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domingo, 9 de fevereiro de 2014

O que é Síndrome de Turner?

Sinônimos: Disgenesia gonadal, monossomia do X, Síndrome de Bonnevie-Ullrich
A síndrome de Turner é uma condição genética na qual uma mulher não tem o par normal de dois cromossomos X.                             
 
Causas                        
Os humanos possuem 46 cromossomos. Os cromossomos contêm todos os genes e o DNA, blocos de construção do corpo. Dois desses cromossomos, os cromossomos sexuais, determinam se será um menino ou uma menina. As mulheres normalmente possuem dois cromossomos do mesmo sexo, escrito como XX. Os homens têm um cromossomo X e um Y (escrito XY).
                               
Na síndrome de Turner, as células carecem total ou parcialmente de um cromossomo X. Essa condição só ocorre em mulheres. Mais comumente, a paciente possui apenas um cromossomo X.
 
Outras podem ter dois cromossomos X, mas um deles está incompleto. Às vezes, uma mulher tem algumas células com dois cromossomos X, mas outras células têm apenas um.
                               
A síndrome de Turner ocorre em 1 a cada 2.000 partos de bebês vivos.                                
 
Exames                        
A Síndrome de Turner pode ser diagnosticada em qualquer fase da vida. Pode inclusive ser diagnosticada antes do nascimento, se a análise de cromossomos for feita nos exames de pré-natal.
                               
O médico realizará um exame físico e buscará sinais de subdesenvolvimento. Bebês com síndrome de Turner têm frequentemente as mãos e os pés inchados.
                               
Os seguintes exames podem ser realizados:
  • Os níveis hormonais no sangue (hormônio luteinizante e hormônio folículo estimulante)
  • Ecocardiograma
  • Cariotipagem
  • Ressonância magnética do tórax
  • Ultrassonografia dos órgãos reprodutivos e rins
  • Exame pélvico

A síndrome de Turner pode também alterar diversos níveis de estrogênio no sangue e na urina.
 
Sintomas de Síndrome de Turner
                       
Os possíveis sintomas da síndrome de Turner em bebês incluem:
 
- Mãos e pés inchados
 
- Pescoço alado e largo
 
Uma combinação dos seguintes sintomas pode ser visto em mulheres mais velhas:
  • Nenhum ou incompleto desenvolvimento na puberdade, com pêlos pubianos escassos e pequenas mamas
  • Peito liso e largo em forma de escudo
  • Pálpebras caídas
  • Olhos ressecados
  • Infertilidade
  • Falta de menstruação (menstruação ausente)
  • Pouca altura
  • Ressecamento vaginal, pode resultar em relações sexuais dolorosas

Tratamento de Síndrome de Turner                        
O hormônio do crescimento pode ajudar uma criança com síndrome de Turner a crescer mais. A terapia de reposição de estrogênio é geralmente iniciada quando a menina tem 12 ou 13 anos de idade. Isso ajuda a desencadear o crescimento dos seios, pelos pubianos e outras características sexuais.
                               
Mulheres com síndrome de Turner que desejam engravidar podem considerar o uso de um óvulo doador.
 
Complicações possíveis
  • Artrite
  • Catarata
  • Diabetes
  • Tireoide de Hashimoto
  • Problemas cardíacos
  • Pressão alta
  • Problemas nos rins
  • Otite Média
  • Obesidade
  • Escoliose (em adolescentes)
Prevenção
Não há uma forma conhecida de prevenir a síndrome de Turner.
 
Fontes e referências:                
Morgan T. Turner syndrome: diagnosis and management. Am Fam Physician. 2007;76:405-410.
 
Minha Vida

Avalie e previna os riscos de uma gravidez após os 35 anos

Gestante em consulta médica com cardiologista - Foto: Getty ImagesPor mais que essa gestação traga perigos, é possível evitá-los com alguns cuidados
 
O mundo evoluiu, a expectativa de vida aumentou, mas algumas regras do corpo humano ainda são as mesmas dos tempos paleolíticos. Uma delas, inclusive, tem a ver com o ciclo reprodutivo da mulher, que começa a decair após os 35 anos mais ou menos. As células que geraram todos os óvulos já nascem com elas, ou seja, elas vão envelhecendo com o tempo, o que aumenta as chances de problemas. "Além disso, com a idade avançada há alterações do metabolismo, sistema imunológico, e do preparo do organismo para uma gestação, podendo assim desenvolver complicações", explica a ginecologista e obstetra Erica Mantelli.

