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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Como controlar o transtorno bipolar?

O transtorno bipolar é uma doença mental grave, em que episódios maníacos – humor anormalmente elevado, com sentimentos de euforia – são intercalados com episódios de depressão
 
Pessoas com transtorno bipolar, geralmente, precisam ser tratados com estabilizadores de humor e outros medicamentos. Entretanto, a manutenção de um estilo de vida saudável também é importante. Comer direito, dormir regularmente e alguns outros hábitos saudáveis podem ajudar as pessoas com transtorno bipolar a controlar sua condição.
 
Tome seus remédios
Tome a sua medicação diariamente, conforme prescrito pelo seu médico. Em geral, uma em cada três pessoas ficarão completamente livres dos sintomas de transtorno bipolar tomando os remédios estabilizadores de humor, como carbamazepina e lítio.
 
Exercício diário
Realizar atividade física moderada por 30 minutos diários ajuda no controle do humor.

Dieta balanceada
Certifique-se de que você está recebendo todos os nutrientes de que necessita. Comer refeições em horários regulares ajudarão a estabelecer uma rotina para reduzir o estresse diário.
 
Fuso horário
Se você está planejando viajar para longe, é importante consultar seu médico antes de ir. Viajar para outros fusos horários podem interromper sua programação de medicamentos e desencadear um episódio maníaco.
 
Durma bem
Mudanças em seus padrões de sono podem, às vezes, provocar um episódio maníaco ou depressivo. Faça todo o possível para manter a sua hora de dormir em um padrão, tanto para deitar quanto para levantar.
 
Evite álcool e drogas
Mesmo uma bebida pode atrapalhar o seu sono, mudar o seu humor ou interferir com os medicamentos, piorando os sintomas ou até mesmo desencadear um episódio.
 
Estresse no trabalho
Tente manter uma rotina regular de trabalho, assim o estresse não irá desencadear um episódio maníaco ou depressivo. Se o estresse no trabalho ou em casa é um problema, um aconselhamento psicológico pode ajudar. É importante programar algumas horas de lazer em seu dia, mesmo que seja por um curto período.
 
Cafeína e nicotina
A cafeína e a nicotina atuam como estimulantes, piorando os sintomas. Além disso, o excesso de cafeína pode mudar seus hábitos de dormir.
 
Tratamento
Começar o tratamento imediatamente irá ajudá-lo a gerenciar proativamente os sintomas de um episódio depressivo ou maníaco e evitar perturbações à sua vida. Muitas vezes você não percebe os primeiros sinais ou sintomas, por isso, alerte as pessoas mais próximas de você, para que elas percebam quando alguma situação diferente acontecer. Eles podem alertá-lo quando vêem uma mudança que sugere o início de um episódio de humor.

Corpo Saun

Nariz entupido: veja dicas para acabar com esse problema

O vício nesse medicamento, também pode causar
 efeitos colaterais graves, tais como o aumento
da pressão arterial e a insônia
Ficar com o nariz entupido não chega a ser exatamente um caso de emergência médica, mas, convenhamos que isso causa boa dose de incômodo e pode até tirar o sono, certo?

Dito isso, e tendo em mente que muitas pessoas não sabem como proceder para conseguir descongestionar as vias nasais nos momentos de necessidade, decidimos apresentar a seguir algumas dicas que podem ser de grande utilidade.

Confira:

Deixe o ambiente umidificado
O ar quente e úmido pode ajudar a abrir as cavidades nasais, e isso fará com que o ar passe mais facilmente. Outra dica é tomar um banho quente, ou mesmo usar aparelhos umidificadores de ar.

É importante ressaltar que não se deve esquecer de fazer a limpeza dos umidificadores de ar regularmente, afinal, respirar um ar puro é sempre essencial.
 
Lave o nariz
Fazer a lavagem do nariz com água destilada também pode fazer o desconforto da congestão nasal desaparecer temporariamente. Evite, contudo, usar água da torneira para a lavagem nasal, pois eventuais bactérias contidas nelas podem causar infecções capazes de incomodar bem mais que a congestão propriamente dita.
 
Experimente um vasoconstritor nasal
Encontrar vasoconstritores nasais em farmácias na atualidade é uma tarefa consideravelmente simples, e felizmente eles ajudam a aliviar o desconforto nasal, podendo até desentupir as narinas por determinado período.
 
Apesar disso, porém, é preciso cuidado com o uso do produto para não exagerar na dose e sofrer os efeitos colaterais desse excesso.
 
Vale ressaltar que de acordo com especialistas, quando o efeito do medicamento acaba o nariz pode ficar ainda mais entupido. Por essa razão recomenda-se o uso desse artifício apenas em casos de gripe e durante no máximo uma semana.
 
Em todo caso, porém, recomenda-se uma consulta médica antes do uso, já que se usado de forma inadequada pode acabar causando até uma rinite medicamentosa. O vício nesse medicamento, também pode causar efeitos colaterais graves, tais como o aumento da pressão arterial e a insônia.
 
Causas do problemas
A melhor maneira de lidar com o problema do nariz entupido é encontrar a causa do mesmo, escolhendo em seguida com a ajuda do médico o método mais recomendável ao tratamento.
 
