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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Fuja dos mitos na hora de acabar com a ressaca

mulher com dor de cabeça tomando remédio - Foto Getty ImagesMuitas receitas populares não e resolvem e ainda pioram os sintomas
 
Com a chegada das festas de fim de ano pensamos em relaxar, rever os amigos e família e aproveitar bem os dias de descanso. Com tantas oportunidades é mais do que comum exagerar no consumo de álcool e sentir os efeitos de seu excesso em nosso corpo no dia seguinte. Esse quadro em que o organismo está intoxicado pelo álcool é chamado de veisalgia, conhecido popularmente como ressaca.

As características mais comuns relatadas incluem dor de cabeça, sensibilidade a luz e ruídos, náuseas e sede. Em casos mais graves pode causar diarreia, vômito e letargia. Além dos sintomas físicos ela pode incluir sintomas psicológicos, como depressão e ansiedade. "Todos esses problemas estão relacionados à desidratação causada pelo excesso de álcool", diz a nutricionista funcional Pollyana Esteves.

O desconforto da ressaca é tanto que não faltam receitas populares para prevenir e curar os sintomas.
 
Veja a seguir o que é verdade e o que é mito e pare de sofrer com os efeitos dela:
 
As mulheres sofrem mais do que os homens - É verdade
Na maioria dos casos, as mulheres, além de ter menos resistência ao álcool, sofrem mais quando estão de ressaca. "O metabolismo das mulheres é naturalmente mais lento do que o dos homens. Por isso, a ressaca dura mais nas mulheres do que nos homens", explica a nutricionista Pollyana Esteves. Além disso, o fígado feminino é mais sensível do que o masculino, fazendo com que o álcool tenha seus efeitos ampliados nas mulheres, mesmo em menores doses.                      
 
Tomar uma colher de azeite antes de beber diminui a absorção de álcool - É mito
Diz a lenda que mandar uma colher de óleo garganta abaixo antes da balada irá forrar o estômago com uma camada de óleo, que diminuirá a absorção de álcool pelo organismo. A explicação parece fazer sentido, mas não traz esse efeito na prática. "Tomar uma colher de azeite não interfere em nada absorção de álcool pelo estômago. Na verdade pode até piorar o enjoo que sentimos quando ingerimos muita bebida alcoólica. O melhor meio de diminuir os efeitos do álcool é comer alimentos antes de beber", explica a nutricionista.  
 
Fumar enquanto bebemos amplifica os efeitos do álcool - É verdade
A combinação cigarro e álcool é desastrosa. A fumaça do cigarro que vai para os pulmões atrapalha a absorção de oxigênio, deixando o corpo mais vulnerável à intoxicações. "Com a falta de oxigênio, todo o corpo tem suas funções alteradas, inclusive o fígado e o sistema nervoso, partes do corpo que mais sofrem com os efeitos do álcool. Por isso quem fuma e bebe ao mesmo tempo, sofre ainda mais com a ressaca", explica Polyana Esteves.  
 
Tomar café puro acelera a recuperação - É mito
Uma das receitas caseiras mais famosas para acabar com a ressaca é tomar um café forte, sem açúcar para estimular o corpo. Tomar café para aplacar a ressaca só se for com açúcar. A glicose ajuda a quebrar o álcool que está no sangue, acelerando o processo de desintoxicação do organismo. "O café realmente tem efeito estimulante, mas não ajuda a metabolizar o álcool", diz Polyana Esteves.  
 
Consumir comidas gordurosas no dia seguinte atrapalha a recuperação - É verdade
Durante uma ressaca, o fígado está sobrecarregado tentando metabolizar a grande quantidade de álcool ainda existente no corpo. Colocar mais alimentos que dão trabalho ao fígado só vai atrasar mais a eliminação das toxinas do álcool. "Todo o corpo trabalha de maneira diferente quando estamos de ressaca. Por isso, devemos comer apenas alimentos leves que serão fáceis de digerir", diz a nutricionista. Comer qualquer alimento logo depois da bebedeira não vai ajudar em nada e ainda pode aumentar o enjoo. A refeição deve ser feita antes ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas para ter qualquer efeito. 
 
Vinho causa uma ressaca mais intensa do que a cerveja - É verdade
O vinho tinto contém uma substância chamada tanino, um polifenol que pode causar dor de cabeça em algumas pessoas. Somado à desidratação causada pelo álcool, os taninos podem tornar a dor de cabeça muito mais intensa do que o normal. Outras bebidas que contém esse tipo de polifenol são o uísque e os licores maltados.

Em teoria, as bebidas como cerveja, vodka e gin causariam menos dor de cabeça. Isso porque essas bebidas, se consumidas em grande quantidade, também causam os sintomas típicos da ressaca, como enjoo e dor de cabeça.  
 
Comer massa depois da bebida e antes de dormir diminui os sintomas - É mito
Comer qualquer alimento logo depois da bebedeira não vai ajudar em nada e ainda pode aumentar o enjoo. A refeição deve ser feita antes ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas para ter qualquer efeito. Além disso, enquanto a comida ajuda a desacelerar a absorção de álcool pelo corpo, comidas ricas em gorduras são as que fazem isso melhor. Então, antes de tomar sua primeira rodada de cerveja, consuma um bife de carne vermelha em vez de um macarrão (carboidratos), que talvez você escape de uma ressaca.  
 
Água é a melhor receita - É verdade
O melhor modo de amenizar e tratar os efeitos da ressaca é hidratar o corpo. Por isso, a água é uma ótima opção, e deve ser consumida não só durante uma ressaca, mas também quando estamos ingerindo bebidas alcoólicas. "Uma boa dica para combater a desidratação causada pelo álcool é intercalar cada dois copos de bebida alcoólica com um de água", diz a nutricionista Pollyana Esteves.

No entanto, a água não é a única saída para hidratar o corpo. Sucos, água de coco e bebidas isotônicas são boas maneiras de compensar a falta de água no organismo. "Alguns chás, como o de hortelã, também podem ajudar tanto por hidratar o corpo como para facilitar a digestão do álcool", diz a especialista.

E muito cuidado com os energéticos, que costumam ser associados ao consumo de álcool! Eles são diuréticos, ou seja, além de não hidratar eles favorecem a desidratação, potencializado os efeitos do álcool e da ressaca.
 
Tomar mais bebida alcoólica melhora a ressaca - É mito
Aquela velha história de que tomar mais álcool ajuda a curar a ressaca é um dos piores erros para aliviar o desconforto. "O seu corpo já está tentando se livrar de todo aquele álcool, e ingerir mais dessa substância pode até trazer alguma sensação de bem estar no começo, mas logo irá piorar os sintomas e atrasar a recuperação", explica a nutricionista.  
 
Remédios ajudam a diminuir os sintomas- É verdade
Alguns remédios, como analgésicos, realmente fazem efeito. Eles afinam os vasos sanguíneos, afastando a dor de cabeça e a sensação de enjoo. Mas jamais consuma remédios com bebidas alcoólicas, como se os medicamentos tivessem ação preventiva. Eles podem reagir com a bebida e causar problemas como tonteira, vômito, perda da coordenação motora e redução dos reflexos, entre outras reações mais graves.

O ácido acetilsalicílico, encontrado na Aspirina e em outros analgésicos, se combinado com álcool, pode causar irritação na mucosa gástrica e aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal. Já na interação de álcool com Paracetamol, princípio que é encontrado em medicamentos como o Tylenol, o risco de causar danos ao fígado é grande. 
 
Minha Vida

Aplicativos: Dieta e Saúde

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Somos um programa on-line de emagrecimento saudável baseado em pontos. Acreditamos que, quando se fala de emagrecimento saudável, não existe "fórmula mágica". É necessário foco e motivação para alcançar seu objetivo e estamos aqui para te ajudar.

Principais ferramentas:
 
Distribuidor
B2U Editora Ltda

Peso do arquivo
3 MB            

Última atualização
17/08/2013            
 
Versão
2.0.0.0                            
 
Funciona com
- Windows Phone 8
- Windows Phone 7.5
 
Aplicativos necessários
 -bibliotecas de fotos, músicas e vídeos
- serviços de dados
- WVGA (480x800)
- reprodução de mídia
- sensor direcional e de movimento
- HD720P (720x1280)
- WXGA (768x1280)
                  
Idiomas suportados (1)
Português (Brasil)

Você sabe o que é a eritoblastose fetal?

