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domingo, 2 de novembro de 2014

Só o gosto do açúcar já aumenta nosso autocontrole

Autocontrole exige muita força de vontade e energia mental
 
É só pensar no esforço que fazemos para não comer uma segunda fatia de bolo de chocolate durante uma dieta que já dá para ter uma ideia: quanto mais nos esforçamos, mais nosso autocontrole se esgota.
 
Recentemente, uma boa notícia surgiu de um estudo da Universidade de Buffalo (EUA): rever filmes e séries ou reler livros amados podem ajudar as pessoas a reganhar autocontrole.
 
A pesquisa mostrou que assistir programas ou ler livros que você já gosta de novo funciona como um substituto social (é o mesmo que conversar e compartilhar algumas risadas com os amigos, por exemplo). Esse evento social positivo, por sua vez, aumenta o humor e restaura o autocontrole.
Agora, outro estudo pode ter encontrado uma forma até mais rápida e prática de aumentar o autocontrole: sentir o gosto de açúcar, sem nem precisar ingeri-lo.
 
O psicólogo Martin Hagger da Universidade de Curtin, na Austrália, conduziu uma série de experimentos que sugerem que a glicose pode fortalecer o autocontrole; e não é nem preciso engolir o açúcar para obter os benefícios de sua doçura.

 Hagger descobriu que simplesmente gargarejar uma bebida açucarada (como refrigerante) na boca e cuspi-la impulsiona o autocontrole e a força de vontade. Isso sugere que é a percepção da glicose, em vez de seu metabolismo do corpo, que é útil na luta contra os efeitos prejudiciais da redução do autocontrole.
 
O doce sabor
Muitos estudos indicam que força de vontade e o autocontrole exigem energia. Assim como um músculo cansa com exercícios repetidos, o autocontrole oscila quanto mais alguém tenta mantê-lo.
A ciência também descobriu que uma dose de glicose, ou açúcar, pode reforçar a força de vontade. A ideia era de que exercer autocontrole “esgota” a glicose do nosso cérebro, que é seu combustível principal, e assim um gole de, digamos, uma bebida açucarada podia reviver o nosso autocontrole.
 
Não sabemos exatamente, no entanto, se o cérebro realmente sofre algum tipo de carência de glicose quando esgotamos nosso autocontrole. Além disso, estudos com atletas demonstraram que simplesmente o gosto, não o consumo, de uma bebida açucarada podia melhorar seu desempenho, mesmo quando os atletas já tinham carboidratos suficientes para alimentar seus músculos.
 
Juntando todas essas ideias, Hagger e seus colegas resolveram testar se o metabolismo da glicose, ou simplesmente o sabor do açúcar, poderia melhorar o autocontrole.
 
Os pesquisadores realizaram uma série de cinco experimentos em que os participantes completaram tarefas que desgastaram sua força de vontade, como ler algo chato ou resolver problemas e quebra-cabeças impossíveis.
 
Os experimentos variaram bastante. Por exemplo, em um deles os participantes tiveram que a exercer a sua força de vontade em um feito de força física, como apertar mais forte em um aperto de mão. Em outro, eles foram convidados a evitar a tentação de um prato de doces e comer rabanetes ao invés, e assim por diante.
 
Depois de ter o seu autocontrole testado com uma tarefa, os participantes receberam ou uma bebida açucarada ou uma bebida sem açúcar, mas adoçada artificialmente.
 
Eles foram orientados a gargarejar a bebida na boca, mas não engoli-la. Finalmente, os pesquisadores pediram que eles fizessem uma segunda tarefa tediosa, para medir o autocontrole e força de vontade dos participantes depois da glicose.
 
Em todos os casos, os participantes que sentiram o gosto de açúcar real se saíram melhor do que aqueles que gargarejaram com bebida adoçada artificialmente.
 
Ou seja, se quiser reganhar força de vontade, experimente beber ou sentir o gosto de uma bebida açucarada (não artificialmente). Muito provavelmente, a boca contém receptores que respondem ao açúcar através do envio de sinais para o cérebro que ativam regiões associadas à motivação e ao controle. 
 
MSN, Foto /  Hypescience

Por que nosso desempenho melhora quando recebemos um elogio?

Quando alguém nos diz que estamos nos saindo bem em uma tarefa, é comum nos sentirmos motivados a fazer jus ao elogio
 
Socialmente, não é muito difícil de entender – afinal, gostamos de ser reconhecidos. Contudo, como será que esse fenômeno ocorre em nosso cérebro? Recentemente, uma equipe de pesquisadores do Japão analisou o efeito “cerebral” de um elogio.
 
