Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 30 de agosto de 2014

O mistério por trás do desmaio de 200 meninas na Colômbia

Crédito: El Heraldo - Meninas colombianas sofrem desmaios
Nos últimos 12 dias, os médicos de El Carmen de Bolívar, uma cidade no norte da Colômbia, já atenderam pelo menos 200 meninas com sintomas muito parecidos: desmaios, tonturas, dor de cabeça, dormência e formigamento em várias partes do corpo. A razão para essas reações ainda é um mistério

Elas não foram as primeiras a darem entrada no Hospital Nuestra Señora del Carmen com quadro similar. De acordo com o prefeito de El Carmen de Bolívar, Francisco Veja, foram registrados um total de 276 casos como esse desde o meio do ano. Todos com adolescentes, sendo a maioria deles estudantes do Colégio Espírito Santo.

O próprio Ministro da Saúde da Colômbia, Alejandro Gaviria, citou na última quinta-feira "246 meninas que apareceram com sintomas bizarros".

Diante desse quadro, aumentaram as especulações sobre as causas que estariam levando as jovens a desmaiarem. Na falta de um diagnóstico preciso, multiplicam-se as teorias que correm no boca a boca entre os colombianos.

Para acabar com as especulações, especialmente as que ligam os casos a uma possível reação adversa à vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV), o ministro da Saúde convocou uma coletiva de imprensa e revelou a hipótese "que parece mais provável no momento" – e que é, inclusive, "apoiada por especialistas". Segundo Gaviria, os sintomas seriam uma ‘resposta psicogênica em massa’.

'Medo coletivo'
"A resposta psicogênica em massa é uma espécie de sugestão de medo coletivo que se contagia de um lado para o outro e termina apresentando um fenômeno estranho", explicou o ministro aos jornalistas.

"Os sintomas aparecem, mas quando os médicos vão examinar clinicamente as meninas, não encontram nenhum tipo de doença."

O ministro citou casos similares ao redor do mundo, um deles que aconteceu no Taiwan, após uma campanha de vacinação em massa para prevenir a gripe suína (N1H1), e outro na Austrália, mas sem dar datas, nem mais detalhes de como aconteceram.

No entanto, Gaviria insistiu que as meninas estão, sim, doentes.

Famílias das garotas colombianas sofrem com falta de diagnóstico para o problema
"Não é que essas meninas não estejam doentes, elas estão. Não estamos subestimando o problema. O problema tem que ser levado a sério e seguiremos acompanhando e apoiando a comunidade, mas isso não parece ser um problema de uma doença clínica."

Alejandro Gaviria ainda acrescentou que o Ministério da Saúde colombiano quer trabalhar nesta semana com a Associação Colombiana de Psiquiatria, que se mostrou disposta a se deslocar até El Carmen de Bolívar para estudar os casos.

O ministro novamente reiterou que o motivo para os sintomas nas garotas não aparenta ser clínico e que nada tem a ver com a vacina contra o vírus do HPV. "Não há nenhuma evidência que possa haver uma relação entre as duas coisas", acrescentou ele, insistindo que tem o apoio da Organização Mundial da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde "e de todas as associações científicas."

Mistério continua
As explicações do ministro não convenceram a todos. "A coletiva de imprensa dele abalou os ânimos de vários pais das garotas", explicou Vicente Arcieri, jornalista da sucursal do El Heraldo em Cartagena das Índias. 

Uma hora depois da coletiva de imprensa, várias pessoas protestaram por cinco horas em Troncal de Occidente - a estrada que liga o interior do país com a costa - pela postura das autoridades com o caso.

O jornalista Vicente Arcieri está acompanhando bem de perto o caso e esteve no Hospital Nuestra Señora del Carmen na última quinta. Segundo ele, somente nesse dia, 10 meninas deram entrada no hospital com os sintomas já conhecidos – desmaios, tonturas, dormência e formigamento em várias partes do corpo.

Foram esses os casos mais recentes de um fenômeno que tem preocupado cidadãos e autoridades colombianas há meses. Dez das primeiras pacientes que deram entrada no Hospital Nuestra Señora del Carmen estão sendo tratadas em Bogotá, no Hospital Infantil Universitário de San José.

