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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Farinha de maracujá: fibras para controlar o colesterol e o diabetes

Farinha de maracujá é rica na fibra pectina, que reduz a absorção
 de alguns nutrientes e traz saciedade
Duas colheres de sopa da farinha contêm 74% das fibras que devemos consumir ao dia
 
Na onda das farinhas funcionais, a feita com a casca de maracujá foi uma das pioneiras: existem estudos sobre ela desde 1998.
 
Ela é feita a partir da parte branca da casca, que é a porção mais rica em nutrientes, como a fibra pectina, a vitamina B3 (niacina), ferro, cálcio e fósforo.
 
Acredita-se que a maior parte desses nutrientes se preserve na preparação da farinha, o que dá a ela propriedades importantes para nossa saúde, como redução dos picos glicêmicos. E ainda por cima, ela naturalmente não contém glúten.
 
Conheça seus principais benefícios e veja se vale a pena incluir esse alimento na dieta.
 
Principais nutrientes da farinha de maracujá
Nutrientes (100 g)Suco de maracujáCasca de Maracujá
Proteínas1,26 g0,93 g
Carboidratos8,8 g1,76 g
Gorduras0,23 g0,23 g
Fibras0,51 g5,2 g
Vitamina C21 mg20 mg
Carotenoides24,7 mg2,85 mg
Potássio0,26 mg0,58 mg
 
Fonte: Tabela do estudo "Valor Nutricional de Partes Convencionais e Não Convencionais de Frutas e Hortaliças" da UNESP
 
Uma das maiores características da casca de maracujá é a maior quantidade de fibras. Ela chega a ter 10 vezes mais esse nutriente do que o suco feito com a polpa. E a principal fibra é a pectina, que se transforma em um gel no estômago e traz diversos benefícios à saúde. 
 
Ela ainda é rica em potássio, tendo duas vezes mais do que o suco. Também contém mais vitamina B3 (niacina), ferro, cálcio e fósforo, nutrientes que se preservam quando ela é transformada em farinha. 
 
Não existe uma tabela nutricional oficial da farinha de maracujá, já que sua composição pode variar de acordo com o fabricante. Um estudo brasileiro, porém, mapeou a quantidade alguns nutrientes, que listamos na tabela abaixo: 
 
Nutrientes (30 g)Farinha de Maracujá
Carboidratos6,33 g
Proteínas1,8 g
Gorduras0,63 g
Fibras18,6 g
 
Fonte: "Estudo da Secagem da casca do maracujá amarelo", Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.12, n.1, p.15-28, 2010 - Convertido para 30 gramas
 
A farinha não apresenta quantidades grandes dos principais macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), porém é rica em fibras. A recomendação diária desse nutriente é de 25 gramas, e em 2 colheres de sopa do alimento (ou seja, 30 gramas, sua quantidade máxima indicada) encontramos 18,6 gramas de fibras, ou seja, 74% da quantidade diária recomendada. São elas que vão trazer a maior parte dos benefícios desse ingrediente. Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a farinha de maracujá oferta:
  • 74% de fibras
  • 3,5% de proteínas
  • 2% de carboidratos
  • 1% de gorduras.
* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
 
Benefícios da farinha de maracujá
Promove saciedade e emagrece
Todas as fibras ajudam a promover a sensação de que se comeu o suficiente em uma refeição. Porém, as contidas na farinha de maracujá são especiais: é a pectina, uma fibra do tipo insolúvel. Na verdade sua maior função é absorver líquido e então se tornar um gel, capaz de reter por mais tempo o bolo alimentar no estômago e intestino, pois torna mais lenta a absorção dos nutrientes nele contidos. O resultado é a sensação de saciedade por mais tempo, evitando um maior consumo calórico. 
 
Um dos nutrientes que tem sua absorção mais lenta graças às pectinas é a glicose, que é liberada em doses pequenas no sangue. O resultado disso é uma produção menor do hormônio insulina, responsável por colocar o açúcar do sangue para dentro das células. O problema é que ela ativa a deposição de células de gordura no tecido adiposo, aumentando esse tipo de massa no nosso corpo. 
 
Um estudo feito na Universidade da Paraíba com 17 mulheres incluiu na alimentação delas a farinha de casca de maracujá por 70 dias. Nesse período elas apresentaram uma redução no peso de até oito quilos, mas inserindo o alimento em um cardápio balanceado e com atividades físicas regulares. 
 
Previne o diabetes
A redução dos picos glicêmicos e da produção de insulina é benéfica. Quando o hormônio é produzido e liberado no corpo em grandes quantidades, alguns tecidos e órgãos começam a reduzir sua resposta a ele, sendo preciso mais insulina para armazenar a mesma quantia de glicose. Esse processo é um quadro chamado de resistência a insulina, que se não for revertido, pode evoluir para diabetes do tipo 2. 
 
No caso de quem já tem o quadro, quanto mais picos de glicose no sangue, pior seu estado fica. Portanto, o consumo dessa farinha ajuda a ter um equilíbrio de açúcar no sangue, estabilizando o problema. Um estudo foi publicado em 2008 na Revista Brasileira de Farmacognosia, feito com 60 pacientes que consumiam 30 gramas da farinha ao dia, sendo que 59 tomavam algum medicamento para o problema. Os estudiosos concluíram que uma das vantagens da farinha é que seu consumo já mostra mudanças na glicemia desde os primeiros meses de uso, portanto ele pode ser um bom aliado de tratamentos tradicionais para diabetes. 
 
Melhora as taxas de colesterol e de triglicérides
O mesmo estudo conduzido pela Universidade da Paraíba demonstrou que as 17 mulheres não só perderam peso, como obtiveram uma redução nessas duas taxas, que estavam inicialmente acima do normal. O efeito se deve também ao gel formado pela pectina, que não só reduz a absorção do colesterol como também se liga a essa gordura, fazendo com que ela também seja eliminada no fim da digestão. 
 
Colabora com a digestão
Todo alimento rico em fibras auxilia na digestão, por facilitar a passagem do bolo alimentar pelo intestino grosso, otimizando o trânsito intestinal. Além disso, elas são fermentadas nos intestinos, processo que estimula a microbiota (antes conhecida como flora intestinal), bactérias do bem que ajudam na nossa digestão. Por fim, a presença de vitamina B3 nesse alimento ajuda a proteger as paredes do estômago, ajudando também nesse processo. 
 
Quantidade recomendada de farinha de maracujá
O recomendado é consumir entre 1 e 2 colheres de sopa dessa farinha nas principais refeições, como almoço e jantar. 
 
Como consumir a farinha de maracujá
Ela pode ser consumida cerca de 30 minutos antes das refeições, para trazer saciedade e evitar o exagero ao comer. Mas também pode ser consumida nas preparações, polvilhada em frutas, dissolvida em sucos, batidas de frutas, iogurtes, sobre os alimentos, entre outros. Só não é indicado levá-la ao fogo, pois ainda não há estudos que garantam que essa exposição extra ao calor não altere suas propriedades e a textura dos alimentos. 
 
Contraindicações
Não existem contraindicações ao consumo desse alimento, apenas indicasse seguir uma dieta equilibrada para ter melhores efeitos. Em uma das pesquisas já realizadas com a farinha da casca de maracujá, voluntários receberam a farinha a fim de testar sua toxicologia clínica e não demonstraram sinais de toxicidade.
 
Risco do consumo excessivo
Quando consumida em excesso, a quantidade de fibras pode acabar causando diarreia, distensão abdominal e vômitos. O consumo feito por crianças, gestantes e lactantes deve ser realizado sob supervisão médica. 
 
Onde encontrar
A farinha de maracujá pode ser encontrada em alguns supermercados e em lojas de produtos naturais. É possível também comprá-la pela internet, mas cuidado para escolher lojas e marcas confiáveis.
 
