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sábado, 26 de abril de 2014

Hoje é o Dia "D" de vacinação contra a gripe. Vacine-se e fique protejido!

Consumo de café pode reduzir risco de diabetes


Consumo de café pode reduzir risco de diabetes stock.xchng/Divulgação
Foto: stock.xchng / Divulgação
Mudança nos hábitos de consumo impacta os resultados a curto prazo
Chances de desenvolver a doença diminuem para 11% com a ingestão diária de ao menos uma xícara e meia
 
Aumentar em uma xícara e meia o consumo de café em um período de quatro anos ajuda a diminuir em até 11% o risco de diabetes, revelou um estudo publicado na revista Diabetologia, da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes. A pesquisa foi chefiada por Frank Hu e Shilpa Bhupathiraju, da Universidade de Harvard.
 
Há tempos se associava uma incidência menor do diabetes tipo 2 com a ingestão de chá e café, e os cientistas observaram esta relação de perto.
 
Os autores verificaram que as pessoas que aumentaram o consumo de café em mais de uma xícara por dia durante quatro anos apresentaram um risco 11% menor de desenvolver diabetes tipo 2 com relação àquelas que não modificaram seus hábitos.
 
Ao contrário, os pacientes que reduziram a ingestão de cafeína em pelo menos uma xícara apresentaram uma chance de desenvolver a doença superior a 17%.
 
Já aqueles que mantiveram um nível elevado de consumo, de 3 xícaras de café ou mais, apresentaram um risco ainda menor, 37% inferior ao de consumidores moderados.
 
— A mudanças nos hábitos parece impactar os resultados em um prazo relativamente curto. Nossas pesquisas confirmam investigações anteriores que relacionavam ambos os fatores— afirmaram os autores.
 
AFP / Zero Hora

Dor nas costas: automedicação pode mascarar doenças graves

Reprodução
Automedicação pode mascarar doenças graves
Confira os sintomas de alerta e quando recorrer a um especialista
 
Por Dr. Rodrigo Junqueira Nicolau
 
A dor nas costas afeta atualmente entre 80% e 90% dos adultos em algum período de suas vidas. Muitas vezes podem ser sintomas atenuados, com apenas uma dor localizada, geralmente após a realização de algum esforço que não faz parte da rotina, ou por permanecer períodos a mais em uma mesma posição.
 
Casos de sintomas iniciais leves podem ser tratados com medicamentos analgésicos simples, que podem ser adquiridos nas farmácias sem a necessidade de receita. No entanto, se as dores persistem ou a dor passa a ser acompanhada de sinais de alerta esses medicamentos devem ser interrompidos e a consulta médica se faz necessária.
 
Os principais sintomas de alerta, associados a dores na coluna, devem ser investigados, como:
 
- Dores de forte intensidade, com limitação do movimento, mais conhecido como "coluna travada"
 
- Dores que irradiam para as pernas, ou braços e outras regiões
 
- Sensação de dormência ou formigamento juntamente com as dores
 
- Fraqueza em pernas ou braços
 
- Apresentar dor apenas nos períodos noturnos
 
- Dores espontâneas sem motivos aparentes
 
- Diminuição de peso
 
- Febre ou mal estar associado as dores
 
- Alteração para urinar ou evacuar
 
- Dificuldade para andar
 
- Dores em jovens ou persistentes em idosos
 
- Falta de melhora com medicamentos analgésicos simples
 
- Dor após queda ou trauma
 
- Dor recorrente após uma mesma atividade.
 
Esses são os principais sinais de que a automedicação poderá atuar não para o bem, mas sim para retardar um diagnóstico mais importante e um tratamento mais adequado para o seu caso. Logo, se estiver acontecendo qualquer um destes sinais acima, procure uma avaliação médica.
 
É importante ainda lembrar que as informações obtidas pela internet são apenas informativas. O que se passou com uma pessoa pode não ser o mesmo que o seu caso, mesmo ela tendo descrito os mesmos sintomas. Em muitos casos, estas informações podem gerar dúvidas e preocupações desnecessárias. Por isso nada substitui a consulta médica.
 
Minha Vida

Plano mensal: siga 30 passos e fique longe da hipertensão

Reprodução
Reduzir o sal e praticar exercícios é apenas o começo para controlar a pressão alta
 
Dados do Ministério da Saúde apontam que a hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros em idade adulta. Em idosos, essa porcentagem é ainda maior - 59,7% da terceira idade sofre com hipertensão no Brasil. Responsável por 40% dos casos de infarto, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, a hipertensão é uma doença silenciosa, que precisa de cuidados para vida toda.

A nefrologista Kátia Ortega, da Sociedade Brasileira de Hipertensão, afirma que a obesidade e o sedentarismo são os principais fatores de riscos para a doença. "No entanto, existem diversas hábitos e condições de saúde que podem contribuir para o quadro", diz. O cuidado para prevenção e controle da doença é diário.
 
Confira abaixo a estratégia numa lista de 30 dicas para combater a doença: 
 
mulher medindo a pressão - Foto Getty ImagesVerifique a sua pressão
A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que mesmo quem não sofre de hipertensão precisa ficar atento e aferir (medir) a pressão ao menos uma vez por ano, ajudando na prevenção e tratamento da doença.
 
O ideal é que a pressão arterial esteja abaixo de 120x80, sendo mais do que isso considerado de risco.
 
Pai, filho e neto - Foto Getty ImagesObserve seu histórico Familiar
Segundo o estudo realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mais de 80% das pessoas com hipertensão possuem histórico familiar da doença. "Verificar a incidência da hipertensão e outros membros da família pode ajudar a pessoa a manter os bons hábitos desde cedo, se prevenindo contra uma doença que muitas vezes não apresenta qualquer sintoma", afirma o cardiologista Ivan Clordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia.  
 
homem medindo a cintura com uma fita métrica - Foto Getty ImagesDe olho na cintura!
Controlar o peso é o primeiro passo para prevenir e tratar a hipertensão. Além disso, pessoas com uma circunferência abdominal acima do recomendado usualmente apresentam resistência à insulina. "Para o organismo manter os níveis de glicose no sangue normais, é necessário um excesso de produção de insulina, contribuindo para elevar a pressão arterial", afirma o cardiologista Willian. De acordo com o médico, a circunferência máxima admitida como normal para mulheres é 88 centímetros e para homens 102 centímetros.  
 
saleiro aberto virado na mesa - Foto Getty ImagesReduza o consumo de sal pela metade
Segundo o cardiologista Ivan Cordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia, o brasileiro come aproximadamente o dobro do que deveria de sal, alimento que é principal fonte de sódio, um dos vilões da pressão alta. "Alguns alimentos já tem quantidades de sal, por conta disso a recomendação é acrescentar apenas três gramas de sal às nossas refeições por dia", diz.