Uma delas é a filha de María Romero. Foi a primeira das que apresentaram os sintomas em El Carmen de Bolívar, no dia 21 de março. Elas recorreram primeiro ao centro de saúde da região e tiveram que voltar para lá pela mesma razão em 23 de abril.

"Desde então não tivemos descanso", contou Romero à BBC por telefone.

No hospital de Bogotá, disseram que o resultado de um teste feito com a filha de Romero apontou que ela teve intoxicação por chumbo, assim como outra menina do grupo.

O chefe de toxicologia do hospital, Camilo Uribe, explicou na quarta-feira ao diário colombiano El Tiempo que não havia características claras ou específicas que indicassem o que as outras pacientes poderiam ter. E acrescentou que os próximos exames estariam focados em endocrinologia, imunologia e psiquiatria. 

As autoridades informaram que o diagnóstico sairá em uma semana. Uma resposta que poderá acabar com o mistério e acalmar os ânimos na Colômbia.

BBC Brasil

30 de Agosto: Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla

http://1.bp.blogspot.com/_DkvZwG-JQjg/THwOBZZZUDI/AAAAAAAABKY/aAxEjZUeKtY/s320/Esclerose%2BM%C3%BAltipla%2B-%2Bdia%2Bnacional%2Bde%2Bconscientiza%C3%A7%C3%A3o.jpg

Dificuldade para andar é principal queixa de pessoas com esclerose múltipla

http://2.bp.blogspot.com/-AsS4VB7I_Ao/UJ59nEfulsI/AAAAAAAAG2I/7v7Jak75nHQ/s1600/escleroce%2Bmultipla%2Bsintomas.png Neste sábado (30) é celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, uma doença inflamatória crônica que afeta o sistema nervoso central

Por isso, uma pesquisa inédita conduzida pela empresa de biotecnologia Biogen Idec, feita com médicos, cuidadores e pacientes brasileiros, chama a atenção para a importância da mobilidade na vida das pessoas que convivem com a doença.

Segundo dados da Abem (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), a esclerose múltipla acomete cerca de 35 mil pessoas no país, principalmente adultos jovens do sexo feminino.

A pesquisa revela que 96% dos pacientes e cuidadores e 61% dos médicos encaram o ato de caminhar como a função mais impactada pela esclerose múltipla, seguida da perda da visão, de acordo com 71% dos pacientes e 37% dos médicos.

Em relação aos sintomas associados à mobilidade, 24% dos pacientes reclamam de fadiga, 22% de falta de força nas pernas, 16% de dificuldade de coordenação e equilíbrio ou dores nas pernas, enquanto 55% dos médicos apontam o formigamento dos membros inferiores como o principal fator que prejudica a qualidade de vida.

Ainda segundo a pesquisa, 76% dos pacientes relatam dificuldade para caminhar longas distâncias, 58% apontam algum prejuízo na vida profissional e 51% alegam limitações para praticar atividade física. Realizar funções diárias como cozinhar, atender o telefone, tomar banho ou limpar a casa afetam 25% dos pacientes entrevistados.

Ao todo, foram ouvidos 105 médicos neurologistas, 143 pacientes com queixas de mobilidade relatadas previamente e 11 cuidadores, sendo 85% do sexo feminino e 15% do sexo masculino, das cinco regiões brasileiras.

De acordo com Jefferson Becker, médico coordenador da pesquisa e do Programa de Neuroimunologia do Inscer (Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul), o diagnóstico da esclerose múltipla gera, de imediato, uma preocupação com a qualidade de vida do paciente.

"Problemas de mobilidade podem representar a perda da independência ou autonomia e devem ser considerados pelos médicos, pacientes e cuidadores, para que, juntos, encontrem as melhores alternativas para amenizar o impacto causado pela progressão da doença", recomenda o especialista.

O médico ressalta que os tratamentos disponíveis atualmente tratam os sintomas e reduzem o risco de surtos, controlando a progressão da doença e melhoram a capacidade de andar em pacientes que tiveram essa função prejudicada.

Nando Bolognesi, ator, sofre de esclerose múltipla há mais de 25 anos
Superação
Para reforçar a discussão sobre o tema e mostrar à população que é possível conviver com a esclerose múltipla e encará-la sob uma ótica mais positiva, a Biogen Idec preparou uma campanha online com o ator Nando Bolognesi, 45, diagnosticado com a doença há mais de 25 anos.

