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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

UPA de Foz do Iguaçu, no Paraná, é interditada por suspeita de ebola

Paciente relatou que esteve em Serra Leoa há 23 dias, mas pode ter sido infectado com malária
 
Rio - A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está interditada desde às 9h desta quinta-feira (16) por causa de um paciente com suspeita de ebola. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Charles Bortoli, o paciente relatou que esteve em Serra Leoa, um dos três países com epidemia da doença, há 23 dias.
 
Usuários e profissionais de saúde estão isolados da unidade, conforme estabelece os protocolos internacionais de prevenção da doença. Ruas de acesso à UPA também foram interditadas.
 
Ainda segundo o secretário, suspeita-se, também, que o paciente possa estar com malária. - A primeira decisão foi isolá-lo, fechar a UPA e informar a Secretaria de Estado da Saúde, que deve indicar os próximos passos - explicou, ao adiantar que está sendo apurado o perfil. - Ainda não é possível afirmar quantas pessoas estão na unidade.
 
O suspeito deve ser levado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), no Rio de Janeiro, assim como aconteceu com o guineando Souleymane Bah, de 47 anos, que já teve a doença descartada.
 
O Globo

Com patentes extintas, Brasil tem grandes chances no campo dos biológicos

Em artigo, sanitarista avalia cenário da nova fronteira dos medicamentos no século XXI
 
Os medicamentos biológicos ainda ocupam uma parcela relativamente modesta no mercado mundial de medicamentos. Em 2017 (IMS Health), estima-se que venham a representar cerca de 20% (US$ 220 bilhões) daquele mercado. Entretanto, dentre os diferentes segmentos do mercado global de medicamentos, os biológicos são os que apresentam a maior taxa de crescimento. Entre 2002 e 2012, cresceram 64% em vendas.

Os três principais grupos de produtos que compõem o segmento dos biológicos são as proteínas terapêuticas (insulina, somatotropina, enzimas corretivas de doenças genéticas, eritropoietina, interferons, etc.), os anticorpos monoclonais (mAbs) e as vacinas.

20102015Variação Anual %
Proteínas Terapêuticas721078,2
Anticorpos Monoclonais488612,4
Vacinas29469,66
TOTAL1492399,9
US$ bilhões
A dinâmica do mercado de cada um deles entre 2010 e 2015 é apresentada na tabela. Os líderes de vendas são as insulinas e quatro dentre os mABS (BCC Research).Os desafios para o desenvolvimento e produção de biológicos não são pequenos, dadas a complexidade das moléculas envolvidas e a variabilidade natural dos processos biológicos. São essas características que não recomendam a utilização do termo ‘biogenéricos’, para produtos concorrentes aos de referência e por esse motivo foi cunhado o termo ‘biossimilares’. Parte importante do esforço das empresas no campo dos biológicos, incluídas aí as grandes multinacionais, dirige-se atualmente para o desenvolvimento destes.

O mercado global de biossimilares é ainda pequeno, estimando-se para 2015 o valor de US$ 3,7 bilhões em despesas de P&D. Entretanto, é aí que residem as maiores oportunidades em países em desenvolvimento, haja vista a previsão de que até 2020 doze produtos cujo mercado global atual é de US$ 76 bilhões, terão suas patentes extintas (PPD White Paper). É nesse nicho que se assentam as maiores possibilidades da indústria brasileira no campo de biológicos.

Não são triviais os desafios para uma entrada bem sucedida de nossa indústria nesse campo. Há desafios técnicos de grande monta, bem como desafios no campo regulatório. Nestes, além dos relacionados aos procedimentos para registro, acrescem a normatização quanto à pesquisa clínica, à intercambialidade (substituição) e à nomenclatura dos produtos.

A primeira norma para registro de biossimilares foi publicada em 2001 pela agência europeia EMA que, entretanto, só a consolidou em 2006 (AMGEN). A partir desta os demais países começaram a lançar diretrizes e a Anvisa lançou a sua em 2010. O ineditismo e a complexidade dos problemas envolvidos no lançamento de produtos, aliados a permanente tensão entre a segurança para os pacientes e as necessidade das empresas, têm feito com que essas normas estejam em quase permanente revisão. Não é por outro motivo que o FDA até hoje considera a sua norma para registro como provisória (draft).