Em estudo anterior, eles haviam concluído que o corpo estriado (importante estrutura do cérebro, uma das mais afetadas por demências como doença de Parkinson ou de Alzheimer) é ativado quando uma pessoa é recompensada com um elogio ou com dinheiro. Desta vez, eles mostraram que essa ativação parece encorajar a pessoa a se esforçar mais em uma tarefa.
 
Para isso, eles reuniram 48 adultos e os ensinaram a executar uma ação (apertar teclas de um teclado em uma ordem específica o mais rápido possível em 30 segundos). Em seguida, dividiram os participantes em três grupos: o primeiro incluía um avaliador, que elogiaria quem tivesse um bom desempenho; no segundo, alguns participantes observariam outros sendo elogiados; no terceiro, cada voluntário avaliaria o próprio desempenho. No dia seguinte, aqueles que faziam parte do primeiro grupo tiveram um desempenho melhor que o dos demais.
 
“Parece haver uma validade científica por trás da mensagem ‘louve para encorajar o desenvolvimento'”, aponta o pesquisador Norihiro Sadato. “Elogiar alguém pode se tornar uma estratégia fácil e eficiente na sala de aula e durante uma reabilitação”. Ele acrescenta que, para o cérebro, receber um elogio é uma recompensa social similar a ser pago em dinheiro.
 
ScienceDaily / Hypescience

Fones de ouvido são tão perigosos quanto turbinas de avião

Segundo um novo estudo da Universidade de Leicester (Reino Unido), ouvir música com volume muito alto em fones de ouvido pode danificar o revestimento das células nervosas, levando à surdez temporária
 
Os pesquisadores, liderados pelo Dr. Martine Hamann, afirmaram que os fones de ouvido pessoais podem chegar a níveis de ruído semelhantes aos dos motores a jato de aviões.
 
O estudo era sobre os efeitos de ruídos altos (acima de 110 decibéis) em uma parte do cérebro chamada núcleo coclear dorsal, que carrega sinais de células nervosas do ouvido para as partes do cérebro que decodificam e dão sentido aos sons.
 
Ruídos altos já são conhecidos por causar problemas de audição, como surdez temporária e zumbido nos ouvidos, mas o estudo também descobriu que eles causam dano celular subjacente.
 
As células nervosas que transportam sinais elétricos das orelhas para o cérebro tem um revestimento chamado de “bainha de mielina”, que ajuda os sinais elétricos a viajarem ao longo da célula.
 
A exposição a ruídos altos pode danificar ou destruir as células deste revestimento, interrompendo os sinais elétricos. Isto

 significa que os nervos não conseguem transmitir eficientemente informação das orelhas para o cérebro – você não escuta direito.
 
Porém, esse revestimento pode se regenerar, ou seja, as células podem voltar a funcionar. Isso significa que a perda de audição pode ser temporária.
 
“Nós agora entendemos por que a perda de audição pode ser reversível em alguns casos. Geralmente, efeito é reversível após três meses”, explica o Dr. Hamann.
 

8 usos não convencionais para o esperma humano

Na busca incessante por compreender o mundo, nem mesmo os fluidos humanos passam longe do olhar da ciência
 
Conheça a seguir oito usos inusitados (dois dos quais não têm exatamente aval científico) para o esperma humano:
 
1 – Hidratante de pele
O fluido contém um antioxidante chamado espermina, que pode ser usado para suavizar rugas, deixar a pele mais macia e até mesmo combater acne. De olho nesse potencial cosmético, a empresa norueguesa Bioforskning sintetizou o composto e o colocou à venda como creme facial. Quem não se incomodar com a procedência do produto pode comprá-lo através dos sites Townhouse Spa (por aproximadamente R$ 500) e Graceful Services (por cerca de R$ 250).
 
2 – Ingrediente culinário
O cozinheiro Fotie Photenhauer elevou a um novo patamar a ideia de “pratos exóticos” em seu livro Natural Harvest (“Colheita Natural”), no qual compilou receitas preparadas com sêmen humano. Eis a descrição da obra (com alguns comentários nossos entre colchetes):
 
“Sêmen não é apenas nutritivo, mas também tem uma textura maravilhosa e incríveis propriedades culinárias. Como bons vinhos [!] ou queijos [!!], o gosto do sêmen é complexo e dinâmico. Sêmen não é caro de se produzir [de fato] e é normalmente disponível em muitos lares e restaurantes. Apesar de todas essas qualidades positivas, o sêmen permanece negligenciado como alimento [por que será?]
“Este livro espera mudar isso".
 