Saiba como se proteger dessa doença que ataca as células do sangue do bebê
 
Por Dra. Barbara Murayama
 
O nome é difícil, mas vale a pena conhecê-lo, porque indica coisa séria. A eritoblastose fetal é uma doença que ocorre quando a mãe desenvolve anticorpos contra o sangue do bebê. Isso acontece porque uma das determinações do tipo sanguíneo é o fator Rh. Algumas pessoas têm esse fator, sendo as Rh positivas, e outras não, as Rh negativas.
 
O problema é que as pessoas Rh negativas, se entram em contato com sangue Rh positivo, desenvolvem anticorpos contra esse fator, os anti-Rh. 
 
E quando mulheres Rh negativas têm um bebê Rh positivo, seus sangues podem entrar em contato no momento do parto ou em outra situação, fazendo com que ela comece a produzir esse anticorpo. Assim, quando ela tiver outro bebê Rh positivo, a gestação se torna perigosa para essa criança, pois em qualquer momento que o sangue da mãe e do bebê se encontrarem, o organismo materno começará a atacar o feto. Isso provoca anemia no bebê ainda na barriga, algo perigoso para sua saúde. 
 
Como age a vacina
A vacina anti-Rh não é eficaz se já houve sensibilização. Portanto, é essencial que seja dada a qualquer mulher com fator Rh negativo e cujo feto é ou pode ser Rh positivo, sempre que existir um risco de conexão do sangue da mãe com o do bebê. 
 
Há diretrizes para a prática dessa vacina aqui no Brasil, mas muitas delas se baseiam nos consensos norte-americanos, por este ser um dos paises que mais produz ciência. Essas recomendações podem diferir em outros países e entre os diversos serviços médicos acadêmicos. 
 
 
Todas as mulheres grávidas Rh negativo devem ser submetidas a exame de anticorpos na primeira visita pré-natal de cada gravidez. O exame de sangue é seguro e faz parte da bateria de exames rotineiros de pré-natal em nosso país. 
 
Todas as mulheres grávidas Rh negativo devem ser submetidas a exame de anticorpos na primeira visita pré-natal de cada gravidez. O exame de sangue é seguro e faz parte da bateria de exames rotineiros de pré-natal em nosso país. 
 
Existe também o teste de DNA fetal livre, que pode determinar o fator Rh do feto sem riscos ao bebê, pois analisa o código genético da criança que eventualmente circula no sangue da mãe. Em alguns países europeus a determinação do Rh fetal é realizada clinicamente em mulheres Rh negativas e administração de vacina pré-natal é evitada no caso de um feto já sabidamente RH positivo. Mas esse exame ainda é muito caro em nosso país. 
 
Quando se deve tomar a vacina
 
- Em casos em que já ocorre aborto espontâneo (1,5 a 2% de risco de sensibilização) ou aborto induzido (5% de risco de sensibilização)
 
- Casos de gravidez ectópica
 
- Após procedimentos invasivos, como amniocentese, biópsia de vilo e coleta de sangue fetal (2% de risco de sensibilização)
 
- Ameaça de aborto
 
- Quando já houve morte fetal no segundo ou terceiro trimestre
 
- Em casos de trauma no abdômen
 
- Quando houver hemorragia pré-parto, no segundo ou terceiro trimestre (por exemplo, placenta prévia ou descolamento)
 
- Mola hidatiforme, um tumor benigno que se desenvolve no tecido placentário quando há problemas no desenvolvimento da criança.
 
No pós-parto a administração da vacina reduz muito o risco de a mãe aloimunizar. O normal é que no pós-parto haja a administração da imunoglobulina dentro de 72 horas, quando verificar-se que bebê é mesmo Rh positivo. 
 
Minha Vida

Plástico da mamadeira traz risco à saúde do bebê

Mamadeira - Foto: Getty ImagesBisfenol-A e outras substâncias tóxicas prejudicam o desenvolvimento da criança
 
Em 2011, a Anvisa deixou os pais em estado de pânico ao anunciar a proibição do uso da substância bisfenol A, considerada tóxica, na fabricação de mamadeiras e outros utensílios de plástico. Agora, o Inmetro aperfeiçoou o regulamento de produtos infantis, impedindo também esse item na composição dos produtos.
 
Especialistas alertam, entretanto, que ainda há inúmeras outras substâncias que temos contato diariamente e que são prejudiciais à saúde, principalmente, das crianças. Mas não é preciso privar o seu filho do contato com o mundo.
 
O segredo é ter cuidado com o excesso de alguns elementos específicos, que podem causar desde alergias até complicações no crescimento dos pequenos. "Muitas vezes, uma substância sozinha pode não fazer nada, só que associada a outras pode produzir um efeito negativo", alerta a endocrinologista Elaine Costa, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Descubra quais são essas substâncias.
 
Mamadeira - Foto: Getty ImagesMamadeiras
Estudos indicam que o bisfenol A - presente em plásticos duros, como o da mamadeira - pode prejudicar o metabolismo, as funções neurológicas e a capacidade de reprodução. De acordo com o pediatra Luciano Borges, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, a medida da ANVISA de proibir esse componente é uma ótima oportunidade de livrar-se de vez das mamadeiras em casa. "O ideal é usar um copo de vidro específico, que permite ao bebê fazer o mesmo movimento que realiza quando mama no peito da mãe, ao contrário da mamadeira", assegura o profissional.                   
 
Potes de plástico - Foto: Getty ImagesPotes de plástico
A endocrinologista Elaine Costa, que participa campanha "Diga não ao bisfenol A - a vida não tem plano B" e realiza estudos sobre essas substâncias tóxicas, acredita que a proibição da Anvisa ainda é insuficiente. "Há substâncias prejudiciais à saúde, como bisfenol e ftalatos, presentes em plásticos duros de potes que usamos para armazenar alimentos", conta.

Para evitar que esses componentes contaminem a comida, é preciso evitar qualquer deterioração do pote: não esquentá-lo no micro-ondas, não utilizá-lo para congelar alimentos e não usá-lo depois que estiver com riscos e trincas. "Todos esses costumes desestabilizam as ligações químicas do bisfenol e liberam a substância no alimento", justifica a endocrinologista.
 
Poeira e sujeira em casa - Foto: Getty ImagesPoeira e sujeira em casa
A preocupação com a casa limpa deve ser redobrada quando há crianças por perto. "A exposição precoce à poeira pode deixar o pequeno muito sensível desde os seus primeiros dias de vida", explica a neonatologista Clery Gallaci, do Hospital e Maternidade Santa Joana. "Isso pode colaborar para o desenvolvimento de alergias quando ele estiver mais velho", conta. A inalação de substâncias presentes no pó acumulado na casa pode ainda desencadear infecções no sistema respiratório.
 
Produtos de limpeza - Foto: Getty ImagesProdutos de limpeza
É consenso entre especialistas: qualquer produto de limpeza deve permanecer fora do alcance das crianças, tanto pelo risco de ingestão quanto pelo contato com a pele. "Os problemas podem variar desde alergias de pele a complicações digestivas, respiratórias e neurológicas", afirma a neonatologista Clery Gallaci.

Acidentes domésticos com água sanitária são os mais comuns, segundo o infectologista Marco Safadi, do Hospital São Luiz. "Caso a criança tenha engolido esse produto, deve ser levada imediatamente ao hospital, não induzir o vômito, nem beber água ou outro alimento. Essas ações podem irritar ainda mais os órgãos digestivos do filho", explica.
 
Tinta - Foto: Getty ImagesTintas da reforma
Crianças devem ficar longe quando a casa estiver em reforma ou sendo pintada. "As tintas podem causar dores de cabeça e são tóxicas para os pulmões e a pele se forem inaladas", alerta o pediatra Luciano Borges. Existe ainda o risco - apesar de raro - de a criança ingerir uma quantidade muito grande de tinta, principalmente quando a pintura começa a descascar da parede. "Nesses casos, o ideal é fazer uma lavagem gástrica no pronto socorro", diz o profissional.
 
Fumo - Foto: Getty ImagesFumo passivo
Pais fumantes têm grandes chances de prejudicar o crescimento saudável de seus filhos. Um estudo com mais de 55 mil crianças, publicado na Revista Pediatrics, indicou que fumar passivamente em casa aumenta 50% as chances de desenvolver problemas de comportamento e aprendizagem. Outra pesquisa, realizada pelo Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, mostrou que crianças expostas à fumaça têm maiores índices de doenças respiratórias causadas pelo fumo passivo, e essas doenças são a causa de um terço das faltas na escola. 
 
