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domingo, 23 de novembro de 2014

Exame de urina pode detectar HPV, aponta estudo

Shutterstock: Estudos foram realizados com 1.442 mulheres
 sexualmente ativas
Eficácia do teste é maior com a primeira urina do dia
 
Um simples exame de urina pode detectar o papiloma vírus humano (HPV), responsável pelo câncer do colo do útero em grande parte dos casos, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira.
 
Até 80% das mulheres sexualmente ativas foram infectadas em algum momento de sua vida com o HPV, embora apenas entre 10% a 20% desenvolvam uma infecção persistente que pode evoluir para um câncer de colo do útero, também chamado de cervical.
 
As mulheres devem realizar o exame Papanicolau periodicamente para prevenir possíveis complicações oncológicas.
 
Após reunir os resultados de 14 estudos que compararam a eficácia dos exames de urina existentes ao Papanicolau, os pesquisadores britânicos chegaram a conclusões bastante similares, embora o Papanicolau continue sendo um pouco mais preciso, segundo o estudo divulgado no site da revista British Medical Journal.
 
A sensibilidade desses exames é "moderada" na detecção dos casos positivos e "alta" na dos negativos. A proporção de casos positivos identificados corretamente foi de 73% enquanto a sensibilidade aos casos negativos foi de 98%.
 
A eficácia é maior quando a análise é realizada com a primeira urina do dia. Os estudos foram realizados com 1.442 mulheres sexualmente ativas.
 
"A detecção do HPV na urina é um método não-invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres", ressaltam os autores que acreditam que é possível melhorar a detecção da doença em alguns subgrupos de população feminina que tem receio de fazer o Papanicolau.
 
Apesar disso, os pesquisadores reconhecem que seus resultados devem ser interpretados com prudência devido às variações existentes entre os estudos e a ausência "de um método uniforme de detecção do HPV na urina".
 
No comentário que acompanha o estudo, os cientistas de Manchester indicam que os exames de urina podem representar também alternativas "benéficas e baratas" nos países em desenvolvimento com carências em infraestrutura de saúde.

AFP / Viva Bem

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