Mas isso não quer dizer que você não possa mais ser mãe depois dessa idade. Ter qualidade de vida melhora muito as chances de uma gravidez tranquila e feliz, em qualquer idade. "Mulheres acima de 35 anos, que são saudáveis, praticam atividade física, mantêm alimentação equilibrada e fazem acompanhamento médico rigoroso conseguem amenizar alguns riscos", diferencia a especialista.

Por outro lado, ter filhos após essa idade está se tornando cada vez mais comum. "Há 20 anos 5% das grávidas tinham idade superior a 35 anos, hoje esse número chega a 20% em grandes capitais", contextualiza o ginecologista e obstetra Sang Cha, professor livre-docente da Universidade de São Paulo e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ultrassonagrafia. E se esse é o seu caso, não precisa então se desesperar.
 
Avalie a seguir os principais riscos da sua gestação e veja como é possível evitá-los ou minimizá-los:
 
Hipertensão e pré-eclâmpsia
Os quadros são um pouco diferentes, mas envolvem um problema comum: a pressão arterial elevada, o que traz uma série de riscos à mamãe e ao bebê. E tanto a hipertensão quanto a pré-eclâmpsia são de duas a três vezes mais incidentes na gravidez após os 35 anos. "Existe o envelhecimento do útero, a placenta não desenvolve adequadamente, e assim ela libera substâncias que acabam induzindo a hipertensão", ensina o ginecologista e obstetra Sang Cha, professor livre-docente da Universidade de São Paulo e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ultrassonagrafia. Mais especificamente, essas substâncias agem na camada interna das veias, o endotélio, fazendo com que ele se endureça e necessitando que o sangue seja bombeado com mais força para circular com a velocidade necessária.

Como prevenir: Apesar da predisposição biológica, o estilo de vida está muito relacionado à gestação: "Alimentação saudável, com baixo teor de sódio, praticar atividade física , controlar ganho de peso e cuidar da saúde auxiliam sim", considera a obstetra Erica Mantelli. Mesmo assim, essas intercorrências podem aparecer, principalmente a pré-eclâmpsia, que não tem uma causa já definida. Por isso, o acompanhamento constante do obstetra nas primeiras semanas de gravidez é o que indica a maior parte dos riscos, não importa a idade da gestante.                     
 
Diabetes gestacional
A alta do açúcar no sangue é muito mais comum em gestantes acima dos 35 anos, cerca de duas a três vezes mais. Isso ocorre porque a resistência ao hormônio insulina aumenta com idade - esse quadro ocorre quando as células precisam muito desse hormônio para absorver uma mesma quantidade de glicose, o que em longo prazo favorece o diabetes. "Isso coincide com a gravidez, em que uma série de hormônios é aumentada, como a insulina, o que favorece a diabetes gestacional", considera Sang Cha.

Como prevenir: Mais uma vez cuidar do peso e da alimentação, aumentar a quantidade de atividade física e cuidados redobrados no pré-natal auxiliam a saúde da gestante e previnem esse risco. Porém, o ideal é que, além de cortar o sódio, reduza-se também a ingestão de carboidratos simples e açúcar, aumentando o número de alimentos integrais e com carboidratos complexos. 
 
Baixo crescimento fetal
O estilo de vida atual influencia na saúde da gestante e nesse problema, que é de duas a três vezes mais incidente em gestantes mais velhas. "Hoje é comum que os bebês cresçam pouco, já que as mulheres têm empregos de alto comando, trabalhos estressante, não comem bem, não descansam, trabalham até o fim da gestação e isso interfere na nutrição do feto", considera Sang Cha. O problema é que crianças que nascem abaixo do peso têm maiores chances de ter doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e deficiências no aprendizado.

Como prevenir: Durante o pré-natal o obstetra vai acompanhando o crescimento do bebê através do peso da gestante, além das ultrassonografias. Caso ele note que a criança está crescendo pouco, ele certamente irá recomendar repouso. Mas para evitar esse problema, vale a pena pegar mais leve durante a gestação. "Outras atividades desviam fluxo de nutrientes e sangue do bebê", alerta o especialista. 
 