Brinquedos - Foto: Getty ImagesBrinquedos
"O mais importante é limpá-los sempre com água e pano úmido", recomenda a neonatologista Clery Gallaci. Pelo fato de crianças pequenas terem o costume de levar tudo à boca, é mais seguro optar por brinquedos que tenham selo de qualidade e sejam indicados para a idade do seu filho. "Evite produtos considerados piratas", alerta a profissional.
 
Agrotóxicos - Foto: Getty ImagesAgrotóxicos
Um estudo da Academia Americana de Pediatria mostrou que o consumo de alimentos com um tipo de agrotóxico - chamado organofosforado - pode dobrar os riscos de déficit de atenção em crianças e adolescentes. Para os cientistas, isso acontece porque a substância compromete a produção de neurotransmissores responsáveis pela cognição e raciocínio lógico das crianças.

Por isso, é muito importante lavar bem os alimentos antes de comer e dar preferência às frutas, verduras e legumes que possuam selo de qualidade ou que sejam orgânicos - livres de substâncias químicas. Fique de olho: pimentão, morango, uva, cenoura, alface, tomate, mamão, laranja e abacaxi são os alimentos campeões em doses de agrotóxicos, segundo a Anvisa.  
 
Minha Vida

Especialista dá dicas para evitar a má digestão


Especialista dá dicas para evitar a má digestão stock.xchng/stock.xchng
Excessos alimentares são comuns nas festas de final de ano
 
Exagerar na alimentação é comum nas festas de final de ano. Muitas vezes, o resultado é a má digestão junto com o desconforto e mal estar. Neste caso, é importante não deixar de lado a hidratação e a prática de atividades físicas, essenciais para a recuperação do organismo.
 
— Para evitar os desconfortos causados pelos excessos, o ideal é recorrer a soluções com propriedades digestivas. Plantas como o boldo, ótimas para fazer um chá, possuem propriedades benéficas para o fígado. O ruibarbo, que é conhecido por ser digestivo, e a cáscara sagrada, que melhora o fluxo da secreção do pâncreas, são excelentes para este tipo de problema — afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori.
 
A especialista dá dicas para aproveitar melhor esses momentos de confraternização:
 
— Antes de sair para encontros com amigos, coma uma fruta com aveia, que garante saciedade e não sobra muito espaço para besteiras
 
— Não beba líquidos junto com comidinhas. Beba dez minutos antes ou pelo menos meia hora depois de comer
 
— Abusou de carnes e frituras? Uma fatia de abacaxi bem geladinha com raspas de limão e hortelã picados auxiliam muito na digestão
 
— Troque as opções fritas por assadas: asse o alimento em forno brando para garantir o cozimento interno e aumente a temperatura para poder dourar e deixar o alimento crocante
 
— Espere pelo menos 15 minutos para comer a sobremesa. Escolha cuidadosamente o que atende sua preferência e experimente. Os outros doces não preferidos devem ser evitados, pois comer muito açúcar após a refeição gera mal estar imediato
 
— Compre perus e pernis menores. A tendência das pessoas é comprar perus ou pedaços de porcos com sete quilos e só o fato de ter muito volume já induz as pessoas a consumirem mais e, consequentemente, não digerirem tão bem

Zero Hora

Brasileiros criam ranking de vinhos de acordo com seus benefícios à saúde

Que vinho faz bem para o coração muita gente sabe. Mas como escolher qual garrafa levar para casa considerando apenas os benefícios da bebida?
 
Cientistas da USP dão pistas nessa direção. Em estudo publicado no periódico "Australian Journal of Grape and Wine Research", a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Inar Castro e colegas fazem um ranking de vinhos da América do Sul com base na sua funcionalidade.
 
Foram analisadas 666 garrafas de vinhos da Argentina, do Brasil, Chile e Uruguai que custam menos de US$ 50. Metade era 2009 e a outra, com as mesmas marcas, de 2010 –o objetivo era ver se a safra poderia influenciar os resultados, o que não ocorreu.
 
Os primeiros colocados do ranking foram o tannat e o malbec argentinos, praticamente empatados. Depois vêm, nessa ordem, as uvas syrah, carménère, cabernet sauvignon e merlot. As pesquisadoras não divulgam as marcas analisadas.
 
Também é possível olhar para os resultados de acordo com o país. Entre os vinhos de alta funcionalidade, a maioria eram argentinos, seguidos pelos chilenos, brasileiros e uruguaios.
 
A uva campeã não é exatamente uma surpresa. A tannat, como o nome indica, é rica em taninos. "E quanto mais tanino e quanto maior o sabor adstringente, mais potente o efeito para a saúde. Por isso o chá-verde, que é amargo, é rico em antioxidantes", afirma a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf.
 
Para chegar a essa conclusão, as pesquisadoras da USP avaliaram a atividade antioxidante (capacidade de "varrer" os radicais livres que causam oxidação celular), concentração de substâncias fenólicas (compostos como o resveratrol que têm ação antioxidante e anti-inflamatória) e a quantidade de antocianinas (pigmento roxo da família dos flavonoides).
 
Editoria de Arte/Folhapress
 
"Com base nesses parâmetros, criamos um modelo matemático. Posso pegar qualquer vinho e dizer se ele é de baixa ou alta funcionalidade", diz Castro.
 
A pesquisadora afirma, porém, que o trabalho tem limitações. "Nosso modelo tem valor preditivo de 96%, então ainda temos 4% de erro."
 
Kalluf lembra que o trabalho não conseguiu ver uma relação direta entre a quantidade de antocianinas e a capacidade funcional, algo que outros estudos já mostraram.
 
Já para Gustavo Andrade de Paulo, médico gastroenterologista e diretor da Associação Brasileira de Sommeliers (regional São Paulo), a pesquisa usou uma amostra genérica e restrita de vinhos. Ele, porém, elogia a "sacada" de criar esse ranking.
 
"Hoje, com essa geração saúde que pensa nas vantagens de cada ingrediente, uma lista como essa é útil."
 
Protásio Lemos da Luz, diretor da Unidade Clínica de Arterosclerose do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP), afirma que os benefícios do vinho estão relacionados à proteção do sistema cardiovascular. "A bebida tem efeito vasodilatador, impede a formação de trombos que podem levar ao infarto e aumenta os níveis de HDL, o colesterol 'bom'."
 
Mas, em geral, quem bebe vinho não busca apenas o benefício que a bebida traz à saúde. "Tem de tomar vinho primeiro porque gosta. Se puder unir a funcionalidade e o sabor, juntamos o melhor dos dois mundos", diz De Paulo.
 
Mas, afirma ele, do ponto de vista prático, a diferença entre os benefícios de um e de outro na pesquisa é muito pequena. Portanto, faz mais sentido escolher aquele que agrada mais o paladar.
 
Folhaonline

Fundador da Amil pode pagar R$ 3,5 bilhões por rede de laboratórios Dasa

AE
Godoy Bueno, fundado da operadoras de planos de saúde Amil
Godoy Bueno já é sócio da empresa que tem 23,59% das ações da Dasa
 
A Diagnósticos da América (Dasa) publicou nesta segunda-feira (23) um edital de oferta pública para aquisição das ações da empresa pela Cromossomo Participações, sociedade controlada por Edson de Godoy Bueno e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, maiores acionistas da rede de laboratórios. Bueno é também fundador da operadora de planos de saúde Amil.
 
Segundo analistas, o empresário pode ser bem sucedido em sua estratégia de fechar o capital e passar a ser o único sócio da empresa, o que envolveria um desembolso de mais de R$ 3,5 bilhões. Com isso, Bueno ganharia agilidade para tomar decisões relacionadas à companhia e fazê-la crescer, para eventualmente colocá-la à venda mais adiante. A Dasa tem operado com margens comprimidas pelo crescimento de suas atividades abaixo da inflação médica, ou, de seus custos fixos.
 
O preço sugerido na oferta pública (OPA) é de R$ 15 por ação de um mínimo 26,41%, mais uma ação do capital social da Dasa, o que garantia o controle da empresa a Bueno e a sua sócia e ex-esposa Dulce, na Cromossomo.
 