O cardiologista Ivan explica que uma colher rasa de café tem aproximadamente um grama de sal, podendo ser usada como medida - duas colheres no almoço e uma no jantar, por exemplo. "O uso excessivo de sal levará a um aumento do sódio na pressão sanguínea, que vai reter o liquido presente sangue, aumentando a produção de liquido pelo organismo e consequentemente elevando a pressão arterial", explica Ivan Cordovil. Para reduzir o consumo de sal, opte por temperos naturais nas refeições como ervas e azeite de oliva. 
 
casal caminhando - Foto Getty ImagesPratique exercícios físicos
A atividade física é essencial para o controle da pressão arterial. "Praticar uma hora de exercício cinco dias por semana já é capaz de reduzir peso e baixar a pressão arterial sistólica - é a pressão máxima do ciclo cardíaco, e ocorre quando o coração bombeia o sangue para o corpo", explica o membro do Instituto Nacional de Cardiologia Ivan Cordovil. Ele conta que a prática de atividade física libera substâncias vaso dilatadoras, que auxiliam no controle da pressão. "Podem ser exercícios aeróbicos, musculação, qualquer atividade que tire o indivíduo do sedentarismo e respeite seus limites, de acordo com a idade e condições físicas."
 
homem dormindo - Foto Getty ImagesProcure dormir melhor
Pessoas que sofrem com distúrbios do sono, principalmente a apneia, tem mais chances de sofrer com hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, ou seja, o coração não consegue bombear o sangue para o resto do corpo. O odontologista especialista em apneia Fausto Ito, membro da Associação Brasileira do Sono, explica que a passagem do ar pela faringe fica obstruída durante o episódio de apneia e, por causa disso, o organismo libera adrenalina como reação de defesa. "Em resposta à descarga de adrenalina, os vasos sanguíneos se contraem e há menos espaço para o sangue circular, aumentando a pressão", diz.  
 
mulher segurando diversos tipos de remédios - Foto Getty ImagesCuidado com o uso de medicamentos
Existem diversos remédios que podem aumentar a pressão arterial. De acordo com o cardiologista Alexandre Murad Neto, da clínica Delboni, em São Paulo, antidepressivos, anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios, corticoides, sibutramina e dilatadores nasais são alguns exemplos de medicamentos que alteram a pressão arterial. "Por isso é de extrema importância que se consulte um médico antes de começar a tomar qualquer tipo de medicamento", afirma.  
 
mulher estressada - Foto Getty ImagesEstresse
Situações de estresse ocasionam o aumento momentâneo da pressão arterial, como resposta às sobrecargas físicas e emocionais do indivíduo. O cardiologista Willian Esteves, do Hospital Vera Cruz, conta que alguns dados apontam que o estresse psicológico crônico tem influência no desenvolvimento de hipertensão. "Porém, é necessária a presença de outros fatores de risco para desenvolvimento da hipertensão que coexistem com o estresse, como o sedentarismo e a obesidade."
 
mulher verificando a glicemia - Foto Getty Images Diabetes
Diabetes e hipertensão arterial são duas alterações clínicas que costumam caminhar em conjunto. O cardiologista José Luiz conta que é comum ocorrerem alterações vasculares nas pessoas com diabetes, com interferência na função renal do paciente. "Esse descontrole leva a descompensação da pressão arterial e piora as situações clínicas", diz. Além disso, a resistência à insulina favorece a entrada de sódio nos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. "Por isso, manter níveis de glicemia adequados previne as alterações vasculares do paciente, com resultados benéficos para a hipertensão", completa José Luiz. 
 
pote de vidro com amêndoas - Foto Getty ImagesConsumir mais amêndoas e nozes
Por serem boas fontes de magnésio, amêndoas e nozes atuam como vasodilatadores (capacidade de aumentar os vasos sanguíneos), auxiliando no controle da pressão arterial.
Outras fontes de magnésio são verduras como couve e escarola, legumes, como beterraba e mandioca, e cereais como aveia, cevada e arroz integral.  
 
pessoa enchendo com copo de dose com uma bebida alcoólica - Foto Getty ImagesEvite exagerar no consumo de álcool
O consumo excessivo de álcool irá sobrecarregar o fígado e produzirá substâncias semelhantes à adrenalina, que tem como função aumentar a pressão arterial. "Para quem gosta de beber, a ingestão de bebida alcoólica deve ser moderada. O limite considerado adequado é de 30g de álcool, o que corresponde a 600 ml de cerveja, 250 ml de vinho ou 60ml de destilados". Lembrando que o consumo moderado de vinho, principalmente o tinto, pode até mesmo contribuir para a estabilização da pressão arterial, trazendo benefícios ao nosso organismo. 
 
feijão preto - Foto Getty ImagesConsuma mais alimentos ricos em potássio
Esse nutriente age estimulando a eliminação do sódio presente no corpo, diminuindo a retenção de líquidos e a pressão arterial. Dessa forma, alimentos ricos em potássio são muito recomendados para hipertensos ou pessoas no grupo de risco para hipertensão. "O potássio está presente no inhame, no feijão preto, na abóbora, na cenoura, no espinafre, no maracujá, na laranja, na banana e em diversos outros alimentos", explica a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Espaço Nutrição. 
 
mulher comendo salada - Foto Getty ImagesComa mais frutas e vegetais
Segundo a nefrologista Kátia, as frutas e os vegetais são os melhores amigos de quem quer prevenir a hipertensão.
 
"Eles contribuem para uma dieta balanceada, rica em nutrientes e pobre em gorduras saturadas (frituras) e açúcar, diminuindo os riscos de obesidade, principal fator de risco para a hipertensão", afirma. 
 
pote de cereal com framboesas - Foto Getty ImagesConsuma mais cereais integrais
Eles reduzem as chances de diabetes, previnem o câncer, ajudam a manter o peso e ainda são grandes combatentes da hipertensão. Motivos não faltam para incluir cereais integrais, como farelo de aveia e gérmen de trigo, na sua dieta.
 
"O grande mérito desses alimentos é a concentração de magnésio, que estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a retenção de líquidos", explica Cátia Medeiros. 
 
alho - Foto Getty ImagesComa mais alho
Pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) concluíram que o consumo de alho pode ajudar a controlar e prevenir a hipertensão tanto quanto medicamentos para esse fim.
 
 Isso porque o alho contém diversos elementos que auxiliam a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão e facilitando a circulação do sangue. 
 
travessa cheia de lentilhas - Foto Getty ImagesColoque as proteínas vegetais no prato
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Medicina de Northwestern, em Chicago (EUA), revelou que o ácido glutâmico, encontrado nas proteínas vegetais - como a soja, lentilha, grão de bico e feijão -, tem alto poder de redução da pressão arterial. Foram observadas mais de 4.600 pessoas de meia-idade que ingeriram quantidades distintas de alimentos compostos por ácido glutâmico. A conclusão é de que o ácido glutâmico combinado com demais aminoácidos interfere diretamente na pressão arterial por reduzir e ajudar no metabolismo do sal no organismo.  
 
salmão grelhado com legumes - Foto Getty ImagesOpte por carnes magras
Não é necessário eliminar a carne no cardápio para prevenir ou controlar a hipertensão. Porém, a nefrologista Kátia Ortega explica que é importante optar por carnes mais magras, como peixes, frango e cortes magros de carne vermelha, como filé mignon e músculo.
 
"Fazer escolha saudáveis ajuda a diminuir o acúmulo de gordura, prevenindo contra obesidade e consequentemente contra a hipertensão", diz.  
 
guloseimas - Foto Getty ImagesReduza o consumo de gordura saturada e açúcar
Para ajudar a diminuir o peso e o risco de hipertensão, a membro da Associação Brasileira de Hipertensão Kátia Ortega recomenda ficar longe do açúcar e das gorduras saturadas.
 