Anomalias genéticas
A mulher já nasce com todas as células que geraram seus óvulos, o que faz com que elas envelheçam com o passar do tempo. O problema é que células mais velhas podem ter maiores problemas de divisão celular, o que pode resultar em óvulos com cromossomos a mais ou a menos. Como o código genético determina todo o funcionamento do nosso corpo, isso pode acarretar em bebês com alterações. "Existem diversas síndromes causadas por alterações genéticas, e a Síndrome de Down é a mais conhecida. Mas existem outros como Síndrome de Turner, Distrofia Muscular de Duchenne, Fibrose Cística, Fenilcetonúria...", enumera Erica Mantelli. Outro problema comum causado pelas falhas genéticas é o aborto espontâneo ou nascimento de crianças com mal-formações.

Como prevenir: Engravidar mais cedo é a forma mais eficaz de reduzir os riscos desse problema. Porém, planejar uma gravidez tardia pode ajudar, e muito! Primeiro por que é possível fazer a criopreservação dos óvulos, garantindo que eles não envelheçam com você e tenham menos chances de terem problemas na divisão celular. Se esse não for o caso, a fertilização in vitro permite que um exame complementar que verifica se o embrião tem algum problema em seu DNA, o diagnóstico genético pré-implantação. Mas, infelizmente, isso envolve custos mais altos.
 
Placenta prévia
Essa condição ocorre quando a placenta está localizada no colo do útero, quando ela deveria estar ao fundo desse órgão. "Quando a placenta recobre o colo do útero, pode causar sangramento intensos e não permite o parto normal", explica Sang Cha. O problema é mais comum em gestantes mais velhas, mas principalmente aquelas que já tiveram outros filhos em partos cesarianas. Mas, no geral, acomete apenas 1% das gestantes.

Como prevenir: Não é sempre possível evitar o problema, apesar de uma forma de reduzi-lo seria com a realização de partos cesariana apenas quando houver real necessidade. Porém, a melhor forma de evitar problemas é o diagnóstico precoce. "Hoje com ultrassom se diagnostica isso até terceiro ou quarto mês", considera o especialista. Tendo detectado é possível prevenir um parto prematuro, evitando relações sexuais e atividades físicas de alto impacto. 
 
Parto prematuro
Partos prematuros não são exclusividade das gestantes mais velhas: sua incidência também é alta em mães adolescentes. Mas no caso das mulheres com mais de 35 anos, sua ocorrência se deve principalmente, à quantidade de outros riscos que encontramos nessa gestação. "Depois dos 35 anos o útero está envelhecido e tem problemas, o que facilita o parto prematuro. Ele normalmente é uma manifestação de um ambiente biológico inadequado - hipertensão e diabetes pode causar um parto precoce, por exemplo", contextualiza Sang Cha.

Como prevenir: De acordo com o especialista, 95% dos partos prematuros poderiam ser evitados com um pré-natal adequado, identificando condições de risco como diabetes gestacional, hipertensão ou pré-eclâmpsia.
 
Distócia funcional
O envelhecimento do útero também atrapalha o desenvolvimento do trabalho de parto, a chamada distócia funcional, que tem o dobro de incidência em mulheres após os 35 anos. Além disso, como a incidência de outros problemas é comum nessa faixa etária, muitas vezes é preciso antecipar o parto.
 
"As distócias nessa idade se devem principalmente se o parto foi induzido, ou seja, não se iniciou espontaneamente", considera a obstetra Erica. Mas existem outras causas: "também ocorre por alterações na pelve, problemas posturais, histórico de cirurgias pélvicas, presença de mioma ou cistos", completa a especialista.

Como prevenir: A prevenção desse problema está essencialmente no trabalho do médico, ao usar a medicação certa, mudar a posição da gestante constantemente, dar suporte psicológico e controlar a dor de forma correta, com anestesias e outras medidas.
 
Minha Vida

Nove dicas para conservar melhor os alimentos no calor

As frutas e hortaliças devem ser mantidas na parte de baixo
 da geladeira, pois a temperatura é mais alta
A temperatura sobe e a durabilidade de frutas e verduras não é a mesma. No calor, a melhor pedida são justamente esses alimentos mais leves.  Informamos hoje tudo o que você precisa saber para evitar o desperdício.
 
1 . Planeje bem as compras da semana. Com o clima quente, todos, geralmente, comem menos.
 
2 . Escolha bem os alimentos. Na hora de escolher as frutas e hortaliças, evite as que estejam machucadas ou amassadas.
 
