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quarta-feira, 12 de março de 2014

APM e Ultrafarma lançam cartilha informativa sobre o SUS

Guia Saúde Popular pode ser acessado de graça pela internet; cidadãos ainda desconhecem serviços prestados, acreditam parceiros
 
A Associação Paulista de Medicina, com apoio da varejista Ultrafarma, lançou recentemente uma iniciativa que busca informar a população a respeito do Sistema de Saúde brasileiro (SUS): a cartilha Guia Saúde Popular. Parte dos cidadãos, acreditam as empresas, muitas vezes não usufrui de seu direito à saúde por falta de informação.
 
A publicação de 84 páginas objetiva tornar-se uma fonte de pesquisa e informações para a população, com tópicos que vão desde o Sistema Único de Saúde (SUS), seu funcionamento e serviços oferecidos por ele, até detalhes sobre os principais programas do Ministério da Saúde, tais como o Farmácia Popular ou os programas de informação e atendimento relacionado ao tabagismo, DST e aids, saúde da mulher etc.
 
Para Florisval Meinão, presidente da APM, garantir saúde de qualidade é obrigação do Estado, mas poucas pessoas que utilizam o SUS sabem de seus direitos. Assim, o guia também traz orientações sobre os caminhos para se ter acesso aos serviços oferecidos pelo sistema único, desde a obtenção do Cartão SUS até o recebimento de medicamentos que integram ações de saúde e também os de alto custo.
 
A cartilha e outras informações sobre saúde podem ser acessadas no site guiasaudepopular.com.br.
 
SaudeWeb

Importação de vacina expõe dependência tecnológica brasileira

Importação de vacina expõe dependência tecnológica brasileira
Estudo da FFLCH da USP sobre prevenção da influenza H1N1 mostra necessidade de mais investimentos em pesquisa no País
 
A epidemia global da influenza H1N1 (conhecida como “gripe suina”), em 2008 e 2009, teve seus efeitos previstos com antecedência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordenou uma estratégia mundial de vacinação para prevenção da doença, seguida inclusive pelo Brasil. Porém, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que o controle da doença evidenciou a dependência do País de vacinas e tecnologias de produção vendidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais. A geógrafa Mait Bartollo, que realizou o estudo, recomenda que o Brasil aumente os investimentos nos institutos de pesquisa nacionais para poder produzir suas próprias vacinas.
 
O trabalho orientado pelo professor Ricardo Mendes Antas Júnior, da FFLCH, investigou o circuito espacial envolvido na produção, distribuição e consumo da vacina contra a influenza H1N1, e os agentes que participaram do processo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), fabricantes de vacinas e, no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde.
 
“A pandemia teve início em 2008, no México, de onde se espalhou pelo mundo. De acordo com a OMS, foram registrados em 2009, 504 mil casos da doença e cerca de 6.300 mortes”, relata a geógrafa. “No Brasil, o MS tem registro de 44.544 casos e 2.051 mortes, em 2009 e 2010. Cabe lembrar que muitos países não possuem um sistema de saúde organizado, capaz de realizar de modo eficaz a notificação de casos da doença, o que torna os números da OMS subestimados, especialmente sobre a H1N1 na África e Ásia”.
 
Antes de a epidemia ter início no México, em criadouros de porcos, o alcance da doença já era previsto devido a cálculos matemáticos realizados pela OMS em 2005, o que levou ao desenvolvimento de estratégias de prevenção. “Desde o final da década de 1990, aconteceram focos de epidemias de influenza, principalmente na Ásia, causados principalmente pelas condições de armazenamento de alimentos e da criação de animais”, conta Mait. “Com o maior fluxo de pessoas entre os países, ficou evidente o risco de propagação global das doenças por meio da migração, fazendo com que a OMS criasse modelos estatísticos para prever a difusão dos vírus da influenza”.
 
