospital .

"Ficamos surpresos ao descobrir que o cérebro ainda tem uma resposta significativa à luz, mesmo nestes pacientes sem absolutamente nenhuma visão consciente. A luz não só nos permite ver, ela diz ao cérebro se é noite ou dia, que por sua vez, garante que a nossa fisiologia, metabolismo e comportamento sejam sincronizados com o tempo ambiental. Para as espécies diurnas como a nossa, a luz estimula a atividade cerebral durante o dia como melhorar a atenção e o humor, o desempenho em muitas tarefas cognitivas, explicou o co-autor sênior Julie Carrier.

Os resultados indicam que o cérebro ainda pode ver, ou detectar, a luz através de fotorreceptores na camada de células ganglionares da retina, diferente dos cones e bastonetes que usamos para ver.

Os cientistas acreditam que, no entanto, estes fotorreceptores especializados na retina também contribuem para a função visual no cérebro, mesmo quando as células da retina responsável pela formação de imagem normal perdem a sua capacidade para receber e processar a luz. Um estudo anterior em um único paciente cego sugeriu que isso era possível, mas a equipe de pesquisa queria confirmar este resultado em pacientes diferentes. Para testar esta hipótese, os três participantes foram convidados a dizer se uma luz azul estava ligada ou desligada. Descobrimos que os participantes, de fato, têm uma consciência não-consciente da luz e foram capazes de determinar corretamente quando a luz estava acesa, explicou o responsável pelo estudo Gilles Vandewalle.

Num segundo teste, os integrantes do estudo foram expostos a luz ao mesmo tempo que um som despertou sua atenção de forma monitorada. O objetivo deste segundo teste era determinar se a luz afetou os padrões cerebrais associados com a atenção.

Finalmente, os participantes foram submetidos a uma tomografia de ressonância magnética funcional enquanto eles realizavam uma tarefa simples de correspondência de sons com luzes piscando em seus olhos. A fMRI revelou que durante a tarefa de memória de trabalho auditivo, menos de um minuto de exposição à uma luz azul ativou regiões do cérebro importantes para executar a tarefa. Essas regiões estão envolvidas na vigilância e regulação de respostas cognitivas como bem-estar, Vandewalle explicou.

Os pesquisadores acreditam que um padrão de rede está ligado à manutenção de uma quantidade mínima de recursos disponíveis para o monitoramento do ambiente quando não estamos ativamente fazendo algo. Se a nossa compreensão deste padrão de rede está correta, os resultados levantam a possibilidade intrigante de que a luz é fundamental para manter a atenção sustentada. Essa teoria pode explicar por que o desempenho do cérebro é melhorada quando a luz está presente durante as tarefas.
 
Isaude.net

Mães de crianças com doenças raras lutam pela ampliação do teste do pezinho

Arquivo pessoal
O diagnóstico tardio da doença metabólica foi determinante
 para a vida de Dudu
Hospitais particulares cobram R$ 500 por exame que mapeia até 46 patologias; SUS detecta apenas 6 doenças e diz que se ampliar não terá verba para garantir atendimento
 
Dudu, de 23 anos, mede apenas 1,30m, tem macrocefalia e comprometimento no funcionamento dos órgãos. Artur tem 11 anos, dificuldade motora e dano cerebral. Aprendeu andar apenas aos oito anos e teve de fazer um transplante de fígado. Uma gota de sangue tirada do calcanhar ainda na primeira semana de vida dos dois poderia ter deixado a história deles muito diferente.
           
Tanto Artur como Dudu sofrem de doenças metabólicas – a falta de determinada enzima impede a quebra de substâncias - que poderiam ter sido identificada com o teste do pezinho. Uma audiência pública realizada na última quinta-feira (24), na Câmara dos Deputados, em Brasília, teve o objetivo de discutir o projeto de lei 484/2011 que tramita na Comissão de Seguridade Social e Família e visa expandir a triagem neonatal (Teste do Pezinho) no Sistema Único de Saúde (SUS).
           