3 . Todo cuidado é pouco na hora de lavar. Procure lavar as frutas somente antes de comer. Para guardar, passe um pano úmido para evitar danos na casca.
 
4 . As frutas e hortaliças devem ser mantidas na parte de baixo da geladeira, pois a temperatura é mais alta.
 
5 . A temperatura da geladeira deve ser mantida em torno de 6ºC. O ar muito gelado pode prejudicar a conservação.
 
6 . Após lavar as hortaliças, deixe que as folhas sequem bem antes de guardar.
 
7 . Se for colocá-las em saquinhos, seque-os bem e faça um furo para ventilar. Sacos fechados favorecem a deterioração dos alimentos.
 
8 . Prefira as frutas e hortaliças da época.
 
9 . Invista no preparo de sucos e aproveite as cascas das frutas.
 
10 . Para aproveitar a couve, por exemplo, dá para preparar o gelinho de couve, que serve como complemento a diversos sucos.
 
Universo Jatobá

“A musculatura da vagina pode ficar flácida com a idade?”

A natureza mostra que o envelhecimento faz parte do curso
 natural da vida e com ela aparecem as mudanças em todo corpo
Sexóloga e colunista do Delas, Fátima Protti esclarece dúvida de leitora sobre os efeitos da passagem do tempo
 
“Gostaria de saber se com o passar do tempo, após os 50 anos, a mulher fica com a musculatura da vagina mais flácida. Existe algum tratamento para o problema?”
 
É próprio da nossa cultura a busca incessante de recursos na tentativa de eternizar a juventude. Porém, a natureza mostra que o envelhecimento faz parte do curso natural da vida e com ela aparecem as mudanças em todo corpo. Com a vagina, não é diferente.
 
O climatério traz mudanças fisiológicas significativas, pela diminuição gradativa na produção hormonal do estrogênio e da progesterona, até chegar na menopausa. As mudanças no organismo são sentidas.
 
A irritabilidade, a depressão, a diminuição ou ausência de libido são fatores psicológicos que afetam algumas mulheres.
 
Os fogachos (ondas de calor), suores noturnos, cansaço, insônia e palpitações são alguns dos sintomas, por vezes insuportáveis para um número de mulheres. Nessa fase aumentam os risco de doenças cardiovasculares, osteoporose e outras mais.
 
Uma alimentação saudável e exercícios físicos previnem o aparecimento de doenças e auxiliam na melhora do quadro em geral.
 
Com o ressecamento e o afinamento da espessura do canal vaginal, o coito pode ser doloroso e fissuras podem ocorrer. Gel lubrificante, cremes e reposição hormonal podem ajudar a aliviar muitos sintomas.
 
A flacidez ou frouxidão vaginal surge pela perda de fibras musculares. A musculatura do assoalho pélvico ou do períneo (região entre a vagina e o ânus) fica comprometida, causando a frouxidão e a incontinência urinária, tão indesejadas pelas mulheres.
 
A fisioterapia uroginecológica oferece exercícios que fortalecem essa musculatura, além de outros recursos terapêuticos específicos, como a eletroestimulação para a reeducação dos músculos e cones vaginais para a prática do pompoarismo.
 
O exercício de Kegel também auxilia no fortalecimento do assoalho pélvico e pode ser feito enquanto a mulher está dirigindo, trabalhando ou durante os afazeres domésticos. Contraia a musculatura pélvica como se fosse segurar o xixi e, em seguida, solte. Faça 10 vezes esse movimento, 3 vezes durante o dia.
 
A mulher que entra na menopausa com boa autoestima, bom relacionamento amoroso, se sentindo amada e liberta de alguns tabus para viver o sexo e sua sexualidade amplamente colhe o melhor dessa fase.
 
Cara leitora, é provável que o desconforto seja efeito da menopausa. Existem recursos para minimizar estes efeitos, mas é imprescindível fazer uma avaliação com um ginecologista para obter o diagnóstico e o tratamento corretos.
 
Delas

Evite o mau hálito comendo e bebendo

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Hálito fresco: alguns alimentos e bebidas ajudam a evitar
maus odores na boca
Saiba como alguns alimentos e bebidas agem ajudando a combater o problema
 
Manter uma higiene bucal regular, com escovação e fio dental, é a medida número 1 para quem quer combater um dos piores inimigos dos relacionamentos: o mau hálito.
 