"Cortar as calorias vazias de alimentos processados, doces e refrigerantes contribui para a perda de peso e diminui os níveis de sódio em nosso sangue", diz. 
 
mulher sorrindo - Foto Getty ImagesSeja mais otimista
A Universidade de Michigan comprovou por meio de um estudo que manter o bom humor e o otimismo contribui não só para baixar a pressão arterial, como também ajuda a preservar nossa saúde por completo. Os estudiosos acompanharam adultos acima dos 50 anos e pediram para eles escolherem um número de 1 a 16 para definir seus níveis de bom humor. Após dois anos de estudo, os pesquisadores descobriram que cada ponto a mais se traduzia em uma queda de 9% no risco de a pessoa sofrer doenças cardiovasculares. Os pesquisadores acreditam que o otimismo pode ajudar a baixar os hormônios do estresse, aumentar a imunidade e promover comportamentos de estilo de vida positivos, como tomar vitaminas e exercício, hábitos que mantem nosso corpo longe da hipertensão. 
 
frutas vermelhas - Foto Getty ImagesAposte nas frutas vermelhas
Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition comprova que os flavonoides das frutas vermelhas são capazes de oferecer proteção contra a hipertensão. A equipe de cientistas estudou 134 mil mulheres e 47 mil homens durante um período de 14 anos e descobriu que o consumo de frutas como mirtilo, framboesa, amora e morango reduziu o risco de desenvolver a doença em 10%. "As atividade antioxidante proporcionada por essas frutas também nos protege contra os efeitos do envelhecimento, que estão associados aos radicais livres", explica a nutricionista Mayumi Shima, do Hospital Albert Einstein.
 
mulher apagando um cigarro no cinzeiro - Foto Getty ImagesCorte os cigarros
A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Hospital Erasme e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar. Segundo a nefrologista Kátia, essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC. 
 
mulher tomando sol - Foto Getty ImagesConsuma mais fontes de vitamina D
Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados a baixos níveis de vitamina D no organismo. Mas não são apenas as mulheres que se beneficiam, os homens também. Isso se dá porque a vitamina D é a principal responsável pelo controle do enrijecimento das artérias, e a falta desse nutriente faz com que o organismo precise trabalhar três vezes mais para manter seu equilíbrio circulatório, o que gera um aumento na pressão. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo e fígado, mas sua principal fonte é a luz solar.  
 
homem bebendo leite - Foto Getty ImagesInclua mais leite e derivados no cardápio
Esses alimentos não podem ficar de fora da dieta de pessoas com hipertensão por conta das suas altas quantidades de cálcio. Segundo Cátia Medeiros, esse nutriente atua na diminuição da pressão sanguínea, uma vez que estimula a eliminação de sódio. "A grande vantagem desses alimentos é o fato de pequenas porções apresentarem grande concentração do mineral", afirma. A nutricionista ainda recomenda que sejam consumidas as versões desnatadas e com baixo teor de gordura, como o queijo branco. 
 
mulher meditando - Foto Getty ImagesPratique a meditação
O National Institutes of Health fez vários estudos durante 20 anos para entender os efeitos da Meditação Transcendental (MT) e outras técnicas sobre doenças cardiovasculares. Os estudos, no geral, apontaram que essa técnica pode relaxar os vasos sanguíneos, ajudando no tratamento de hipertensão, reduzir a síndrome metabólica, combater aterosclerose e prevenir ataques cardíacos e derrames.   
 
aula de ioga - Foto Getty ImagesPratique a Ioga
De acordo com pesquisadores na Índia, a prática regular de ioga pode melhorar a sua saúde do coração.
 
Os pesquisadores descobriram que a ioga melhora o controle da pressão arterial e da frequência cardíaca, o que é benéfico para um coração saudável.  
 
chocolate amargo - Foto Getty ImagesComa mais chocolate amargo
De acordo com um estudo feito na Universidade de Harvard (EUA), as substâncias antioxidantes presentes no cacau podem ajudar a relaxar as artérias e melhorar o fluxo sanguíneo para o coração em até 4%. Porém, a nutricionista Cátia afirma que é preciso estar alerta: muitos chocolates vêm com adição de açúcar e gordura. "O melhor a fazer é apostar no chocolate amargo, que tem cerca de 70% de cacau."
 
homem trabalhando muito - Foto Getty ImagesTrabalhe menos horas por dia
Um recente estudo britânico publicado no Annals of Internal Medicine descobriu que trabalhar mais de 10 horas por dia pode aumentar o risco de hipertensão em mais de 60%. Por isso, se você tem que trabalhar longas horas, é importante manter um estilo de vida saudável e monitorizar regularmente a sua pressão arterial e os níveis de colesterol para manter a saúde em dia. Outra sugestão é passar mais tempo com os amigos e familiares - um estudo da Universidade da Califórnia descobriu que adultos solitários são mais propensos a desenvolver doença cardiovascular do que aqueles que regularmente passam tempo com os amigos ou entes queridos.  
 
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty ImagesDê atenção ao ovário policístico
A síndrome dos ovários policísticos deve ser acompanhada, pois trata-se de uma doença endocrinológica que, se não for controlada, gera alterações do metabolismo dos açúcares, aumentando a concentração sanguínea. "Dessa forma, as pacientes podem ter um risco maior de desenvolver diabetes e hipertensão", explica o cardiologista José Luiz Cassiolato, do Hospital 9 de Julho. Além disso, ele afirma que cerca de 50% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos tem obesidade, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. 
 
mulher sorrindo - Foto Getty ImagesMulheres precisam dar mais atenção para a menopausa
Ao atingir a menopausa, a mulher deixa de produzir o estrogênio, hormônio que protege os vasos sanguíneos e ajuda a prevenir alterações vasculares. "Com a falta desse hormônio e perda desse fator protetor, as mulheres passam a ter mais rigidez dos vasos, o que contribui para a hipertensão arterial", explica a nefrologista Kátia Ortega, da Sociedade Brasileira de Hipertensão. 
 
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty ImagesPrevina a constipação
Um estudo publicado no American Journal of Medicine descobriu que mulheres que sofrem com prisão de ventre no período pós-menopausa têm um maior risco de hipertensão e doença cardíaca do que aquelas que tinham um intestino regular. Os pesquisadores dizem que a constipação não é o que aumenta o risco, mas os fatores associados a esse mal, como uma dieta pobre em fibras e uma vida sedentária. Os especialistas recomenda a prática de exercícios, o consumo de alimentos ricos em fibras e a ingestão de dois litros de água por dia.  
 
Minha Vida

Exercícios fazem diferença no tratamento da hipertensão, mas é preciso seguir cuidados

Teste ergométrico - foto: Getty Images
Getty Images
Antes de tudo: consulta médica e teste ergométrico
Exame médico e percepção do esforço são fundamentais para um treino sem riscos ao paciente
 
Foi-se o tempo em que o portador de uma doença crônica era orientado a ficar em repouso, para evitar qualquer risco. Hoje a ciência comprova a importância da atividade física como tratamento coadjuvante em diversas dessas doenças. Diabetes, DPOC, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial entram na lista de beneficiados pelo exercício.

Ao contrário do que muito se pensa, um treino bem orientado e bem dosado diminui os riscos associados à hipertensão. "Além de combater a obesidade e melhorar o metabolismo como um todo, o exercício físico trabalha grandes grupos musculares, o que diminui a resistência dos vasos à passagem do sangue e, em consequência, reduz a pressão arterial", explica a cardiologista Rica Buchler, coordenadora da área de Cardiologia do Salomão Zoppi Diagnósticos.

Mas antes de começar a praticar, é preciso saber que existem cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois dos exercícios. Saber quais são eles diminui muito a possibilidade de qualquer surpresa desagradável.
 
A seguir, nós te mostramos quais são. Coloque-os em prática e treine com segurança:
 
Antes de tudo: consulta médica e teste ergométrico
Uma boa avaliação médica antes de começar a praticar exercícios físicos é requisito básico para qualquer pessoa que se preocupe com a própria saúde. Para o hipertenso o cuidado dobra. "Este paciente deve, obrigatoriamente, passar por um teste ergométrico, solicitado pelo médico, que vai determinar a intensidade com que ele pode se exercitar", explica a cardiologista Rica Buchler.