Como fazer a farinha de maracujá
Coloque seis maracujá de molho por 15 minutos em um litro de água com 1 colher (sopa) de água sanitária. Depois, lave-as em água corrente e retire as polpas. Corte as cascas em tiras e leve ao forno médio por meia hora. Após esfriar, bata no liquidificador até virar farinha. Peneire e guarde em um recipiente com tampa e consuma em até três meses. Aproveite e guarde a polpa para fazer um suco natural!
 
Minha Vida

Novos materiais e aplicador pretendem facilitar uso da camisinha

Usar preservativo ainda é a melhor maneira de prevenir a Aids (Foto: Asscom/Sesa ES)
(Foto: Asscom/Sesa ES)
Usar preservativo ainda é a melhor maneira de prevenir a Aids
Cada projeto recebeu US$ 100 mil da Fundação Bill e Melinda Gates. Objetivo é aumentar o uso de preservativo e o prazer sexual
 
A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou os selecionados no concurso "Next Generation of Condoms" ("Próxima Geração de Camisinhas", na tradução do inglês), que buscou incentivar projetos de camisinhas que contribuíssem para aumentar seu uso regular e não diminuíssem o prazer sexual.
 
O objetivo final é ajudar no combate à gravidez indesejada e à contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. Cada um dos projetos selecionados recebeu financiamento de US$ 100 mil.
 
Entre os selecionados,  está a equipe da Cambridge Design Partnership, do Reino Unido, liderado por Benjamin Strutt. Eles desenvolvem uma camisinha masculina a partir de material que pretende ajustá-la ao órgão sexual masculino. Assim, ela é projetada para apertar suavemente durante a relação sexual, o que pode aumentar a sensibilidade do homem.
 
Outra pesquisa selecionada é liderada pelo cientista Willem van Rensburg, que testa na África do Sul o "Rapidom", um aplicador de camisinha. Ele foi desenhado para facilitar a aplicação do preservativo, com apenas um movimento, e minimizar interrupções o ato sexual.
 
Na Universidade de Tennessee, Jimmy Mays estuda os super elastômeros, polímeros que não rasgam ou deformam com tanta facilidade que o látex. Sua proposta diz que o material é mais fino, mais suave e menos caro de produzir.
 
Já na Universidade de Manchester, o objeto de estudo é o grafeno, material fino e resistente usado atualmente em aparelhos como smart phones. A equipe liderado por Aravind Vijayaraghavan pretende misturá-lo como o látex para produzir material mais fino, mais forte, elástico, mais seguro e talvez mais agradável.
 
G1

Crianças sob risco de HIV devem fazer exame ao nascer, diz ONU

Casos de HIV em crianças e adultos são altíssimos em países da África, como o Senegal (Foto: Seyllou Diallo/Arquivo AFP)
Foto: Seyllou Diallo/Arquivo AFP
Casos de HIV em crianças são altíssimos em países da África
Para diretor da Unaids, poucas crianças são diagnosticadas precocemente. No ano passado, 260 mil bebês entraram para as estatísticas do HIV
 
Mais de 250 mil crianças por ano nascem com o vírus da Aids, mas poucas estão sendo examinadas no prazo necessário para receberem tratamento e prolongarem suas vidas, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (20).
 
Michel Sidibe, diretor-executivo da Unaids (agência da ONU para a Aids) afirmou que é preciso melhorar os kits de diagnóstico para a detecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) em recém-nascidos, além de reduzir seu preço, que hoje é de US$ 25 a US$ 50 por unidade.
 
As crianças, segundo ele, são as vítimas "esquecidas" da epidemia da Aids, apesar de 260 mil bebês terem entrado para as estatísticas no ano passado, principalmente na África Subsaariana.
 
"A despeito do tamanho do mercado, precisamos assegurar que os diagnósticos sejam disponibilizados às crianças", disse ele em entrevista coletiva em Genebra por ocasião do Dia Mundial da Aids, em 1º de dezembro.
 
"Tivemos muitos avanços nos últimos dois ou três anos em termos de tratamento, em termos de remédios, em termos de assegurar que as moléculas estão mais direcionadas para as crianças. Mas onde estamos fracassando também é em fazer diagnósticos precoces".
 
Os Laboratórios Abbott, dos EUA, e a fábrica suíça de medicamentos Roche estão entre os principais produtores de testes de HIV, segundo funcionários da Unaids.
 
Cerca de 3,3 milhões de crianças com até 15 anos são soropositivas, mas apenas 1,9 milhão precisam de tratamento atualmente, segundo a agência, com sede em Genebra. Menos de 650 mil, ou 34% das 1,9 milhão receberam drogas antirretrovirais contra a Aids em 2012, o que mesmo assim representa um aumento de 14% em relação ao ano anterior,segundo a Unaids.
 
Cerca de 14 milhões de adultos com HIV precisam de tratamento, e 9 milhões deles, ou 64%, o recebem, uma cobertura bem superior à das crianças.
 
A Unaids identificou 22 países prioritários para o controle das contaminações em crianças, sendo 21 deles na África Subsaariana, onde estão 90% das mulheres soropositivas. O outro país é a Índia.

G1

Anvisa investiga infecção em hospitais de Minas Gerais e no Paraná

Deverá ser suspensa,  de forma preventiva, o uso e a
comercialização do lote 33336501 do medicamento gluconato
 de cálcio 10%, fabricado pela empresa Isofarma
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou, no início da noite desta quinta-feira (21), que investiga a suspeita de que um produto usado em soluções parenterais --administradas por via alternativa à da alimentação normal-- tenha provocado infecção em pacientes internados em Minas Gerais e no Paraná.
 
São pelo menos 20 casos de infecção em Curitiba e outros 16 casos em Minas Gerais comunicados à Anvisa, na última semana, pelas vigilâncias estaduais. Investiga-se, inclusive, se algumas mortes ocorridas nos dois Estados estão relacionadas às infecções.
 
De acordo com a agência, uma resolução pode ser publicada no "Diário Oficial" da União desta sexta-feira (22), para suspender, de forma preventiva, o uso e a comercialização do lote 33336501 do medicamento gluconato de cálcio 10%, fabricado pela empresa Isofarma.
 
A reportagem tentou contato com a Isofarma no início da noite, mas foi orientada a telefonar novamente nesta sexta.

Folhaonline

Ministério da Saúde amplia cirurgia para mudança de sexo

O Ministério da Saúde anunciou ontem a ampliação do atendimento a pessoas com transtorno de identidade de gênero e a realização da cirurgia de mudança de sexo na rede pública.
 
A nova regra contempla os transexuais masculinos. Agora, a retirada de mamas, útero e ovários passa a ser paga pelo SUS, assim como o tratamento hormonal.
 
Esses procedimentos eram autorizados pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) desde 2010, mas ainda não tinham a cobertura da rede pública de saúde.
 
A portaria do ministério afirma ainda que o SUS pagará pela redução do pomo de adão, cirurgia de retirada da vagina e construção de um pênis com implante de próteses peniana e testiculares e alongamento do clitóris.
 
Todos esses procedimentos, porém, continuarão a ser feitos em caráter experimental, seguindo uma resolução do conselho de medicina. Antes, as cirurgias eram pagas por verbas de pesquisa.
 
A ampliação segue decisão judicial de 2009, que o governo vinha descumprindo desde então. Em setembro, a Justiça Federal no Rio Grande do Sul deu 30 dias para que os procedimentos passassem a ser ofertados, sob pena de multa de R$ 100 mil diários.
 
Recuo
A portaria, porém, manteve as idades mínimas para o início da transexualização, alvo de polêmica recente.
 
No final de julho, o Ministério da Saúde publicou e suspendeu menos de 24 horas depois uma portaria que antecipava o início da terapia hormonal para mudança de sexo dos 18 para os 16 anos, e a realização das cirurgias dos 21 para os 18 anos.
 
O ministério não informou em que pé está o grupo que, como prometido, iria avaliar os critérios para a redução.
 