Entretanto, manter uma boca fresca e livre de odores ruins vai muito além da pasta de dentes e do enxaguante bucal. O que é ingerido nas refeições, por exemplo, tem efeito direto sobre o hálito.
 
Isso por que ele é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e finalmente para os pulmões, quando são eliminados pela expiração.
 
A halitose não é uma doença, mas uma alteração do hálito que pode ou não estar relacionada a um problema de saúde. O mau hálito é um sinal de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação) pode estar em andamento no organismo.
 
Aquele bafo matinal, que a maioria das pessoas tem ao acordar, é uma alteração da condição fisiológica do organismo: portanto, é normal e não evidencia uma doença.
 
“A halitose geralmente está associada, além de má higiene bucal, cáries ou gengivite, a fatores como menor produção de saliva, pedaços de alimentos retidos entre os dentes, ressecamento da boca (provocado por jejum prolongado, desidratação, exposição ao ar condicionado, estresse, uso de medicamentos, respirar pela boca e falar por muito tempo), consumo excessivo de álcool, doenças digestivas (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal), entre outros fatores”, explica a nutricionista Tatiana Pizzato Galdino, especialista em Nutrição Clínica e mestre em Gerontologia Biomédica.
 
Diminuir esses fatores por meio de uma nutrição adequada e pelo consumo de certos alimentos e bebidas, portanto, é um grande passo rumo a um hálito fresco – sempre aliado à profilaxia correta dos dentes, gengivas e língua, claro.
 
Saiba quais bebidas e alimentos podem ajudar a combater o mau hálito:
 
Água
Beber bastante água pura ao longo do dia (em média dois litros) mantém a boca umedecida, removendo resíduos alimentares e evitando a formação de placa bacteriana na língua, o que pode resultar em mau hálito.
 
Chiclete
Não é apenas pelo gostinho refrescante que o chiclete ajuda a combater a halitose. Mascar goma de vez em quando, desde que seja sempre sem açúcar, também ajuda a aumentar a salivação e manter a boca hidratada.
 
Iogurte natural
Semidesnatado ou desnatado e sem açúcar, ele tem baixo teor de carboidratos com baixo índice glicêmico, o que previne a proliferação bacteriana – combatendo assim a formação de cáries. Além disso, minimiza a produção do gás sulfídrico, formado em processos fisiológicos do corpo, e que favorece o mau hálito.
 
Chá verde
Consumido sem açúcar ou adoçante, o chá verde e seu sabor amarguinho auxiliam na produção salivar, impedindo a formação da placa bacteriana na língua. Entretanto, atenção para o consumo: o chá verde deve ser adicionado ao dia a dia, mas não deve substituir a água: por ser rico em cafeína, ele pode ter efeito oposto e favorecer a desidratação.
 
Chá de boldo e de alecrim
A ingestão de infusões de boldo e de alecrim (também sem açúcar), principalmente após refeições gordurosas, além de hidratar, facilita a digestão, prevenindo a incorreta liberação de gases produzida no intestino pelas vias respiratórias.
 
Maçã e cenoura
Consumidos crus, são alimentos ricos em fibras, que estimulam a salivação e auxiliam na limpeza dos dentes e da língua, impedindo a formação da placa bacteriana na língua.
 
Frutas cítricas
Algumas, como limão, abacaxi, kiwi, morango e maracujá são excelentes para a manutenção de um hálito saudável. Além de terem ação adstringente e bactericida, estimulam a salivação, inibindo a proliferação de bactérias na boca, e estimulam o funcionamento do sistema digestivo. O melhor é consumi-las sem açúcar, mesmo na forma de suco.
 
Canela, gengibre e hortelã
São três exemplos de alimentos com ação antioxidante, adstringente e termogênica. Assim, estimulam o sistema digestivo, auxiliando a digestão, além de adoçar e deixar o hálito mais fresco.
 
Cereais integrais
A manutenção da glicemia e da insulina é mais estável com o consumo de alimentos ricos em fibras e em carboidratos complexos, como pães, macarrão e arroz integrais, o que evita o mau hálito provocado pela hipoglicemia (ela surge em decorrência do jejum prolongado), além das fibras favorecerem uma flora intestinal saudável e estimular o trânsito do intestino.

iG

Três vitaminas para dar energia ao treino

Foto: Thinkstock Photos  Ampliar
Laranja é rica em vitamina C e ajuda na recuperação do organismo
Saiba qual é a fruta certa para antes e depois da malhação
 
O fato das frutas serem alimentos naturais e saudáveis não significa que qualquer fruta em qualquer momento seja uma boa pedida. Se você for praticante regular de exercícios, deve ser ainda mais criterioso na seleção.