Prevenção e dependência
Em 2009, quando a pandemia começou a se espalhar pelo mundo, a OMS enviou um comunicado oficial ao Brasil para que organizasse ações de prevenção contra a doença, o que incluia a vacinação da população. “A OMS possui um poder muito forte de regulação da saúde no âmbito global e pode recorrer a sanções junto a Organização das Nações Unidas [ONU] para garantir que os países cumpram suas notificações”, afirma a geógrafa. “O Ministério da Saúde investiu R$ 1,6 bilhão na vacinação contra a H1N1, com a aplicação de 126 milhões de doses, em especial para os grupos mais vulneráveis, como crianças menores de dois anos e idosos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças respiratórias graves e população privada de liberdade”. Em 2010, a OMS declarou que a doença estava controlada, e deixou de contabilizar as notificações de casos.
 
Para realizar a imunização, o Brasil inicialmente teve de importar as vacinas produzidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais, um grupo de cinco empresas conhecido como “Big Farma”. “Estas industrias exercem grande influência sobre as políticas da OMS, pois são as principais fornecedoras das vacinas usadas em todo o mundo, inclusive em ações realizadas por Organizações Não-Governamentais [ONGs]”, observa Mait. “Mesmo com o Brasil possuindo laboratórios públicos para produzir vacinas em institutos de pesquisa, a tecnologia teve de ser importada, gerando gastos com patentes”.
 
A geógrafa cita o exemplo da dengue, doença endêmica no País, mas que não possui uma tecnologia própria de vacina de uso massificado. “Para romper o ciclo da dependência do conhecimento técnico vindo do exterior, seria preciso um maior investimento no desenvolvimento de tecnologias adequadas ao contexto da população brasileira”, ressalta. “Isso seria necessário não apenas para a dengue, mas também para outras doenças endêmicas, como a malária e a doença de Chagas”.
 
Mait também defende um maior investimento em educação básica, de modo a estimular o interesse dos jovens pela pesquisa científica. “O Brasil possui centros de pesquisa como o Instituto Butantan e a Fundação Osvaldo Cruz, que criaram vacinas para algumas doenças, como a febre amarela e a poliomielite, um trabalho que deve ser ampliado”, afirma. “Em muitos casos, a importação de tecnologias obriga o País a se comprometer com a compra de vacinas de um único fabricante por vários anos”.
 
SaudeWeb

Lista mostra farmacêuticas campeãs de geração de valor

Foto: Imagem ilustrativa
Roche, Pfizer, Bayer, Sanofi-Aventis e Novartis lideram. Pesquisa da Dom Strategy Partners analisa interação com diferentes públicos
 
Avaliar a capacidade de gerar e proteger valor não apenas para si, mas também para clientes, consumidores, acionistas, funcionários e sociedade. Esse é o objetivo do ranking MVP Brasil (Mais Valor Produzido) para o setor farmacêutico, feito pela Dom Strategy Partners, consultoria nacional focada em estratégia corporativa, e divulgado esta semana.
 
São listadas as cinco companhias do setor que mais produzem valor a partir da percepção, avaliação e recomendação de seus stakeholders. Estão na lista, na ordem, as empresas Roche, Pfizer, Bayer, Sanofi-Aventis e Novartis, consideradas as que geram mais valor a partir da interação com diferentes públicos.
 
Para chegar ao resultado final, o estudo avaliou ativos como Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais, dentre outros.
 
Segundo Daniel Domeneghetti, CEO da Dom Strategy Partners, o objetivo do estudo com as indústrias farmacêuticas é entender “como o mercado se comunica, constrói e mantém a sua capacidade para gerar e proteger valor com os seus diferentes públicos, ativos e os indicadores que reverberam em credibilidade, imagem positiva, sistema de gestão robusto e eficácia de seu motor competitivo.”
 
Para a pesquisa, a consultoria utilizou a metodologia EVM (Enterprise Value Management), que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado como protegido, tangível ou intangível, é agregado (ou destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor apreendida pelos stakeholders.
 
Assim, as farmacêuticas passaram por uma avaliação de 0 a 10 em relação às suas performances nos ativos tangíveis e intangíveis, selecionados como direcionadores de geração e/ou proteção de valor pelas empresas. O levantamento e o resultado analítico consideram uma série de interações, pesquisas e monitorias feitas pela DOM com os diferentes públicos das empresas mais relevantes dos setores.
 