Esse teste é realizado em esteira e com monitorização contínua da pressão arterial, frequência cardíaca, eletrocardiograma e sintomas. Com os dados colhidos, é possível fazer um cruzamento dos dados da pressão arterial com os da frequência cardíaca, determinando em que faixa de batimentos por minuto o treino é feito com a pressão em níveis seguros.

Quanto à frequência e tempo, a especialista indica: "uma boa recomendação é que o exercício seja feito, inicialmente, três vezes por semana e com duração de 30 a 50 minutos, mas esses números podem variar em cada caso", conta a especialista.                     
 
Atenção aos sintomas
Dor ou pressão no peito, falta de ar e cansaço extremo são sintomas que podem surgir se você está ultrapassando os seus próprios limites."Eles, juntamente com alterações de eletrocardiograma, também podem ser detectados durante o teste ergométrico, por isso, há segurança na prescrição de atividade física para o hipertenso, diminuindo muito as chances de qualquer mal estar", explica Rica Buchler. Caso eles apareçam durante o seu exercício físico, é hora de diminuir o ritmo ou até de parar, de acordo com a sua sensação, e pedir ajuda.
 
Antes de progredir a atividade física
Você está indo bem e animado para acelerar o passo? Antes disso, você deve voltar ao consultório do cardiologista. "Um novo teste ergométrico deve ser realizado não apenas para ver se houve progresso na capacidade física, mas também para avaliar se o exercício pode ser intensificado", explica Rica Buchler. "O objetivo é sempre que o paciente tenha uma vida muito próxima ao saudável: não existem limites fixos para a intensidade da atividade para o hipertenso, mas a progressão deve ser feita sempre com ajuda de um médico".
 
Monitorando o exercício
"Uma simples caminhada para alguns pode ser um exercício extenuante para outros, por isso individualizar é o segredo de uma boa orientação", explica o cardiologista e médico do esporte Daniel Daher, do Hospital do Coração, de São Paulo. "Se há um controle adequado da doença, não é preciso necessariamente medir a pressão sanguínea antes e depois do esforço". Neste caso, vale monitorar a frequência cardíaca e prestar atenção na percepção de esforço: se o cansaço estiver extenuante, é hora de parar. "Falta de ar, dor no peito e taquicardia também merecem atenção, mas os sinais de maior importância são o aparecimento ou piora de sintomas em graus de esforço que antes eram feitos sem maiores problemas". Conte ao seu médico se qualquer um desses sintomas aparecer. 
 
Não fique só na caminhada
O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva a formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui a resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração e ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu, de São Paulo. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso.

"Praticar exercícios que promovam relaxamento, como algumas técnicas de yoga, também estão recomendadas", explica Daniel Daher. Eles atuam na diminuição do estresse e por isso são benéficos na redução da pressão arterial.
 
Medicações
Os betabloqueadores, medicação comumente usada por quem tem hipertensão, podem influenciar a frequência cardíaca, variável importante para que seja feito um treino seguro. Por isso, quem toma essa medicação precisa de alguns cuidados especiais: "é necessário estabelecer a frequência cardíaca de treino de acordo com a frequência cardíaca de reserva, um cálculo que considera a frequência cardíaca antes e depois do exercício", explica a cardiologista Rica Buchler. Além disso, também vale ficar atento à percepção de esforço e sintomas que surgirem durante o exercício.
 
Escolha o melhor horário para você
Tem gente que funciona muito bem de manhã, outros se sentem com mais disposição durante a noite. "A escolha do horário de treino depende principalmente da vontade do praticante", explica Rica Buchler. Por isso, ele deve ser determinado em função do período do dia em que você se sente melhor e não pelo horário em que você toma a medicação.

Mas se você está em dúvida, um exame chamado MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) pode te ajudar a escolher o período do dia destinado ao exercício físico. "O MAPA registra a pressão arterial durante um dia inteiro e pode indicar o horário em que ela está mais estável e própria para o exercício", conta a especialista.
 
Minha Vida

Dieta Dash combate pressão alta e previne problemas cardiovasculares

Dieta Dash ajuda a baixar a pressão sanguíneaMétodo foi criado para pacientes hipertensos, mas proporciona benefícios para todas as pessoas
 
A dieta DASH, sigla em inglês para Abordagem Dietética para Parar a Hipertensão, foi criada pelo National Heart, Lung, and Blood Institute dos Estados Unidos. Apensar de ter sido criada para pacientes da hipertensão, este método passou a ser adotado por pessoas que não sofrem desta doença, pois proporciona uma série de benefícios. "Atualmente, duas dietas no mundo tem reconhecimento científico de que fazem bem para a saúde, uma delas é a dieta DASH e a outra é a dieta mediterrânea", destaca o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Assim, qualquer pessoa pode seguir a dieta DASH com o objetivo de ter uma vida mais saudável. "A proposta dela é ingerir menos sódio, mais alimentos integrais, frutas, vegetais e oleaginosas. Todos podem seguir este regime sem riscos", afirma o nutrólogo Roberto Navarro. Caso haja o controle de calorias ingeridas, esta dieta também pode ajudar na perda de peso.
 
 Listamos as principais orientações da dieta DASH e explicamos por que elas são importantes:  
 
Controle o sódio
Um dos principais pontos da dieta DASH é controlar a quantidade de sódio ingerida no dia. O quanto pode ser consumido da substância na dieta varia entre 2300 mg e 1500 mg. "O sódio é um mineral que favorece a vasoconstrição sanguínea e por isso leva ao aumento da pressão arterial", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

É importante ressaltar que esta quantidade de sódio orientada pela Dieta DASH é recomendada em casos de pessoas com hipertensão. "A proposta é muito saudável, mas quem não tem pressão alta pode ingerir entre 2000 mg e 3000 mg de sódio por dia", orienta o nutrólogo Roberto Navarro.

Além de diminuir o sal de mesa, há outros alimentos que também são ricos em sódio e devem ter suas quantidades reduzidas. É o caso dos congelados, das sopas instantâneas, do molho shoyu, dos embutidos, como o presunto, a mortadela, o peito de peru, entre outros, e refrigerantes.                      
 
Controle a gordura saturada
A dieta DASH propõe reduzir a quantidade de gorduras saturadas a 6% das calorias ingeridas em um dia. Em pessoas saudáveis a orientação é consumir no máximo 10% das calorias diárias na forma de gordura saturada, o equivalente a 22 gramas nos casos do consumo de 2000 calorias por dia.

A gordura saturada em excesso pode favorecer o aumento da pressão arterial e causar uma série de problemas. "Esta gordura em grandes quantidades tem como característica diminuir o colesterol ruim, LDL, e aumento o colesterol bom, HDL. Em última análise, ela pode favorecer o aumento do colesterol sanguíneo e favorecer a hipertensão", conta Ribas Filho.

Os alimentos ricos em gorduras saturadas são aqueles de origem animal, especialmente as carnes vermelhas. Por isso, diminua a quantidade deste alimento, cerca de 500 gramas por semana nos casos de pessoas saudáveis não traz efeitos ruins para a saúde. Opte por carnes magras como aves e peixes e laticínios com redução de gorduras, pois eles possuem menos quantidades de gorduras saturadas. Os peixes, como o salmão e a sardinha, ainda contam com boas quantidades de gorduras boas, especialmente o ômega 3, que contribuem para a proteção do coração e do cérebro.  
 