No filme, Nando, que já integrou a trupe dos Doutores da Alegria, aparece em um camarim se maquiando pouco antes de subir ao palco e encarnar seu palhaço Comendador Nelson, personagem real de seu espetáculo 'Se fosse fácil não teria graça', inspirado em suas experiências hilárias e, ao mesmo tempo, comoventes com a esclerose múltipla.

"Criei o palhaço Comendador porque ele representa minha maneira mais sincera de encarar tudo isso que aconteceu na minha vida até hoje", conta Nando.

Em pouco mais de um minuto, enquanto se transforma no palhaço, Nando narra a lição que a doença lhe trouxe: a arte de "desdramatizar" a vida, ou seja, levar com mais leveza os desafios que nos colocam à prova.

Nando achava que a doença o impediria de seguir a carreira artística porque teria que usar bengala. Mas uma oficina de palhaço mostrou que estava enganado, afinal, o maior palhaço de todos os tempos, Charles Chaplin, usava bengala. E a carreira de ator continua até hoje, graças ao apoio das duas bengalas que usa para se equilibrar e ao tratamento médico para controlar a doença.

Mais sobre a esclerose múltipla
O que é a esclerose múltipla?
A EM (Esclerose Múltipla) é uma doença inflamatória crônica e incapacitante que afeta o sistema nervoso central. Atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença, sendo que aproximadamente 13 mil estão em tratamento atualmente. 

Quais são os principais sintomas?
Os principais sintomas são fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição. A progressão, gravidade e sintomas variam de uma pessoa para outra. 

Quais são as causas?
Sua causa é desconhecida, mas a hipótese mais aceita é que seja uma doença autoimune complexa e que fatores genéticos e ambientais também sejam responsáveis pelo seu aparecimento. A esclerose múltipla recorrente-remitente é a forma mais comum da doença, representando 85% dos casos. É caracterizada por surtos bem definidos, com recuperação completa ou sequelas permanentes após os surtos. 

Como é feito o diagnóstico?
Por ser uma doença com sintomas comuns a outras patologias, nem sempre o diagnóstico é fácil. O importante é procurar um neurologista assim que surgir algum sintoma característico (perda de visão, força, sensibilidade ou equilíbrio, visão dupla e alteração do controle da urina) que dure mais de 24h. A ressonância magnética do crânio e da medula são fundamentais para definir o diagnóstico. 

E tem tratamento?
Embora ainda não haja cura, existem tratamentos para a esclerose múltipla que diminuem o aparecimento dos surtos e reduzem sua gravidade, assim como diminuem o grau de incapacidade e melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
UOL 

A importância da mente no orgasmo da mulher

O orgasmo está na cabeça: segundo um novo estudo da Universidade de Louvain, na Bélgica, a habilidade de uma mulher de chegar ao clímax pode ter muito a ver com a sua capacidade de se concentrar em seu corpo e orientar seus pensamentos de certa forma

Quando começaram a estudar o orgasmo feminino, os pesquisadores não faziam ideia de que o aspecto cognitivo fosse tão importante no sexo quanto seus resultados sugerem.

Para o estudo, eles recrutaram 251 mulheres francesas com idades entre 18 a 67 anos. 176 dessas mulheres se definiram como “orgásticas”, o que significa que tinham orgasmos regularmente durante o sexo, e 75 se definiram como “não orgásticas”, o que significa que relataram ter dificuldades em atingir o orgasmo durante o sexo.

Todas as mulheres eram sexualmente ativas, com uma frequência de atividade sexual variando entre duas a 90 vezes por mês. Quase 90% delas eram heterossexuais.

As participantes responderam a perguntas sobre emoções, pensamentos e comportamentos que normalmente desempenham um papel na capacidade de atingir o orgasmo, tanto durante o sexo quanto durante a autoestimulação.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que tinham orgasmo com frequência durante o sexo relataram ter mais pensamentos eróticos durante suas relações sexuais do que as que não tinham orgasmos regularmente durante o sexo.