O teste realizado ainda na primeira semana de vida dos bebês faz a triagem de doenças raras que depois serão diagnosticadas. Triagens mais avançados podem identificar até 50 patologias. Nos EUA, o alcance do teste varia de Estado para Estado, sendo no geral de 26 doenças.
           
Atualmente o teste do pezinho oferecido pelo SUS tria até seis patologias. O Distrito Federal há dois anos é uma exceção. Lá o teste detecta 30 doenças no total. Na maioria dos Estados brasileiros são detectadas apenas quatro patologias. Este é o caso do Estado de São Paulo, que atualmente faz a triagem apenas de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme e fibrose cística. A partir de 21 de novembro deste ano, o Estado deve oferecer também a detecção de hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidade.

Divulgação
Diagnóstico demorado e complicações no tratamento de Artur, de 11 anos, acarretaram em dificuldade motora
 
No sistema privado, é possível fazer o teste do pezinho para até 50 patologias, mas é preciso desembolsar uma grande quantia. No hospital Pro Mater, em São Paulo, o teste avançado, que detecta 46 doenças sai por 310 reais. O teste mais simples, com apenas 10 doenças sai por 190 reais.  No hospital Albert Einstein, também em São Paulo, a triagem de 11 patologias custa 517,15 reais.
 
“Eu vivia com duas bombas-relógio na minha casa. Se a doença tivesse sido detectada logo depois que os meus filhos nasceram, a história teria sido outra”, diz Regina Prospero, presidente da Associação Paulista de Mucopolissacaridos e mãe de Dudu e Miltinho, que morreu com seis anos, vítima da mesma doença do irmão.
 
No caso da doença de Artur, conhecida como Doença do Xarope de Bordo na Urina, apenas alguns laboratórios particulares no Brasil fazem a triagem que demora de 15 a 30 dias para dar o resultado. De acordo com Idario Santos, pai do menino, isto é muito tempo. "Se estes laboratórios mandarem sangue coletado para os EUA, o resultado sai mais rápido, em 4 dias".
 
O médico José Simon, da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto e um dos palestrantes da audiência pública na Câmara, defende que a ampliação do teste pode em muitos casos até representar economia para o sistema de saúde.
 
“No caso da galactosemia, que o indivíduo precisa apenas substituir o leite pelo leite de soja, há um ganho econômico, pois o diagnóstico precoce elimina uma infinidade de internações e tratamentos quando nãos e sabe qual é a doença”, disse. A galactosemia tem incidência de um caso a cada 19 mil nascidos vivos.
 
Um desafio orçamentário
As doenças detectadas no teste do pezinho são crônicas congênitas e genéticas e, quase na totalidade, incuráveis. As triadas em São Paulo, com exceção da deficiência de biotinidade, não matam, mas podem incapacitar e geram inúmeras sequelas. “São doenças raras que atingem de 3% a 5% dos nascidos vivos, porém só no Estado de São Paulo são 600 mil nascidos vivos por ano. Estão estamos falando de 18 mil ou 24 mil crianças nascidas com doenças raras. É muita gente”, disse Carmela Grindler, coordenadora Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo.
 
Seria importante aumentar, mas Carmela admite que o Estado não teria como financiar o tratamento.
 
Ela afirma que só no Estado de São Paulo, o teste abocanha do orçamento 2,5 milhões de reais por ano, sendo que o custeio para a manutenção e o tratamento das crianças com doenças raras triadas pelo atual teste do pezinho é três vezes mais que o investimento do teste. “Mais que fazer a triagem de doenças eu preciso garantir o resto. Preciso garantir o diagnóstico, o medicamento, o tratamento preferencial destas patologias”, disse.
 