Controle alimentos ricos em colesterol
A dieta DASH sugere que hipertensos consumam no máximo 150 mg de colesterol por dia. Nos casos de pessoas saudáveis a orientação é ingerir até 300 mg de colesterol diariamente. "É importante deixar claro que 80% do colesterol é produzido no fígado e somente 20% vem da dieta. Mas é claro que se os alimentos ricos em colesterol forem ingeridos em excesso isso irá fazer mal", constata Ribas Filho.

Por isso, a orientação da Dieta DASH para hipertensos é reduzir o consumo de ovo, ao invés de um por dia, recomendação para pessoas saudáveis, podem ser ingeridos até quatro por semana.  
 
Coma frutas e vegetais
A Dieta DASH orienta ingerir entre quatro a cinco porções de frutas e entre quatro a cinco porções de vegetais por dia. "Esses alimentos possuem antioxidantes que são os chamados flavonoides que melhoram a vasodilatação", diz Ribas Filho.

Além disso, essas alimentos são ricos em potássio e magnésio. "Quando o sódio circula em níveis mais altos os nossos rins tentam eliminá-lo pela urina, mas para conseguir isso eles precisam de boas quantidades de potássio e magnésio", explica Navarro.

As frutas e vegetais também possuem fibras e vitaminas que proporcionam uma série de benefícios para a saúde como melhorar o trânsito intestinal, o sistema imunológico, entre outros.  
 
Coma laticínios com pouca gordura
Os laticínios com pouca gordura, como o leite e o iogurte desnatados, são recomendados para pessoas hipertensão. Isto porque eles possuem boas quantidades de cálcio e de proteínas, duas substância que ajudam a baixar a pressão sanguínea. Além disso, o cálcio é essencial para a saúde de ossos e dentes.

É importante que esses alimentos tenham redução de gorduras, pois as versões normais possuem gorduras saturadas que, como já foi dito, podem fazer com que a pressão sanguínea suba. A dieta DASH orienta ingerir entre duas e três porções de laticínios com pouca gordura por dia.  
 
Coma alimentos integrais
Os alimentos integrais são orientados por contarem com boas quantidades de fibras. "Este nutriente contribui para que a absorção do colesterol, dos triglicerídeos, da glicose, entre outros, seja mais lenta. Assim, evita-se altos níveis de liberação de insulina. Quando a insulina está elevada, aumenta a absorção de sódio o que leva a vasoconstrição e tem efeito prejudicial ao sistema cardiovascular", explica Ribas Filho.

Então, invista em alimentos como o arroz e o pão integral. A orientação da dieta DASH ingerir entre seis e oito porções de grãos integrais por dia.  
 
Invista em oleaginosas
As oleaginosas com a castanha do Pará, as nozes e a castanha de caju são boas alternativas por serem fontes de gorduras boas. "Enquanto a gordura saturada estimula o processo inflamatório, as gorduras monoinsaturadas tem o efeito anti-inflamatório", diz Navarro.

Esses alimentos também são ricos em magnésio. Como já foi mencionado, esta substância contribui para baixar a pressão sanguínea. A dieta DASH recomenda comer entre quatro e cinco porções de oleaginosas, sementes e legumes.  
 
Minha Vida

Como cuidar dos dentes de crianças pequenas?

Veja como deixar os dentes de seus filhos sempre saudáveis
 
Como posso cuidar dos dentes dos meus filhos na idade entre um e três anos?

Ensinar bons hábitos de higiene bucal para seus filhos é uma das melhores lições de saúde que você pode ensinar a eles. Isto significa ajudá-los a escovar os dentes no mínimo três vezes ao dia, mostrar a maneira certa de usar o fio dental , incentivá-los a comer pouco entre as refeições e sempre ir ao dentista.

A maioria dos dentistas recomenda que as crianças devam começar a ir ao dentista com dois anos de idade. Isto dá ao profissional a oportunidade de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos dentes do seu filho e, além disso, você pode aprender vários tópicos, como os dentes se desenvolvem, a importância do flúor, como ajudar seu filho a cuidar bem dos dentes, como lidar com o uso da chupeta, sobre a alimentação e como prevenir ferimentos na boca.

Nunca deixe de dizer que é bom ir ao dentista. Explique a seu filho que uma consulta com o profissional ajuda manter a boa higiene bucal. Ao transmitir uma atitude positiva, você estimulará o seu filho a ir ao dentista regularmente.
 
O que devo fazer quando os dentes do meu filho começarem a nascer?
Os dentes começam a nascer quando o bebê tem seis meses de idade e continuam a erupcionar até o terceiro ano de idade. Isto faz com que muitas crianças tenham gengivas mais sensíveis e irritáveis nesta época.

Pode-se massagear a gengiva usando o dedo, uma colher fria ou um mordedor que foi colocado na geladeira. Também há a possibilidade do uso de gel e medicamentos contra a dor no período em que os dentes estão aparecendo.

Fale com seu dentista ou pediatra sobre estes medicamentos. Se seu filho estiver com febre durante o aparecimento da dentição, o melhor é avisar seu médico para garantir que a febre não esteja relacionada com outro problema.
 
Qual é a maneira certa de escovar os dentes do meu filho pequeno?
Primeiramente é importante estar ao lado de seu filho no momento da escovação até ele atingir a idade de seis anos. Siga as indicações abaixo:

- Use uma pequena quantidade de creme dental com flúor. Não deixe seu filho engolir o creme.

-Use uma escova macia. Primeiro limpe as superfícies internas dos dentes, onde o acúmulo de placa é maior. As cerdas da escova devem estar em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemente para frente e para trás.

-Escove todas as superfícies dos dentes voltadas para a bochecha. As cerdas da escova devem estar em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemente para frente e para trás.

-Escove a superfície de mastigação dos dentes, para frente e para trás.
 
Chupar o dedo faz mal? Como posso evitar isto?
O reflexo de sugar é normal e saudável nos bebês. Mas, o hábito de chupar o dedo pode causar problemas de desenvolvimento da boca e do queixo, e afetar a posição dos dentes, principalmente se continuar depois que os dentes permanentes tiverem nascido.

O resultado disso pode ser dentes anteriores que nascem inclinados para fora, ou mordida aberta. Isto pode causar problemas na vida adulta, como, por exemplo, dentes que se desgastam rapidamente, maior número de cáries e desconforto ao mastigar.

As chupetas também podem causar danos parecidos, se usadas após a erupção dos dentes permanentes.
 
A melhor maneira de tratar o hábito de chupar o dedo é através de estímulos positivos, não de palavras e comportamentos negativos. Para seu filho, o hábito de chupar o dedo é uma coisa natural. Elogie seu filho quando não estiver chupando os dedos.

Talvez seja preciso resolver o problema de ansiedade que leva seu filho a ter este hábito. Você pode conscientizar seu filho que ele tem este hábito, colocando um esparadrapo no dedo que ele chupa ou uma meia em sua mão à noite.

Seu dentista ou pediatra pode receitar um medicamento com sabor amargo para passar no dedo o que leva a criança a perder este hábito com mais facilidade.
 
Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2014 Colgate-Palmolive
 
Minha Vida

Educação dos filhos começa pelo respeito aos pais e professores

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Pais que não impõe limites podem prejudicar o desenvolvimento da criança
 
Por Blenda Marcelletti de Oliveira
 
Outro dia estava visitando uma escola que iniciava seu ano letivo. Havia várias crianças bem pequenas em adaptação. Algumas mães choravam, outras pareciam inquietas, outras irritadas. As crianças ora choravam, ora mostravam interesse e curiosidade. Uma situação bastante inquietante. Aos poucos, cada um era levado para sua sala, acompanhado pela professora, "a tia", e os amiguinhos. Porém, a curiosidade, nem sempre, suplantava a insegurança de deixar para trás o aconchego conhecido para desbravar um novo território. No olhar de cada mãe e de cada criança havia um quase "pedido de socorro". As mães pareciam estar fazendo algo imperdoável com seus filhos.