No campo da pesquisa clínica, as dificuldades entre nós são bem conhecidas e o principal desafio consiste na aceleração dos procedimentos autorizativos por parte da CONEP e da Anvisa. Nesse campo, a nossa vantagem competitiva é a composição multiétnica da população bem como o seu tamanho e a existência de pessoal qualificado para realizar os ensaios. A entrada das empresas nacionais no campo dos biológicos tornará ainda mais urgente a resolução das dificuldades remanescentes.

Um dos problemas mais complexos no terreno de biossimilares reside na possibilidade de intercambiar produtos. Como não há perfeita identidade entre biossimilares com idênticas indicações, a possibilidade de intercambiar um produto prescrito gerou polêmica e normatização divergente entre países. Neste caso, a mais permissiva é a norte-americana e a mais restritiva a europeia. A dificuldade em chegar a um consenso levou a Organização Mundial da Saúde a abster-se de dar uma orientação, remetendo o problema às autoridades de cada país.
 
Essa é uma discussão que terá que ser travada entre nós.

Outra questão relevante é a nomenclatura dos biossimilares. As empresas fabricantes de produtos de referência pretendem que a Nomenclatura Não-Proprietária Internacional (INN) não seja utilizada. A Organização Mundial da Saúde, que coordena o desenvolvimento da INN, pretende que esta seja fortalecida. A experiência brasileira com a nomenclatura dos genéricos nos parece um caso de sucesso. Talvez seja o caso de estendê-la aos biossimilares aqui fabricados.

Nesses dois aspectos, o que é certo é que o sistema nacional de farmacovigilância terá que ser amplamente fortalecido. Essa providência terá a virtude de minimizar problemas, tanto de substituição de biossimilares quanto os relacionados à sua nomenclatura.

Três comentários finais sobre a nossa entrada nos biológicos:

1. Tal qual no cenário global, no Brasil, as questões relativas aos princípios ativos e aos medicamentos produzidos por rotas de síntese, genéricos ou não, ainda por muito tempo serão os carros-chefes do nosso mercado e da indústria. A entrada em cena dos biológicos produzidos no país não substituirá essa pauta política, que permanecerá viva ainda por muito tempo, ocupando boa parte de nossas energias. A nova porta que se abre é uma incorporação de novos desafios a uma pauta que permanece.

2. Biológicos costumam ser caros e boa parte deles está fora das possibilidades de aquisição direta por parte das famílias. Daí a importância do mercado público no desenvolvimento dessa nova rota que se abre aos fabricantes nacionais. Para que haja o fortalecimento desse mercado, será necessário fortalecer e consolidar as políticas de desenvolvimento produtivo nas suas dimensões da utilização do poder de compra do Estado e do estabelecimento de parcerias produtivas. Para tanto, cabe a nós apoiar as medidas governamentais que visem esses fortalecimento e consolidação, bem como fazer a nossa parte enquanto produtores aderentes a essa política. Para isso é essencial que os critérios que sustentam as políticas de desenvolvimento produtivo sejam devidamente levados em conta, a saber: (1) a efetiva produção local; (2) a manutenção da qualidade; (3) a crescente verticalização do desenvolvimento e produção, com efetiva transferência e/ou geração autóctone de tecnologia; (4) o esforço permanente de manter os preços finais dos produtos em trajetórias cadentes em relação aos produtos de referência.

3. A entrada no desenvolvimento e produção de biológicos enseja a possibilidade de um alargamento do espaço de P&D nas empresas nacionais. Aumenta, portanto, a oportunidade de aproximar as empresas maiores que estejam dispostas a entrar nesse novo mercado, de pequenas companhias, de start-ups biotecnológicas e mesmo de grupos de pesquisa com visão de desenvolver produtos.

* Reinaldo Guimarães é 2º Vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (ABIFINA)

Saúde Web

Unidades de transição desafogam hospitais e recuperam pacientes

Grupos como Placi e Geriatrics apostam em unidades especializadas para a recuperação de pacientes que já não precisam ficar internados e nem em home care
 
O ano de 2014 se insere em um período de grandes discussões sobre o sistema de saúde não só no Brasil, mas no mundo. A insustentabilidade do setor fica evidente, assim como os aspectos organizacionais geradores deste cenário. Entre eles, a cultura hospitalocêntrica, em que o paciente recorre ao hospital ao sentir qualquer desconforto.