“Assim que você superar a hesitação inicial, você irá se surpreender em aprender quão maravilhoso o sêmen é na cozinha. Sêmen é um ingrediente excitante que pode dar a cada prato que você fizer uma interessante reviravolta [especialmente se você contar o que usou]. Se você é um cozinheiro apaixonado e não tem medo de experimentar novos ingredientes, você vai amar este livro de cozinha!”.
 
3 – Pintura
O artista Martin Von Ostrowski se tornou conhecido por suas pinturas feitas com fluidos corporais (inclusive um retrato de Hitler pintado com fezes). Em 2008, o artista realizou uma exposição no Museu Gay de Berlim (Alemanha) com quadros pintados com sêmen. Levando em conta que cada quadro exigiria material de 40 ejaculações, a exposição provavelmente demandou que Von Ostrowski ejaculasse pelo menos mil vezes – a “tinta” era mantida congelada para não estragar.
 
4 – Tinta Invisível
Em um provável surto de criatividade, cientistas do Serviço Secreto de Inteligência Britânica descobriram que sêmen podia ser usado para produzir tinta invisível, que só se revela na presença de certos produtos químicos. As pesquisas foram realizadas na época da Primeira Guerra Mundial e seus resultados foram aproveitados durante o conflito.
 
5 – Antidepressivo para mulheres
A polêmica ideia motivou um estudo em 2002, que revelou que mulheres diretamente “expostas” a sêmen se mostravam menos deprimidas. Na época, os autores atribuíram esse efeito aos hormônios presentes no fluido.
 
“De fato, o sêmen possui um perfil químico complicado, contendo mais de 50 diferentes compostos (inclusive hormônios, neurotransmissores, endorfinas e imunosupressores), cada um com uma função especial e em concentrações diferentes no plasma seminal”, explica o psicólogo Jesse Bering.
Entre os elementos, estão cortisol (que aumenta afeição), estrona (que melhora o humor), prolactina (um antidepressivo natural), oxitocina (que também melhora o humor), melatonina (que induz sono) e serotonina (um dos mais conhecidos neurotransmissores antidepressivos).
 
6 – Controle de ovulação
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Saskatchewan (Canadá) descobriram que há no sêmen uma proteína capaz de induzir ovulação – a mesma responsável por regular o crescimento, a manutenção e a sobrevivência de células nervosas. É possível que essa proteína atue sobre o hipotálamo e a glândula pituitária do cérebro feminino, provocando a liberação de hormônios responsáveis pela ovulação.
 
7 – Combate ao enjoo matinal
Uma ideia defendida pelo psicólogo Gordon Gallup pode chocar algumas leitoras: ele sugere que mulheres grávidas sentem enjoo porque seus corpos estão rejeitando o material genético do esperma; assim, ingerir o fluido poderia gradualmente fortalecer sua imunidade e reduzir os enjoos. O estudo foi apresentado este ano no encontro da Northeastern Evolutionary Psychology Society (EUA). Outra pesquisa, feita em 2000, mostrou que a prática de sexo oral pode ajudar a reduzir os riscos de pré-eclâmpsia em mulheres grávidas.
 
8 – Armazenamento de informação
Este ano, pesquisadores das Universidades de Harvard e Johns Hopkins (EUA) desenvolveram uma técnica para arquivar informações em DNA, aproveitando sua organização sequencial de dados. Por esse processo, é possível armazenar uma quantidade absurda de dados (1 petabyte, ou 1.024 terabytes) em míseros 1,5 mg de DNA, quantidade presente em um cubo de 1 mm³ de esperma. 
 
io9 /  Hypescience

Não dar espaço para sua namorada pode diminuir a qualidade do seu esperma

Os homens que ficam muito “em cima” de suas companheiras, grudados em suas esposas ou namoradas em uma festa, por exemplo, são suscetíveis a ter esperma de pior qualidade do que os homens que não fazem esse tipo de coisa. É o que sugere uma pesquisa da University of Western Australia
 
O estudo realizou entrevistas com 45 homens da região que possuíam relações heterossexuais a respeito de suas ações no que diz respeito a suas companheiras, e analisou suas amostras de ejaculação.
 
Os pesquisadores descobriram que os homens que possuíam menos esse comportamento de não dar espaço a suas companheiras tinham uma maior concentração de esperma, uma maior percentagem de espermatozoides móveis e que nadavam mais rápido e menos erráticos do que os homens que não desgrudavam das mulheres.
 
