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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Parte dos brasileiros desconhece alimentos com alto teor de sal

Segundo nutricionista, brasileiro consome três vezes mais sal do que deveria

Mesmo com uma intensa publicidade nos meios de comunicação e nos próprios consultórios médicos, muitas pessoas desconhecem os perigos que o consumo excessivo de sal pode causar à saúde. Outro, por sua vez, sabem dos riscos à saúde mas ignoram os alimentos que tem alto valor de sal ou sódio, como os alimentos embutidos — presunto, mortadela e mortadela de frango —, macarrão instantâneo e maionese, por exemplo.
A tabela da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostra que o queijo parmesão, tão utilizado pelas famílias brasileiras nas macarronadas de fim de semana, lidera os alimentos com maior teor de sal em sua composição. Nesta terça-feira (5), o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação assinaram o quarto acordo para diminuir a quantidade de sal nos produtos que vão à mesa dos brasileiros.
O médico cardiologista Geniberto Paiva Campos, ex-presidente da SBC-DF (Sociedade de Cardiologia do Distrito Federal) e atualmente coordenador do Observatório da Saúde do Distrito Federal disse à Agência Brasil que o sal é o grande responsável por problemas como o infarto, a diabetes e a hipertensão, esta última de difícil diagnóstico que se tornou um problema de saúde pública.
— O excesso de sal é ruim, trás problemas para o coração, para os rins, eleva a pressão arterial e está diretamente ligado as causas de infarto.
Segundo ele, todo esse impacto na saúde do brasileiro torna o consumo excessivo de sal e de sódio um problema de saúde pública e, por isso, torna-se necessária a redução do uso do sódio nos alimentos. Ele reconheceu que a tradição da culinária brasileira é um dos pontos que mais dificultam o processo de convencimento do cidadão. Geniberto citou, por exemplo, o tradicional churrasco gaúcho. Uma forma de driblar a quantidade de sal colocada na carne, segundo ele, é descartar a capa da carne, onde o produto se concentra.
— Agora, vai dizer isso para o gaúcho.
Apesar de o consumo excessivo fazer mal a saúde, o sal é necessário para o corpo humano e, ao mesmo tempo, a redução da quantidade ingerida é facilmente aceita pelo organismo. O segredo é diminuir gradativamente o consumo e não tentar cortá-lo da dieta de uma vez.
A nutricionista e professora da UnB (Universidade de Brasília), Raquel Botelho, deu dicas para controlar o consumo de sal.
— Nós temos que incentivar a população a usar temperos a base de ervas, até mesmo pimentas, porque não contêm sódio.
Outro produto que pode ajudar no processo de redução do consumo de sal é o alho, tempero que é benéfico à saúde que contribui no tratamento de infecções patogênicas e previne doenças como o câncer e problemas cardiovasculares.
A professora explicou que o cidadão tem que tomar cuidado com os temperos industrializados.
— Cada tablete de tempero contém mais de mil miligramas de sódio.
Segundo ela, o brasileiro consome três vezes mais sal do que deveria.
R7

Combinação de duas drogas alcança sucesso no tratamento de câncer infantil

Imagem da internet
O estudo analisou dois controles que contribuem para que as células cancerosas se tornem resistentes ao tratamento

Uma combinação de dois medicamentos anticancerígenos pode ajudar a bloquear o crescimento de um tipo de câncer muito comum na infância, de acordo com um estudo do Institute of Câncer Research (ICR) em Londres.
O estudo analisou dois controles-chaves que podem contribuir para que as células cancerosas se tornarem resistentes ao tratamento.
Desligando ambos os controles com um tratamento medicamentoso combinado, os pesquisadores foram capazes de parar o crescimento de células de câncer em laboratório e em camundongos.
O foco dos pesquisadores foi o rabdomiossarcoma, um câncer infantil que se inicia nos músculos.
Eles descobriram que uma das chaves, conhecido como via da quinase PI3, foi ligada em 83% dos pacientes com diagnóstico de rabdomiossarcoma.
O outro controle, a via da MAP quinase, foi ligada em 43% das amostras de pacientes onde a PI3-quinase, também estava ligada.
Usando células cultivadas em laboratório, os pesquisadores descobriram que se você desligar qualquer um dos dois controles o outro controle torna-se mais ativo para compensar.
Segundo Jane Renshaw, co-autora do estudo, "descobrimos que, enquanto a maioria dos tumores rabdomiossarcoma parece ter ativas as chaves de sinalização PI3K, inibir esta via por si só não é suficiente para se conseguir resultados eficazes. Uma comunicação entre a PI3 quinase e os caminhos da MAP quinase mostra que o câncer é capaz de encontrar uma rota alternativa."
Eles descobriram que bloqueando os dois controles é possível evitar que as células usem qualquer um dos dois como uma rota de fuga.
Para fazer isso, eles usaram duas drogas AZD8055 e AZD6244. As duas drogas combinadas reduziram o crescimento de células cancerosas em laboratório para uma extensão maior do que qualquer dos tratamentos separadamente.
E a combinação de fármacos reduziu os níveis de um marcador tumoral no sangue em ratos com rabdomiossarcoma.
Isaude.net