Enquanto o sistema ainda centraliza a assistência no hospital, preserva o foco na doença, carece de consciência da população sobre como preservar sua saúde e presencia interesses particulares sobrepondo-se ao coletivo, despontam iniciativas alternativas, que nascem sob um novo conceito. É o caso das unidades de cuidado intermediário, que oferecem assistência quando o paciente já não precisa ficar internado em um hospital e nem é caso de home care.

Em geral, esses pacientes apresentam um quadro estável, necessitando apenas de um cuidado extensivo para sua recuperação ou adaptação a sequelas decorrentes de processos clínico, cirúrgico ou traumatológico. Estima-se que até 25% dos leitos hospitalares privados no Brasil estão ocupados por internações de longa permanência – alvo desses serviços intermediários.

De acordo com Luiz Fernando Froimtchuk, CEO da rede de hospitais Placi, idealizada sob essa perspectiva, o modelo é adequando ao novo perfil epidemiológico em que predominam as doenças crônico-degenerativas, em uma população mais fragilizada pela idade avançada. “O modelo hospitalocêntrico tradicional não está preparado para recuperar o paciente, o que prevalece é a alta complexidade. Os profissionais de saúde dos hospitais foram treinados para tratar doenças e os idosos necessitam de um prazo maior para se recuperar, com técnicas de cuidados especializados”, explicou Froimtchuk, que tem planos de expansão ambiciosos no mercado brasileiro.

“Os pacientes costumam chegar para nós muito maltratados, cheio de escaras. Alguns sem falar, sem andar. Queremos recuperá-los para que eles voltem para casa”, contou ele.

Com um aporte estimado em R$ 150 milhões do BBI Financial, gestora de recursos em Saúde, a Placi pretende inaugurar, ainda este ano, duas novas unidades em São Paulo, e outras duas no Rio de Janeiro, chegando ao total de 100 novos leitos. Em três anos, os planos são de chegar a 600 leitos, com unidades também em Brasília. Atualmente estão em operação uma em Niterói (RJ) e outra na capital fluminense.

Sem equipamentos complexos e altamente tecnológicos, sem laboratórios e salas cirúrgicas, e com no máximo 60 leitos, o valor desse tipo de “hospital” está na equipe interdisciplinar e na proximidade com o paciente. Para Gabriel Palne Rodrigues, CEO do Grupo Geriatrics, que possui uma Clinic Care também com este perfil, localizada em Niterói, a humanização e a simplicidade devem fazer parte dos detalhes arquitetônicos para que os pacientes desfrutem de uma atmosfera quase domiciliar.

“Faz-se necessário o acesso dos pacientes ao jardim, já que nele são realizados processos de cuidado, e o bem estar que ele proporciona faz parte da assistência prevista. Nenhum leito ou quarto, por exemplo, possui numeração, já que a humanização transparece no acolhimento pessoal que é dado a cada paciente. A história de cada um deles é colhida e afixada próximo ao leito, permitindo que cada um seja reconhecido por quem realmente é, não pela sua condição de saúde momentânea”, ponderou Rodrigues.

Atualmente a unidade da Geriatrics representa aproximadamente 20% do faturamento bruto do Grupo, e os planos de expansão estão em execução com a expectativa da abertura de uma nova unidade no Rio de Janeiro.

Economia
Ambos os executivos ressaltaram a economia financeira como uma decorrência para o hospital e operadora que estabelecerem parceria com esse tipo de serviço. “A alta complexidade é cara e, em geral, o hospital mantém esse paciente no CTI. Isso fica caro pro plano e ruim pro hospital, que precisa de rotatividade. Além do cuidado inadequado ao paciente”, criticou Froimtchuk.

Apesar dos benefícios esperados, Froimtchuk ainda enxerga receio por parte dos planos de saúde em relação ao serviço, mas afirma ser "uma questão de tempo, pois para eles está difícil e nós apenas cuidamos”, ressaltou.