Samantha Leivers, que conduziu a pesquisa de doutorado na universidade australiana, diz que há evidências de que este tipo de “comportamento de guarda” está ligado à qualidade do esperma em aves e peixes, mas o estudo é o primeiro a investigar a relação entre seres humanos. Ela diz que o comportamento de guarda em humanos é bastante amplo e pode incluir qualquer coisa, desde defender fisicamente um parceiro até dar flores, jóias ou um anel de noivado.
 
“Alguns dos comportamentos típicos podem incluir não sair do lado da sua parceira em uma festa, ou olhar de cara feia para outro cara se ele está olhando para sua namorada, ou mesmo atacar fisicamente outro homem”, enumera a pesquisadora. “Mas há também formas sutis, como dar presentes que simbolizam sinais para outros homens de que ‘esta mulher está em um relacionamento’. Mesmo coisas mais negativas, como se lamentar sobre a sua parceira para os seus amigos, porque isso faz com que eles a vejam como alguém menos desejável, também se encaixam”.
 
Não está claro, a partir do estudo, se a qualidade do esperma é dependente de fatores situacionais ou se é fixa. Leivers diz que os homens que não conseguem ter esse comportamento devido a circunstâncias como relacionamentos de longa distância ou uma parceira que não permite que o companheiro faça esse tipo de coisa podem experimentar um efeito plástico, que melhora a qualidade de seus espermas. “Uma vez que ele seja capaz de começar a fazer uma marcação mais forte em sua companheira, talvez a qualidade do esperma diminua”.
 
“Outra ideia é que a qualidade seja realmente fixa. Os homens que naturalmente têm espermatozoides de qualidade inferior aumentariam instintivamente suas chances de paternidade através de um comportamento de mais proximidade. Então, se eles têm baixa qualidade do esperma há esta resposta inata de que eles têm de ter um comportamento de guarda em relação a suas companheiras”.
 
Leivers diz que a questão é muito difícil de responder em humanos, porque seria antiético manipular o comportamento das pessoas nos relacionamentos.
 
“Meu palpite seria que a qualidade do esperma provavelmente depende de fatores situacionais, mas nós não sabemos”, admite ela.

Medical Xpress /  Hypescience

Socialização com os pais não melhora inteligência dos filhos

Pesquisa mostra que inteligência não é afetada pela interação dos pais com as crianças
 
Ler histórias para dormir, conversar e jantar junto com seus filhos são formas positivas de interação que os pais podem promover com as crianças. Mas, de acordo com uma nova pesquisa realizada pela Universidade do Estado da Flórida, nenhuma dessas ações têm qualquer influência sobre a inteligência das crianças mais tarde.
 
O professor Kevin Beaver examinou "uma amostra nacionalmente representativa", segundo comunicado à imprensa, de jovens e os comparou com uma amostra de crianças adotadas. Ele encontrou evidências para apoiar o argumento de que o QI não é resultado da socialização com os pais.
 
O estudo analisou os comportamentos dos pais e se eles tinham efeito sobre a inteligência dos filhos.
 
Os testes de QI foram aplicados aos alunos do ensino fundamental e médio, e novamente quando eles estavam entre as idades de 18 e 26 anos.
 
Segundo Beaver, a inteligência não é consequência de socialização parental, mas sim passada de pai para filhos geneticamente. Para testar essa explicação, o cientista trabalhou com dados baseados em adoção.
 
— Descobrimos que não havia associação entre a socialização e a inteligência da criança mais tarde, uma vez que o mais importante foram as influências genéticas — disse.
 
O professor ainda destacou que, mesmo que a socialização não influencie na inteligência dos filhos, é importante que os pais participem de atividades de interação com as crianças.
 
Zero Hora

7 atitudes para ser influente em seu novo emprego

Fazer alianças e manter-se atualizado podem ajudá-lo a virar referência entre seus colegas e conquistar seu espaço
 
Nunca é confortável começar em um novo emprego sem conhecer ninguém. Os olhos de todos que já se conhecem e estão acostumados ao ambiente se voltam para você e a pressão para que as expectativas sejam supridas é grande. Porém, ao contrário da reação natural de ficar acuado e apenas observar, esse é o momento ideal para você mostrar a que veio e conquistar o seu espaço e respeito dos novos colegas.
 