Dieta mediterrânea ajuda mulheres a terem vida mais saudável, por mais tempo

Integrantes do estudo que seguiram a dieta mediterrânea chegaram aos 70 anos sem doença cardíaca, diabetes ou outras doenças crônicas
Hábitos alimentares saudáveis na meia-idade resultaram em 40% mais probabilidade de chegar aos 70 anos sem doenças crônicas

Mulheres de meia-idade que seguem uma dieta mediterrânea saudável para o coração tem maior qualidade de vida, por mais tempo.

"Mulheres com hábitos alimentares mais saudáveis na meia-idade mostraram 40% mais probabilidades de sobreviver até os 70 anos de idade ou mais", disse a pesquisadora da Harvard Medical School and Brigham and Women's Hospital, Cecilia Samieri.
As mulheres que cultivaram uma alimentação saudável foram menos propensas a desenvolver doenças crônicas ou ter algum outro comprometimento da saúde física, mental ou habilidades de pensamento. As integrantes do estudo que seguiram a dieta mediterrânea chegaram aos 70 anos sem doença cardíaca, diabetes ou outras doenças crônicas.
Os pesquisadores avaliaram a dieta e os registros médicos de mais de 10 mil mulheres com idade média de 60 anos que participaram do Nurses' Health Study entre 1984 e 86. Todas as integrantes da pesquisa estavam livres das principais doenças crônicas. Cerca de 15 anos depois, o mesmo grupo foi abordado para prestar informações sobre sua condição de saúde e hábitos alimentares.
"A dieta mediterrânea se caracteriza por uma maior ingestão de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e peixes, minimizando o consumo de carnes vermelhas e processadas, ingestão moderada de álcool, maiores quantidades de gorduras monoinsaturadas, a maioria proveniente de azeite, e menores quantidades de gorduras saturadas", disse o Samieri.
Embora o estudo não tenha utilizado homens, Samieri disse que levantamentos anteriores sobre dieta e envelhecimento saudável não encontraram diferenças de gênero, por isso, "parece razoável acreditar que o benefício seria similar."
Isaude.net

Alerta: Anvisa proíbe comercialização de lote de açúcar extrafino

Proibição do produto da marca Cooper Foods ocorre porque foram constatados no produto fragmentos de ferro que podem machucar o consumidor e são prejudiciais à saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e comercialização do lote 30 do açúcar extrafino da marca Cooper Foods, com data de fabricação em janeiro deste ano e validade até janeiro de 2015. A proibição ocorre porque foram constatados no produto fragmentos de ferro que podem machucar o consumidor e são prejudiciais à saúde, o que está em desacordo com a legislação vigente, de acordo com a Anvisa.
O produto foi fabricado pela Açucareira Boa Vista e distribuído pela Companhia Nacional de Álcool, localizada em Piracicaba, São Paulo.
A determinação está em resolução da Anvisa publicada na edição de terça-feira (5) do Diário Oficial da União.
iG

Sete alimentos muito calóricos que sabotam sua dieta sem que você perceba

Castanhas do pará: trazem grandes benefícios à saúde,
mas são calórias, devendo ser consumidas com
moderação. 100 gramas carregam 655 calorias

Fique esperto: eles parecem inofensivos, mas têm mais de 500 calorias e podem atrapalhar qualquer regime com restrição de calorias