A opção de transferir o paciente para o home care, segundo Rodrigues, também não seria o melhor custo-efetivo, já que o processo de reabilitação é muito mais lento. “Para se ter uma ideia, o paciente com potencial de reabilitação custará durante todo o processo de cuidado aproximadamente 40% do que custaria em home care em um ano, que é a segunda alternativa mais barata para ele”, explicou o CEO da Geriatrics.

O Hospital Albert Einstein também investiu recentemente em um centro de reabilitação desse tipo, entretanto, para Rodrigues, não são os hospitais que consolidarão essa tendência, uma vez a demanda por unidades hospitalares de alta complexidade ainda é grande e está alinhada ao escopo já existente.

Apesar do conceito ainda não estar sendo largamente considerado entre os agentes do setor de saúde, vem aparecendo como mais um serviço complementar à necessária desospitalização, integrando um trajeto assistencial mais completo.
 
Saúde Web

Quali oferece certificação de Qualidade sob padrões da ASQ

Joint Venture com American Society for Quality prepara profissionais e aplica os exames no Brasil para a obtenção de certificação de qualidade. Confira quais são os tipos
 
Considerada uma marca de excelência internacional, que certifica profissionais na área de Qualidade, a American Society for Quality (ASQ) ganha força no Brasil por meio da Quali, joint venture entre a própria ASQ e o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). Há 65 anos, a ASQ aplica exames que aferem a experiência, proficiência e compreensão de profissionais em determinados assuntos para a obtenção do certificado. Atualmente são mais de 120 mil pessoas reconhecidas em todo o mundo e, agora, o processo para brasileiros fica mais acessível por causa da Quali.

“O intuito é quebrar a barreira da língua, começar a inserir essa excelência em nossa cultura e montar essa estrutura de certificações localmente”, explica a gerente geral da Quali, Marta Letícia Kassab.

Tanto pessoas física quanto equipes corporativas podem participar dos 17 programas de certificação, do básico ao avançado, disponíveis no site da ASQ, entretanto, quatro programas já estão totalmente traduzidos para o português e sendo aplicados pela Quali no País. Além disso, todos podem ser realizados por profissionais de saúde: Engenheiro de Qualidade; Gestor da Qualidade/Excelência Organizacional; Six Sigma Black Belt; e Auditor da Qualidade. 

A Quali também desenvolve cursos de 40 a 50 hs para preparar os profissionais para os exames e conta com o networking do gaúcho Jorge Gerdau, presidente do Conselho do PGQP, para a expansão da iniciativa que começou em junho de 2013. Até o momento já são mais de 800 profissionais certificados no Brasil. 
 
Marta antecipa que o próximo programa escolhido será Técnico da Qualidade, com exigências um pouco menores.

Para mais detalhes, no site da Quali.
 
Saúde Web

Dieta mediterrânea, azeite de oliva e nozes podem combater síndrome metabólica

Foto: Pawel Kryj / freeimages
Pesquisa espanhola acompanhou pessoas por quase quatro anos
 
Muito já se fala sobre os benefícios da dieta mediterrânea que, entre outros benefícios, é uma grande aliada da saúde do coração. Uma pesquisa da Universidade Rovira i Virgili, na Espanha, apontou mais uma vantagem da dieta: ela pode melhorar o quadro de síndrome metabólica quando for associada a complementos de azeite de oliva ou de nozes.
 
A síndrome metabólica acomete cerca de 25% de adultos em todo o mundo. O problema existe na presença de três ou mais fatores como a alta circunferência da cintura, pressão arterial alta, colesterol HDL baixo, altos níveis de triglicérides e de concentrações de açúcar no sangue, fatores que aumentam o risco de diabetes, doenças cardíacas e até a morte.

Dieta com alimentos do Brasil reduz risco cardíaco

 
Pesquisadores espanhóis analisaram dados de 5.801 homens e mulheres com idade entre 55 e 80 anos com alto risco de doença cardíaca. Os participantes foram divididos em três grupos, que seguiram dietas diferentes: um com dieta mediterrânea complementada com azeite de oliva extra-virgem, outro com dieta mediterrânea suplementada com nozes ou outro com uma dieta com baixo teor de gordura. Quase 64% (3707) dos participantes tinham síndrome metabólica no início do estudo.