É importante salientar que, se você usou o vasoconstritor no período de uma semana, e mesmo assim ainda não conseguiu se livrar do problema, a melhor solução é procurar um médico otorrinolaringologista. Esse é o especialista na área e saberá identificar a causa do problema.
 
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Atenção mulheres! Roupas justas e apertadas podem provocar problemas na região íntima

Vai viajar? Saiba o que não pode faltar em sua bagagem
 
Arrumar a mala de viagem sem esquecer itens importantes é quase uma arte. Quem nunca chegou a seu destino e percebeu que a necessaire estava incompleta? Mas os cuidados com a saúde não podem tirar folga, principalmente, os cuidados com a higiene íntima.
 
Por isso, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) criou um guia para orientar as mulheres sobre como proceder nesse período de férias.
 
Confira a seguir:
 
Se a sua viagem é de carro e longa, vale, naquela parada na estrada, aproveitar e fazer uso dos lenços umedecidos íntimos.

Você nunca sabe se encontrará um banheiro limpo no caminho. A dica é ter lenços hipoalergênicos adequados para a região íntima, na bolsa ou na mala que viaja junto com você.
 
Outro ponto de atenção é o vestuário. Roupas muito justas e apertadas podem favorecer o aparecimento de problemas ginecológicos, pois abafam a região íntima, dificultando a ventilação do local.
 
Em viagens de avião, trem e ônibus, a preocupação é a mesma e vale manter os lenços íntimos em local de fácil acesso, assim você pode manter sua região íntima limpa, fresca e protegida em qualquer lugar.
 
O local para onde você está indo também deve ser levado em conta. Em cidades muito quentes, é importante intensificar a higienização de uma a três vezes ao dia e, em locais de clima mais ameno, pelo menos uma vez.
 
R7

Excesso de sal e de álcool durante as ceias pode aumentar a pressão arterial

O bacalhau deve ser dessalgado o máximo possível para evitar uma
retenção de líquido e aumento da pressão arterial
Durante as festas de fim de ano, as tentações à mesa aumentam
 
As ceias de Natal, por exemplo, são fartas e, muitas vezes, podem conter alimentos ricos em sal e bebidas alcoólicas. Mas esses produtos em excesso representam grande risco à saúde, principalmente para aquelas que sofrem de hipertensão. A dica é do médico do Instituto Nacional de Cardiologia, vinculado ao Ministério da Saúde, Marcelo Assad:
 
"Que tenha a preocupação com relação a alimentos mais salgados. A gente lembra que o bacalhau é um prato habitual nessas comemorações de final de ano e ter aqueles cuidados mínimos para tentar desalgá-lo o máximo possível para evitar uma retenção na pressão arterial. O outro aspecto importante são as bebidas alcoólicas. Lembrar que o excesso delas contribui para o aumento da pressão arterial também."
 
A médica veterinária, Michelle Gomes, é hipertensa. Ela conta que sempre fica atenta aos alimentos que consome e durante as ceias de fim de ano não é diferente: "Em relação às comidas de ceia, quando eu percebo que está muito salgado, eu não como.
 
Na minha família muita gente tem também pressão alta, então, geralmente, onde eu passo o Natal são lugares em que as pessoas também se preocupam com isso, não tem um alimento muito salgado. Bacalhau, geralmente, minha mãe evita."
 
A orientação do cardiologista, Marcelo Assad, é para que as pessoas prefiram alimentos naturais, como castanhas, frutas e saladas para manter a saúde do coração, durante as festas de fim de ano.
 
Agência Saúde

Voluntários: Hospital Alemão Oswaldo Cruz recruta pacientes para pesquisa médica inédita no Brasil

Expectativa é que doenças retinianas, renais e neuropatias em pacientes com diabetes regridam parcial ou totalmente após realização de cirurgia metabólica
 
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por meio de seu Instituto de Educação e Ciências em Saúde (IECS), está realizando uma pesquisa inédita que pretende comprovar os benefícios do tratamento cirúrgico em comparação ao melhor tratamento clínico para doenças microvasculares decorrentes da Diabetes tipo 2, como retinianas, renais e neuropatias. Com previsão de conclusão  daqui a cinco anos, a investigação consiste em realizar cirurgia bariátrica em pacientes com histórico de Diabetes há 15 anos ou menos com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 30 e 35 kg/m2, sem obesidade mórbida, e que apresentam sintomas iniciais das doenças referidas. 
                           
"Vamos focar nesses tipos de complicações porque são os que registram as mais altas incidências entre pessoas com diabetes - as doenças retinianas em diabéticos, por exemplo, são a principal causa de cegueira no mundo. Além disso, podem progredir para lesões mais graves, comprometendo os grandes vasos", explica o cirurgião geral Ricardo Cohen, investigador principal da pesquisa e coordenador do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A técnica utilizada será o bypass gástrico (ou Y de Roux), no qual é feito grampeamento do estômago e desvio do intestino inicial para alterar o trânsito de alimentos. 
                           
