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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Brasileiros fazem mais sexo oral e masturbação que a média mundial, aponta pesquisa

Brasileiros são "calientes" e gostam de ter mais atividades
durante as relações sexuais, revela pesquisa
Estudo sobre comportamento sexual envolveu 29 mil pessoas de 37 países
 
O sexo ainda é um assunto tabu para boa parte da população, mas uma pesquisa sobre comportamento sexual mostra que os brasileiros são "calientes" e gostam de ter mais atividades durante as relações sexuais, além da penetração. O estudo Durex Global Sex Survey comparou os dados do Brasil com os de outros 36 países, totalizando 29 mil pessoas. Foram entrevistados 1.004 homens e mulheres brasileiros entre 18 e 65 anos. 
 
Em relação a indivíduos de outras nacionalidades, 50% dos brasileiros recebem sexo oral (contra 33%, no resultado global) e 48% fazem sexo oral (contra 32%). Quando o quesito é masturbação, 36% dizem receber o estímulo (contra 22%) e 34% masturbam o parceiro (contra 21%). O estudo também mostrou que 22% dos brasileiros costumam receber ou fazer massagens sensuais (contra 16%) e 15% fazem ou recebem sexo anal (contra 8%).
 
Para a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, coordenadora do Prosex (Programa de Estudos em Sexualidade) da USP (Universidade de São Paulo), os dados demonstram que a qualidade do sexo é importante para a população.
 
— Os resultados evidenciam que uma vida sexual ativa e bem resolvida é valorizada pelo brasileiro. Cada vez mais a população relaciona sexo com educação e saúde.
 
Sobre o uso de apetrechos, a pesquisa revelou que o brasileiro perde para a média global, ou seja, 17% no país recorrem a artigos para melhorar o sexo, contra 22% do resultado global.
 
— Mas esse resultado mostra uma evolução: há dez anos a proporção era de 2% ou 4%.
 
Sexo no primeiro encontro
Enquanto a maioria (61%) das mulheres brasileiras reprova o sexo no primeiro encontro, 58% dos homens acham esta atitude aceitável. A boa notícia é que o Brasil foi o país campeão no uso de camisinha na primeira relação, ou seja, 66% garantiram fazer sexo seguro, seguido da Grécia (65,5%) e Coreia do Sul (62,8%). Já os países que menos usam o preservativo são Nova Zelândia (32,6%), República Checa (30,4%) e Indonésia (27,6%).
 
Em geral, a principal preocupação de usar o preservativo é com as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez, sendo que nos dois casos os homens se declararam mais preocupados que as mulheres. Segundo Carmita, a má notícia é que a maioria das pessoas deixa a camisinha de lado quando está em um relacionamento estável.
 
— Relação estável supõe exclusividade, o que nem sempre acontece. Além disso, 34% dos que dizem não usar o preservativo no primeiro encontro não é um número baixo.
 
A sexóloga reforça a necessidade de campanhas contínuas que atinjam todas as faixas etárias.
 
— Todos os dias alguém inicia a vida sexual no país, por isso as campanhas não podem ser sazonais. Além disso, muitos jovens ainda acreditam que a pílula previne doenças.
 
Para 70% dos homens e 53% das mulheres, satisfazer o parceiro é o principal objetivo da relação sexual.
 
R7

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