Interação entre gene e dieta mediterrânea previne ocorrência de AVC

 
Depois de um período de acompanhamento de quase quatro anos, os pesquisadores descobriram que os dois grupos que seguiram a dieta mediterrânea diminuíram os níveis de obesidade e de glicose no sangue.

Dieta mediterrânea ajuda mulheres a terem vida mais saudável, por mais tempo

 
— Como não houve diferença na perda de peso ou no gasto de energia entre os três grupos, a queda na síndrome metabólica é provavelmente atribuída ao tipo de dieta seguido — afirma Jordi Salas-Salvado, professor da Universidade Universidade Rovira i Virgili, na Espanha, e autor do estudo.

Zero Hora

Cinco hábitos que podem prejudicar sua memória

ZH mostra comportamentos que não fazem bem ao seu cérebro
 
Um pacote de salgadinhos acompanhado de refrigerante — ou qualquer refeição rica em gordura e açúcar — pode acarretar prejuízos na sua memória. Veja cinco hábitos que podem fazer mal ao cérebro:
 
1) Comer "besteiras"
Uma dieta rica em gordura e açúcar pode causar mais prejuízos do que o ganho de peso. Um estudo feito pela University of New South Wales mostrou que ratos alimentados com doces e frituras sofreram inflamação do hipocampo, a área do cérebro associada à memória verbal e espacial — a que ajuda a lembrar de coisas. A pesquisa também sugere que a obesidade pode provocar mudanças no cérebro.

Estudo sugere que lapsos de memória na menopausa são reais

 
2) Prestar atenção em muitas coisas ao mesmo tempo
O uso simultâneo de smartphones, laptops e outros dispositivos de mídia pode estar mudando a estrutura de nosso cérebro, diz uma nova pesquisa da Universidade de Sussex, nos Estados Unidos. A pesquisa corrobora estudos anteriores que mostram as relações entre a atividade multitarefa e a falta de atenção, além de problemas emocionais, como depressão e ansiedade.

Memória falhando constantemente pode ser indicativo de problemas de saúde

 
3) Ingerir bebidas alcoólicas
O abuso no consumo de bebidas alcóolicas pode gerar sequelas irreversíveis ao sistema nervoso, como lapsos de memória, desequilíbrio e falta de coordenação motora.
 
— Sem dúvida nenhuma o álcool em excesso, seja em quantidade, seja na frequência do uso, gera uma série de alterações agudas e crônicas no sistema nervoso como um todo — explica o neurologista Leandro Teles.

Implante cerebral para restaurar memória é desenvolvido nos Estados Unidos

 
4) Dormir pouco
Cientistas da Duke-NUS Graduate Medical School, em Cingapura, encontraram evidências de que quanto menos as pessoas dormem, mais rapidamente seus cérebros envelhecem. Estes resultados relacionam a perda de sono ao declínio cognitivo.

Medicação pode curar perda de memória em idosos

 
5) Fumar
Muitas pessoas pensam que o órgão mais prejudicado pelo cigarro é o pulmão. Mas, além das doenças já conhecidas causadas pelo hábito de fumar, existe ainda a possibilidade que o tabagismo tenha participação no processo de degeneração cerebral.
 
— Ainda não se sabe se o cigarro realmente acelera a perda cognitiva, como ocorre com a doença de Alzheimer, por exemplo. Mas é conhecido que o tabagismo é um importante fator de risco para o mau funcionamento cerebral —afirma o neurologista e coordenador do Núcleo de Memória do Hospital Israelita Albert Einstein, Ivan Okamoto.

Zero Hora

Brasil registra 299 casos de chikungunya transmitidos em três estados

O Brasil registrou, até dia 11 de outubro, 337 casos de febre chikungunya, doença parecida com a dengue e transmitida pelo mesmo mosquito
 
Dos casos, 299 foram transmitidos dentro do país,  sendo 274 em Feira de Santana (BA), 17 em Oiapoque (AP), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e um em Matozinhos (MG). Antes da confirmação das primeiras transmissões no Brasil, na primeira quinzena de setembro, haviam sido registrados 38 casos da doença em pessoas que tinham sido contaminadas em outros países, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa.
 
Desde a semana passada, o Ministério da Saúde passou a adotar critérios clínicos para a confirmação da doença em locais onde foram confirmados por exames os primeiros casos. Desta forma, serão considerados os sintomas da doença, como febre, dores no corpo de cabeça, e se outras pessoas contraíram a doença nas redondezas.
 
Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos, mas só tem um sorotipo, ou seja, cada pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas também são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações e podem durar de três a dez dias.
 
A doença costuma ser menos grave que a dengue e o paciente costuma ser tratado em casa. O tratamento consiste no alívio dos sintomas com Paracetamol, hidratação e repouso.

Agência Brasil

França iniciará sábado o controle de voos vindos da Guiné para evitar ebola

Reuters: Profissionais de saúde com roupas de proteção
trabalham em uma ala de isolamento no sexto andar do
Hospital Carlos III em Madri, Espanha
Temperatura corporal dos passageiros vai ser medida por uma equipe médica no aeroporto com o apoio da Cruz Vermelha
 
Os controles sanitários de chegada ao aeroporto parisiense de Roissy (Charles de Gaulle) dos voos vindos da Guiné começarão no sábado (18), anunciou nesta quinta-feira (16) a ministra da Saúde da França, Marisol Touraine. A medida visa a evitar o ebola.
 
A temperatura corporal dos passageiros vai ser medida por uma equipe médica do aeroporto com o apoio da Cruz Vermelha e da Proteção Civil, disse a ministra, acrescentando que o procedimento vai ser feito no avião antes da entrada no aeroporto. Os voos que seguem para Conacri, Guiné, também terão controle mais rígido, disse Marisol.
 
Esse anúncio da medida foi feito na quarta (15) pelo presidente francês, François Hollande, em comunicado, depois de uma conversa com representantes dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unidos e da Itália.
 
O governo garantiu que vai construir novos centros de tratamento para combater a doença na Guiné-Conacri.
 
Na mesma videoconferência, Hollande explicou que a medida se aplica aos voos procedentes da área afetada pelo vírus, apesar de não ter especificado que países eram visados.
 
Desde o início do surto, em março passado, foram registrados 8.997 casos de ebola, com 4.493 mortes, a maioria na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné-Conacri, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado na quarta.
 
Agência Brasil / iG

TOC atinge quatro milhões no Brasil; saiba mais sobre a doença

Gastar horas e sofrer excessivamente para deixar tudo em ordem pode ser
um sintoma da doença. Se a mania de limpeza não interferir nas atividades
diárias, não é considerado TOC
Lavar as mãos por horas a fio, ter medo de ser contaminado e organização excessiva podem ser traços do TOC
 
Quatro milhões de brasileiros sofrem com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), doença que pode fazer com que percam a qualidade de vida, já que obriga a repetir rituais sem sentido, como lavar as mãos por horas seguidas, mas que aliviam a ansiedade gerada pela condição. No entanto, não são todos que têm manias que também têm TOC. Há diferença entre apenas uma mania simples e a doença.
 
Um exemplo é a mania que José Alfredo, personagem da novela Império, de arrumar a cama e querer deixa-la sempre impecável. Segundo o psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Ambulatório de Transtornos de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (IPQ), a atitude dele não é considerada TOC, já que o personagem não para a sua vida por causa da mania. “Ele sai para trabalhar, faz outras coisas”, comenta.
 
“É considerado TOC quando a pessoa apresenta sintomas que ultrapassam o limite da normalidade e atrapalham o dia a dia. Fora isso, é mania, que não é doença”, explica o médico. A presença de pensamentos e comportamentos repetitivos e que duram em média uma hora por dia é sinal de alerta.
 
“A pessoa percebe que está com pensamentos exagerados, mas tenta se livrar deles e não consegue”, detalha Mello.
 
Ele diz que há casos de TOC em que o paciente dá banho no cachorro de estimação cerca de 10 vezes por dia, por pânico de contaminação.
 
O presidente da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, conta que o transtorno é derivado de transtornos de ansiedade. “São pensamentos intrusivos que aparecem na mente e a pessoa não consegue se desvencilhar disso”, explica ele. “Ela pode achar que foi contaminada, então precisa fazer um ritual de descontaminação”, explica.
 