O que pode haver de tão pecaminoso em um sanduíche natural de rúcula com tomate seco? Aparentemente, nada. Só aparentemente. Cem gramas de tomate seco têm 800 calorias. O dobro de um prato com arroz, feijão, carne e salada.
Se uma pessoa mantém uma dieta de 1600 calorias diárias, por exemplo, consumir um sanduíche desse é gastar metade do bônus do dia. E nem adianta tentar compensar depois. Passar fome o resto do dia causa prejuízo no funcionamento do metabolismo e prejudica o emagrecimento.
E o tomate seco não é o único "falso amigo" de sua dieta. Confira outros alimentos que enganam facilmente. 
1.Hot Philadelphia: 8 rolinhos dessa especialidade dos restaurantes japoneses chega a ter 720 calorias. 
2. Yakisoba de camarão: um prato atinge 815 calorias. 
3. Pasta de amendoim: ela está se popularizando no Brasil e esconde 600 calorias a cada 100 gramas.
4. Castanhas do pará: trazem grandes benefícios à saúde, mas são calórias, devendo ser consumidas com moderação. 100 gramas carregam 655 calorias. 
5. Homus com pão sírio é um petisco calórico. 150 gramas da pasta contém 480 calorias e um pão sírio carrega 180 calorias, totalizando 660..
6. Batida de frutas com leite condensado: deliciosa, porém calórica. Um copo de 200 ml contém mais de 500 calorias. 
7. Tomate seco: o tomate normal tem teor baixo de calorias, mas o seco é altamente calórico, por também ser conservado em óleo. São 800 calorias a cada 100 gramas. 
iG

Uso racional de medicamentos para pressão pode evitar 25% dos ataques cardíacos

Tratamento padrão para o controle da pressão leva alguns pacientes a tomerem medicação de forma excessiva
Tratamento padrão para o controle da pressão leva alguns pacientes
 a tomarem medicação de forma excessiva
Estudo mostra que usar como foco o risco de doença cardiovascular torna o tratamento mais resolutivo e seguro
 
Uma nova forma de prescrever os medicamentos para controle da pressão sanguínea poderia evitar mais de 25% dos ataques cardíacos e derrames (quase 180 mil por ano), minimizando o uso dos remédios.

Na crescente onda dos tratamentos customizados, pesquisadores da Universidade de Michigan, mostraram que as prescrições para pacientes com risco de doença cardíaca só devem ser propostas depois de o profissional considerar fatores como idade, sexo, se o paciente fuma, entre outras variáveis que poderiam tornar o uso dos medicamentos mais racional, maximizando os resultados do tratamento.

As diretrizes médicas atuais usam um tratamento padrão com base nos valores da pressão arterial, o que leva alguns pacientes a tomarem medicamentos excessivamente e outros em quantidades inferiores às necessárias. O novo estudo mostrou que o nível da pressão arterial muitas vezes não é o fator mais importante para determinar se a medicação irá prevenir ataques cardíacos e derrames.

"Drogas que baixam a pressão arterial estão entre os medicamentos mais eficazes e os mais usados nos Estados Unidos. Só acreditamos que eles podem ser usadas de forma dramaticamente mais eficaz," diz o autor Jeremy Sussman.

"O objetivo desses medicamentos não é, na verdade, evitar a elevação da pressão arterial, mas minimizar os riscos de ataques cardíacos, derrames e outras doenças cardiovasculares. Desta forma, devemos orientar o uso destes medicamentos pelo risco destas doenças, não apenas levar em consideração o nível de pressão arterial. Descobrimos que as pessoas que têm pressão arterial ligeiramente elevada, mas de alto risco cardiovascular, são mais beneficiadas com o tratamento genérico, mas aquelas com baixo risco cardiovascular global não tem o mesmo resultado."

Orientações atuais de tratamento enfatizam metas específicas de pressão arterial, focando, em sua maioria, em manter a pressão abaixo dos 140/80 mmHg. No entanto, os autores dizem que o "tratamento sob medida" da pressão arterial com base no risco de doença cardiovascular é um modelo substancialmente mais eficaz de cuidado.

Os resultados do estudo mostram que as novas orientações da pressão arterial podem ajudar os pacientes a tomarem decisões mais informadas sobre os seus cuidados. "Além dos resultados mais positivos para a saúde dos pacientes, esta abordagem fornece o tipo de informação que precisamos para orientar as decisões individuais adaptadas às preferências e prioridades destes pacientes. Nossa pesquisa consegue estimar até que ponto o uso de medicamentos para pressão arterial vai reduzir o risco de doenças cardíacas e derrames, de modo que médicos e pacientes possam tomar decisões mais acertadas sobre a utilização destas drogas," afirma Rod Hayward, integrante da pesquisa.
 