"A nova portaria é melhor do que nada, mas não vejo grandes avanços", afirma o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do HC da USP. "O passo que podia ter sido dado, que era antecipar o tratamento, ficou de fora."
 
Folhaonline

Caixas com medicamentos vencidos são encontradas em Itapetininga

Polivitamínicos tinham selo do governo do estado. Vigilância Sanitária recolheu o material e investiga o caso
 
Caixas de medicamentos foram encontradas nesta quarta-feira (20) abandonadas em um terreno na Vila São José, em Itapetininga (SP).

O material foi percebido por moradores que acionaram a prefeitura.

No total são sete caixas com polivitamínicos. Segundo o aposentado Dirceu Gonçalves Pereira, que foi um dos primeiros moradores a perceber o material jogado em meio ao mato, algumas caixas estavam abertas.

Nas etiquetas do produto foi possível identificar que os remédios pertenciam ao governo do estado. A validade dos medicamentos data de 1988, ou seja, 25 anos atrás.

A Prefeitura de Itapetininga informou que a Vigilância Sanitária encaminhou uma equipe até o local para fazer o recolhimento do material.


Caixas foram encontradas por moradores (Foto: Reprodução / TV TEM)
Caixas foram encontradas por moradores (Foto: Reprodução / TV TEM)
Um rastreamento será realizado para identificar a origem dos medicamentos. Ainda segundo a prefeitura há a possibilidade do material ser de outros municípios que fizeram o descarte de forma irregular em Itapetininga.

G1

Falta de libido é queixa de 48% das atendidas em centro de sexologia de SP

Das 455 pacientes avaliadas, 18,2% apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo e 9,2% sofriam dor intensa durante a relação sexual
 
Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 48,5% das mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais.
 
A pesquisa, realizada com 455 pacientes do ambulatório de sexologia, também revelou que a grande maioria dos distúrbios teve como causa aspectos psicológicos e socioculturais.
 
Além das alterações no desejo sexual, 18,2% das pacientes avaliadas apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo, 9,2% tinham dispareunia (dor intensa durante a relação sexual) e 6,9%, inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro).
 
Vaginismo, disfunção sexual generalizada e distúrbios de excitação também estão entre as principais queixas das mulheres atendidas pelo Cresex.
 
Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença.
 
“O tratamento das disfunções sexuais, em geral, é realizado por meio de terapias comportamentais cognitivas. Já o uso de medicamento só é indicado quando a causa orgânica dos problemas é identificada”, diz Tânia das Graças Mauadie, coordenadora do Cresex.
 
Entre as mulheres atendidas pelo serviço, 45% têm entre 40 e 55 anos, 36,4% entre 25 e 39 anos e 7,9% estão entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos.
            
Cresex
Fundado no dia 8 de março de 1998, o Cresex é um grupo de atendimento especializado no tratamento de mulheres com problemas sexuais, formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, educadores e auxiliares de enfermagem.
 
Além do Pérola Byington, na rede estadual, o ambulatório de sexologia também está implantado no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria na zona leste da capital.
 
O atendimento dos pacientes é feito via encaminhamento realizado pelos centros de referência em saúde da mulher e Unidades Básicas de Saúde municipais e, em média, o serviço oferece cerca de 40 novas consultas por mês.
 
iG

Como reconhecer os sinais da depressão?

Como reconhecer os sinais da depressãoQuem nunca disse: “hoje estou em deprê” ou ainda “não estou a fim, estou em deprê” Essa expressão faz todo o sentido! Quando você está desanimado, descontente, triste, sem ânimo para sair ou namorar, são sinais de que alguma coisa está errada.
 
Essa manifestação será passageira, terá um motivo aparente. Caso essa manifestação for uma constante ou durar mais que duas semanas, o que fazer? Com quem conversar? A quem procurar ajuda? Será que estou com depressão? O que é depressão? Quais os sinais da depressão? A quem podemos recorrer? Qual o especialista que pode ajudar?
 
O que é depressão?
A depressão é um descontrole no comportamento afetivo comprovado cientificamente. É uma doença que precisa de tratamento. Dependendo do grau do desenvolvimento da doença, pode levar o indivíduo ao suicídio e a morte.
 
A depressão não escolhe sexo, idade ou classe social, está relacionada à nossa genética e a demais fatores psicológicos e sociais.
 
De acordo pesquisas divulgadas, as mulheres sofrem de depressão com índices mais elevados do que os homens devido à depressão pós-parto.
 
Podemos dizer que é a doença do século, de cada cinco pessoas, uma sofre de depressão ou está mais suscetível a desenvolver a doença.
 
Tipos de depressão
Os três grandes tipos de depressão são a depressão típica, o transtorno bipolar e a distimia. Além da depressão pós-parto.
 
Fatores e sinais que podem indicar o início de uma depressão
Ficamos tristes por determinada situação como a perda do emprego, o fim de uma relação, discussão com familiares e amigos, existe uma causa aparente para essa tristeza. No caso da depressão, um dos sinais é uma tristeza profunda sem causa específica, a perda ou ganho de peso, deixar de executar tarefas como trabalhar, estudar, namorar.
 
Outros fatores que podem indicar o início de uma depressão é o isolamento, a falta de apetite ou apetite exagerado, desinteresse pelas situações cotidianas, desequilíbrio emocional, sentimentos de impotência e culpa, desânimo, insegurança, baixa autoestima, sentimentos de medo, apatia, ansiedade, angustia, vazio, mau humor, ficar irritado facilmente, desinteresse sexual, insônia ou aumento do sono e o estresse.
 
Que profissional procurar?
De imediato, deve-se procurar um médico, geralmente, um Clínico Geral. É o especialista mais procurado para indicar qual o melhor tratamento;
 
A escolha do profissional dependerá do grau do desenvolvimento da doença (intensidade), do tempo em que o indivíduo está doente (período curto), da complexidade (qual o tipo de depressão). Muitas vezes, a própria pessoa consegue perceber que algo está errado. Isso dependerá do quanto que seu estado psicológico está afetado.
 
Tipos de tratamento
Dependendo do grau da doença, o tratamento é feito com medicamentos, antidepressivos, mas deve-se ter cautela, pois pode causar a dependência química. Deve-se tomar com prescrição médica e apoio de um psicólogo ou psiquiatra.
 
O tratamento pode ser feito com a ajuda da psicoterapia. A terapia, feita por um psicólogo, irá ajudar o indivíduo no seu comportamento, pensamento e sentimento.
 
Muitas vezes o indivíduo não percebe sozinho que tal situação está ocorrendo. É fundamental que a família e amigos possam ajudar no tratamento.
 
Existe a cura para a depressão. Deve-se procurar um médico especializado, de imediato.
 
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Transtornos mentais: Conheça mitos e verdades sobre a doença

Com o tempo cada vez mais escasso e o enorme leque de opções para o entretenimento disponíveis na atualidade, por vezes é difícil manter-se bem informado acerca de alguns assuntos importantes, como por exemplo, aqueles que dizem respeito à saúde.
 
Um outro fator que por vezes contribui para que as informações relevantes e verídicas não sejam passadas à frente, é o fato de que, a maioria dos brasileiros, por tendência, é tradicional, ou seja, tende a transmitir informações infundadas de geração pra geração sem sequer buscar saber a fundo o contexto de cada uma, o que por consequência acaba criando mitos acerca dos mais diversos assuntos, inclusive sobre transtornos mentais, que é sobre o que trataremos nesse artigo.
 
Transtorno mental é o mesmo que loucura – Mito
Esse é um dos mitos mais comuns e que assim como todos, é infundado. De acordo com a psiquiatria, os transtornos mentais nada mais são que patologias clínicas que devem ser tratadas como quaisquer outras, portanto, em hipótese alguma deve-se atribuir essa condição à loucura.
 