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Um exemplo que ele dá é uma pessoa com TOC que lava as mãos. “Ela pensa que não só a mão está suja, mas o sabonete também. E lava o sabonete. Mas também pensa que a torneira está suja, portanto precisa lavar a torneira, depois o sabonete, e depois as mãos. Depois enxuga e começa tudo de novo”, conta.

Outro exemplo citado pelo médico são aquelas pessoas que precisam pisar com o pé direito assim que levantam da cama. Se pisam com o esquerdo, sofrem, deitam de novo, esperam um pouco e começam tudo de novo, para pisar com o pé certo.
 
Além dos pensamentos intrusivos, se a pessoa não obedecer a eles, isso gera uma ansiedade descontrolada e a ideia de que se não realizar todos os rituais, algo muito ruim irá acontecer, como a morte de alguém na família.
 
A pessoa torna-se escrava de si mesma, por isso é importante buscar ajuda. “Não dá para falar que o TOC tem cura, mas sim controle dos sintomas”, explica Silva.
 
De origem biológica e genética, há também grande influência ambiental para o surgimento dos sintomas. “Existem algumas pessoas que são educadas a serem obsessivas, a terem manias, isso depende muito da educação dada pelos pais”, explica o psiquiatra do Hospital das Clínicas.
 
“Mas, se elas não tiverem alterações biológicas, não desenvolverão TOC, no máximo alguns sintomas”, explica ele, citando que também há casos mais leves do transtorno.
 
Segundo o médico, a maioria desses sintomas acompanha o paciente a vida toda. “O que acontece é que a pessoa nem percebe, lava a mão automaticamente cinco ou seis vezes, mas é tão automático que isso passa a fazer parte da personalidade dela”, detalha.
 
Tratamento
Quem identifica que pensamentos intrusivos fazem parte do dia a dia deve procurar um psiquiatra, que fará o diagnóstico de mania ou de TOC. Quem tem apenas manias e gostaria de se livrar delas, um acompanhamento psicológico já pode resolver o problema. No caso do TOC, a ansiedade gerada por não obedecer aos rituais pode se tornar insuportável, então os psiquiatras também receitam medicações para deixar a pessoa menos ansiosa.
 
Além disso, quem tem TOC também deve fazer psicoterapia, para aprender a controlar os impulsos e viver melhor.
 
Preconceito
Mas há quem olhe torto para pessoas cheias de manias. O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria comenta que toda doença mental carrega consigo um altíssimo índice de preconceito. “Por isso temos um projeto de lei que e emenda do código penal de que psicofobia é um crime. Não queremos colocar ninguém na cadeia, mas que isso seja no sentido educativo”, explica.
 
Segundo o médico, só no Brasil há mais de 50 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental. “Essas pessoas não são ajudadas, não temos assistência pública adequada. Muitas vezes acreditam que doenças mentais não existem, e, se a doença é negada, não providenciam nada para poder trata-las”, critica.
 
Veja algumas manias que podem ser TOC:
 
1. Higiene excessiva com as mãos. Lavá-las várias vezes para aliviar a ansiedade, por exemplo, já configura TOC.
 
2. Os cães devem tomar banho, mas sentir que é necessário lavá-los 10 vezes por dia pode ser TOC.
 
3. Contar azulejos ou contar os ângulos dos azulejos por várias vezes seguidas, antes de dormir, pode ser TOC.
 
4. Lavar as roupas assim que chegar da rua, por temor de contaminação, pode ser TOC.
 
5. Ter de checar um número x de vezes se a porta ou janela estão bem fechadas.
 
6. Usar somente talheres descartáveis, por medo de bactérias, pode ser TOC.
 
7. Pisar só na parte branca da faixa de pedestres, e, se não o fizer, achar que algo ruim vai acontecer, pode ser TOC.
 
iG

Anvisa suspende diversos produtos e interdita cautelarmente saneante

A Anvisa determinou, nesta quinta-feira (16/10), a suspensão da distribuição, comercialização e uso do lote 301628F01 do medicamento Depakene (valproato de sódio) 500mg, comprimido revestido
 
A empresa Abbott Laboratórios do Brasil Ltda., fabricante do produto, comunicou o recolhimento voluntário do lote em razão de uma manutenção na guia de alimentação das tampas que ocasionou fechamento inadequado de alguns frascos. O Laudo de Análise Fiscal confirmou o resultado insatisfatório do lote no ensaio de Descrição da amostra e Aspecto.