Isaude.net

Autoexame masculino é importante para detectar câncer no testículo

Resistência dos homens em se consultar com urologista deixa
 autoexame ainda mais importante
Câncer de testículo acomete especialmente homens de 15 a 35 anos e, apesar de raro, o tumor é agressivo e evolui rapidamente; autoexame deve ser feito uma vez por mês
 
A maioria dos homens ainda desconhece o papel do autoexame testicular para a detecção precoce de câncer. Especialistas explicam, no entanto, que as chances de cura aumentam se a doença for detectada e tratada precocemente. A maior incidência deste tumor é em homens jovens, com idade entre 15 e 35 anos.
 
Segundo o urologista Pedro Ivo Ravizzini, especialista do núcleo de urologia do Hospital Samaritano de São Paulo, o autoexame é simples. “O exame é feito com os dedos indicador, polegar e médio, das duas mãos. O ideal é fazer depois de um banho quente, de frente para o espelho, pois o escroto estará mais relaxado e é mais fácil do paciente apalpar o testículo”, explica o urologista. Segundo ele, o exame deve ser indolor. “A apalpação deve buscar nódulos ou endurecimentos generalizados, e os nódulos geralmente são indolores”.
 
Por conta da resistência dos homens em se consultar frequentemente com um urologista, é ainda mais importante o alerta para que se detecte em casa alterações que podem ser perigosas, sinalizando assim a necessidade de procurar ajuda antes que elas evoluam para um quadro grave.
           
O urologista Daher Chade, do Instituto do Câncer de São Paulo e do Hospital Sírio Libanês diz que o ideal é que, antes de o homem fazer o autoexame pela primeira vez, que consulte um urologista para que o médico explique o que é normal ou não é na anatomia genital. “O homem deve correr os dedos em cima do testículo para sentir a superfície e a consistência – que deve ser sempre muito baixa, frouxa. Se o homem notar alguma irregularidade, elevação ou área endurecida, ele deve consultar um médico para que isso seja avaliado”, alerta.
 
Segundo Ravizzini, que também é membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), às vezes os nódulos encontrados podem ser dolorosos. “Os tumores malignos normalmente ficam localizados na lateral do testículo, mas também podem ser encontrados na face central”, explica. “Mas existe uma estrutura em forma de cordão chamada de epidídimo, que é um canal em que os espermatozoides passam e que serve para o armazenamento e amadurecimento deles. Isso não deve ser confundido com nódulos”, tranquiliza. “Assim que o homem se acostuma com a própria anatomia, é mais fácil que ele identifique problemas quando algo de errado aparecer”.
 
A incidência do câncer testicular dobrou nos últimos 40 anos. “Ninguém consegue explicar o motivo. Apesar disso, ele é relativamente raro ainda, só representa 1% ou 2% dos tumores que acometem os homens. A incidência anual é mais ou menos de 5,4 casos para cada 100 mil homens”, explica Ravazzini.
 
Segundo Chade, apesar de raro, o câncer é agressivo e evolui rapidamente. “É ideal que se faça o autoexame ao menos uma vez por mês”.
 
Autoexame das mamas
Já com autoexame das mamas o homem não precisa se preocupar. “A Sociedade Brasileira de Mastologia não recomenda que se faça, porque a chance de um homem ter câncer de mama é muito pequena, apenas 1% da chance que a mulher tem. É uma patologia incomum”, explica o mastologista Eduardo Millen, diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
 
Segundo Millen, que também é mastologista do Instituto Brasileiro do Câncer e do Hospital HCor, para que seja indicado que um tumor seja rastreado dessa forma, ele precisa ser frequente, o que não é o caso do câncer de mama masculino. “A única maneira do homem perceber é quando ele já tem o tumor”, explica.
 
iG

Pesquisa mostra que índice de hipertensos está estável no País: 24,3%

Incidência cresce à medida que aumenta a idade: na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 3,8% tem hipertensão, entre os que têm mais de 65 anos, 59,2% se declaram hipertensos
 
A hipertensão arterial atinge atualmente 24,3% da população brasileira. A informação é parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), divulgada ontem (5) pelo Ministério da Saúde. Para a pesquisa, foram entrevistadas 45 mil pessoas acima de 18 anos nas 26 capitais e no Distrito Federal.
 