Há frutas que favorecem o treino, há frutas que prejudicam o treino. Há frutas para antes do exercício, e outras para depois da prática.

“O corpo precisa da frutose (açúcar da fruta) para treinar. É melhor optar por alimentos de rápida absorção antes de malhar”, recomenda o médico do esporte Ricardo Munir Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

Laranja com frutas vermelhas. Essa é a recomendação do médico, seja qual for a atividade física praticada. “É uma combinação interessante porque as frutas vermelhas são ricas em vitaminas do complexo B”, explica. Tais vitaminas beneficiam o sistema nervoso e são fontes de energia para exercícios de longa duração.

As frutas cítricas, de modo geral, têm a vantagem de serem ricas em vitamina C, que combate a ação dos radicais livres. “Isso evita a oxidação, processo acelerado pela atividade física”, esclarece o nutricionista Leonardo Rocha, especialista em nutrição esportiva. Ao ingerir frutas com vitamina C, a pessoa já prepara o organismo antes do treino para uma recuperação rápida.

Kiwi com tangerina. Combinação bastante cítrica, recomendada pelo nutricionista esportivo, as frutas são ricas sais eletrolíticos. “Eles são importantes para a hidratação em exercícios de longa duração”, afirma Rocha.

Praticantes de corrida, especialmente aqueles que treinam para maratonas, sofrem perdas acentuadas de sais minerais que prejudicam o desempenho em treinos e competições. “Kiwi e tangerina têm sódio e potássio”, aponta o nutricionista.

O potássio também desempenha papel importante no equilíbrio hídrico do organismo e favorece a transmissão de impulsos pelo sistema nervoso, necessários ao desempenho muscular no treino.

Abacate e açaí. Além das frutas não combinarem, elas jamais devem ser ingeridas no pré-treino, período composto por até uma hora antes da malhação. “Essas frutas têm alto teor de gordura, não caem bem”, avalia Guilherme da Matta, nutricionista esportivo.

Mesmo as frutas que fazem bem, elas não devem ser ingeridas em excesso. O ideal é consumi-las cerca de 30 minutos antes e não passar de 350 ml. “Para este fim elas devem ser ingeridas sem o bagaço que, embora saudável, ele torna mais lenta a absorção do alimento”, afirma Nahas.

Melancia e abacaxi. A combinação ajuda na recuperação do organismo após o treino, segundo Rocha. “São frutas de índice glicêmico alto e com bom potencial de hidratação”, explica.

Além da perda de líquidos, a atividade física promove uma perda acelerada de glicose. “Se a pessoa não restabelecer um nível bom de glicose rapidamente, ela corre o risco de sofrer perda muscular”, adverte.

Isso aconteceria porque, sem a glicose como fonte de energia, o corpo busca fontes alternativas para se recuperar. A primeira opção acaba sendo a massa muscular.

“As frutas de índice glicêmico alto revertem eventuais casos de hipoglicemia pós-treino. Isso é especialmente importante para quem faz musculação”, comenta.

No pós-treino, recomendam os especialistas, a vitamina pode conter o bagaço. Além de ser uma fonte de fibra, ele mantém a sensação de saciedade por mais tempo. Isso, combinado com o metabolismo acelerado pela atividade física, configura uma estratégia interessante para quem se exercita com objetivo de emagrecer.

Todos os sucos, antes ou depois do treino, podem ser combinado com gelo, seja em pedras ou batidos no liquidificador. Mas evite adicionar açúcar refinado, o açúcar da fruta já é suficiente ao organismo.
 
iG

Os alimentos indicados para aliviar a gastrite

Manjericão
Problema sempre é associado à restrição alimentar. Manjericão e banana estão entre os produtos que amenizam sensação de queimação
 
Quem sofre de gastrite costuma receber uma série de proibições alimentares. "Não coma isso", "esqueça aquilo" e "nem passe perto daquilo outro" são as mensagens disparadas para quem tem o problema estomacal.
 