“Para a pessoa isto é importantíssimo, mas para o orçamento do Estado e para o operacional isto é um enorme desafio”, completou.             
 
iG

'Meu filho não teria sofrido se o teste do pezinho tivesse detectado sua doença'

Divulgação
Hoje Artur está curado, mas para isso acontecesse foi preciso
que a família abandonasse tudo no Brasil
Família se mudou para os EUA para tratar doença que impedia que o corpo do filho sintetizasse aminoácidos; diagnóstico precoce teria evitado as sequelas
 
Nas horas seguintes ao nascimento de Artur, os pais notaram que ele tinha algum problema, não parava de chorar um minuto sequer. Com dois dias de vida, levaram o menino de Petrolina (PE) para Fortaleza (CE), onde foi diagnosticado erroneamente com leucodistrofia, doença que causa distrofia muscular e que ficou famosa após o filme "O óleo de Lorenzo".  
           
Só quando Artur tinha 31 dias é que a família soube o diagnóstico correto: o filho sofria de xarope de bordo de urina, doença que exige uma alimentação extremamente controlada e é de alto risco. De acordo com estimativas, existem apenas 90 casos da doença no Brasil.
 
O diagnóstico correto era só o início do périplo e a derrocada financeira da família de Artur. Eles se mudaram para outras duas cidades brasileiras, que ofereciam melhor tratamento, até largarem tudo e irem para os Estados Unidos, onde Artur passou por um transplante de fígado e foi finalmente curado da doença que impedia que seu corpo sintetizasse algumas substâncias, o que o fazia viver sob uma dieta super restrita. 
           
"Naquela época, ele não podia comer proteína. A fórmula custava 500 dólares e durava de três a quatro dias cada lata. Era caríssimo”, diz Idario Santos, engenheiro agrônomo que perdeu a fazenda que exportava manga e uva para custear o tratamento do filho.
 
Completamente quebrado, ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal que o governo brasileiro custeasse 100 mil dólares de fórmula para o menino. Logo depois, quando Artur tinha três anos e meio, ele descobriu que o filho poderia ser curado se passasse por um transplante de fígado nos Estados Unidos. O preço da operação era de 225 mil dólares e foi pago com doações, descontos e o custeio de 65 mil dólares do governo brasileiro.
 
Hoje, Artur pode comer tudo e leva uma vida praticamente normal desde que aprendeu a andar aos oito anos. Ficaram as sequelas: ele anda com dificuldade e tem um dano cerebral que lhe causa um atraso cognitivo.
 
“É um custo financeiro muito alto. Minha vida foi despedaçada. Graças a Deus não me separei da minha mulher, mas houve momentos que foi por muito pouco. Tudo isso seria evitado se, em vez do diagnóstico ter saído em 31 dias, a doença tivesse sido detectada no teste do pezinho", disse. "Por isso minha luta para que o País ofereça, de graça, diagnóstico e tratamento para as doenças raras", completou Idario , que em breve deve lançar um livro contando a história do filho.
 
iG

Compostos da maconha podem matar algumas células cancerígenas, diz estudo

Cientista britânico fez estudo com seis tipos diferentes de canabinóides combinadas com células de leucemia
 
Um cientista britânico descobriu que alguns compostos derivados da maconha podem matar células cancerígenas encontradas em pacientes com leucemia. "Os canabinóides possuem uma ação complexa; atinge uma série de processos importantes que o câncer precisa para sobreviver", disse ao Huffington Post o autor do estudo, o médico Wai Liu, oncologista da Universidade St. George em Londres.
           
O estudo de Liu foi publicado no jornal Pesquisa Anticâncer. O estudo observou os efeitos de seis diferentes tipos de cabinóides não psicoativas - compostos derivados da maconha que não provocam o efeito relacionado ao THC - quando aplicados sozinhos ou em combinação com células cancerígenas. Os canabinóides exibiram uma "ampla gama de qualidades terapêuticas" que "bloqueia" caminhos que permite ao câncer crescer, afirmou Liu.
 