Só tem transtorno mental quem é fraco – Mito
Esse é outro mito absurdo em se tratando de transtorno mental, ninguém passa a sofrer desse mal por ser uma pessoa fraca, muito menos por possuir falha de caráter, mas sim por uma série de fatores que vão desde os genéticos até aos que dizem respeito à influências ambientais durante a infância, portanto, dizer que só quem é fraco possui transtorno mental não passa de preconceito barato.
 
Pessoas bipolares não possuem vida normal – Mito
Esse é outro mito pregado ao longo dos anos, apesar de a pessoa bipolar sofrer em determinados momentos com os problemas inerentes ao caso, o fato é que com o auxílio profissional adequado, e até mesmo tratamento à base de medicamentos específicos, o paciente bipolar pode sim possuir uma vida normal, e não há fundamento algum em dizer o contrário.
 
Depressão pode ser determinada pela genética – Verdade parcial
Apesar de não ser exclusivamente a chave para o desencadeamento de uma depressão, o fator genética, pode sim exercer influência, de acordo com estudiosos, quem possui um parentesco de primeiro grau com alguém depressivo, podem possuir até três vezes mais chances de desenvolver o problema também, entretanto, para isso seriam necessários também fatores como, má estrutura familiar, má experiência na fase infantil, dentre outros.
 
Depressão e ansiedade podem impedir de trabalhar – verdade
Essa é de fato uma verdade, quem possui algum transtorno como a depressão ou a ansiedade, pode encontrar dificuldade para se inserir em um ambiente de trabalho, dadas as constantes mudanças de humor e comportamento, de acordo com alguns estudos recentes, o segundo maior responsável por invalidez no trabalho em todo o mundo já é a depressão.
 
Só precisa de psiquiatra quem possui um quadro grave – Mito
Esse é um mito que equivale ao primeiro mencionado nesse artigo, um quadro de transtorno mental como já mencionado nada mais é que uma doença adquirida ao longo do tempo, logo, ir ao médico especializado é o mínimo que o paciente deve fazer, e o responsável por tratar assuntos relacionados a essa vertente é o psiquiatra, assim sendo, será ele o responsável por diagnosticar, tratar e determinar a gravidade do caso, pelo que, antes disso, nada pode evidenciar que o quadro é grave.
 
A depressão é o mesmo que tristeza – Mito
Comparar tristeza e depressão, é algo totalmente ignorante e sem fundamento, tristeza é algo comum ao ser humano, e é despertada em momentos específicos, como quando ocorre uma perda, por exemplo, por outro lado, a depressão é algo mais abrangente, podendo alterar inúmeras funções vitais como alimentação, sono, e outros, além é claro de causar medo excessivo acerca de coisas extremamente inevitáveis, como a morte de ente querido ou a própria, por exemplo.
 
Abuso de drogas e álcool pode causar transtornos – Verdade
Essa é uma verdade absoluta, tanto a droga, quanto as bebidas alcoólicas, possuem o poder de fazer alterações no sistema nervoso central, e isso a médio/longo prazo pode trazer prejuízos diversos à saúde mental, inclusive causando dependência pelas substâncias.
 
Medicamentos psiquiátricos viciam – Mito
Esse é um mito bastante recorrente e que pode até ter tido uma ponta de verdade tempos atrás, entretanto, ao longo dos anos novos medicamentos foram desenvolvidos visando o melhor tratamento de pacientes com problemas psiquiátricos, o resultado é que hoje já se tem à disposição uma série de medicamentos capazes de proporcionar benefícios sem que haja grandes efeitos colaterais.
 
Síndrome do pânico aprisiona pessoas em casa – Mito parcial
Esse é outro mito popular, a síndrome do pânico deixa o paciente com medo de ter medo, e é isso dependendo o estágio até pode fazê-lo evitar sair de casa em determinadas situações, entretanto, não é capaz de prendê-lo sempre em casa como muitos acreditam.
 
Ansiedade pode ser também um transtorno mental – Verdade
A ansiedade é algo inerente ao ser humano desde muito tempo, entretanto, quando ela se dá de maneira excessiva, pode estar associada a algum tipo de transtorno, pelo que, recomenda-se imediatamente uma consulta a especialista para que possa diagnosticar a gravidade do problema e proceder com o tratamento adequado.
 
Pânico e medo são a mesma coisa – Mito
Esse é outro grande mito, ter medo é algo inerente ao ser humano, enquanto que, o pânico se trata de algo mais intenso e fruto de um transtorno mental. Quem possui pânico pode em um estágio mais elevado, desenvolver inúmeras fobias e necessitar de tratamento específico para controle de tal transtorno.
 
Pessimismo é sinal de transtornos mentais – Verdade parcial
Não existe exatamente uma regra dizendo que por si só um indivíduo pessimista possui algum transtorno, entretanto, esse pode ser sim um dos muitos sinais apresentados, pelo que, se faz necessária  consulta a um psiquiatra para que o diagnóstico e o tratamento seja procedido.
 
Mania e TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo) é a mesma coisa – mito parcial
Nem toda mania pode ser caracterizada como TOC, o Trastorno Obsessivo-compulsivo é na verdade algo caracterizado por obsessões que surgem espontaneamente na mente dos indivíduos e acabam causando ansiedades, sofrimento e até mesmo dúvidas, que em alguns casos alteram o padrão de vida do indivíduo.
 
Mau humor e ansiedade pode denotar transtorno mental – Verdade parcial
Uma pessoa mau humorada e ainda dotada de grande ansiedade, pode ser sim diagnosticada com transtorno mental, entretanto, somente esses sintomas não são suficientes para caracterizar a doença, pelo que, somente um diagnóstico mais bem apurado, será capaz de determinar a existência do problema.

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Governo de SP deixa de entregar sete remédios

Laboratório farmacêutico oficial do governo do Estado, a Furp (Fundação para o Remédio Popular) deixou de entregar neste ano 68 milhões de unidades de pelo menos sete medicamentos solicitados pela prefeitura de São Paulo para abastecer as farmácias das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da capital.
 
O volume representa 49% das 138 milhões de unidades pedidas pela administração municipal desses produtos, que incluem remédios usados no tratamento de diabetes, hipertensão e infecções.

Vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, a Furp é a única responsável por fornecer 28 diferentes tipos de medicamentos para a prefeitura. Os medicamentos ofertados pela rede pública são distribuídos de forma gratuita mediante a apresentação de receita de médicos do sistema público ou privado.

Com o atraso na entrega dos remédios, agravado no segundo semestre deste ano, o estoque de muitas UBSs se esgotou, e os pacientes já enfrentam dificuldades para encontrar os medicamentos nas farmácias dos postos de saúde.

Na UBS Jardim Peri, na zona norte da capital, três itens da lista estão em falta há pelo menos dois meses. São eles: cefalexina, antibiótico usado no combate a infecções que atingem dentes, sistema urinário e órgãos do aparelho respiratório; glibenclamida, usado no tratamento de diabetes; e metildopa, indicado para o controle da hipertensão arterial.

Com um processo infeccioso nos dentes, o eletricista Ozéas Gomes da Costa, de 60 anos, se viu obrigado a comprar a cefalexina prescrita pelo médico, após tentar, sem sucesso, retirá-la gratuitamente em várias farmácias da rede pública. “O pior é que, quando você não acha em um lugar, geralmente está em falta na cidade toda. Antes de vir para cá, já tinha passado em dois postos da região e eles também não tinham”, contou ele, após receber nova negativa na unidade do Jardim Peri, na quinta-feira passada.

Antibióticos
A falta de cefalexina se agravou a partir de julho, quando a Furp passou a entregar mensalmente entre 200 mil e 300 mil unidades de um total de 1,3 milhão de cápsulas solicitadas todos os meses.

Na época, a Amoxicilina, outro antibiótico fornecido pela Furp e usado no tratamento de infecções muito comuns na população, como a sinusite e a otite, já estava com falhas na entrega havia seis meses. A demanda mensal do medicamento é de 3 milhões de comprimidos, mas entre janeiro e outubro, apenas 15,3 milhões das 30 milhões de unidades pedidas foram entregues pelo Estado.