Ao criarmos uma boa primeira impressão, também começamos a ter mais influência sobre as decisões tomadas não apenas na nossa própria equipe, mas em diversos processos da organização. Ser abordado por seus colegas sobre o que eles devem fazer em determinadas situações ou conseguir persuadi-los a fazer o que você considera o mais correto facilita – e muito – o seu trabalho, além de mostrar que seus colegas lhe consideram competente e respeitam sua opinião.
 
Atingir esse nível de influência, no entanto, pode levar um bom tempo se a pessoa não tomar certas atitudes logo no começo. Para o especialista Rodrigo Miwa, sócio da Hound Consultoria, voltada ao setor de recrutamento profissional, o novo funcionário já tem de pensar nisso desde o processo seletivo. “A lição de casa dele é entender a cultura, os valores da empresa e as expectativas em relação à sua entrada antes de começar, para ele chegar já alinhado com tudo”, conta.
 
Para ajudar quem acabou de entrar em um novo emprego, ouvimos especialistas e listou sete atitudes para o profissional conquistar seu espaço e ser influente logo que chegar.
 
Confira:
 
1 - Defina seus objetivos antes mesmo de entrar
Sabendo quais serão as suas funções e entendendo a cultura da empresa, o primeiro passo é definir com bastante clareza os seus objetivos pessoais no novo emprego. Desta maneira, você vai entrar já com uma postura decidida e não com aquele ar de quem pegou o bonde andando. Além disso, é mais fácil criar uma estratégia de como melhorar o desempenho da equipe e entregar bons resultados quando você sabe exatamente onde quer chegar. “Ninguém espera que o novo funcionário entre para revolucionar tudo antes de conhecer o time, mas ele tem de mostrar interesse e disposição”, observa Roberto Bonito, gerente executivo da Talenses, empresa especializada em RH.
 
2 - Apresente-se para todos os setores
No primeiro dia em seu novo trabalho, é normal que alguém do RH ou o seu gestor lhe apresente rapidamente para seus colegas. No entanto, esse ‘tour’ geralmente é bastante impessoal. O ideal é que o profissional repita essa passagem com mais tempo e fale com seus colegas individualmente. “Ainda mais em empresas com uma cultura mais fechada, é válido o profissional passar de área em área e se apresentar. Explique qual é sua função e pergunte o que cada um faz. A pessoa fica super bem vista”, recomenda Ana Flávia Stella, gerente da Randstad Professionals. Desta maneira, você também já faz uma leitura de quem é o responsável por cada setor e quem são os tomadores de decisão da empresa.
 
3 – Não adianta só falar, mostre resultados
É claro que existe um prazo de tolerância para que o novo funcionário comece a entregar os resultados esperados pelo empregador, mas, para ser visto como referência do escritório, quanto menos tempo melhor. “Ele tem de fazer muito bem feito e com muito mais atenção do que costumava ter no emprego em que estava antes. Esse é o ponto principal para ele ganhar espaço e admiração - ser reconhecido pela habilidade técnica”, diz Roberto Bonito.
 
4 – Ouça antes de dar sua opinião
Um erro comum ao começar no novo emprego é chegar já apontando os erros do processo atual e opinar sem muito conhecimento, para mostrar serviço. No entanto, ainda que esteja nos seus planos mudar a maneira como algo está sendo feito, você precisa entender o motivo de ninguém ter mudado isso antes. Pode ser falta de recursos financeiros, pode ser a política da empresa ou qualquer outra razão que fuja do seu alcance. Ao criticar algo ou falar sobre o que não conhece, o profissional perde credibilidade entre os novos colegas e será difícil reverter a má primeira impressão. Seja humilde.
 
5 – Reconheça quem é influente e faça amizades estratégicas
Para Paulo Alvarenga, sócio diretor da empresa especializada no desenvolvimento de líderes Crescimentum, uma das principais atitudes que um profissional deve ter para conseguir criar influência é a de fazer um “Mapa do Poder”. Coloque em uma folha de papel o nome de todas as pessoas que impactam direta e indiretamente no resultado do seu trabalho. A partir disso, verifique quais são as mais importantes no processo, quem toma as decisões que mais interferem no seu trabalho e que podem ajudá-lo. Depois, crie um plano de ação de como se aproximar de cada uma delas.
 
“Existem pessoas que você vai ter mais desafio para se aproximar e, em muitos casos, elas são as mais importantes para sua rede de contatos”, observa Alvarenga. Há profissionais que não têm interesse nenhum em manter uma relação mais pessoal com colegas de trabalho, por uma questão de perfil comportamental. Com essas pessoas, a sua abordagem terá de ser sempre relacionada a projetos em andamento ou sugestões para melhorar os resultados da empresa. Ainda que não se desenvolva uma amizade, cria-se uma relação de respeito e ganho mútuo.
 