No entanto, ambos os grupos de mulheres relataram ter quantidades iguais de pensamentos eróticos durante a autoestimulação, ou seja, quando estavam obtendo prazer sozinhas, sem os seus parceiros românticos.

“Parece que as mulheres não têm nenhum problema em focar em fantasias eróticas quando estão por conta própria”, explica a principal autora do estudo, Pascal De Sutter. “Mas as mulheres que não têm orgasmo regularmente durante o sexo parecem ter mais dificuldades em concentrar sua atenção no momento presente quando têm relações sexuais com seus parceiros”.

Segundo De Sutter, preocupações sobre aparência ou peso também podem distrair algumas mulheres quando elas estão na presença de um parceiro.

O poder da mente
Os resultados desse estudo estão de acordo com os achados da pesquisa existente sobre o assunto. Ou seja, tudo indica que existe uma ligação entre a falta de pensamentos eróticos durante a relação sexual e a dificuldade em atingir o orgasmo para as mulheres.

O estudo também determinou que as mulheres que tinham dificuldades em atingir o orgasmo eram mais propensas a ser distraídas por pensamentos que não estavam relacionados com sexo durante a relação sexual.

Elke Reissing, diretora do Laboratório de Pesquisa Sobre Sexualidade Humana na Universidade de Ottawa (Canadá), disse que as novas descobertas sobre a importância dos pensamentos eróticos durante o sexo poderiam ajudar as mulheres a ter orgasmos, por exemplo, empregando técnicas para aumentar a sua capacidade de se concentrar em suas sensações físicas durante a relação sexual.

Segundo ela, existem evidências na literatura científica de que abordagens como a técnica de atenção plena (uma técnica de meditação) são muito bem sucedidas no tratamento de disfunções sexuais. Tais abordagens têm como objetivo ajudar as mulheres a se concentrar no momento presente durante o sexo e, assim, a aumentar a sua excitação e atingir o orgasmo.

E se por acaso você acha que está sozinha nessa de não conseguir chegar lá, não se desespere. Como as respostas das mulheres mostraram diferenças relacionadas com a idade – as mais jovens eram mais propensas a ter problemas com o orgasmo do que as mais velhas -, é provável que exista um aspecto de aprendizagem em ser capaz de atingir o orgasmo de forma mais confiável ou frequente.

Ou seja, nem tudo está perdido. Na verdade, tudo pode ser aprendido – através, por exemplo, do uso de pensamentos eróticos, como sugere esse novo estudo.

 LiveScience /  Hypescience

Coma frutas o ano inteiro!

Jean Pimentel/Agencia RBS
Ricas em nutrientes, elas estão disponíveis nas quatro estações  

Elas são gostosas, nutritivas e aromáticas, e, já que também "comemos com os olhos", são um prato cheio de cores e formas atraentes. As frutas são fontes de minerais e vitaminas indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo. Mas, atenção: quando o assunto é saúde, tudo em excesso faz mal, inclusive, as frutas.

Como, na dieta, a palavra de ordem é dosagem, conhecer os nutrientes de cada alimento e a melhor forma de comê-los é fundamental para o equilíbrio na alimentação, que ajuda a manter o organismo e o corpo saudáveis. As frutas ajudam na digestão, no funcionamento do intestino e na produção de energia e a evitar o envelhecimento das células. Mas podem ter efeito reverso, em alguns casos, se houver consumo exagerado.

– A maioria das pessoas tem a seguinte visão: é saudável, vou comer. As frutas têm influência na saúde e na qualidade de vida, mas o erro está na quantidade. A fruta entra na dieta como qualquer outro alimento, em que temos que considerar até quando é saudável e quando passa a trazer prejuízos – diz o nutricionista Fidelis Russo.

Muitos dos nutrientes encontrados nas frutas são antioxidantes, substâncias muito importantes para a prevenção de doenças do envelhecimento. Mas, cuidado com as frutas maduras demais ou machucadas. Nesse caso, o efeito será inverso, porque elas já estão oxidadas.

– A natureza é sábia. Oferece no inverno frutas que ajudam na imunidade e no ressecamento da pele. No verão, tem frutas que oferecem hidratação. Então, priorize as frutas da estação, mas não deixe de comer as demais – diz Russo.