Durante sua pesquisa, Liu e sua equipe criaram células de leucemia em um laboratório e cultivaram as células com doses crescentes de seis canabinóides puros, tanto individualmente quanto em combinação. Seu estudo afirma que os seis canabinóides usados foram a CBD (Cannabidiol), CBDA (Cannabidiolic acid), CBG (Cannbigerol), CBGA (Ácido cannabigerolic), CBGV (Cannabigevarin) e CBGVA (Ácido Cannabigevaric).
 
Então, Liu e sua equipe avaliaram a viabilidade das células de leucemia e determinaram se os canabinóides destruíam as células ou impediam seu crescimento. Embora promissora, Liu afirmou que ainda não ficou claro se o tratamento com canabinóides funcionaria para os mais de 200 tipos de câncer.
 
Segundo o Centro de Controle de Doenças, 7,6 milhões de pessoas morrem de diversas formas de câncer todo ano no mundo. Quando questionado pelo Huffington Post sobre se fumar maconha produz o mesmo efeito de ingerir compostos puros de canabinóides por ele estudado, Liu respondeu que é improvável.
 
"Fumar cannabis provoca uma série de problemas potenciais", disse. "Primeiro, o fato da canabbis possuir cerca de 80 substâncias bioativas significa que o desejado efeito anticâncer pode ser perdido, porque esses compostos podem interferir uns nos outros. Segundo, vemos que a entrega da droga por injeção ou por comprimido garantiria uma dose mais efetiva."
 
iG

Menos de 10% dos médicos são aprovados na primeira fase do Revalida

Candidatos ainda terão que ser aprovados na 2ª etapa do exame para ganhar o direito de atuar livremente no país
 
Menos de 10% dos candidatos foram aprovados na primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou ontem (28), o resultado da etapa na internet. Segundo a autarquia, 155 dos 1.595 médicos com diploma estrangeiro foram aprovados, 9,7% do total.
           
Os candidatos ainda terão que ser aprovados na segunda etapa do exame para ganhar o direito de atuar livremente no país. Eles devem pagar, até 4 de novembro, uma taxa de R$ 300. O Revalida é aplicado anualmente desde 2011 e tem a participação 37 instituições de educação superior públicas. Este ano, o exame ganhou destaque com o Programa Mais Médicos do governo federal. Até então, todo médico estrangeiro deveria ter o diploma revalidado. Pelo programa, no entanto, eles podem atuar apenas na atenção básica com registro provisório emitido pelo Ministério da Saúde.
            
Os candidatos que se submeteram ao Revalida fizeram as provas objetiva e discursiva em agosto. Na segunda etapa, eles serão avaliados quanto às habilidades clínicas. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia; medicina de família e comunidade; pediatria; ginecologia e obstetrícia; e clínica médica.
 
No final de setembro, o Inep alterou o calendário do Revalida. O resultado da primeira fase seria divulgado no dia 26 de setembro. A data da aplicação da segunda etapa foi adiada de 19 e 20 de outubro para 30 de novembro e 1º de dezembro. O resultado individual da segunda etapa será divulgado no dia 23 de dezembro.
 
O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou entre 6,41% de aprovação entre estudantes bolivianos (o mais baixo) e 27,27% de aprovação entre os venezuelanos (o mais alto). Os brasileiros com diploma estrangeiro também são obrigados a fazer o exame para trabalhar no país – o índice de aprovação deles no ano passado alcançou 7,5%, inferior ao resultado de 2011 (7,89%).
 
Agência Brasil

O segredo para evitar o efeito sanfona

Médico revela o segredo para evitar o efeito sanfona: três anos
de dieta alimentar mesmo após alcançar o peso ideal
Nutrólogo afirma que, após chegar ao peso ideal, é preciso mais três anos de controle
 
O médico Cristiano Merheb, especialista em Nutrologia e membro da Associação Brasileira de Nutrologia, compara o corpo humano a uma máquina perfeita.

Sendo assim, o organismo também precisa de programação e rotina, por isso, pode demorar para responder aos comandos dados por uma nova dieta e o início de exercícios físicos.
 