Carla Fiorillo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo e da Consultoria Equilibrium, afirma justamente o contrário: a melhor dieta para quem tem a sensação de queimação é justamente aquela composta por muitos alimentos, consumidos a cada três horas. Cafeína, frutas ácidas, leites e frituras permanecem no grupo a ser evitado, mas alguns ingredientes têm ação anti-inflamatória e auxiliam a amenizar e até prevenir os sintomas da gastrite.

Confira as sugestões da nutricionista
 
- Água em abundância alivia a queimação. A nutricionista orienta a beber o líquido entre as refeições
 
- A couve é uma das folhas mais recomendadas para proteger o estômago da queimação
 
- Suco de aloe vera, erva conhecida popularmente como babosa, por ter alto poder cicatrizante, auxilia na cura da ferida
 
- O iogurte controla a flora intestinal e repõem substâncias perdidas por causa da gastrite
 
- Salvia fresca protege a mucosa estomacal e pode substituir os temperos industrializados, nocivos para quem tem gastrite
 
- O gengibre também tem propriedades que diminuem a acidez estomacal
 
- O manjericão também é outro aliado de quem tem gastrite
 
- As frutas também são ótimas protetoras, em especial a banana, a maçã e o mamão. Descarte as ácidas, como laranja, limão, kiwi e acerola
 
Outras dicas para quem tem gastrite:
• Tome leite com moderação, pois ele estimula a produção de ácido. Quanto mais leite é ingerido, mais ácido o estômago irá produzir, independe de ser ou não desnatado
 
• Evite alimentos muito quentes, pois eles promovem uma dilatação dos vasos que pioram a inflamação da mucosa gástrica
 
• Não deite logo após se alimentar
 
• Evite o fumo, pois para quem tem gastrite ele pode piorar ainda mais os sintomas, por estimular a produção de ácido no estômago
 
• Mastigue bem os alimentos, pois o processo ajuda na digestão
 
iG

Saiba quais são e evite os alimentos que provocam azia

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O que você come pode evitar a incômoda queimação no estômago
Fique de olho no que come e acabe com a incômoda queimação no estômago
 
Se você tem propensão a incômodas queimações de azia, não basta tomar um antiácido – cuidados com o que você come devem vir em primeiro lugar.
A American Gastroenterological Association listou alimentos e bebidas que devem ser evitados, pois podem provocar o problema.
 
São eles:
- Alimentos fritos ou ricos em gordura.

- Alimentos com chocolate ou hortelã.

- Bebidas alcoólicas, bebidas com carbonatação (refrigerantes, água com gás) e café.

- Mostarda e ketchup, bem como molho de tomate.

- Substâncias ácidas, como vinagre, sucos cítricos e frutas cítricas.
 
iG

Frutas cítricas ajudam a emagrecer, diminuem risco de AVC e dão energia

Refrescantes, e portanto ótimas para serem saboreadas nos meses de verão, as frutas cítricas devem ser evitadas apenas por aqueles que sofrem de azia ou gastrite
 
Quem não gosta de um suco geladinho de laranja? E aquela salada de frutas recheada de kiwi? Além de saborosas, essas frutas ajudam a emagrecer, combatem o mau hálito e são eficazes em tratamentos de saúde.
 
Confira:
 
Abacaxi: rico em fibras, ele é levemente diurético (ajuda a eliminar líquidos) e contém bromelina, enzima que ajuda a quebrar as proteínas
 
Acerola: ela é lotada de vitamina C, que tem efeito anti-inflamatório e protetor do corpo
 
Ameixa: fonte de vitamina A , vitamina B2, potássio e fibras
 
Caju: ele ajuda a fortalecer o sistema imunológico porque é rico em selênio e compostos fenólicos
 
Jabuticaba: é rica em vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e ferro. Também é pouco calórica (100g da fruta têm apenas 45 calorias)
 
Kiwi: por conter altas doses de vitamina C, ajuda a combater o envelhecimento das células
 
Laranja: rica em antioxidantes, ela ajuda a proteger o organismo de doenças
 
Limão: é termogênico e ajuda a quebrar o acúmulo de gordura
 
Romã: vermelho característico da fruta é resultado do licopeno
 
Tangerina ponkan: fonte de magnésio, que participa da formação óssea, ela também é rica em vitaminas A e C
 
Efeito emagrecedor
As frutas cítricas têm propriedades capazes de reduzir a absorção de gorduras e açúcares pelo organismo, além de aumentarem a sensação de saciedade.
 