O primeiro dia de escola na vida da criança e da sua família é algo a ser celebrado, assim como o engatinhar, o caminhar e tantas outras conquistas. Entretanto, para algumas mães, é um momento de muita ambivalência, principalmente quando os pequenos são bem pequenos, por volta dos dois anos. As mães entendem que ir à escola é uma necessidade não só delas, mas dos seus filhos, porém alimentam a ideia da necessidade de controle sobre o desenvolvimento e o crescimento, e nem sempre se adequam com rapidez às mudanças inerentes ao desenvolvimento do seu filho, inclusive, encarando como um grande privilégio o acesso dos seus filhos a outra parte do processo educativo, agora fora de casa. 
 
Voltando à cena anterior, enquanto eu passeava pela escola, observei que duas mães estavam dentro da sala de aula, achei estranho. Enfim, imaginei que para algumas crianças ou, melhor, para algumas mães, a situação havia se complicado mais. Continuei observando. Para minha surpresa, as duas mães, ora "papeavam" entre si, ora uma delas falava ao celular. A professora, muito nova, não sabia o que fazer e as crianças se agitavam. Até que num dado momento, não bastasse o desrespeito de falar ao telefone numa sala de aula, uma das mães começa a interferir nas ações da professora, sugerindo como devia agir com as crianças. Pensei: como é possível qualquer profissional, principalmente em educação, trabalhar de maneira autônoma nessa situação? Como uma mãe se vê com tanta autoridade? Dessa maneira nenhuma criança consegue aderir ao processo educacional escolar. A adaptação se tornará mais difícil e demorada!

Para completar, uma das mães reclama da escola e ameaça não voltar. Claro, estou relatando uma exceção, felizmente! De qualquer maneira, isto nos dá a ideia do que assistimos todos os dias: crianças e jovens com uma imensa dificuldade para crescer, assumir as responsabilidades próprias da sua idade, respeitar as hierarquias e seguir numa trajetória em que pai e mãe podem estar ao lado, não a frente, nem atrás. Além disso, fica mais que provado que educação ocorre por meio de atitudes coerentes, "faça o que digo e faça o que faço", por parte daqueles que são os responsáveis pela criança e pelo jovem. A velha e conhecida fórmula: exemplo. 
 
Eleanor Roosevelt dizia: "a melhor maneira de dificultar a vida dos filhos, é facilitá-la para eles." Claro, não estou defendendo a criação de dificuldades desnecessárias, mas por que eliminar aquelas que são parte do crescimento? E, pior: como dar o melhor se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia-a-dia do processo de educação?

Os livros de desenvolvimento infantil e as mais variadas teses originadas pelos mais diversos estudiosos do comportamento de crianças comprovam todos os dias, que o amor, a celebração, a verdadeira capacidade de compreender o outro e as atitudes dos pais no dia-a-dia são os principais ingredientes que nutrem o desenvolvimento biopsicossocial saudável, capacitando os seres humanos, em todas as fases da sua vida, a enfrentar seus desafios. Sem dúvida uma das maneiras de aprender é pela imitação. Pais são modelos, sempre!  
 
Talvez por esta e outras razões, as famílias busquem parceiros e orientadores para o processo educacional dos seus filhos. As estantes das livrarias estão cada vez mais abarrotadas de livros sobre educação infantil. Entretanto há algo que não se pode ensinar por meio da teoria: a atitude de respeito para com o mundo que cerca cada família.

Os exemplos que trouxe são rápidas ilustrações do que chamo de atitude de respeito por aqueles que são fundamentais na educação das crianças: professores. Quando os adultos que cuidam das crianças não conseguem exercitar o respeito no seu dia-a-dia, dificilmente, poderá se esperar delas atitudes de respeito em relação aos adultos.   

Minha Vida

Excesso de refrigerante pode causar obesidade e problemas hepáticos

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Ele também prejudica o esmalte dos dentes e está ligado a problemas cardíacos
 
Por Dr. Wilson Rondó
 
Com certeza nesta época do ano, devido à temperatura elevada durante o dia, as pessoas começam a consumir mais líquidos. Esse hábito, que deveria ser saudável e só trazer benefícios ao corpo, passa a fazer mal quando entre as bebidas que tomamos está o refrigerante. Geladinhos refrescam na hora certa e podem ser uma delícia. Mas alguns de seus componentes fazem mal ao nosso corpo.

Mesmo que agora não seja a época mais fácil para abandonar esse hábito, vale à pena fazer um esforço para diminuir o consumo desta bebida em nossa família. Digo família porque toda ela está sujeita aos malefícios que o refrigerante pode causar, principalmente as crianças, que tem o paladar mais sensível ao gosto doce dos refrigerantes e por isso acabam ingerindo uma quantidade muito maior do que a indicada como segura.  
 
Mas porque é tão importante ficar de olho no refrigerante? Acontece que doenças hepáticas causadas por bebidas não alcoólicas têm aumentado bastante em todo o mundo. Culpa do crescente consumo de xarope de milho, rico em frutose, encontrado na maioria dos refrigerantes. Esse tipo de xarope já é a principal fonte de calorias dos americanos, e está cada vez mais sendo consumido entre os brasileiros.

Não há dúvidas que o refrigerante, e todos os açúcares contidos nessa bebida ainda contribuem para o crescente número de obesos de todas as idades em todo o mundo. Não pense que os diets sejam a solução. Estudos mostram que os adoçantes artificiais usados em refrigerantes também trazem malefícios à saúde.
 
Um exemplo desse problema foi apontado por uma pesquisa publicada na revista especializada em cardiologia Circulation, que pertence a Associação Norte-Americana do Coração. Durante esse estudo foi observado que o hábito de beber mais de um copo refrigerante por dia, mesmo que em versão diet, pode estar associado a um aumento dos fatores de risco para doenças cardíacas.

Os problemas que o refrigerante pode causar não param por ai. O ph de muitos refrigerantes é bastante baixo, o que danifica o esmalte de nossos dentes. Esse fator, combinado com os açúcares do refrigerante, podem causar cáries e outros problemas dentários. 
 
Mais uma vez a palavra-chave é prevenção. Você só tem a ganhar se diminuir o consumo de refrigerantes. Não precisa chegar ao extremo de cortar a bebida totalmente da dieta, mas pense no preço a pagar pelo prazer de comer e beber sem restrições.
 
Minha Vida

Como incluir bebidas saudáveis na lancheira e no dia a dia do seu filho

Reprodução
A hidratação correta é essencial para as crianças e irá prevenir problemas como a desidratação e a obesidade infantil
 
Por Isabel Jereissati
 
A água é o líquido mais importante para as crianças. Apesar de estar presente também em sucos, leite e alimentos, o hábito de ingerir água natural sem sabor, sem açúcar e sem corantes deve ser adquirido na infância. 
 
O corpo de crianças de 1 a 12 anos é composto de, em média, 60% de água e o nosso organismo está programado para receber água natural como principal fonte de hidratação. Além disso a criança facilmente desidrata, e as mais pequenas, de 1 a 3 anos, precisam ser lembradas de beber água durante todo o dia, caso contrário podem esquecer de ingerir líquidos em quantidade adequada. 
 