6 – Mantenha-se sempre atualizado
Além de estar antenado com tudo o que acontece dentro da empresa, o profissional que quer influenciar o seu ambiente de trabalho também precisa estar atualizado sobre o mercado como um todo. Além de acompanhar notícias sobre o setor, é necessário manter relações com quem trabalha em empresas concorrentes ou fornecedores, para ficar sabendo de movimentações antes de acontecerem e preparar a própria empresa para isso. Desta maneira, ele se torna uma referência para os colegas, que vão começar a procura-lo quando também quiserem se atualizar.
 
7 – Não se envolva em fofocas
Um profissional que consegue se destacar logo que entra na organização vai gerar comentários positivos, mas também pode incomodar algumas pessoas. “Quando vem alguém de fora, se ele imprimir o ritmo dele e conquistar as pessoas, vai fazer com que outras pessoas tenham que sair da zona de conforto, para não ficarem para trás, e, infelizmente, as pessoas não querem isso”, comenta Alvarenga.
 
É importante não se envolver em intrigas e muito menos falar mal de colegas. Para ser influente, as pessoas precisam confiar em você e acreditar que suas ações são benéficas para toda a equipe, não apenas para si mesmo. Mantenha-se longe das conversas de corredor e, com o tempo, os incomodados vão perceber que os resultados positivos do seu trabalho também melhoram o ambiente para eles.
 
iG

Alguns sinais de que você pode estar com diabetes

Estima-se que no Brasil existam cerca de 11 milhões de
diabéticos, sendo que 3,5 milhões não sabem que têm a doença
Na maioria dos casos, a doença surge sem sintomas, mas sinais como sede excessiva e má cicatrização servem de alerta
 
Estima-se que no mundo 382 milhões sofram de diabetes. Se todos os pacientes com a doença formassem um país, ele teria uma população com quase o dobro da que tem o Brasil, a quinta nação mais populosa do mundo. Considerada epidemia mundial, a enfermidade está relacionada ao envelhecimento da população, ao sedentarismo, a dietas pouco saudáveis e ao aumento da obesidade.
 
Se continuar nesta toada, a tendência é que mais pessoas tenham diabetes. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o número deve chegar a 592 milhões em 2035. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes - sendo que 3,5 milhões ainda não sabem que têm a doença.
 
A situação é tão preocupante que o Ministério da Saúde fez um apelo no ano passado para que a população brasileira mudasse alguns hábitos como seguir uma alimentação saudável, e praticar atividade física. 
 
De acordo com a médica Rosane Kupfer, da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na maioria dos casos, o diabetes aparece de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Porém, quando a glicemia está muito elevada, o indivíduo pode apresentar muita sede, mais vontade de fazer xixi, emagrecer sem motivo aparente e outros sintomas como dores nas pernas, cansaço, câimbras, infecções genitais. “Se o paciente não for tratado, pode evoluir para quadros graves com desorientação, sonolência e até coma”, diz.
 
Rosane alerta que o recomendado é não esperar por sintomas e fazer todos os anos exames de sangue para controle da glicemia. “Principalmente se a pessoa passou dos 40 anos ou se tiver fatores de risco como história da doença na família, excesso de peso, sedentarismo, hábitos alimentares ruins, hipertensão, alterações em lipídeos ou se já tiver tido diabetes gestacional”, diz a médica.
 
Crianças também devem fazer exames que detectem a doença. O diabetes tipo 1 atinge mais crianças na faixa de 10 a 14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. “O diabetes tipo 2 é uma doença que aparece com o envelhecimento. A partir de 50 anos, a incidência aumenta muito. Mas, com o aumento da obesidade em jovens, essa faixa etária tende a cair”, afirma Rosane
 
Veja alguns sinais que indicam a diabetes:
 
- alguns sintomas servem de alerta para a doença, um deles é a sede excessiva
 
 - e consequentemente vontade de fazer xixi a toda hora
 
- o cansaço sem motivos ou fora do comum também serve de alerta
 
- assim como o aumento de apetite e
 
- a rápida perda de peso
 
- alguns pacientes afirmam sentir dificuldade de concentração
 
- sinais como câimbras
 
- e dores nas pernas também são recorrentes
 
- outro sintoma da doença é a visão embaçada
 
- ferimentos e dificuldade de cicatrização
 
- náuseas ou vômito
 
iG