“Alguns estudiosos de nutrição humana acreditam que o organismo mantém uma espécie de memória metabólica, com a tendência a retornar ao estado anterior, após sofrer alteração”, explica Marheb.
 
“Então, após um programa de emagrecimento, a pessoa deve enfrentar um período prolongado (entre 2 e 3 anos) de reeducação alimentar, dando oportunidade ao corpo de esquecer os padrões anteriores para não recuperar o que emagreceu”, esclarece o nutrólogo.
    
Para ajudar a evitar o emagrece-engorda, processo chamado de efeito sanfona, o médico oferece 9 dicas:
 
1. Evite esquemas dietéticos muito rigorosos e prolongados. O ideal é enganar o corpo de modo que ele não sinta falta do que está perdendo
 
2. Estipule horários para todas as refeições e cumpra-os diariamente, realizando as principais refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar) e fazendo pequenos lanches entre elas. O importante é não ficar com fome, o que fará com que você se alimente muito mais na refeição seguinte
 
3. Nunca deixe de incluir verduras e legumes às refeições, principalmente saladas cruas. São alimentos ricos em fibras e que ajudam a dar maior saciedade, fazendo com que você se alimente menos
 
4. Não há necessidade de cortar as guloseimas favoritas, como o chocolate ou o sorvete. Apenas estabeleça um dia da semana específico para isso e uma pequena quantidade
       
5. Evite o consumo de alimentos muito salgados. O sal gera inchaço e aumenta a sensação de peso
 
6. Beba sempre muita água ao longo dia! Evite as bebidas industrializadas, normalmente ricas em sódio e aditivos químicos, prejudiciais ao organismo. A água ajuda na função intestinal, na saúde da pele, na limpeza do organismo, na circulação e no emagrecimento saudável
          
7. Mastigue bem os alimentos, sem pressa. Isso ajuda a boa digestão, dando tempo suficiente para que o estômago envie uma mensagem ao cérebro informando que já está satisfeito
           
8. Faça sempre pratos variados, com um pouco de cada grupo alimentar. Ou seja, inclua sempre um pouco de carboidrato, proteína e gordura. Um prato de macarronada com carne e queijo, por exemplo, engorda menos que um prato de macarronada pura, isso porque as proteínas e gorduras ajudam a regular a digestão, reduzindo a absorção do amido presente no macarrão, além de proporcionar maior saciedade
    
9. As atividades físicas são imprescindíveis para quem quer manter um peso saudável, sendo uma das principais responsáveis em manter o metabolismo sempre ativo. Não deixe de incluir exercícios físicos na sua rotina!
       

Fiocruz vai produzir vacinas exclusivamente para exportação, anuncia ministro da saúde

Rio de Janeiro – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ontem (28) uma parceria para a produção da vacina dupla contra rubéola e sarampo exclusivamente para exportação. O projeto inclui a construção de uma fábrica de vacinas e medicamentos do laboratório Bio-Manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense que custará ao ministério R$1,6 bilhão.
 
“Esta fábrica vai gerar emprego, renda, conhecimento, pesquisa e inovação tecnológica aqui no país, além disso vai exigir maior qualidade da produção nacional, o que fará com que as vacinas e outro medicamentos da Fiocruz tenham cada vez mais qualidade” comentou Padilha.
 
A previsão é que sejam exportadas 30 milhões de doses da vacina a partir de 2017, sobretudo para a África, pelo menor preço mundial, US$ 0,54. O anúncio foi feito durante o 9º Encontro Grand Challenges que reúne pesquisadores do mundo todo em um hotel do Rio de Janeiro para discutir soluções inovadoras e de impacto à saúde.
 
Parceira do projeto, a fundação norte-americana Bill & Melinda Gates, maior fundação filantrópica do mundo pertencente ao empresário Bill Gates, comprará as vacinas da Fiocruz para doá-las a países pobres. Além disso, a parceria prevê o investimento de US$1,1 milhão por parte da fundação para o desenvolvimento e a pesquisa clínica da vacina.
 