Acredite, fruta demais faz mal 
Acreditem, o consumo excessivo de frutas e sucos de frutas trazem prejuízos à saúde. Muitos pacientes chegam aos consultórios dos nutricionistas com diagnóstico de cirrose (gordura no fígado), diabetes e colesterol alto. Acreditem, a origem pode estar na ingestão exagerada de frutas.

Segundo a nutricionista Carmem Ligia Schimitz, o açúcar da fruta, quando ingerida em excesso, fica armazenado no fígado em forma de gordura, causando a cirrose. O açúcar também estimula a produção de insulina, responsável pela sensação de fome, ou seja, em vez da fruta dar sensação de saciedade, ela terá efeito contrário. A pessoa vai comer mais, impulsionando o ganho de peso.

Além disso, a insulina aumenta a captação de glicose pelas células, que armazenam a glicose como triglicerídeos que se transformam em colesterol.

O nutricionista Fidelis Russo alerta para outro efeito danoso. Frutas como maçã, banana, caqui, jabuticaba, goiaba e pera, se comidas em excesso, podem causar sérios problemas intestinais.

– O correto é comer de tudo um pouco. Um cardápio variado tem tudo que precisa sem exageros – diz Carmem.

 Melhor forma de comer
- Escolha frutas da época, frescas, in natura e coma mordendo sem cortar e, de preferência, com a casca

- Se for fatiar, faça-o só no momento de comer, porque, ao fatiar, as fibras são rompidas e, além disso, em contato com o oxigênio do ar, as frutas oxidam, perdendo nutrientes

- As frutas desidratadas são uma boa opção. Elas preservam o açúcar natural e as fibras, mas perdem água e vitamina C. Já a polpa de acerola, encontrada o ano todo, é rica em vitamina C

- Suco não substitui a fruta e tem valor nutricional menor. Mas, se for beber, deve ser suco natural de fruta fresca, sem açúcar, sempre junto com as refeições e em pequena quantidade

- As frutas glicêmicas (com alto índice de açúcar) não devem ser ingeridas em jejum e nem em lanches, o indicado é junto ou como sobremesa, após as refeições. São elas: mamão, abacaxi, melancia, banana caturra, manga, uva, melão amarelo e caqui maduro

- As frutas não glicêmicas (com baixo índice de açúcar) podem ser consumidas em qualquer horário. São elas: banana maçã ou prata, laranja e bergamota com gomo, maçã, pera, morango, ameixa, pêssego, cereja, goiaba, abacate, kiwi e caqui duro

- Comer abacaxi ou mamão junto com o churrasco faze bem porque ajuda na quebra das proteínas presentes na carne. Mas isso não significa que haverá redução de calorias

- Frutas amarelas ajudam na recomposição da mucosa intestinal e são boas para período de diarreia


Zero Hora

Estudo mostra por que certas músicas nos fazem lembrar alguém

Foto: Ophelia Cherry / Stock.xchng
Neurologistas americanos recorreram a um escâner com imagens de ressonância magnética para fazer um mapeamento da atividade cerebral de 21 voluntários 

A ciência conseguiu explicar porque nos lembramos de alguém ou de algum lugar quando escutamos determinada música. Ao ouvir canções, diferentes funções cerebrais são ativadas — o que explica porque sentimos prazer ou desprazer quando uma música começa a tocar.

Neurologistas americanos recorreram a um escâner com imagens de ressonância magnética para fazer um mapeamento da atividade cerebral de 21 voluntários que ouviram diferentes tipos de música, incluindo rock, rap e clássica. Eles escutaram seis temas com cinco minutos cada um, inclusive cinco considerados "icônicos" de cada gênero, uma canção que não era familiar e, misturado na seleção, um tema favorito da pessoa examinada.

Os cientistas detectaram padrões de atividade cerebral, que evidenciaram o agrado ou o desagrado com determinada canção. Também advertiram para a ocorrência de uma atividade específica quando se escuta a canção favorita.

Ouvir a música favorita desencadeou atividade no hipocampo, a região do cérebro que desempenha um papel fundamental na memória e nas emoções vinculadas à socialização.