Atualmente, a Cromossomo tem 23,59% na Dasa. Nesse caso, seriam adquiridas 82.362.125 ações, por R$ 1,23 bilhão. A oferta prevê ainda a possibilidade de aquisição do total de ações que não estão com a Cromossomo, o que envolveria 238 milhões de ações, totalizando R$ 3,57 bilhões.
 
O empresário mostrou perfil agressivo em seus negócios e muito provavelmente tem liquidez suficiente nesse momento para uma nova aposta. Em outubro do ano passado, a Cromossomo vendeu uma participação de 58,9% na Amil para a norte-americana UnitedHealth, embolsando cerca de R$ 6,5 bilhões no negócio.
 
Para os analistas da Brasil Plural é possível que Bueno tenha em mente acelerar o processo de recuperação da Dasa e futuramente buscar um interessado no ativo, replicando o que fez na Amil.
 
"Ao tornar a Dasa uma empresa privada, Bueno deve obter mais poder de manobra para acelerar uma reviravolta e, eventualmente, buscar um comprador para o ativo", disseram os analistas Guilherme Assis e Rubens Couto da Brasil Plural.
 
Multiplicador
Bueno conseguiu vender a Amil para a UnitedHealth por um múltiplo de 28 vezes, um prêmio muito elevado que foi aproveitado também pelos minoritários, lembram os analistas da Brasil Plural. A UnitedHealth, além da participação da Cromossomo, adquiriu a parte dos minoritários, ficando com 90% da Amil, enquanto Bueno com os 10% restantes.
 
Pedro Zabeu, analista do setor de saúde da Fator Corretora, acredita que Bueno conseguirá atrair não só acionistas que possuem as ações negociadas no mercado (free float), que respondem por 51% da empresa, mas também a Petros, que tem 10%, a Oppenheimer Funds (10,10%) e a Tarpon (5%). De acordo com o prospecto da oferta, o valor de R$ 15 por ação é aproximadamente 12,44% superior ao fechamento das ações em 20 de dezembro e 22,9% superior à média ponderada do preço nos 90 dias anteriores a essa data. Ontem, após o anúncio da oferta, ação subiu 10,94%, a R$ 10,80.
 
"Nenhum analista tinha perspectiva de o papel alcançar um valor muito acima do que já vinha operando. É um prêmio que os acionistas devem aproveitar para vender", avaliou. Zabeu reitera a visão de que, ao ser o único acionista, Bueno conseguirá minimizar assuntos em que haja conflito de interesse, portanto, agilidade nas decisões, o que é positivo para a empresa. "Para ofertar esse múltiplo, certamente o empresário está pensando em crescimento da empresa", disse. O analista explicou que desde o final de 2012 a empresa vem apresentando margens abaixo da média histórica, mas sem dificuldades de caixa.
 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

iG

Sucos que alimentam a ajudam a diminuir a 'gulodice' no momento da ceia de Natal

Morango batido com soja: sucos com fibras e pectina aumentam
a sensação de saciedade
Jejuar o dia todo para comer à vontade à noite é uma má ideia, beliscar os petiscos enquanto cozinha também não é bom, ideal é tomar algo nutritivo e saudável. Confira nossas dicas
 
Em dia de festa de Natal ou de Ano Novo alguns passam o dia na cozinha preparando a ceia e se esquecem de comer direito. Outros beliscam o tempo todo e acabam se alimentando mal.
 
Entre os que não precisam cozinhar, a situação não muda muito: pensando na comilança do jantar muitos decidem comer menos (ou até jejuar) só para poderem comer sem culpa na ceia. Tudo errado.
 
Quem faz isso, apontam especialistas em nutrição, pode acabar o jantar estufado, e o pior: bêbado.
“Tem gente que precisa passar em dois, três lugares antes de conseguir sentar à mesa com a família.
 
É importante comer algo durante essa maratona. Não dá para ficar em jejum, só bebendo álcool. É bom tomar um suco, comer uma fruta, um aperitivo” orienta a nutricionista e gastrônoma Felisbela Pino.
 
A alimentação no dia da ceia deve ser o mais normal possível. Se o tempo e o espaço na cozinha não permitem a realização das grandes refeições, é importante não deixar de comer algo nutritivo a cada três ou ‘quatro horas.
 
Quem está encarregado do preparo das comidas da ceia, diz Felisbela, precisa parar para comer, se hidratar e descansar por alguns minutos. Uma boa opção é preparar um sanduíche com frios leves (queijo mussarela e peito de peru) e usar alguns ingredientes da salada que está sendo preparada para a noite. Iogurte e frutas secas e frescas também valem, pois as proteínas e fibras ajudam a saciar a fome.
 
Outra opção que ajuda a dar saciedade é apostar em sucos com ingredientes ricos em fibras (aveia, linhaça são dois bons exemplos) ou com farinhas de frutas, especialmente as de banana verde e de maracujá. Elas contêm pectina, uma fibra solúvel que vira gel ao entrar em contato com o líquido do estômago, evitando que ele se esvazie rapidamente e aumentando assim a sensação de saciedade. Dá para colocar a farinha em qualquer suco ou preparo líquido, orienta a nutricionista Natália Colombo, da clínica NCNutre.
 
“Além de dar saciedade, essas farinhas retardam a absorção de gordura e de glicose pelo estômago”, explica Natália.
 
Veja a seguir três receitas de sucos com ingredientes que alimentam e ajudam a diminuir a fome:
 
Soja, morango e linhaça
Como fazer: junte 1/2 copo de leite de soja light sem sabor, 1 xícara de morangos, 1 maçã com casca, 1 colher de sopa de semente de linhaça e bata tudo no liquidificador.
 
Beba em seguida.
 
Mix de frutas e farinha de banana verde
Como fazer: junte 3 rodelas de abacaxi, 1 pêra, 1 colher de chá de gengibre, 1 colher de sopa de farinha de banana verde.
 
Bata tudo no liquidificador e beba em seguida.
 
Abacate, banana e aveia
Como fazer: junte 1/4 de abacate, 1 banana-maçã, 1/2 limão espremido, 1 colher de sobremesa de aveia em flocos.
 
Bata tudo no liquidificador e beba em seguida.

iG

22 atividades para as crianças gastarem energia nas férias

Na cidade, no campo ou na praia, em ambiente fechado ou ao ar livre, pais devem aproveitar o período para os pequenos praticarem atividades físicas e se divertirem muito
 
As férias de verão são as mais amadas pelas crianças: além de não ter horários escolares, o clima colabora para que elas possam brincar à vontade. Para que elas gastem bastante energia, o melhor a fazer é tirá-las da frente da TV, do computador ou do smartphone e incentivar as atividades físicas, individualmente ou em grupo.
 
“As crianças de hoje estudam muito, têm muitos cursos extracurriculares e acabam ficando até estressadas. O período de férias é bom para fazer atividades descontraídas, sem regras e horários, para extravasar mesmo”, afirma Marcelo Mancini, coordenador de esportes da Bem Me Quer Sports.
 
Luciane Christmann, proprietária da Gym Kids by Lu, destaca que “esta é uma boa época para as crianças aprenderem a nadar e a surfar, e também para andar de bicicleta, porque o clima ajuda” e recomenda: “Qualquer que seja a atividade, os pais devem procurar participar e ficar atentos ao bem-estar dos filhos”.
 
O bem-estar inclui a segurança (não esqueça de acessórios como joelheira e capacete em modalidades mais propensas à queda - andar de bicicleta e de skate, por exemplo), proteção contra os raios solares e atenção à nutrição infantil. “É preciso estar bem alimentado para praticar as atividades, assim como é importante repor a energia gasta com uma boa alimentação e bastante líquido”, orienta Ricardo Steinle de Moraes, gerente geral da Fundação Acampamento Paiol Grande e graduado em Parques, Turismo e Recreação pela Western Illinois University (EUA).
 
Confira na galeria 22 atividades que os três especialistas recomendam para as crianças se divertirem e gastarem bastante energia até fevereiro:
 
1. Sozinho ou em grupo, pular corda é uma diversão. Ensine a atividade às crianças ou acompanhe-as na brincadeira, inventando desafios e alternando a velocidade
 
2. Desde pequenas, na fase das rodinhas, crianças amam andar de bicicleta. Leve-as a um espaço amplo (parque/área de lazer do prédio) para elas pedalarem à vontade
 
3. Desafie os pequenos a superar um caminho com obstáculos. Pode ser feito em casa ou no parque, usando o que tiver à mão (cadeiras, bancos, pneus, caixas etc.)
 