Padilha explicou que embora o Brasil já tenha erradicado a rubéola e o sarampo, a demanda mundial é muito forte. “Aproximadamente 150 mil pessoas morrem por ano em todo o mundo vítimas do sarampo. Ao produzirmos essa vacina podemos ocupar o mercado global, primeiro, com essa vacina e depois abrir as portas para outros tipos de vacinas produzidas aqui no Brasil”, disse.
 
Atualmente o Brasil exporta diferentes tipos de vacinas para 75 países. O Sistema Único de Saúde oferece 25 tipos de vacinas e 96% delas são de produção nacional. O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, explicou que a nova planta vai quadruplicar a produção de vacinas no país.
 
“Vamos elevar nossa capacidade de produção que hoje é de cerca de 150 milhões de doses por ano de vacinas para 650 milhões de doses por ano”, explicou. O fato da  Fiocruz já produzir a tríplice viral MMR (caxumba, sarampo e rubéola) facilitará o desenvolvimento da nova formulação segundo ele. “Mas cada formulação é uma nova vacina e apresenta novos desafios. Então é um produto novo que será desenvolvido inteiramente com tecnologia e competência nacional que vai responder uma demanda central do ponto de vista mundial”. A tríplice viral não foi cogitada no acordo, pois a caxumba não é uma doença fatal na maioria dos países que hoje necessitam da vacina dupla contra a rubéola e o sarampo.
 
O presidente do programa Global Health da fundação, Trevor Mendel, explicou que atualmente um laboratório indiano é o único produtor deste tipo de vacina e que a parceria com o Brasil é fundamental para universalizar o acesso a essas vacinas. Cada dose de vacina hoje custa cerca de US$0,57, com previsão de aumento para os próximos anos.
 
Agência Brasil

Médicos com diploma estrangeiro começam a atender em uma semana

Brasília - Os cerca de 2 mil médicos com diploma estrangeiro que participam da segunda etapa do Programa Mais Médicos vão iniciar os atendimentos em uma semana. Eles atuarão, a partir da próxima segunda-feira (4), em unidades básicas de Saúde de 783 municípios e ocuparão apenas as vagas remanescentes, não preenchidas por brasileiros com diploma nacional, que têm prioridade.
 
Depois de passar, nas últimas três semanas, pelo módulo de capacitação e avaliação em universidades federais, os médicos formados no exterior começaram a chegar, no sábado (26), aos estados onde irão trabalhar. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi a duas capitais - Goiânia e São Paulo - para recepcionar os profissionais. O deslocamento deve ocorrer, segundo o ministério, até quarta-feira (30).
 
Antes de serem encaminhados aos municípios onde atenderão à população, os médicos ficarão nas capitais, onde estudarão, ao longo desta semana, os problemas de saúde mais comuns da região e terão informações sobre a rede de saúde do estado. A ambientação é considerada fundamental pelo governo, uma vez que é nessa fase que eles conhecem hospitais, clínicas ou outras unidades de saúde para onde devem encaminhar pacientes que necessitem de atendimento especializado, como cirurgias. O grupo, formado por 2.167 médicos, vai se juntar aos 1.499 profissionais - 819 brasileiros e 680 estrangeiros - que já estão atuando em regiões carentes do país.
 
Para que possam começar a trabalhar, eles também receberão, ao longo da semana, os registros emitidos pelo Ministério da Saúde, que passou a ter a competência para conceder o documento, conforme alteração estabelecida na Lei do Mais Médicos, sancionada na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Antes, a atribuição era dos conselhos regionais de Medicina.
 
O Nordeste é a região que receberá o maior número de profissionais, 928. Em seguida, vêm o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste (120). Com os novos médicos, a cobertura do programa passará de 5 milhões para 13 milhões de brasileiros, conforme o Ministério da Saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia.

Agência Brasil