Leia também:

Musicoterapia ajuda jovens com câncer a lidar com tratamento

Musicoterapia: melodias que curam

Música ajuda a melhorar qualidade de vida de pacientes com câncer

Ouvir música reduz ansiedade e dor em pacientes com câncer

Música traz benefícios a prematuros

Musicoterapia antes, durante e após cirurgias reduz dor e tempo de recuperação

Estudar música ao longo da vida diminui perda auditiva na velhice


A pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, foi encabeçada por Robin Wilkins da Universidade da Carolina do Norte em Greensboro.

— Este estudo mostra que não é uma atividade mais intensa em certas partes do cérebro o que se produz, mas uma conectividade entre partes diferentes — explica o cientista.

Os resultados sugerem que ouvir a canção favorita pode ajudar a tratar a perda de memória, explica Aucouturier. Será preciso fazer novos estudos para avançar nesta direção, advertiu.

AFP / Zero Hora

Responder aos balbucios do bebê acelera aprendizagem da fala

Getty Images: As crianças compreendem o interesse em interagir dos pais
como um estímulo para tentar falar ainda mais e melhor
Estudo aponta que a comunicação entre pais e filhos pode ser aprimorada antes do primeiro ano de vida 

Quando o bebê começa a dar os primeiros sinais de que está pronto para se comunicar oralmente, mesmo que por meio de sons incompreensíveis, os pais devem ficar atentos. Essa é uma boa oportunidade para estimular o desenvolvimento da linguagem infantil.

Um estudo das universidades de Iowa e de Indiana mostrou que a maneira como os pais respondem aos balbucios do bebê pode acelerar a aprendizagem da fala, ainda nos primeiros meses de vida.

“Não é que descobrimos que basta responder aos balbucios do bebê. É a maneira como se dá essa resposta que realmente importa”, explica Julie Gros-Louis, professora de psicologia da Universidade de Indiana e uma das autoras do estudo, em um comunicado da instituição.

A interação positiva comentada pelo estudo diz respeito a uma série de ações que os pais podem tomar. Não basta só conversar de volta com a criança, automaticamente e sem interesse. É preciso tocá-la, demonstrar afeto e sorrir a todo e qualquer som emitido por ela. Só assim o bebê se sente motivado a trocar novas palavras com os adultos.

Primeiras palavras
Os pesquisadores observaram a interação entre 12 mães e seus bebês, na faixa etária dos oito meses, por seis meses. Nos encontros, levou-se em conta a qualidade das respostas das mães aos sons produzidos pelas crianças.

Os bebês que tiveram uma interação mais estimulante mostraram um melhor desenvolvimento em habilidades orais, como a vocalização de vogais e consoantes. Em outras palavras: os balbucios dos pequenos já não eram tão incompreensíveis assim e podiam soar como palavras.

As crianças compreenderam a postura das mães como um estímulo para tentar falar ainda mais e melhor, segundo os pesquisadores. “Elas aprenderam, de certa maneira, que são seres comunicativos com os adultos. É como se fosse uma maneira de aprender a aprender”, pontua Julie Gros-Louis.

Delas

CFM alerta para danos causados pelo narguilé e o cigarro eletrônico

No Dia Nacional de Combate ao Fumo comemorado ontem (29), o Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou  para os riscos à saúde causados pelo uso do narguilé e o consumo do cigarro eletrônico

Tratados como menos nocivos, eles podem impor danos semelhantes, ou até piores, do que os do cigarro.   

Narguilé é um cachimbo usado para fumar. A característica do utensílio é que a fumaça passa pela água antes de chegar ao fumante. O cigarro eletrônico é um dispositivo que produz vapor inalável com ou sem nicotina, podendo servir como alternativa ao fumante.


“A concentração de nicotina nestes produtos é extremamente alta. Uma hora de uso do narguilé corresponde a 100 cigarros comuns”, diz Alberto José de Araújo, membro da Câmara Técnica de Combate ao Tabagismo do CFM. Segundo ele, os prejuízos são enormes para a saúde.

Quando comparada com a fumaça do cigarro, por exemplo, estudos revelam que a do narguilé apresenta maiores concentrações de monóxido de carbono, nicotina, alcatrão, metais pesados, hidrocarbonetos aromáticos (cancerígenos) e aldeídos voláteis. Seu uso prolongado pode causar intoxicação aguda por carboxihemoglobina (COHb).