A resposta sobre capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o Valor Corporativo de uma companhia: Resultados, Reputação (definida como Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.

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Doze municípios do Rio receberão Clínicas da Família

Foto: Reprodução
Novas unidades estão previstas para o fim do primeiro semestre. Serão investidos R$ 1,3 mi por clínica
 
O governo do estado do Rio de Janeiro pretende inaugurar, no primeiro semestre, doze novas Clínicas da Família. As cidades previstas são Rio Bonito, Queimados, Quatis, Paty do Alferes, Três Rios, Sapucaia, Cardoso Moreira, Rio das Ostras, Armação de Búzios, São Francisco do Itabapoana, Conceição de Macabu e São Fidélis. Serão investidos cerca de R$ 1,3 milhão em cada unidade, além de R$ 80 mil em equipamentos investidos pelas prefeituras, que devem atender 14 mil pessoas por mês em um espaço de aproximadamente 360 m².
 
Após o término das obras, as unidades são entregues à administração municipal, que contrata quatro equipes de Saúde da Família. Cada uma é formada por um médico generalista, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e uma média de oito agentes comunitários. A clínica contará também com duas equipes de saúde bucal, que incluem um dentista e um auxiliar ou técnico de saúde bucal. Cada Clínica da Família terá o mínimo de 48 profissionais.
 
A previsão da Secretaria de Saúde é de que, até o fim de deste ano, outras 44 unidades sejam construídas em todo o estado, dependendo da possibilidade de os municípios doarem os terrenos e administrarem os espaços. Com a construção das 56 clínicas, cerca de 785 mil pessoas serão beneficiadas.
 
* com informações do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro
 
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Tecnologias vestíveis podem prevenir erros na saúde?

Foto: Reprodução da internet
Médico usando o google glass em cirurgia
Hospitais e organizações de saúde podem ganhar vantagem competitiva significativa com aparelhos vestíveis
 
Tecnologias vestíveis – aparelhos como o Google Glass, ou smartwatches como o Gear – são uma tendência empolgante na área de consumo. Nós podemos imaginar, num futuro próximo, esse tipo de tecnologia se tornando uma ferramenta útil no ambiente de trabalho, especialmente num dos setores mais conservadores, como a saúde. Se implementada corretamente, ela pode reduzir o risco dos efeitos do cansaço de equipes de enfermagem, melhorar a satisfação do paciente, a produtividade das equipes e até contribuir para elevar os níveis de qualidade de atendimento.
 
Tecnologias vestíveis em ação
Tudo isso soa muito futurístico? Muitos especialistas acreditam que esse cenário pode estar mais perto do que você imagina, e que ele irá ajudar a superar algumas das maiores barreiras na área.
 
Por exemplo, considere a exaustão dos enfermeiros. Uma pesquisa recente mostrou que o cansaço dessas equipes é presente no mercado e, se não monitorado, pode ter um impacto negativo na qualidade do atendimento e na satisfação tanto do paciente quanto do empregado — podendo até ocasionar aumento nos custos operacionais. Entre os respondentes, 69% reportaram que o cansaço foi responsável pela preocupação excessiva sobre sua capacidade de atender durante horas de trabalho. Até mais alarmante que isso, quase 65% dos participantes da pesquisa disseram que quase cometeram erros por conta disso, e mais de 27% reconheceram que erraram porque estavam cansados demais.
 
Claramente o cansaço dos enfermeiros é um problema, ainda que muitos hospitais e organizações de saúde lutam para resolvê-lo. A tecnologia vestível então, pode apresentar uma solução.
 
Imagine se os enfermeiros usassem braceletes ou sensores em seus uniformes que monitorassem seus sinais vitais críticos. Os gerentes poderiam ver em tempo real a “saúde” geral de sua equipe, e mais importante, ter insights sobre seus níveis de cansaço. Se um enfermeiro ficar muito cansado, medido pelos níveis caindo significativamente, o gestor poderia receber um alerta, de modo a determinar o melhor modo de agir. Desde aumentar o período de descanso, ou enviá-lo mais cedo para casa e notificar um substituto, com apenas alguns cliques em seu dispositivo vestível.
 