O desabastecimento fez a Secretaria Municipal da Saúde comprar, no início deste mês, 7,6 milhões de comprimidos do medicamento, em um gasto total de R$ 384 mil, que terá de se repetir mensalmente caso a Furp continue a atrasar a entrega dos remédios.
 
O valor representa um gasto extra para os cofres municipais, uma vez que a Prefeitura não paga nada à Furp pelos medicamentos entregues. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, atualmente o laboratório fornece medicamentos gratuitamente ao Município como contrapartida do Estado dentro do SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Estadão

Bebê chinês declarado morto começa a chorar no momento da cremação

Criança retornou ao hospital onde seguia em tratamento para uma má formação congênita
 
Um bebê chinês que havia sido declarado morto em um hospital do leste da China começou a chorar quando estava prestes a ser cremado, informou a imprensa local.
 
Os pais do bebê, que tinha menos de um mês e estava gravemente doente, aceitaram o fim do tratamento médico em um hospital pediátrico da província de Anhui, leste da China, afirmaram fontes do hospital à agência Xinhua.
 
Após a assinatura da certidão de óbito, o menino foi entregue a uma funerária, que não efetuou a cremação porque a criança começou a chorar.
 
A agência não informou quanto tempo levou para descobrir que a criança estava viva. O bebê retornou imediatamente ao hospital, onde seguia em tratamento ainda nesta quarta-feira (20).
 
A criança nasceu com uma má-formação congênita do sistema respiratório, segundo a agência de notícias estatal. Após o incidente, um médico do hospital foi suspenso e uma enfermeira foi demitida.
 
AFP/R7

Luta contra Aids reúne freiras, prostitutas e usuários de drogas na Tailândia

BBC
Conferência quer erradicar aids na região da Ásia-Pacífico
Conferência internacional pretende erradicar a doença na região da Ásia-Pacífico
 
Freiras católicas, sacerdotes budistas, profissionais do sexo e usuários de drogas trabalham lado a lado em uma conferência internacional em Bangcoc, na Tailândia, para trabalhar na árdua tarefa de erradicar a Aids na região da Ásia-Pacífico.
 
Nos últimos anos, as organizações sociais ganharam muita relevância nas reuniões do Congresso Internacional sobre Aids na Ásia e no Pacífico, onde batas e túnicas se misturavam entre os chamativos vestidos das transexuais e dos trajes indígenas.
 
"Nenhuma nova infecção, nenhuma morte por Aids e nenhuma discriminação" é o lema do congresso que ocorre até sexta-feira (22), na capital tailandesa, o qual reúne cerca de 4 mil autoridades de mais de 20 países. Na reunião, os envolvidos evitam usar termos como "prostituta" e "drogados", os quais são substituídos por "trabalhadora do sexo" e "usuários de drogas", enquanto "homens que mantêm sexo com homens" são definidos em uma realidade mais ampla que a homossexualidade.
 
Estes coletivos exigem o fim da criminalização de suas atividades na Ásia-Pacífico, onde a repressão vista em muitos países, segundo eles, dificultam o acesso aos serviços de prevenção e tratamento da Aids devido ao preconceito que sofrem. Para as ONGs de profissionais do sexo, na contramão do oficial, o lema que resume à região se limita a "nenhum financiamento, nenhuma reforma política e nenhuma vontade política", assinalou à Agencia Efe Jules Kim, presidente da australiana Aliança Escarlate.
— É preciso terminar com a criminalização. Os policiais são os que mais abusam das mulheres, já que as prendem pelo exercício de seus trabalhos. Os preservativos são para nossa proteção, não para serem usados como uma prova para nos incriminar.
 
Jules exige uma "ação imediata" por parte dos governos em nome da legalização da chamada prostituição, uma iniciativa que, segundo ela, conta com o respaldo da Unaids e do próprio secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Ao lado do espaço das funcionárias do sexo, trabalha a irmã filipina Mercedes Karuna Placino, das Filhas da Caridade, junto com religiosos budistas e muçulmanos, todos muito próximos dos agrupamentos juvenis e do movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
 
A freira filipina Mercedes Karuna, que há 20 anos trabalha com portadores do vírus HIV na Tailândia, assegurou à Efe que seu trabalho não é impor sua moral ou seu estilo de vida, mas acabar com a discriminação das pessoas que precisam lutar contra a Aids.
 
— Agora, as pessoas não morrem tão rápido como antes, mas, por outro lado, acabam sendo excluídas pela falta de acesso ao tratamento. As ONGs e as comunidades estão trabalhando duro para que todos tenham acesso aos tratamentos contra a Aids.
 
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), apenas 51% dos doentes tem acesso aos tratamentos anti-retrovirais na região, comparado com 61% da escala mundial. Para a freira filipina, a orientação sobre os riscos da Aids deve ser iniciada durante a educação das crianças, mas, uma vez que uma pessoa adulta contraiu o vírus, o "importante é promover e garantir seus direitos", independente de sua orientação sexual e valores morais. 
 
— No entanto, muita coisa mudou. Antes, as pessoas conservadoras não aceitavam este tipo de pessoas, mas, como dizem os budistas, todos nós vivemos no mesmo planeta. Agora, nossa colaboração é maravilhosa. O importante é como prevenir o HIV e reconhecer as necessidades das pessoas com Aids.
 
De acordo com Sam Nugraha, da Rede Asiática de Consumidores de Drogas (ANPUD, na sigla em inglês), a criminalização de seu coletivo na Ásia evita que muitos evitem os programas de prevenção da Aids.
 
— Em vez de pegarem os 'peixes grandes', que têm contatos políticos e internacionais, a polícia prefere deter e prender os usuários e dependentes. Como vão se sentir seguros indo a uma clínica para fazer testes de Aids?
 
A ANPUD, que nasceu em 2009 a partir da cooperação de grupos que já trabalhavam há mais de uma década com usuários de drogas, defende a legalização do consumo próprio e o fim do preconceito criado em torno do coletivo.
 
— Eu não me drogo há 14 anos, mas continuo sendo considerando um consumidor porque ainda sinto a dependência. Não estamos aqui para dizer o que as pessoas devem fazer ou não. Nossa reivindicação é que haja serviços públicos para todos e que os usuários não sejam tratados como criminosos.
 
No último ano, 350 mil novos casos de Aids foram registrados na Ásia-Pacífico, com um total de 4,9 milhões de infectados, segundo a Unaids, que alerta que a doença tem grande prevalência entre homens que fazem sexo com outros homens, transexuais e usuários de drogas injetáveis. 

EFE/R7

Secretaria de Saúde da Bahia pede que seja garantido direito de defesa a médico cubano

Divulgação
Sesab informou que não cabe à secretaria a fiscalização do
 exercício da profissão
Profissional foi afastado após suspeita de receitar doce excessiva de medicamento
 
A Sesab (Secretaria da Saúde do Estado) afirmou que está acompanhando, em conjunto com o Ministério da Saúde, o caso em que um profissional cubano que foi afastado de suas funções após denúncia.

O profissional faz parte do programa Mais Médicos, do Governo Federal, e foi afastado pela Secretaria de Saúde do município de Feira de Santana, que fica a 109 km de Salvador, após denúncia na câmara de vereadores da cidade, suspeito de ter receitado dose excessiva de medicamento a um paciente.

A criança não chegou a tomar o remédio, pois a família desconfiou da quantidade indicada. O médico havia receitado 40 gotas, mas como a criança só pesa 10 kg, o ideal era ter receitado apenas 10 gotas.

Em nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (21), a Sesab informou que não cabe à secretaria a fiscalização do exercício da profissão médica e sim ao conselho de classe e disse ainda que "a Secretaria espera que seja dado ao profissional o mesmo tratamento dado a qualquer outro profissional brasileiro e que seja garantido o amplo direito de defesa".