4. O verão é ótimo para nadar. Muitos clubes fazem oficinas para ensinar as crianças que não sabem e para divertir as que já conhecem a técnica. Leve seus filhos!
 
Correr é uma das atividades preferidas das crianças. Para que gastem bastante energia, devem correr em espaços amplos, como parques e áreas de lazer dos prédios5. A partir dos sete anos, leve suas crianças para andar de skate. O local pode ser um terreno plano ou uma pista de skate. Não esqueça da joelheira e do capacete
 
6. Correr é uma das atividades preferidas das crianças. Para que gastem bastante energia, devem correr em espaços amplos, como parques e áreas de lazer dos prédios
 
7. Correr é uma das atividades preferidas das crianças. Para que gastem bastante energia, devem correr em espaços amplos, como parques e áreas de lazer dos prédios
 
8. Se a família for à praia, jogar frescobol é um dos melhores esportes para as crianças. Verifique as áreas em que ele é permitido e capriche no protetor solar
 
9. A viagem à praia pode render aulas de surfe para crianças a partir de cinco anos. Não é obrigatório ficar em pé na prancha logo de cara: respeite o tempo delas
 
10. Crianças de dez anos em diante podem jogar boliche para gastar energia. Junte primos e amigos dos seus filhos e os leve a uma pista segura
 
11. O verão é uma ótima época para resgatar brincadeiras como corre-cotia e dança das cadeiras, em que as crianças se movimentam bastante e desenvolvem a atenção
 
12. Quando juntar uma turma de crianças e tiver espaço livre, sugira uma brincadeira de pega-pega, que é uma corrida mais emocionante, com o adicional da competição
 
13. Soltar pipa é uma boa atividade por causa da corrida até ela ganhar altura, mas tenha o cuidado de só fazer isso com seu filho longe de fios da rede elétrica
 
14. Na presença de pelo menos duas crianças, organize uma corrida do saco. Dá para fazer dentro de casa (afaste os móveis), na área de lazer do prédio ou no parque

Com o diagrama desenhado no chão ou em um plástico/tecido comprado pronto, a amarelinha exige energia e concentração das crianças. Cabe em qualquer lugar
15. Uma ótima forma de mover as crianças dentro de casa é promovendo uma caça ao tesouro. Espalhe as dicas pelos cômodos e não deixe de participar da diversão
 
16. Os brinquedos clássicos de playground, como o trepa-trepa e gangorra, devem ser valorizados nos dias em que a família não tiver nada programado fora de casa
 
17. Se a criança tiver a supervisão de um adulto, incentive-a a patinar em terrenos planos e seguros. Como as quedas são inevitáveis, equipe-a com joelheiras

18. A chuva de verão dominou o dia e não dá para fazer nada fora de casa? Coloque uma música bem animada e dance com seus filhos até eles cansarem
 
19. Com o diagrama desenhado no chão ou em um plástico/tecido comprado pronto, a amarelinha exige energia e concentração das crianças. Cabe em qualquer lugar
 
20. Se houver espaço para montar um aparelho de pula-pula, disponibilize um para suas crianças. É uma das atividades mais populares e divertidas para elas
 
21. Aproveite que o bambolê voltou à moda e brinque com muitos deles com seus filhos. O exercício trabalha, ainda, o equilíbrio e as noções de ritmo
 
22. Brinque de peteca com as crianças. Além de fazê-las suar com as corridas para alcançar o brinquedo, a atividade desenvolve a concentração e a coordenação motora
 
Delas

Projeto da USP leva estudantes para prestar atendimento em municípios carentes

Agência Brasil
Bandeira Científica da USP leva estudantes para prestar
atendimento em municípios carentes
O objetivo da Bandeira Científica é reforçar a formação dos estudantes e ajudar no desenvolvimento da saúde
 
Mais de 20 horas depois de sair, em quatro ônibus, de São Paulo, um grupo de 180 pessoas, entre profissionais e estudantes, chegou à cidade mineira cheio de entusiasmo para concluir o planejamento para dez dias de atuação na cidade. Às 3h da madrugada, eles viram que teriam apenas cinco horas de sono, pois às 8h, deveriam estar prontos para atender à população do município.
 
Este é o ritmo da Bandeira Científica, projeto da Universidade de São Paulo (USP), que leva há 16 anos não só serviços de saúde a municípios pequenos, mas também planejamento específico para os gargalos existentes na região. O objetivo da Bandeira Científica é reforçar a formação dos estudantes e ajudar no desenvolvimento da saúde do município. Para tanto, eles recorrem até a brincadeiras e atividades teatrais.
 
“Na faculdade, eu nunca tinha lidado com pacientes desnutridos, mas, nessas expedições, tenho possibilidade de aprender mais sobre um problema tão grave no Brasil e de ajudar a quem não consegue atendimento no dia a dia”, diz a estudante de nutrição Vanessa Sayuri.
 
Para Thiago Donda, que está se formando em odontologia, o projeto é uma oportunidade de usar tudo o que aprendeu na faculdade para ajudar aos mais carentes. “Quando vi a boquinha da primeira paciente da zona rural, me deu vontade de chorar. Precisei fazer quatro extrações”, lembra, emocionado.
 
Segundo o coordenador do projeto, Luiz Fernando Ferraz, trabalhar ao máximo com as ferramentas disponíveis é a grande lição da Bandeira Científica para ser dada tanto aos profissionais da cidade quanto aos estudantes.
 
“No Hospital das Clínicas [onde atuam os estudantes de medicina da USP], se eles quiserem avaliar uma dor de cabeça, mandam para a tomografia. Aqui não há nada disso e é preciso ver se vale a pena o paciente esperar meses até conseguir o Tratamento Fora do Domicílio [programa que leva o paciente a outra cidade onde possa fazer o exame de que precisa]. Nem sempre isso é necessário e, muitas vezes, dá para resolver o problema sem o exame”, destaca Ferraz.
 
No período que passou em Pedra Azul, a equipe fez cerca de 600 atendimentos em todas as áreas de saúde, além de entregar 50 próteses dentárias e mais de 500 óculos aos moradores do município. A Bandeira Científica também visitou em casa doentes acamados, que não tinham como ir aos postos de atendimento. A dona de casa Sanita Dias, por exemplo, recebeu da equipe orientação para ajudar o filho de 24 anos, que tem paralisia cerebral. Os profissionais a ensinaram a fazer exercícios com o filho e também como levantá-lo sem forçar a coluna.
 
Além de profissionais da saúde, o projeto inclui grupos de engenharia, para fazer planejamento na área de saneamento básico, de administração e de economia, para cursos de empreendedorismo.
 
Eles ainda montam uma oficina para projetos e reforma de instrumentos usados para facilitar a vida de quem tem limitações físicas. “É desafiador pegar o que aprendemos na faculdade e colocar na prática”, afirma o estudante de engenharia mecânica Antônio Souza. “Desenvolvemos uma estrutura para que um paciente da fisioterapia que não tem as pernas possa se apoiar na hora do banho com menos dificuldades”, informa João Thuler, também estudante de engenharia mecânica.
 
Este ano 130 estudantes e 50 profissionais ficaram entre os dias 11 e 21 deste mês em Pedra Azul, município mineiro com pouco mais de 24 mil habitantes, dos quais cerca de 3.500 recebem o Bolsa Família. Um dos critérios para escolha da cidade visitada pela Bandeira Científica é o compromisso dos gestores locais em dar continuidade ao trabalho e executar os projetos deixados pelos bandeirantes.
 
Os custos do projeto podem chegar a R$ 400 mil por ano, com cerca de 80% dos recursos vindo de patrocínio de empresas da rede privada, que doam remédios, óculos, camisetas, dinheiro. O grupo farmacêutico Sanofi, por exemplo, além de recursos financeiros, envia anualmente dez empregados, que fazer o trabalho de apoio à expedição.
 
Durante a estadia dos bandeirantes nos pequenos municípios, eles fazem também pesquisas temáticas, tanto para montar um planejamento local como também para fins acadêmicos. Em Pedra Azul, foram coletadas informações sobre o pré-natal das gestantes, sobre o HPV e a vacina contra a doença. “Se observarmos que há um problema grave no atendimento às gestantes, trabalhamos em cima disso e orientamos a prefeitura a dar continuidade ao trabalho”, explica Ferraz.
 