Água de coco e sucos naturais feitos na hora também devem fazer parte da ingestão de líquidos das crianças. São fonte importante de água e podem representar 30 a 40% do total de líquido ingerido pela criança. Essas bebidas hidratam por conter água e eletrólitos (principalmente sódio e potássio) e aumentam o aporte calórico e de vitaminas e minerais. 
 
Os pais devem evitar as bebidas industrializadas, artificiais, ricos em aditivos alimentares (corantes, espessastes, adoçantes, antiumectantes e outros) e com pouco valor nutricional como refrigerantes, sucos concentrados e achocolatados. Também não devem fazer parte da rotina alimentar as bebidas em caixinhas tetra pack, por geralmente conterem aditivos alimentares e o plástico como embalagem. O papel da caixinha para ser impermeável a água é revestida de plástico, que por sua vez libera bisfenol A, uma substância que age como um hormônio no nosso organismo. O bisfenol A está associado a puberdade precoce em meninas e a ginecomastia (aumento das mamas) em meninos.   
 
Bebidas na lancheira
Algumas escolas solicitam que a lancheira das crianças tenha apenas água como líquido. Mas caso a criança tenha dificuldade em ingerir água e fruta, o suco natural pode ser uma opção. Suco feito em casa, quando possível, contém bastante nutrientes. Para eventualidades, existem no mercado sucos naturais embalados em garrafas de vidro que podem ser retirados da embalagem original e transferidos para garrafas térmicas. 
 
O ideal é adquirir uma lancheira térmica e uma garrafinha térmica para conservar o suco por mais tempo. O suco de fruta natural deve ser feito um pouco antes de preparar a lancheira, para preservar melhor os nutrientes e sabor.   
 
O consumo do leite
Após os seis meses de vida, gradativamente, as calorias e os nutrientes provenientes do leite de vaca ou materno passam a ser menos representativos na nutrição da criança e os alimentos ganham maior importância nutricional. Em torno dos 30 meses de vida, o leite está presente na alimentação 1 a 2 vezes por dia e geralmente associado ao horário de dormir e de acordar. Mas caso a criança leve para a creche ou escola, os cuidados de armazenamento para o leite são os mesmos dos sucos.  
 
Versões achocolatadas geralmente são ricas em açúcar, caloria vazia que pode contribuir para a obesidade infantil. Cacau em pó sem adição de açúcar, pode ser uma alternativa mais saudável para crianças já habituadas a consumir leite achocolatado.  
 
Tanto o leite em pó quanto o em caixa são seguros para o consumo. Quando a embalagem está aberta, o leite em pó tem maior durabilidade quando comparado ao leite de caixinha. Mas em contrapartida, o leite em pó precisa ser reconstituído com água e necessita de manipulação com adequada higiene pelos cuidadores, pais ou profissionais da escola ou creche. 
 
Existem no mercados opções sem proteína de vaca e sem lactose para crianças alérgicas e intolerantes, respectivamente. As opções são diversas, desde fórmulas infantis para crianças de até dois anos de idade, com a proteína de vaca totalmente hidrolisadas ou parcialmente hidrolisada, ou a base de leite de soja ou de leite de cabra. Também existem os leites vegetais, de arroz, aveia, amêndoas e soja acrescentados ou não de cálcio. A escolha da melhor opção de leite, deve ser feita por um profissional capacitado após avaliação individualizada da criança.  
 
Minha Vida

Tratamento da hipertensão: álcool e sal em excesso anulam efeito de medicamento

homem monitorando a pressão arterial - Foto: Getty Images
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Para fazer o monitoramento, é importante conversar com o
médico e combinar com qual frequência você deve fazer as medições
Ignorar medicamentos e não tratar doenças relacionadas aumentam risco de complicações; conheça outros erros
 
Caracterizada pelo aumento da força com que o sangue flui pelas artérias, a hipertensão arterial faz com que o coração precise se esforçar mais, de forma a bombear todo o sangue necessário. Esse esforço maior que "empurra" o sangue para frente resulta em lesões na parede das artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, insuficiência renal e glaucoma. Atualmente, a hipertensão atinge em média de 30% da população brasileira, afirma a Sociedade Brasileira de Hipertensão. Além disso, a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos casos de AVC e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima ainda que 50% das pessoas tem pressão alta e não sabem disso, e dos que sabem apenas 25% são aderentes ao tratamento. Para quem já sofre com a doença, é essencial buscar tratamento adequado e controlar a pressão adequadamente, pois só assim é possível prevenir as complicações. Mas mesmo quem é diagnosticado muitas vezes não segue os cuidados médicos adequados.
 
Neste Dia Nacional de Combate à Hipertensão (26), veja abaixo os maiores erros de quem não segue o tratamento como deveria para controlar a hipertensão:

Manter os maus hábitos alimentares
A má alimentação é uma das principais causas de pressão alta ou dificuldade no controle da hipertensão. Como a maioria dos hipertensos no Brasil recebem medicamentos para tratar a doença, muitos acreditam que o remédio sozinho fará todo o trabalho. "Entretanto, em estágios mais leves da hipertensão arterial, nos quais não há comprometimento do cérebro, coração ou artérias, é possível controlar só com mudanças de estilo de vida", ressalta o cardiologista Rui Manuel dos Santos Póvoa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

"Uma dieta pobre em gorduras e sal e rica em vegetais e frutas pode reduzir a pressão arterial em 10 a 12 mm/Hg", completa o cardiologista Fernando Nobre, da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Segundo o especialista, se você apenas reduzir o consumo de sal, a pressão pode baixar até 7 mm/Hg.  O cardiologista Ivan Cordovil, do Instituto Nacional de Cardiologia, explica o brasileiro come aproximadamente o dobro do que deveria de sal, alimento que é principal fonte de sódio, um dos vilões da pressão alta. "Alguns alimentos já tem quantidades de sal, por conta disso a recomendação para hipertensos é acrescentar apenas três gramas de sal às refeições por dia", diz. O cardiologista Ivan explica que uma colher rasa de café tem aproximadamente um grama de sal, podendo ser usada como medida - duas colheres no almoço e uma no jantar, por exemplo.

Além disso, é importante investir nos alimentos ricos em potássio, que ajudam na eliminação de sódio do organismo. Salmão, abacate, banana e feijão preto são alguns exemplos de alimentos ricos em potássio. Adotar outros alimentos, como as fibras e oleaginosas, também ajudam a reduzir a pressão arterial.
 
Ignorar mudanças de estilo de vida
O medicamento não faz milagres. E não há remédio que consiga segurar, sozinho, a hipertensão de um paciente que convive com outros hábitos nocivos à saúde do coração e artérias. Obesidade, tabagismo, alcoolismo e sedentarismo são, juntamente com uma dieta pouco saudável, os maiores vilões da doença. "Mudar os hábitos também é uma forma de tratamento que deve ser adotado como se fosse um medicamento ou terapia", explica o cardiologista Rui Manoel. Não é difícil adivinhar que esse processo é um dos mais complicados - entretanto, vale a pena. "Perder peso, praticar atividades físicas e largar os vícios não só contribuem para o controle da hipertensão, como oferecem proteção cardiovascular no geral."

De acordo com o cardiologista Fernando, uma pessoa que sai da linha da obesidade e conquista um índice de massa corporal (IMC) dentro da normalidade pode reduzir de 5 a 20 mm/Hg da pressão arterial. "Os pacientes que adotam um estilo de vida saudável podem seguramente ter sua pressão controlada sem usar remédios, pois estão modificando os fatores que contribuem para a elevação da pressão", diz.
 