Mais Médicos
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, na Bahia trabalham 320 médicos cubanos em 144 municípios. A Bahia é o estado com o maior número de municípios inscritos no programa. Nas duas primeiras fases, o Mais Médicos destinou 411 médicos para o Estado; em todo o país serão 13 mil profissionais até 2014.
 
Os médicos participaram de curso coordenado pelo Ministério da Saúde. Na capital baiana, os médicos receberam informações diversas como as principais patologias no estado, programas de saúde e sobre a rede de serviços, inclusive, hospitalares.
  
Assista ao vídeo:
 

 
R7

Mulher faz cirurgia para retirar barriga e acorda com “pênis”


Foto: Reprodução/DailyMail
Após operação, Helena Barret conta que amigos perguntaram se ela havia trocado de sexo
 
Helena Barret, de 38 anos, de Buckinghamshire, na Inglaterra, passou por uma cirurgia para remover o excesso de pele no abdome, depois de perder peso. Porém, ela ficou espantada ao acordar e perceber que havia um “pênis” entre as pernas. A protuberância era tão grande que alguns de seus amigos perguntaram se ela havia mudado de sexo.
 
As informações são do site Daily Mail.
 
Em um ano, Helena conseguiu perder 57 kg, mas ela ainda estava descontente pelo fato de ter ficado com a pele flácida. Para acabar de vez com o incômodo, a mulher resolveu passar por uma abdominoplastia.  

— Os médicos me avisaram que a cirurgia não deixaria a minha barriga perfeita e alguns retalhos de pele poderiam ficar no meu quadril. Eu supus que isso era normal e acabei permitindo que eles me operassem.
 
Após o procedimento, Helena achou que estava tudo bem, apesar de ter um pequeno sangramento e se sentir dolorida.

— Fiquei chocada ao ver enormes pedaços de pele pendurados pelo meu quadril e entre as minhas pernas. Não aguentei aquela situação e comecei a chorar.
 
Por causa da cirurgia malfeita, Helena conta que muitas pessoas ficavam reparando em sua aparência. Alguns amigos chegaram a perguntar se ela havia mudado de sexo.

— Comecei a usar roupas largas para poder esconder meu corpo.
 
Após um ano de sofrimento, Helena decidiu fazer uma nova operação com o cirurgião Mario Russo.
 
O procedimento, que durou cinco horas, a deixou com a barriga lisa e o umbigo perfeito. 

— Ficou tão perfeita a cirurgia que comecei a chorar de alegria.
 
Segundo um porta-voz do hospital, a paciente foi alertada de que a operação poderia não obter bons resultados. Mesmo assim, ela assinou um termo de consentimento para a cirurgia.
 
Depois de se recuperar, Helena se casou com Tim, um velho amigo que tinha conhecido pela internet antes mesmo de ir para o centro cirúrgico. Meses depois, ela descobriu que estava grávida.

— Foi uma grande surpresa para todos nós.
 
R7

Pesquisa inédita detectará câncer de pulmão de forma precoce

O Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (Iiepae) começou um trabalho inédito na América Latina com pacientes que fumam para detectar precocemente o câncer pulmonar a partir da execução da tomografia computadorizada de baixa dosagem (TCBD), análise que pode ser feita com mais frequência por causa da menor exposição à radiação.

“Esta pesquisa é importante para pacientes fumantes, pois abre a possibilidade de realizar o exame em pouco espaço de tempo, o que ajuda muito no diagnóstico precoce da doença”, diz o mestre e doutor em oftalmologia Cláudio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, de acordo com o hospital.

Com esse exame, também se pode revelar outras afecções que decorrem do tabaco antes da exteriorização. Toda a apreciação dos testes é realizada por um grupo interdisciplinar constituído pela radiologia, pneumologia e cirurgia torácica. “A presença desses profissionais é fundamental no momento do diagnóstico e avaliação das possíveis anormalidades dos resultados que podem representar tanto falso-positivos quanto falso-negativos”, afirma o diretor-geral do Instituto Tórax e coordenador de Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva (CTMI) do Einstein, Ricardo Sales dos Santos.

Do estudo, ainda fazem parte os médicos-radiologistas Marcelo Funari, Rodrigo Caruso e Fernando Kay, do Hospital Israelita Albert Einstein, além de cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O teste é apropriado para fumantes ou ex-fumantes que interromperam o vício há menos de 15 anos, com faixa etária entre 55 e 74 anos, e sem alterações expressivas na saúde.
 
Agência Estado

Especialistas advertem para os riscos do jejum, dieta da moda na França

Especialistas advertem para os riscos do jejum, dieta da moda na França Maicon Damasceno/Agencia RBS
Foto: Maicon Damasceno / Agencia RBS
Entusiastas podem passar até uma semana somente bebendo água
Repetição da prática durante dias e semanas debilita o organismo
 
A proximidade das festas de fim de ano e do verão faz com que algumas pessoas busquem métodos radicais na última hora para evitar aqueles quilinhos a mais. Na Europa, a prática do jejum se transformou em um dos temas mais populares nos fóruns da internet.
 
"Assim como em todos os anos, vou me curar com um jejum de 15 dias", relata com orgulho uma internauta francesa. "Fiz jejum na minha casa durante uma semana e ficou tudo bem", conta outro internauta que alega ter perdido 8 quilos.
 
Nesse tipo de jejum, a alimentação fica muitas vezes restrita apenas a alimentos líquidos, como sopas e sucos. Enquanto alguns praticam a rígida dieta em casa, outros preferem a adotar em spas e locais especializados.
 
O "turismo do jejum" custa centenas de euros por semana e inclui estadias no campo ou nas montanhas, inclusive com algumas excursões. Também existem elegantes clínicas privadas que oferecem o serviço. Um site chega a disponibilizar um pacote chamado "Jejum desintoxicante no deserto marroquino".
 
Raphael Pérez, doutor em Farmácia, realiza consultas em Lyon e organiza estadias para o jejum "em um lugar tranquilo". Segundo ele, o atendimento é destinado apenas a pessoas com boa saúde.
 
— Se a pessoa quer fazer o melhor jejum possível, então beberá somente água. Geralmente isso é feito por uma semana. Quando jejuamos, o corpo acelera seu ritmo de eliminação de toxinas pelo fígado, rins e pele. Como não recebemos alimentação, o corpo é obrigado a utilizar suas reservas. Mas, se depois do jejum começamos a comer desordenadamente, os problemas voltarão. O jejum não é uma solução mágica — explica Pérez.
 
Os médicos concordam apenas com a última parte do discurso de Pérez.
 
Moda do jejum é uma aberração, alertam os especialistas
— Não existe nenhum médico hoje em dia que diga que jejuar faça bem à saúde, a não ser que se trate de um guru. É uma aberração. Foi tão banalizado que se transformou em uma moda — critica o nutricionista Pierre Azam.
 
Para Jean Michel Cohen, também nutricionista, o jejum "não tem nenhum sentido".
 
— Jejuar durante 24 horas depois de ter bebido e comido é algo que pode ser feito, mas interromper a alimentação para se desintoxicar não serve para nada — explica.
 
Cohen lamenta que o jejum tenha recebido um "aval médico" depois que um pesquisador traçou uma relação entre a prática e a cura do câncer. Azam também alerta que a repetição do jejum durante dias e semanas debilita o organismo.
 
— Quando jejuamos, usamos nossas reservas, às vezes aquelas que não desejamos, como a gordura corporal, mas às vezes também a massa muscular, proteica, que é essencial para o organismo.
 
Imaginemos uma pessoa cardíaca. Se jejua, não obtém as quantidades necessárias de cálcio e potássio, e se expõe seriamente ao risco de sofrer um infarto. O jejum é muito perigoso — explica Jean Michel Cohen.
 