Ainda melhor, tudo isso pode ser feito a tempo de agir antes que o enfermeiro se canse demais, um fator crítico para evitar incidentes relacionados ao cansaço.
 
O futuro começa agora
Muitos especialistas acreditam que a tecnologia vestível será escalável no ambiente corporativo, com impacto potencial significativo na economia. Hoje, os vestíveis são avanços importantes em diferentes setores como reconhecimento de voz, biometria, comunicações, entre outros. Além disso, algumas pesquisas indicam que smartwatches e outros aparelhos podem representar receita de US$ 50 bilhões em 2017.
 
E a indústria de saúde é especialmente um bom mercado para eles. Considere os seguintes exemplos:
 
Decisões e atendimento mais rápidos. Um gerente de enfermaria pode receber um alerta em seu relógio dizendo que o pronto socorro está prestes a receber um alto número de pacientes com traumatismo. O gestor pode, então, reagir rapidamente buscando especialistas a essa demanda, disponibilizando-os para atender os casos.
 
Rastrear funcionários e melhorar qualidade de atendimento. Hospitais e organizações de saúde também podem monitorar a localização de uma equipe específica para melhor direcioná-la no atendimento a casos urgentes – em tempo real, aumentando a qualidade do atendimento e a experiência do paciente no geral.
 
Melhorar o compartilhamento de informação. Ao disponibilizar acesso mais rápido e fácil a dados críticos, a tecnologia vestível pode revolucionar o compartilhamento de informações entre provedores de saúde e os pacientes, bem como as decisões tomadas sobre a saúde de cada um deles.
 
Com exemplos como esses, alguns especialistas acreditam que tecnologias vestíveis serão adotadas primeiro no ambiente corporativo, e não por consumidores, contrariando a empolgação das pessoas a cada lançamento. Ainda que as organizações de saúde devem tomar cuidado para evitar a percepção de que eles estão invadindo a privacidade dos pacientes e funcionários.
 
Os funcionários, na verdade, podem até estar mais receptivos à ideal. Afinal de contas, o conceito de tecnologia vestível já existe. Crachás, aparelhos que rastreiam equipamentos médicos, tablets corporativos e aplicativos são exemplos tecnológicos de que a saúde já aceitou que a tecnologia é parte de seu trabalho diário. Se os colaboradores começarem a ter reais benefícios usando a tecnologia vestível no trabalho, como produtividade ou reconhecimento especial dos gestores, eles irão continuar a abraçar a ideia.
 
Criar vantagem competitiva
Tecnologias vestíveis chegaram claramente para ficar. A tecnologia irá melhorar ainda mais e se tornar ainda mais presente nos próximos anos. Hospitais e organizações de saúde devem ser sábias o bastante para pesquisar como isso pode ser usado estrategicamente para melhorar o cuidado ao paciente e também o trabalho de seus times.
 
* por Susan Reese, da InformationWeek USA
 
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Empresa lança medidor de glicose para iPhone e aplicativo para diabéticos

Reprodução
O medidor Dario pode ser acoplado ao iPhone para transmitir
dados ao aplicativo de gerenciamento da diabetes baseado na nuvem
Dario vem com um pequeno medidor de glicose, assim como fitas e cartuchos descartáveis e uma agulha. Por enquanto, o gadget só funciona em iPhones
 
A startup israelense LabStyle Innovations lançou nesta terça-feira (11) um medidor de glicose para celulares que tem como objetivo ajudar diabéticos a monitorar o nível de açúcar no sangue.
 
Chamado de Dario, o medidor é plugado diretamente em um smartphone e acessa um aplicativo que analisa e registra em tempo real as leituras de açúcar no sangue.
 
O produto está sendo inicialmente lançado em Nova Zelândia, Itália, Austrália e Reino Unido. Ficará primeiramente disponível para os celulares da Apple e mais tarde para a plataforma Android, do Google.
 
A LayStyle disse que estava em processo de buscar aprovação de planos de saúde e especialistas até o fim de junho.
 
Segundo informações do site da empresa, o Dario vem com um pequeno medidor de glicose, assim como fitas e cartuchos descartáveis e uma agulha.
 
Por Steven Scheer.
 
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