Em 2006, a Bandeira Científica percebeu que, em Machadinho d'Oeste, Rondônia, havia uma grande demanda psiquiátrica, mas como, na época, o município não tinha o número mínimo de habitantes para conseguir a construção de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) pelo Ministério da Saúde, a expedição fez um estudo sobre a situação local. “Foi a primeira vez que vi os nossos psiquiatras não darem conta. Houve uma quantidade absurda de atendimentos, o dobro da demanda normal”, relembra Ferraz.
 
Percebendo tamanha demanda, a expedição fez mais uma pesquisa e entregou um relatório com o selo da USP para que a prefeitura pudesse solicitar novamente ao Ministério da Saúde a construção de um Caps. E, dessa vez, conseguiu.
 
iG

Gestantes devem ficar atentas ao consumo excessivo de iodo

Iodo, contido no sal, é um nutriente essencial para o ser humano
Deficiência de iodo pode causar aumento da glândula tireoide e durante a gestação danos cerebrais em crianças, já o excesso pode levar a adultos propensos ao hipotireoidismo
 
Um estudo feito na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que o consumo excessivo de iodo durante a gravidez e lactação pode tornar os filhos mais propensos a sofrer de hipotireoidismo quando adultos. O estudo foi feito com ratas e faz parte do projeto de pós-doutorado de Caroline Serrano do Nascimento. O iodo é um nutriente essencial para o ser humano, usado na síntese dos hormônios da tireoide T3 e T4, necessários para regular o metabolismo e auxiliar no funcionamento correto de todos os órgãos.
 
De acordo com Caroline, a deficiência de iodo pode causar um aumento da glândula tireoide e durante a gestação danos cerebrais em crianças, porque os hormônios dessa glândula também são alguns dos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema nervoso central. “Mas ao mesmo tempo, o consumo maior do que a dose diária recomendada (150 microgramas) pode prejudicar o ser humano, por isso a dose de iodo no sal passou para 20 a 60 miligramas por quilo no Brasil. Esse é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para populações que consomem até dez gramas de sal por dia”.
 
Caroline explicou que a pesquisa avalia os ratos filhos de mães que passaram pela superdosagem de iodo, na vida adulta para ver se houve algum tipo de alteração. “Uma série de genes tiroidianos relacionados com a síntese de hormônios da tireoide estão diminuídos nesses animais. Isso quer dizer que a prole pode estar mais exposta a desenvolver o hipotireoidismo quando a mãe ingere excesso de iodo [durante a gestação]”.
 
Ela disse também que no primeiro trimestre da gestação, o feto é totalmente dependente dos hormônios tireoidianos produzidos pela mãe e qualquer alteração na síntese hormonal nessa fase pode causar consequências graves para o desenvolvimento fetal. Após o segundo trimestre, o bebê já tem sua própria tireoide desenvolvida, mas ainda depende do aporte de iodo da mãe, que é feito pela placenta.
 
Para fazer o estudo a pesquisadora ofereceu água com uma dose de iodo cinco vezes maior que a recomendada para as ratas desde o início da gestação até o fim da lactação, o que seria o equivalente a ingerir o iodo contido em 12 gramas de sal. Outro grupo ingeriu a quantidade considerada ideal.
 
“Após o desmame, aos 21 dias de idade, as proles dos dois grupos passaram a receber ração e água com quantidades ideais de iodo. Aos 90 dias de idade, constatamos que os filhotes das ratas submetidas à sobrecarga do mineral haviam desenvolvido hipotireoidismo, enquanto os do grupo controle estavam com a tireoide saudável”.
 
O próximo passo, segundo a pesquisadora, é descobrir em que momento da gestação ou da lactação esse excesso de iodo é mais prejudicial. Caroline ressaltou que mesmo conhecendo os efeitos nocivos do excesso de iodo não é possível eliminá-lo do sal e sim investir em políticas públicas para reduzir o consumo do sal pela população, evitando não só os riscos de doenças na tireoide como de doenças cardiovasculares.
 
iG

Comida saudável pesa no bolso, afirma estudo realizado no Brasil

Estudo mostrou que alimentação saudável é 1,5 dólar a mais por
 dia mais cara que alimentação não saudável
Pesquisa com pais de alunos de escolas públicas mostrou que preço elevado de frutas e hortaliças influencia as compras no supermercado
 
A recomendação de porções diárias de frutas e hortaliças faz bem para a saúde, mas pesa no bolso. Esta foi a percepção de famílias de Florianópolis (SC) pesquisadas em estudo da Universidade Federal de Santa Catarina. No total, 85,6% dos 215 pais de estudantes de escolas públicas consideraram caro o preço de frutas e hortaliças e apenas um terço afirmou consumir regularmente alimentos saudáveis. Na maior rede de supermercados da cidade, um pé de alface custa até 3 reais, preço médio de um cachorro quente.
 
De acordo com a nutricionista Maria Caroline Moreira, autora do estudo, embora os pais saibam o que é um alimento saudável, eles não os elegem para composição da dieta da família. “Não é falta de conhecimento. Entre a informação e a ação existe um abismo”, disse. Para ela, o dado mostra que estratégias focadas apenas na educação nutricional podem não ser suficientes. São necessárias ações voltadas para facilitar a aquisição de alimentos saudáveis. “Um estratégia seria taxar alimentos não saudáveis. Se frutas e hortaliças estão mais caras que alimentos industrializados, é preciso reverter este quadro”, disse.
 
A pesquisa mostrou a mudança alimentar que vêm ocorrendo no Brasil nos últimos anos, com o aumento de ingestão de alimentos industrializados. “Não é que as famílias pesquisadas não comessem frutas e hortaliças, mas elas não atingiram o necessário destes alimentos na dieta diária que é de 10 a 12 porções diárias de frutas e hortaliças”, disse Giovana Fiattes, nutricionista e orientadora da dissertação de mestrado de Maria Caroline.
 
Ao comparar dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada em 2008-2009 com a de 2002-2003, é possível perceber que, durante este período, houve persistência de um consumo excessivo de açúcar e aumento no aporte relativo de gorduras em geral e de gorduras saturadas. Maria Caroline ressalta em seu estudo que o consumo conjunto de frutas e hortaliças ficou muito aquém das recomendações nutricionais. “Além disso, alimentos básicos e tradicionais na dieta do brasileiro, como arroz, feijão e farinha de mandioca, perderam importância no período, enquanto cresceu a participação relativa de alimentos processados prontos para o consumo”, diz o estudo com base em dados do IBGE.
 
Os depoimentos dos pais - que indicam o preço de frutas e verduras como um limitador na aquisição - vai ao encontro a outra pesquisa realizada nos Estados Unidos. Estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública de Harvard aponta que um cardápio saudável custa em média 1,5 dólar a mais do que um cardápio menos saudável.
 
O valor é resultado da análise mais abrangente feita até hoje comparando os preços de alimentos saudáveis ​​e padrões de dieta em relação aos menos saudáveis. "As pessoas costumam dizer que os alimentos saudáveis ​​são mais caros, e que os custos limitam melhores hábitos alimentares. Mas, até agora, a evidência científica para essa ideia não tinha sido avaliada sistematicamente", disse Mayuree Rao, autor do estudo americano que foi publicado este mês no periódico científico British Medical Journal.
 
Dá status
Mesmo com o fator financeiro sendo apresentado como tão importante na hora da decisão de compra de alimentos, a nutricionista Giovanna Fiates, orientadora do estudo de Maria Caroline, afirma que é preciso levar em conta também o marketing de alimentos processado e até mesmo a pressão social.
 
“Além do preço, tem também a questão do marketing destes alimentos. É preciso ainda levar em conta a questão afetiva de o pai querer agradar o filho com um doce, nunca com uma fruta”, disse.

iG

Exposição a solventes pode provocar danos neurológicos em frentistas

Joá Souza/Futura Press
Estudo mostrou que solventes exalados pela gasolina podem provocar
 danos neurológicos relacionados com a visão
Testes visuais feita com 25 frentistas de São Paulo mostraram alteração na capacidade de identificar cores; exames oftalmológicos descartaram qualquer alteração na córnea
 
A exposição frequente a solventes da gasolina podem provocar danos neurológicos em frentistas de postos de combustível. É o que mostra uma pesquisa do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) com 25 trabalhadores da capital. Foram feitos testes visuais para identificar alterações em grupos de células do cérebro. O pesquisador Thiago Leiros Costa destaca que houve alterações significativas em todas as tarefas sugeridas.
 