Ainda de acordo com o especialista, é dito para as pessoas com sobrepeso que as dietas não funcionam. Então, o jejum, uma solução rápida e radical, é visto como a resposta mágica para o problema.
 
A dieta por intermitência 5:2, em voga há cerca de dois meses, se transformou em uma alternativa ao jejum que também está fazendo sucesso na França. Nela, a pessoa faz uma dieta radical somente durante dois dias por semana, consumindo não mais que 500 calorias diárias, no caso das mulheres, e 600, no caso dos homens.
 
AFP/Zero Hora

Pai fabrica mão protética para o filho gastando apenas 10 dólares

Pai fabrica mão protética para o filho gastando apenas 10 dólares Reprodução/Youtube
Foto: Reprodução / Youtube
A primeira vez que colocou a mão protética, Leon disse que
 se sentiu como um "cyborg
Paul McCarthy construiu a prótese com tecnologia de uma impressora 3D, disponível na escola do filho Leon
 
Quando Leon McCarthy, de doze anos, nasceu sem os dedos da mão esquerda, os pais pensavam que, provavelmente, a situação ficaria assim até que eles conseguissem pagar por uma prótese — o que parecia ser um futuro bem distante. Entretanto, o pai do menino, Paul, não desistiu de procurar uma alternativa para que o filho pudesse ter os movimentos dos dedos.

Depois de dois anos buscando outras possibilidades, ele finalmente encontrou um vídeo do inventor Ivan Owen, com instruções sobre como construir uma prótese desse tipo utilizando impressoras 3D.

Para a sua sorte, a escola de Leon dispunha do aparelho. E foi assim que gastando apenas 10 dólares — em vez de 20 a 30 mil, o que normalmente custa uma prótese — o pai fez com que o filho pudesse voltar a segurar objetos.

O funcionamento da "mão biônica" é bem simples: quando Leon move seu pulso para frente, os dedos se fecham. Se ele mexer o pulso para trás, os dedos se abrem. O garoto contou, em entrevista ao canal CBS, que quando colocou a mão protética pela primeira vez, se sentiu como um "cyborg".

Agora, o pai pretende ensinar aos colegas do filho a utilizar a tecnologia, para que eles possam ajudar outras crianças que também precisam.

Assista o vídeo para ver como é o funcionamento da mão protética de Leon:

 

E aí, vocês acham que é o futuro da medicina?

Zero Hora

Dermatologista dá dicas para evitar os pelos encravados

Dermatologista dá dicas para evitar os pelos encravados Claudia Baartsch/Agencia RBS
Foto: Claudia Baartsch / Agencia RBS
Uso da cera contribui para o surgimento dos pelos encravados
Calor e umidade do verão favorecem o aparecimento da foliculite
 
As altas temperaturas do verão fazem o corpo ficar mais exposto e, nessa época, o calor e a umidade podem ser grandes vilãs para a pele. A chamada foliculite, inflamação dos folículos (os "poros dos pelos"), torna-se mais frequente, podendo provocar, além de dor no local, um aspecto indesejado na pele, que piora quando há pus.
 
— A foliculite pode acometer qualquer parte do corpo onde existem pelos, mas aparece principalmente onde há maior atrito. A área mais afetada nas mulheres é a virilha e, no homem, o pescoço, por serem locais sensíveis onde o pelo pode nascer e crescer em várias direções, facilitando o encravamento. Para melhorar a inflamação e o incômodo, recomenda-se o uso de pomadas com antibióticos no local — comenta a dermatologista membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology, Anelisa Lamberti.
 
No verão, este tipo de irritação de pele é mais comum, pois além da exposição ao sol ser mais frequente, a umidade favorece a inflamação dos poros. Além disso, a especialista ressalta que a depilação é outro fator causador da foliculite.
 
— A cera quente ou fria, combinada com o uso de roupas apertadas, contribui para o surgimento dos pelos encravados, pois a extração completa do pelo junto com a raiz abre os poros da pele, deixando-os vulneráveis para a entrada de bactérias. No caso dos homens, as lâminas de barbear devem receber também uma atenção especial, pois qualquer machucado ou corte pode permitir a entrada de bactérias que causam inflamações — explica a dermatologista.
 
Anelisa ressalta que o primeiro estágio do pelo encravado é quando ele está embaixo da pele, o segundo é quando ele fica inflamado, provocando inchaço, vermelhidão e o aparecimento de uma secreção amarelada, e o último é quando ele vira um cisto, deixando a região da pele rígida e dolorida.
 
Para prevenir e combater a foliculite, a especialista dá algumas dicas:
— Não faça depilação na véspera da exposição ao sol. O ideal é que seja feita com, no mínimo, 48 horas de antecedência
 
— Caso tenha inflamação no local, utilize antisséptico seguido de uma pomada com antibiótico
 
— Não reutilize a lâmina de depilação, pois isso ajuda a evitar infecções no caso de cortes durante a depilação
 
— Evite o uso de cremes gordurosos ou loções com álcool após a depilação com cera ou lâmina de depilação, pois ela deixa os poros abertos e vulneráveis
 
— Não cutuque o pelo encravado, isso piora a situação e mancha a pele
 
— Proteja os pontos de foliculite do sol para evitar possíveis manchas
 
— Evite roupas apertadas
 
— Evite permanecer com roupas de banho molhadas durante muito tempo
 
— Se o pelo estiver muito profundo, recomenda-se procurar a orientação de um dermatologista para tratamento adequado
 
Zero Hora

Pessoas que ficam com o rosto vermelho após beber têm mais risco de desenvolver hipertensão

Pessoas que ficam com o rosto vermelho após beber têm mais risco de desenvolver hipertensão Rita Juliana/stock.xchng
Associação ocorre independente do tipo de bebida
Pesquisa aponta que rubor facial indica alta sensibilidade ou até mesmo intolerância ao álcool
 
O consumo excessivo de álcool já é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento da hipertensão. Ao mesmo tempo, ficar com o rosto vermelho após beber indica alta sensibilidade ou até mesmo intolerância ao álcool. Um novo estudo avaliou a relação entre esses dois fatores e descobriu que pessoas que ficam vermelhas têm mais risco de ser hipertensas que aquelas que não ficam.
 
— O rubor facial depois de beber é sempre considerado um sintoma de alta sensibilidade ao álcool, ou até mesmo de intolerância, ao menos que o paciente esteja tomando um medicamento especial. O vermelho no rosto ocorre geralmente em pessoas que não conseguem geneticamente quebrar o acetaldeído, o primeiro metabólito do álcool — afirma o chefe do departamento de medicina familiar na Universidade de Chungnam, Jong Sung Kim.
 
— Ficar com o rosto vermelho difere entre sexo, idade e grupos étnicos. Em geral, é mais comum em mulheres e idosos — acrescentou o coreano Kyung Hwan Cho, presidente da Academia de Medicina de Família.
 
De acordo com Chon, essa associação ocorre independente do tipo de bebida, mas a quantidade ingerida faz diferença. Beber em excesso durante semanas ou meses pode aumentar a pressão arterial.
 
— No entanto, a relação pode variar de acordo com o gênero, a raça, a etnia ou a presença de outros fatores de risco para a doença cardiovascular. Muitos estudos têm demonstrado reduções significativas da pressão arterial em pessoas que diminuíram a ingestão de álcool — relata Cho.
 
Kim e seus colegas coletaram dados de 1.763 homens, sendo 288 que não consumiam álccol, 527 que ficam vermelhos ao beber e 948 que não ficavam vermelhos.
 
— Após fazer ajustes de idade, índice de massa corporal, prática de exercícios físicos e tabagismo, o risco de hipertensão arterial foi aumentada significativamente quando as pessoas que ficam vermelhas consumiam mais de quatro doses por semana. Em quem não fica vermelho após beber, o risco só aumentou com o consumo de oito doses por semana — afirmou Kim.
 