Também foi suspenso o lote 04814 medicamento Bromidrato de Citalopram 20mg, comprimido revestido. A empresa fabricante, Actavis Farmacêutica Ltda., comunicou o recolhimento voluntário do lote após receber reclamação de consumidor que encontrou a bula de outro medicamento na embalagem do produto citado. A troca das bulas foi confirmada após avaliação das unidades devolvidas.
 
O produto Kit Exxa Marroquina – Defrisagem gradativa Argan Oil, assim como o lote 080761 do Shampoo Purificante e lote 80790 do produto Gloss Redutor de Volume, foram suspensos em todo o país. Os produtos são fabricados pela empresa Devintex Cosméticos Ltda e podem ser vendidos isoladamente ou em demais associações. A medida é por causa do resultado insatisfatórios obtidos nos ensaios de aspecto e pH.
 
Já o produto Sylocimol, fabricado pela empresa Timol Indústria e Comércio de Produtos Magnéticos Eireli – EPP, foi suspenso de ser fabricado, distribuído, divulgado, comercializado e utilizado por não possuir registro na Anvisa. Além da ausência de registro, o produto estava sendo divulgado em endereços eletrônicos com diversas indicações terapêuticas por uma empresa que não possui Autorização de Funcionamento (AFE).
 
Divulgação irregular de alimento
A Anvisa suspendeu todas as publicidades que atribuam propriedades terapêuticas ao alimento Amargo, fabricado pela empresa Natural Ervas Produtos Naturais Ltda-ME. Foi constatado que o alimento estava sendo divulgado irregularmente, por meio de folheto e página na internet, alegando indicações terapêuticas que contrariam o registro do produto junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
 
Interdição cautelar de saneante
A Agência interditou cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 5 do saneante Desinfetante de Uso Geral – Lavanda, marca Triex, líquido, frasco plástico transparente 2000ml, fabricado pela empresa 3X Produtos Químicos Ltda. O lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de teor de tensoativo catiônico e no ensaio de contagem de bactérias aeróbias.
 
Clique aqui e confira as normas no Diário Oficial da União (DOU).

Assessoria de Imprensa da ANVISA

Vacina contra meningite é suspensa pela Anvisa

A Anvisa determinou, nesta quinta-feira (16/10), a suspensão, em todo o país, da distribuição, comercialização e uso de doze (12) lotes da vacina Meningitec® (vacina meningocócica C conjugada), apresentação de 10 mcg, suspensão injetável, cartucho com uma seringa de preenchida de vidro incolor de 0,5 ml
 
A vacina é indicada na imunização ativa de crianças com mais de 3 meses, adolescentes e adultos, para a prevenção de doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do grupo C.
 
A Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda, empresa fabricante dos produtos, comunicou o recolhimento voluntário dos lotes após a constatação de unidades com partículas visíveis laranja-marrom avermelhadas móveis e imóveis de óxido de ferro no interior das seringas. De acordo com as investigações, o desvio é resultado de desgaste no equipamento de envase, que liberou óxido no ferro no interior das unidades.
 
A empresa também realizou uma avaliação de risco à saúde que indicou que o potencial risco para os pacientes é considerado baixo. Apesar de o recolhimento dos lotes, há outras vacinas de diferentes fabricantes registradas na Anvisa e disponíveis no mercado nacional.
 
Confira abaixo o número dos lotes e as datas de fabricação e validade:
 
Lote
Fabricação
Validade
F98944
Janeiro de 2012
Dezembro de 2014
F64140
Janeiro de 2012
Dezembro de 2014
G71146
Agosto de 2012
Julho de 2015
G55523
Março de 2012
Fevereiro de 2015
H55231
Março de 2013
Fevereiro de 2016
H99458
Março de 2013
Fevereiro de 2016
H84071
Março de 2013
Fevereiro de 2016
H01021
Março de 2013
Fevereiro de 2016
J37392
Outubro de 2013
Setembro de 2016
H01039
Julho de 2013
Junho de 2016
J58373
Outubro de 2013
Setembro de 2016
J58374
Outubro de 2013
Setembro de 2016
 
A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (16/10).
 
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Assessoria de Imprensa da ANVISA