Efeitos medicinais:
 
Diminuem o risco de AVC em mulheres
Os pesquisadores já sabiam que uma dieta rica em vitamina C estava associada a um menor número de problemas cerebrais, mas não tinham certeza sobre os motivos. Agora, estudaram os componentes dos cítricos e acharam o grande responsável pelos benefícios: os flavanones, um tipo de flavanóide, substância presente nos alimentos que contribui para imunidade e previne o envelhecimento das células.
 
Melhoram a cicatrização da pele
Com propriedades funcionais, eles combatem a inflamação e ajudam na formação do novo tecido. Contêm flavonoides, que protegem as paredes dos vasos sanguíneos e combatem o processo inflamatório.
 
Alimentos que previnem a gripe
Frutas cítricas são clássicas no reforço à imunidade, graças à alta concentração de vitamina C. Mas não espere a enfermidade aparecer para fazer mudanças no cardápio. O ideal é reavaliar a dieta e o estilo de vida antes que o corpo fique suscetível aos vírus.
 
Evitam o mau hálito
Algumas, como limão, abacaxi, kiwi, morango e maracujá são excelentes para a manutenção de um hálito saudável. Além de terem ação adstringente e bactericida, estimulam a salivação, inibindo a proliferação de bactérias na boca, e estimulam o funcionamento do sistema digestivo. O melhor é consumi-las sem açúcar, mesmo na forma de suco.
 
Efeito físico:
 
Ajudam no treino
Há frutas que favorecem o treino, há frutas que prejudicam o treino. Há frutas para antes do exercício, e outras para depois da prática. As frutas cítricas são ricas em sais eletrolíticos, importantes para a hidratação em exercícios de longa duração. Ao ingerir frutas com vitamina C, a pessoa já prepara o organismo antes do treino para uma recuperação rápida.
 
Efeitos colaterais:
 
Provoca azia
Se você tem propensão a incômodas queimações de azia, não basta tomar um antiácido – cuidados com o que você come devem vir em primeiro lugar. Frutas cítricas são um perigo
 
Ataca a gastrite
Cafeína, frutas ácidas, leites e frituras permanecem no grupo a ser evitado, mas alguns ingredientes têm ação anti-inflamatória e auxiliam a amenizar e até prevenir os sintomas da gastrite.
 
iG

Aplicativo ajuda a encontrar crianças desaparecidas

Reprodução/Site
As pessoas que se cadastram no site recebem alertas com
 dados de desaparecidos para ajudar na localização
Segundo um dos criadores do site meufilhosumiu.com, alertas emitidos pela ferramenta atingem quatro milhões de pessoas
 
Apenas em São Paulo, desaparecem de 50 a 60 pessoas por dia, o que soma mais de 1,5 casos por mês. No Brasil, estima-se que esse número chegue a 200 mil, sendo 40 mil crianças e adolescentes. Para ajudar a solucionar alguns destes casos, o advogado e diretor de Marketing, Arnaldo M. Gesuele, e o diretor de Arte, Bruno Neves, criaram o site “meufilhosumiu.com”.
 
“A ideia para criar a ferramenta veio depois de um trabalho que eu e meu sócio fizemos, onde tivemos contato com diversas mães que perderam seus filhos. Ficamos chocados com os números e começamos a pensar como poderíamos ajudar essas pessoas” explica Arnaldo.
 
Ferramenta de alerta
O projeto tem o apoio de ONGs e busca parcerias com empresas privadas e órgãos governamentais.
 
Para aderir ao aplicativo, o usuário deve cadastrar a pessoa desaparecida após fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia ou através da internet e fornecer as informações que tiver. Pessoas que queiram ajudar na localização dos desaparecidos também podem se cadastrar no site. A partir daí, passam a receber alertas e se tornam um “vigilante voluntário”. O aplicativo é gratuito.
 
“O site é uma ferramenta de alerta. Hoje, chegamos a atingir quatro milhões de pessoas e esse número pode crescer conforme a informação vai sendo passada de pessoa para pessoa. Mas é preciso ressaltar que o trabalho efetivo de realizar buscas pelo desaparecido é das autoridades competentes, da polícia. Trabalhamos em conjunto com esses órgãos”, ressalta Arnaldo.
 
Delas