Desistir da medicação
Se você está no grupo que precisa tomar a medicação, o tratamento deve ser seguido à risca - ainda que você não esteja sentindo nenhuma melhora significativa. "Também pode ser difícil para o paciente tratar uma doença assintomática com um medicamento que gera efeitos adversos pequenos", explica o cardiologista Fernando. No entanto, se a recomendação é prosseguir com o tratamento, não há motivos para largar os remédios por conta própria. "Ingerir a medicação de maneira regular faz o paciente controlar a pressão, e é esse controle que, juntamente com a mudança de hábitos, reduz o risco de infarto, doença renal e outras complicações", explica o cardiologista Fernando.
 
Tomar medicamentos que aumentam a pressão arterial
Existem diversos remédios que podem aumentar a pressão arterial. De acordo com o cardiologista Ivan, antidepressivos, anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios, corticoides, sibutramina e dilatadores nasais são alguns exemplos de medicamentos que alteram a pressão arterial. "Por isso, é de extrema importância que se consulte um médico antes de começar a tomar qualquer tipo de medicamento", afirma.  Também é de extrema importância que você diga ao médico quais medicamentos você está tomando, para que ele possa te orientar da melhor forma.
 
Não falar com seu médico
Imagina se você leva seu carro para arrumar e não diz ao mecânico qual é o problema. Obviamente, será impossível para ele consertar o veículo. O mesmo acontece com você e o médico: se você não disser o que está sentindo ou esconder informações sobre medicamentos e suplementos que ingere, histórico familiar e exames anteriores, ele não poderá fazer o melhor diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.

Dessa forma, durante a consulta médica, diga quaisquer sintomas que você sentiu ou está sentindo, leve anotado informações importantes, incluindo histórico familiar de doenças cardiovasculares e medicamentos que você ingere. Não deixe também de tirar as suas dúvidas, como os exames que você precisará fazer, quais alimentos comer ou evitar, que tipo de restrição você deve fazer, entre outros. A cada nova consulta, mantenha a sinceridade.  
 
Não tratar as doenças concomitantes
É bastante comum a hipertensão está associada com outras doenças, como o diabetes, ou pode gerar complicações, como a insuficiência renal. Se você tratar somente a hipertensão e ignorar esses outros problemas, caso você tenha algum, o risco do tratamento para baixar a pressão ser ineficaz é grande. "Todo o paciente precisa de um atendimento global de saúde, uma vez que o indivíduo é completo e não separado em várias doenças ou órgãos", explica o cardiologista Rui Manoel. Uma pessoa que trata a hipertensão e não trata o diabetes, por exemplo, ainda está correndo os mesmos riscos de sofrer com doenças cardiovasculares mais as tantas outras complicações do diabetes.
 
Não fazer o monitoramento
De que adianta fazer tudo certinho para controlar a hipertensão e não saber como está a sua pressão arterial? Para fazer o monitoramento, é importante conversar com o médico e combinar com qual frequência você deve fazer as medições. Em alguns casos, o paciente fará monitoramento apenas nas visitar regulares ao médico, em outros, pode ser solicitada verificação semanal - em postos de saúde, farmácias ou mesmo em casa, com aparelhos eletrônicos. Um bom acompanhamento é a chave para o tratamento adequado, uma vez que o médico poderá fazer ajustes sempre que necessário - seja na dose ou tipo de medicamento, seja nas orientações de estilo de vida. . "Além disso, quem não é hipertenso deve medir a pressão pelo menos uma vez ao ano", explica o cardiologista Rui Manoel.

Minha Vida

26 de Abril: Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

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Bebê com baixo peso ou pouco amamentado tem mais risco de doença cardiovascular

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Amamentar a criança por mais de três meses é importante para que
o risco de doença cardiovascular na vida adulta diminua, conclui estudo
Amamentação por mais de 3 meses pode ser tão eficaz quanto remédio na vida adulta, contra problemas cardiovasculares
 
Parece que não, mas coisas aparentemente normais e que acontecem e são resolvidas nos primeiros meses de vida podem refletir em problemas no futuro. A mais recente descoberta nesse campo foi a de que bebês que nascem com baixo peso -  menos de 2,5 kg - ou que são amamentados por menos de três meses têm mais propensão a desenvolver doenças cardiovasculares quando adultos.
 
O estudo, feito pela Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, usou dados de jovens adultos que tinham problemas cardiovasculares. O resultado mostrou que aqueles com a proteína CRP, que promove inflamação nas artérias, tinham sido bebês que nasceram com baixo peso ou que foram amamentados por menos de três meses.
 
Além disso, o estudo também analisou etnias e classes sociais e chegou ao resultado de que mães com maior nível educacional davam à luz a bebês com mais peso, além de amamentá-los por mais tempo.
 
O professor que conduziu o estudo, Thomas McDade, se empolgou com o resultado. “As descobertas sobre o baixo peso e amamentação são particularmente iluminadoras”, disse ele, que também é antropólogo. “Mostram que as taxas das doenças dos adultos se espelham completamente naquelas do nascimento."
 
“Este estudo nos ajuda a entender e apreciar a importância da amamentação, especialmente para bebês de baixo peso”, disse o diretor do Instituto Nacional da Saúde da Criança e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver. 
 
A pesquisa inovou por usar irmãos e comprovar que irmãos com condições de peso e amamentação distintas tiveram diferenças na vida adulta quando se trata de inflamação cardiovascular.
 
O estudo mostrou que cada 450 gramas de peso a mais resultou em uma chance de 5% a menos da concentração da proteína CRP. A amamentação também provou ser eficiente: se o bebê foi amamentado de três meses a um ano, a taxa de CRP caiu de 20% a 30%. E os cientistas concluíram que a amamentação traz os mesmos efeitos – ou até melhores – do que remédios que reduzem a CRP em adultos jovens, como foi medido em estudos clínicos anteriores.
 
Baixo peso e amamentação
Vários fatores explicam o fato de uma criança nascer com menos de 2,5 quilos, considerado baixo peso. Valdenise Tuma Calil, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, enumera: mãe fumante, hipertensão arterial não controlada, problemas graves no coração ou desnutrição podem fazer com que o feto não ganhe peso intraútero. Bebês com alguma síndrome genética ou infecção congênita também podem nascer com pouco peso.
 
Para evitar essas intercorrências, a mulher deve comer bem, não fumar e procurar controlar a pressão arterial e problemas cardíacos desde no início da gravidez.
 
Os benefícios da amamentação são incontestáveis. “Existem mais de 250 tipos diferentes de fatores de defesa presentes no leite materno, como os anti-inflamatórios que defendem contra infecção. Há também compostos que contribuem para o crescimentos de tecidos, como o do intestino, que ajudam no desenvolvimento cerebral, colaboram para uma chance menor de desenvolver diabetes tipo 1 na vida adulta, doenças cardiovasculares, hipertensão, colesterol e até mesmo alguns tipos de câncer e doenças autoimunes”, detalha Valdenise.
 
Além disso, como já se sabe, a amamentação influi sobre os processos metabólicos relacionados à obesidade. E a obesidade é um dos fatores que influencia na produção dessa proteína que está ligada à inflamação das artérias.
 
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que todos os bebês sejam amamentados exclusivamente com leite materno durante seis meses. Depois disso, é recomendado inserir outros alimentos, mas continuar com a amamentação até os dois anos de idade. Após esse tempo, mãe e o bebê são quem decidem se vão continuar com essa forma de alimentação, que, como a pediatra explica, ‘é prática e econômica’, já que o leite vem, naturalmente, na temperatura certa e com todos os nutrientes.
 
iG