“Usamos a visão para entender se o cérebro tinha sido alterado pela exposição ao solvente. E vimos que a atividade cerebral pode ser afetada de maneira maléfica”, disse Costa. Os testes mediram a discriminação de cores, sensibilidade ao contraste e sensibilidade em diferentes pontos do campo visual. “Na maioria dos testes, o participante tinha que discriminar o estímulo, de um fundo. O estímulo ia se misturando com o fundo até um ponto em que o participante não consegue mais diferenciar. Conseguimos entender como está a sensibilidade para esse tipo de estímulo”, explicou.
 
Os voluntários passaram por exames oftalmológicos que descartaram qualquer alteração estrutural na córnea, no cristalino ou no fundo do olho. Mesmo assim, eles tiveram um desempenho inferior na comparação com o grupo controle. Em quatro frentistas, a perda de sensibilidade para cores foi tão significativa que foi necessário fazer um exame genético para descartar a possibilidade de daltonismo congênito.
 
“Não é uma alteração na lente do olho. É uma alteração do nível cerebral, seja na retina ou em outras áreas. O fato de a gente ter encontrado alteração em todos os testes, que mediam atividades em diferentes grupos de células do cérebro, podemos dizer que é uma perda difusa e que provavelmente não se limita exclusivamente ao sistema visual”, declarou o pesquisador.
 
Thiago Costa destaca que, quanto maior o tempo de exposição aos solventes, maiores são os danos neurológicos. “O tipo de perda que encontramos progrediu com o tempo”, apontou. De acordo com ele, os principais meios de contato dos trabalhadores com os químicos são as vias aéreas. “Mas também é possível que haja certo nível de intoxicação pelo contato com a pele e das mucosas”, acrescentou.
 
Embora os resultados da pesquisa sirvam de alerta para os riscos da profissão de frentista, o pesquisador esclarece que seria necessário ampliar os estudos no campo da medicina do trabalho para definir se equipamentos de segurança seriam eficazes na proteção aos trabalhadores.
 
iG

Cerca de 1,8 tonelada de água contaminada vaza em Fukushima

Vista áerea da usina de Fukushima, em foto de arquivo feita no dia 20 de agosto, mostra os tanques com água contaminada na parte inferior da imagem. (Foto: Kyodo/Arquivo/Reuters)
Foto: Kyodo/Arquivo/Reuters
Vista áerea da usina de Fukushima, em foto de arquivo feita
 no dia 20 de agosto
Vazamento ocorreu pelas rachaduras das barreiras que rodeiam os tanques. Segundo Tepco, água radioativa não deve chegar ao mar
 
A operadora da usina nuclear de Fukushima informou nesta segunda-feira (23) que 1,8 tonelada de água radioativa vazaram através de rachaduras nas barreiras que rodeiam os tanques para armazenar líquido contaminado.
 
As fugas foram detectadas concretamente nas bases dos amortecedores que isolam duas áreas de tanques de armazenamento diferentes, segundo explicou a Tokyo Electric Power (Tepco) em comunicado.
 
A Tepco acredita que a água contaminada que vazou de uma das áreas afetadas não pode chegar ao mar visto que não há nenhum desaguamento perto, ao mesmo tempo em que investiga se o líquido que se saiu da outra área de contenção pode chegar ao Pacífico através de alguma canalização.
 
As barreiras que rodeiam as 23 áreas destinadas a estes depósitos na unidade têm 30 centímetros de altura e foram construídas para evitar que a água que estes tanques possam perder flua para o exterior como aconteceu no semestre passado, quando um destes contêineres perdeu 300 toneladas de líquido altamente radioativo.
 
Essa fuga aconteceu em um dos muitos tanques que foram construídos de maneira mais rápida e econômica após o início da crise e cujas juntas estão unidas com resina em vez de solda.
 
Desde então, a Tepco tenta substituir o mais rápido possível todos os contêineres do mesmo modelo.
 
G1

Atividade física é uma das principais maneiras de prevenir dor nas costas

Tanto exercícios específicos como uma simples caminhada podem ajudar. Bem Estar  deu dicas para cuidar da coluna; entenda
 
Cerca de 80% das pessoas têm ou terão dor nas costas sem nenhuma causa específica em algum momento da vida.
 
No Bem Estar, o ortopedista Raphael Marcon explicou, no entanto, que é possível evitar e aliviar esse incômodo com atividade física regular. Para comprovar isso, o médico falou sobre um estudo recente feito em Israel, com um grupo que sofre com lombalgia, que verificou que tanto exercícios específicos quanto uma simples caminhada são capazes de amenizar o incômodo.
 
Por outro lado, pacientes que não fazem nenhum tipo de atividade física e não tem nenhum problema nas costas podem apresentar dores justamente por causa do sedentarismo. Uma das maneiras de fortalecer a coluna e evitar dores nas costas é fazendo exercícios para as costelas, que são a sustentação da coluna vertebral e preservam o espaço entre os discos. No estúdio, a coreógrafa e bailarina Mônica Monteiro explicou alguns desses movimentos que podem ajudar.
 
De acordo com o ortopedista Raphael Marcon, existem dores causadas por erros de postura ou cargas excessivas ou prolongadas sobre a coluna. Geralmente, isso acontece em ambientes de trabalho onde as pessoas suportam por um longo período o peso de suas próprias cabeças em posição de flexão e extensão, como por exemplo, costureiras, mecânicos, manicures e pintores. Essas profissões acabam provocando fagida muscular, espasmos prolongados e atrofias dos músculos por dor e circulação insuficiente.
 
Para essas pessoas e também para quem quer evitar dores, a dica da bailarina Mônica Monteiro é prestar atenção na postura e não jogar o corpo para trás. Para trabalhar a cervical, é preciso colocar uma mão em um ombro e alongar o pescoço para o lado contrário, como se estivesse falando ao telefone.
 
Depois, a especialista recomenda deitar em um tapete abraçando os joelhos dobrados e movimentando o quadril de um lado para o outro. Com os pés no chão, ela mostrou que levantar o quadril para cima também é bom para relaxar os ombros.
 
Já no caso do abdômen, é importante fortalecer os músculos para sustentar o peso do corpo - a bailarina ensinou um exercício feito com um cabo de vassoura que ajuda a alongar a costela. O movimento é feito sentado, segurando o cabo com uma mão, como ensinou a especialista no estúdio.
 
Crianças Existem muitos exercícios ajudam a reforçar e proteger a coluna. No caso das crianças, atividades simples praticadas já nos primeiros anos de vida ensinam a ter mais resistência e consciência corporal, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin.
 
Para quem joga futebol, por exemplo, o aquecimento antes das partidas é essencial - segundo o instrutor Daniel Lira, é feito um trabalho de desenvolvimento da criança para que ela tenha mobilidade, fortaleça a musculatura para evitar lesões e prepare o corpo para levar uma vida saudável. A natação também é uma opção para os pequenos, já que pode ajudar a melhorar o equilíbrio e a sustentação.
 
Excesso de peso Um dos problemas que mais afetam a coluna é o aumento de peso. Portanto, emagrecer é uma maneira de diminuir essa sobrecarga no corpo. Porém, nem sempre quem faz exercício físico e muda a alimentação consegue perder peso no tempo esperado.
 
Para ajudar essas pessoas, pesquisadores de três universidades públicas de São Paulo criaram uma técnica que acelera o emagrecimento, com um aparelho que emite uma luz infravermelha invisível a olho nu, como mostrou a reportagem do Rafael Castro, de São Carlos, no interior do estado.
 
Segundo o professor da USP Vanderlei Bagnato, esse laser interfere no metabolismo da célula, ajudando a queimar e eliminar a gordura. Esse aparelho, que deve estar no mercado apenas em 2014, pode ser um aliado no combate à obesidade.
 