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de hipertensos permaneceu estável nos últimos sete anos da pesquisa. A Vigitel 2012 aponta que, quanto maior a escolaridade, menor a taxa de hipertensos. Entre os que têm até oito anos de educação formal, 37,8% sofrem de hipertensão. Já com relação àqueles com 12 anos ou mais de ensino, 14,2% são hipertensos.
 
A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%). A incidência da hipertensão cresce à medida que aumenta a idade. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 3,8% tem hipertensão. Entre os que têm mais de 65 anos, 59,2% se declaram hipertensos.
 
“Em relação aos dados da hipertensão arterial, há uma estabilidade nos últimos sete anos. Embora apareça uma diferença de 22,5% para 24,6% entre 2006 e 2012, do ponto de vista estatístico, não há diferença”, disse Deborah Malta, diretora de Análise de Situação em Saúde, do Ministério da Saúde.
 
Apesar de não ter havido grande alteração na incidência da doença, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) indicam que o número de pessoas que precisaram ser internadas na rede pública em decorrência de complicações de hipertensão caiu 25% em dois anos. Em 2010, o SUS registrou 155 mil internações, enquanto em 2012 foram 115 mil.
 
Os dados da pesquisa por capital apontam que o Rio de Janeiro (29,7%) concentra a maior taxa de hipertensos. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a razão pode ser a alta concentração de população idosa. Boa Vista (16,6%) é a capital com menos hipertensos, o que é motivado também por característica etária da população, que é mais jovem.
 
Agência Brasil

Hambúrguer, embutidos e requeijão terão teor de sódio reduzido em até 68%

Hambúrgueres estão entre os alimentos que terão redução
na quantidade de sódio
No Brasil, cada cidadão usa 12 gramas diárias de sal, mais do que o dobro do recomendado pela OMS: 5 gramas; 28 mil toneladas de sódio devem ser retiradas do mercado até 2020
 
O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) assinaram nesta terça-feira (5) o quarto acordo para a redução de sódio de comida industrializada. Nessa etapa, está prevista a diminuição de 68% do teor do ingrediente nos laticínios, embutidos e refeições prontas. A meta deverá ser atingida em quatro anos.
 
Na nova lista estão, por exemplo, empanados, hambúrgueres, três tipos de linguiça, presuntos, requeijão e salsichas. O acordo foi firmado em 2011 e previa a redução gradativa dos teores do mineral até 2020 de produtos industrializados. Em cada fase, uma classe de produtos alimentícios era incorporada.
 
Com a assinatura desta terça-feira, a última prevista, sobe para 16 as categorias atingidas pelo pacto. Entre elas, estão bisnagas, massas, bolos, biscoitos e caldos. O cálculo é que 28 mil toneladas de sódio sejam retiradas do mercado até 2020.
 
A adesão ao acordo é voluntária. Para verificar se o compromisso é seguido, o governo dispõe de três ferramentas: a análise de rótulos, a informação repassada pela indústria e a avaliação laboratorial. Essa última começa a ser feita nos próximos meses, com a primeira classe de alimentos que foi alvo do acordo, em 2011: massas, pães e bisnagas.
 
O pacto desta terça prevê, por exemplo, que a mussarela tenha uma redução de 68% dos teores de sal até 2016, a maior prevista pela lista. Nesta data, empanados deverão vir com 54,8% a menos do ingrediente e a linguiça frescal, 42%. A mortadela mantida sob temperatura ambiente é o item que terá menor redução no período. Deve chegar a 2016 com 16% dos teores de sal atualmente apresentados.
 
Menos açúcar e menos gordura
A partir de agora, novos termos deverão começar a ser discutidos, entre eles a redução de açúcar. De acordo com o Ministério da Saúde, o termo deverá ser assinado em 2014, com o anúncio das primeiras categorias-alvo da redução. Depois, será a vez da redução dos teores de gordura.
 
O brasileiro é um ávido consumidor de sal. Segundo a diretora de Análise de Situação em Saúde do ministério, Deborah Malta, cada cidadão usa 12 gramas diárias do ingrediente, mais do que o dobro do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS): 5 gramas.
 
Deborah afirma que, caso o consumo no País fosse ajustado às metas da OMS, haveria uma redução de 15% nas mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e uma queda de 10% nos óbitos por enfarte. Seria possível ainda reduzir em 1,5 milhão o número pacientes com indicação para uso de remédios para controle da hipertensão.
 
iG