O pesquisador acrescentou que os resultados da pesquisa indicam que o rubor facil após a ingestão de álcool pode servir como um marcador de risco para a hipertensão associada a bebida.
 
— Médicos e pesquisadores devem considerar esse fator em seus pacientes, bem como a quantidade de álcool ingerida — afirma.
 
Zero Hora

Meditação promete 15 minutos de orgasmo

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A prática da meditação orgástica: momento de conexão
Técnica realizada em dupla é utilizada pelos adeptos do movimento “slow-sex” e pode ser feita em casa
 
Nada de mantras ou exercícios respiratórios. A meditação orgástica tem o prazer feminino como seu fio condutor. Para atingir o estado meditativo, o praticante precisa entrar no clima. Cria-se um cenário para a prática, que envolve sempre duas pessoas e um ponto de conexão entre elas: o clitóris. Como nem sempre têm relacionamento afetivo, os pares se tratam como parceiros de vivência.
 
Quem conduz a meditação, devidamente vestido e com luvas e lubrificantes a postos, acomoda a mulher confortavelmente sobre almofadas, de pernas abertas. Durante 15 minutos, ela terá a região clitoriana acariciada (mais precisamente, no quadrante superior esquerdo da vagina). Sem qualquer troca de olhares, bem ao estilo budista.
 
Nuas da cintura para baixo, elas se entregam com o único objetivo de curtir o momento. Isso significa sentir o toque sensual, e claro, atingir o orgasmo. “Deixamos o orgasmo nos dizer o que quer em vez do contrário”, disse ao Delas Eli Bloch, professor e co-diretor do One Taste Urban Retreat Center, centro fundado em 2001 por Nicole Daodone.
 
O centro fica em San Francisco, coração da revolução sexual dos anos 1960, nos Estados Unidos, e funciona como uma comunidade. Lá moram cerca de 40 discípulos de Nicole, líder do movimento “slow-sex”, ou sexo lento, e considerada uma “guru sexual”. Também acontecem aulas e workshops para formar instrutores ao redor do mundo. No Brasil, no entanto, a técnica ainda não é explorada.
 
A prática de OM (orgastic meditation, em inglês, e também conhecida como Oming) ajuda a sensibilizar os órgãos genitais da mulher, sem pressioná-la para chegar ao clímax (sim, orgasmo e clímax são coisas diferentes). “Nós achamos que só quando se remove o objetivo de chegar lá é que as mulheres realmente tornam-se íntimas de seus corpos e com o jeito que eles realmente funcionam”, diz Eli.
 
Antes de começar, o acariciador descreve o tamanho, a cor e a textura da genitália, chamada durante a prática de “pussy”, termo em inglês que não se traduz exatamente como a denominação anatômica oficial.
 
A escolha pelo termo não é à toa. “A linguagem do sexo nos ajuda a aceitar cada vez mais essa parte de nós mesmos. Além disso, falar vagina não é preciso, pois só se refere ao canal vaginal e deixa de fora peças importantes como o clitóris”, Block explica. Ao fim, os dois participantes trocam suas experiências e se abraçam. Na próxima aula, podem voltar a fazer a parceria, ou não.
 
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Eli Bloch, professor do centro: 'só quando se remove o objetivo de chegar lá é que as mulheres realmente tornam-se íntimas
 de seus corpos'
O homem também sente prazer, mesmo não sendo tocado. “São sensações diferentes de tudo que vivi antes de praticar OM”, comenta Eli, que cita um estudo realizado pela Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, que comprova a eficácia para ambas as partes.
 
“A meditação orgástica ensina homens e mulheres a se render e abrir a sensação entre eles”, salienta Block, que garante: o propósito para os dois participantes não é propriamente o sexo. Tem a ver com a conexão humana. “Hormonal, mental e espiritual”, como define a criadora Nicole em seu site.
 
Os benefícios vêm de dentro da para fora. Ao professor, praticantes relatam o aumento de vitalidade, de energia, prazer durante a relação sexual prolongada e maior sensibilidade e consciência do mundo que nos rodeia. Segundo ele, mesmo mulheres diagnosticadas anorgásticas têm conseguido chegar lá com a técnica. “O que você pode sentir irá levá-lo mais longe do que uma fórmula”, ele define como mensagem central da meditação.
 
Ao entrar no centro, que oferece ensinamentos de rabinos e monges tibetanos, assim como aulas e cursos sobre “sexualidade consciente”, os praticantes devem deixar a vergonha de lado. Os homens são convidados a liberar seus sentimentos, e as mulheres, sua sexualidade.
 
Nesta hora elas não precisam de romance, flerte ou amor. Só precisam de carícias localizadas para se libertarem das tensões e pensamentos que reprimam o orgasmo. Block encerra a entrevista comparando o corpo da mulher a um instrumento musical: “Quando bem tocado, as possibilidades são infinitas”.

Delas

Consumo diário de oleaginosas reduz em 20% risco de morte, diz pesquisa

Prato de longevidade: pesquisadores afirmam que um punhado de
 castanhas por dia reduz risco de morte
Estudo que acompanhou quase 120 mil pessoas por 30 anos desbancou o mito de que castanhas, pistaches, macadâmias e nozes são alimentos que engordam
 
Comer castanhas, pistaches, macadâmia e toda a variedade de oleaginosas faz bem para a saúde e está relacionado com a longevidade. A afirmação é resultado do maior estudo já feito sobre o consumo de oleaginosas e que acompanhou por 30 anos quase 120 mil pessoas nos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que apenas um punhado por dia de oleaginosa pode reduzir em 20% o risco de morte, ou em 29% os riscos de morte por doenças cardíacas e 11% do risco de morrer de câncer.
 
Além de viverem por mais tempo, os consumidores regulares de oleaginosas que participaram do estudo eram mais magros que os que não tinham o hábitos de consumir o alimento. De acordo com o estudo publicado no New England of Medicine, a descoberta coloca em descrença o mito de que comer muitas castanhas, pistaches ou amendoins acarreta em sobrepeso.
 
Os pesquisadores ainda precisam descobrir como funciona o mecanismo biológico exato que faz com as castanhas sejam tão boas para a saúde. “Ainda é preciso fazer mais pesquisas para entender como este alimento atua no corpo, mas alguns nutrientes como gordura insaturada, proteínas, fibras e vitaminas, fitoquímicos devem conter propriedades anticancerígenas, cardioprotetoras além de efeitos anti-inflamatórios”, disse Ying Bao, um dos autores do estudo e também pesquisador do departamento de medicina do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos.
 
No estudo, pesquisadores acompanharam por três décadas 76.464 mulheres e 42.498 homens que de quatro em quatro anos responderam questionários onde indicavam com que frequência eles haviam comido oleaginosas no ano anterior. Paralelamente aos questionários, os pesquisadores também apuraram as causas de morte entre os participantes.
 
“Observamos que aqueles que consumiram oleaginosas sete ou mais vezes por semana tinham uma taxa de mortalidade 20% menor do que os participantes que não comeram. Observou-se também que aqueles que consumiram oleaginosas cinco ou mais vezes por semana tiveram um risco de 29% menor de morrer de doença cardíaca e 11% menor risco de morrer de câncer, em comparação com os participantes que não quis comer oleaginosas”, disse.
 
Estudos anteriores haviam mostrado que o consumo tem efeitos benéficos para vários medidores de doenças crônicas, como a taxa de colesterol no sangue, inflamações e resistência à insulina. “No entanto, poucos estudos haviam relacionado o consumo de oleaginosas com a taxa de mortalidade e nem com uma amostragem tão ampla quanto a nossa”, disse.
 
Ying Bao lembra que mesmo com resultados tão impactantes, as oleaginosas não fazem milagres.
 
“Elas estão relacionadas com a redução da taxa de mortalidade, portanto vale a pena comer um punhado de oleaginosas por dia. Mas é importante destacar que alimentação saudável e atividade física também são fatores importantes que não devem ser esquecidos”, afirma.

iG