G1

Bar recria pôr do sol com luzes para clientes com 'depressão de inverno'

Estabelecimento fica em Portland, nos Estados Unidos. Transtorno afetivo sazonal atinge de 3% a 5% dos norte-americanos

Bar em Seattle tem iluminação especial para evitar transtorno depressivo nos clientes (Foto: Don Ryan/AP)
Bar em Seattle tem iluminação especial para evitar transtorno depressivo nos clientes (Foto: Don Ryan/AP)
 
Um bar de Seattle, nos Estados Unidos, foi decorado com luzes que mudam de cor para imitar a luz solar e ajudar pessoas com uma doença chamada transtorno afetivo sazonal, também conhecida como “depressão de inverno”. É um tipo de depressão que acontece na mesma época em cada ano e afeta entre 3% a 5% dos norte-americanos.

Caixas de luz mudam as cores da iluminação projetadas na parede do bar (Foto: Don Ryan/AP)
Depressão sazonal atinge de 3% a 5% dos norte-americanos (Foto: Don Ryan/AP)

Segundo especialistas, a falta de luz solar pode tornar as pessoas mais vulneráveis a alterações de humor.

Caixas de luz mudam as cores da iluminação projetadas na parede do bar (Foto: Don Ryan/AP)
Azul imitando o céu do amanhacer (Foto: Don Ryan/AP)
Caixas de luz instaladas nas paredes e um forro em formato de abóboda ajudam a fazer o efeito da iluminação que muda de cor, indo do azul profundo que imita o céu pouco antes do nascer do sol e um vermelho que remete a um pôr do sol de inverno.
 
G1

Janelas fechadas amenizam o calor do ambiente, diz professor da USP

Termômetro marca temperatura menor com as janelas de casa fechadas em dias quentes. (Foto: Reprodução/EPTV)
Foto: Reprodução/EPTV
Termômetro marca temperatura menor com as janelas de
casa fechadas
Teste realizado em São Carlos indica que evitar entrada de luz evita calor. Película protetora no vidro e um umidificador de ar ajudam na temperatura
 
Um teste realizado pela Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, concluiu que para amenizar a alta temperatura nos ambientes é indicado manter as janelas de casa fechadas. Segundo o professor especialista em conforto térmico Paulo Seleghim, isso evita que a luz incida junto com o calor do sol.
 
A equipe do Jornal da EPTV acompanhou o teste com a ajuda de um termômetro em dois cômodos de um apartamento no centro da cidade. O quarto que ficou ventilado o dia inteiro com as janelas abertas marcou 29,3ºC. “Apesar de estar entrando vento também está entrando luz, e com essa luz vem o calor do sol aumentando a temperatura”, explicou o professor.
 
Já no outro quarto, que ficou sem ventilação desde o amanhecer, a temperatura foi de 29ºC no termômetro. “Como as janelas fechadas, elas refletem a luz do sol e impedem que o calor entre no quarto e por isso a temperatura permanece um pouco mais baixa“, relatou Seleghim.
 
Outra dica do professor é colocar película protetora nos vidros e um umidificador de ar para ajuda a manter a temperatura amena.
 
“O insulfilm nas janelas impede que o calor entre e é capaz de reduzir em pelo menos um grau a temperatura do ambiente. E é sempre bom um umidificador de ar, principalmente em dias secos. Essa umidade vai melhorar o ambiente e, em dias sem chuva, pode baixar a temperatura em até três graus”, concluiu Seleghim.
 
G1

Saiba como preparar, os benefícios e as diferenças entre os tipos de arroz

Você gosta de arroz? Ele está presente no seu cardápio todos os dias? Como você prepara? No Bem Estar, o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Ceres Mattos Della Lucia explicaram os nutrientes, as diferenças entre os tipos de arroz e também a melhor maneira de prepará-los.
 
Segundo os especialistas, o arroz é um produto bom, barato e gostoso - combinado com uma leguminosa, como o feijão ou a lentilha, por exemplo, torna-se um alimento ainda mais interessante. Isso porque as proteínas presentes no arroz são incompletas e, se for consumido junto com o feijão, essas proteínas se completam, aumentando o valor nutricional da refeição.
 
A nutricionista Ceres Mattos Della Lucia mostrou ainda como é constituído o grão do arroz - na casca e no farelo, há a presença de fibras, minerais e vitaminas; no endosperma, que constitui 85% do grão, tem amido; já no gérmen, que é a parte interna do arroz e representa 1,5%, há vitaminas E, do complexo B, proteínas, minerais e lipídeos.
 
No caso do arroz branco, mais consumido pelos brasileiros, o processo de polimento retira essa casca, o farelo e o gérmen, tornando-o pobre em vitaminas e minerais.
 
Isso é feito para elevar o tempo de prateleira do produto e facilitar o cozimento - segundo a nutricionista, porém, o arroz branco é rico em energia, o que também é importante para a saúde.
 
Já o arroz integral é o mais saudável de todos porque preserva o farelo e o gérmen, onde fica a maior parte das fibras, vitaminas e minerais - segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, apesar de custar o dobro do arroz branco, o integral tem mais fibras e, por isso, promove mais saciedade por mais tempo.
 
O parboilizado também é uma opção melhor do que o arroz branco porque tem mais vitaminas e minerais - além disso, como já passou por um pré-cozimento, os grãos ficam mais soltos e com menos risco de empapar. Existem ainda o arroz negro e o arroz selvagem, muito mais caros do que o arroz branco, que também são ricos em fibras, proteínas e minerais, como explicaram os especialistas.
 
O arbóreo, utilizado muito para quem faz risoto, tem praticamente o mesmo preço do arroz branco e também é rico em energia - já o arroz carnaroli é o preferido dos italianos e também pode ser usado para fazer risoto, mas é mais caro do que o arbóreo. A nutricionista falou ainda sobre o arroz vitaminado, que tem também quase o mesmo preço do arroz branco, e é rico em vitamina B1, ácido fólico, ferro e zinco.
 
Por último, os especialistas mostraram o arroz japonês, usado no preparo de sushis, e alertaram para a quantidade de açúcar presente nele. Há ainda o arroz vermelho, rico em ferro e zinco, ainda pouco conhecido no Brasil.
 
Panela elétrica
A repórter Carla Modena foi até a casa da gerente de T.I., Ivoty Cordeiro, para mostrar como é feito o arroz na panela elétrica - por ser uma opção mais prática e rápida, ela é a preferida na casa da Ivoty.
 
Com azeite, alho picado, arroz, água e uma pitada de sal, a gerente só tampa, liga a panela e espera a receita ficar pronta.
 
Segundo a chefe de cozinha Tatá Cury, é possível ainda incrementar o arroz feito na panela elétrica - com azeite, cebola, alho, tomate, milho, cenoura, mandioquinha e sal, ela preparou um arroz com legumes. Para deixar o arroz ainda mais solto, a dica é lavá-lo ainda mais.
 
Arroz saudável
Ninguém duvida que o arroz de todo dia, refogado com alho e cebola, é saboroso e saudável. Porém, a nutricionista Lara Natacci alerta que o modo de preparo pode diminuir o poder dos nutrientes já que manter a gordura esquentando por muito tempo pode transformá-la em uma gordura ruim.
 
Primeiro, é preciso ferver a água e acrescentar sal - para 2 litros de água, é colocada uma colher bem rasa. Em seguida, o arroz já pode ser colocado e mexido, como se fosse um macarrão, por exemplo.
 
Depois de 15 ou 20 minutos, quando o arroz estiver cozido e solto, é só tirar e escorrer na peneira. Porém, como ele não foi refogado com os temperos, é preciso preparar um molho especial com cebola, alho, azeite, gengibre, limão e açafrão.
 
Arroz de festa
Para o fim do ano, o chefe Renato Cariona mostrou como preparar um arroz com lentilha de um jeito saudável e saboroso.
 
Para cozinhar a lentilha, dá para usar água ou também caldo de frango, feito com a carcaça do frango e temperos. Depois que a lentilha ferve, é só diminuir o fogo e pegar outra panela para fazer o arroz. Primeiro, é preciso refogar a cebola e o alho com um pouco de azeite e, no lugar da água, colocar novamente o caldo de frango. Depois, a dica é acrescentar tomilho.
 
Com cebola e alecrim, o chefe ensina a fazer um molho para misturar com a lentilha, como mostrou a reportagem da Carla Modena. Se quiser mudar um pouco o arroz branco, dá para acrescentar tomate, cebolinha, cenoura, damasco e nozes para deixá-lo com uma cara nova e mais sabor.

G1