Os valores considerados referência para a concentração de COHb em não fumantes é  1,6%, em fumantes de cigarros 6,5% e em usuários de narguilé 10,1%, apontam trabalhos dos professores Carlos Alberto de Assis Viegas e Alberto José de Araújo do CFM.

Fator destacado pelo conselho é que a pasta de tabaco fumada no narguilé, com sabor adocicado e aroma agradável, pode ser responsável pela perpetuação do senso comum de que seu uso é menos danoso à saúde. A presença de nicotina pode levar o usuário a criar dependência química.

O órgão alerta para os riscos do uso do cigarro eletrônico. Muitas vezes uma alternativa para quem quer deixar de fumar, ele pode causar efeito contrário do desejado. Estudos indicam que semelhança de seu uso com o do cigarro convencional reforça práticas de dependência à nicotina. "Não há indícios científicos que comprovem que o produto auxilia o fumante a largar o vício", alerta Araújo.

Pesa também o fato de que o consumidor não sabe exatamente o que está inalando ao fumar um cigarro eletrônico. Testes científicos indicam que os produtos variam muito na quantidade de nicotina e de outros produtos químicos que constituem o vapor que libera a substância.

Devido à falta de informações sobre o assunto, o Conselho Federal de Medicina pede que o governo elabore e implemente nas políticas públicas de combate ao tabagismo ações específicas relativas ao narguilé e ao cigarro eletrônico.

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/files/2013/09/ilustra-cigarro-eletronico.jpg

No Rio, a Secretaria de Saúde distribuiu material informativo sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo e tirou dúvidas da população. Este ano a campanha está focada no tratamento e na promoção de saúde.

De acordo com a coordenadora do programa de tabagismo da secretaria Ana Helena Rissin, as atenções este ano estão voltadas para a conscientização sobre o fumo passivo e seus malefícios.

“Aconselhamos o fumante a proteger as pessoas próximas e as que fazem parte de sua família, mudando suas práticas como não fumar em locais fechados, adotar o hábito de fumar do lado de fora de sua casa para não contaminar o ambiente domiciliar e consequentemente prejudicar os seus familiares.”

Agência Brasil

HPV: meta de SP é alcançar 942 mil meninas na 2ª etapa de vacinação

Agência Brasil: HPV é o causador de câncer de colo de útero
Meninas de 11, 12 e 13 anos de idade que já receberam a 1ª dose devem procurar o posto de vacinação a partir de segunda-feira 

Adolescentes paulistas do sexo feminino entre 11 e 13 anos que já receberam a primeira dose da vacina devem procurar o posto de vacinação mais próximo para a aplicação da segunda dose

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia na próxima segunda-feira, dia 1º de setembro, a aplicação da segunda dose do esquema de imunização contra o papilomavírus humano (HPV), causador de câncer de colo do útero.

Aproximadamente 942 mil meninas, com 11, 12 e 13 anos de idade, que já receberam a primeira dose da vacina no primeiro semestre deste ano, devem procurar o posto de vacinação mais próximo para a aplicação da segunda dose. Ao todo serão 4,7 mil postos com horário de funcionamento entre 8h e 17h.

A cobertura da vacinação contra o HPV na primeira fase atingiu 99% do público-alvo e foi uma das maiores do Brasil.

Neste ano, a vacina será destinada às adolescentes com 11, 12 e 13 anos de idade e deve ser divido em três etapas. A segunda dose da vacina deve ser aplicada seis meses após a primeira dose. Já a terceira dose, que funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira dose. A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos.

Em 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.

“O papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero. Já a eficácia da vacina a ser aplicada é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, observaremos, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”, afirma a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.

Produção Nacional
A vacina contra a HPV é fruto de uma parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório farmacêutico MSD. A compra da vacina é feita por R$ 31 a dose, cerca de 90% a menos do que o produto custa no mercado, o que permitirá uma economia de aproximadamente R$ 200 milhões aos cofres públicos até 2019. A instituição iniciou neste ano a primeira etapa de um processo de transferência de tecnologia que irá permitir, num prazo de cinco anos, a autossuficiência brasileira na produção da vacina.

Sobre o HPV
O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.

Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

Agência Brasil