 
 
A expectativa é que os sintomas regridam parcial ou totalmente após o procedimento. "Se comprovada a tese, que está embasada em relatos da literatura médica, será possível vislumbrar uma mudança de política na saúde pública, já que o tratamento cirúrgico demonstrará ser mais econômico e eventualmente apresentar maior eficácia do que o clínico a longo prazo", afirma Ricardo Cohen.

A pesquisa está em fase de recrutamento. Os pacientes que atenderem aos critérios e tiverem interesse em participar devem entrar em contato pelo e-mail: obesidade@haoc.com.br. Outra pesquisa, também realizada pelo IECS do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e coordenada por Ricardo Cohen, demonstrou o controle da Diabetes tipo 2 em pacientes com obesidade leve e sobrepeso através da intervenção metabólica. Publicado na prestigiada revista científica Diabetes Care, seus resultados apontaram que 88% dos pacientes tiveram a doença completamente revertida e 11% diminuíram o uso de medicamentos. Ambas as investigações foram aprovadas pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HAOC e pela Comissão Científica do IECS.                             
 
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Doenças Circulatórias, Digestivas, Osteomusculares e Oncológicas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 22 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI), principal agência mundial de acreditação em saúde. 
 
Minha Vida

Saiba para o que é indicado cada tipo de chá ou infusão

Chá de Hortelã: Elimina vermes intestinais nas crianças e
 aumenta o leite em mães que amamentam
Alecrim (Rosmarinus officinalis) - Facilita a digestão e é ótimo contra gripe e tosse. Externamente pode ser usado contra picadas de insetos e como repelente de pulgas. A ingestão em excesso pode causar nefrite, processo inflamatório que afeta os tecidos e algumas estruturas renais
 
Boldo (Peumus boldus) - É conhecido por sua ação colerética, isto é, aumenta a quantidade de bílis segregada pelo fígado e facilita a transferência da substância para o duodeno, primeira seção do intestino delgado. Ele também auxilia na digestão de gorduras e álcool        
 
Camomila (Chamomilla recutita) - Usada para cólicas uterinas e intestinais e como sedativo leve. Pode ser usada externamente como antiinflamatória em vermelhidões na pele, alergias e coceiras                     
 
Canela (Cinnamomum zeylanicum) - O chá de canela facilita a digestão, ótimo contra gases, tem ação antibacteriana e é um bom expectorante
 
Chá verde, preto ou branco (Camelia sinensis) - Todos provenientes da mesma planta, o que muda é o tipo das folhas: no chá branco, são as folhas novas, ainda em crescimento; no verde, são as folhas apenas secas; e no preto, as folhas são fermentadas. São antioxidantes e ajudam na digestão, por isso os orientais tomam após as refeições
 
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) - É usado para problemas no fígado
 
Erva-doce (Pimpinella anisum) - Excelente digestivo, antigases e atua contra cólicas intestinais
 
Erva-cidreira (Melissa officinalis) - A erva cidreira ou melissa é usada em casos de ansiedade e resolve mesmo, mas a longo prazo. Também há estudos que indicam que ela ajuda de maneira preventiva em casos de demência senil
 
Erva-mate (Ilex paraguaensis) - Diurética e laxante leve. Estimulante como o café, pois tem teofilina, substância similar à cafeína
 
Flor-de-alfazema (Lavanda officinalis) - Tem ação antibacteriana no uso tópico. O chá serve como sedativo leve e diminui a irritabilidade              
 
Gengibre (Zingiber officinalis) - É excelente contra tosse, gripe e resfriado, além de ser termogênico também. Tem ação antiinflamatória e antibacteriana
 
Hibisco (Hibiscus sabdarifa) - Tem ação antioxidante, é termogênico (auxilia o metabolismo em geral) e tem antirradicais livres 
 
Hortelã (Mentha sp) - Indicada para gripes e resfriados, melhora a respiração e combate a tosse. Elimina vermes intestinais nas crianças e aumenta o leite em mães que amamentam
 
Limão (Citrus limonun) - O chá desta fruta é bom e indicado para gripes e resfriados
 
Maracujá (Passiflora alata) - Este chá é ansiolítico e calmante leve, mas apenas as folhas têm essa função. O suco da fruta não é calmante. REPORTAGEM: Noelle Marques.
 
Sabugueiro (Sambucus nigra) - Excelente contra febre, gripes e resfriados e problemas renais
 
Tomilho (Thymus vulgaris) - O chá é recomendado para gripes, resfriados e antigases
 
Entrevistada: Caroly Mendonça Zanella Cardoso, coordenadora da comissão assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP)
 
UOL

Calor pode causar desidratação e doenças de pele; veja como se prevenir

Especialistas dão dicas para evitar queimaduras, micoses e desidratação durante o verão
Especialistas dão dicas para evitar queimaduras, micoses e desidratação
 durante o verão
Especialistas dão dicas para evitar queimaduras, micoses e desidratação durante o verão
 
A estação mais quente do ano, que começou domingo (21), pede cuidados redobrados na saúde, seja pela exposição ao calor excessivo, seja pelo perigo maior de desidratação e de queimaduras na pele por causa do sol forte, além de outros problemas como micoses e má digestão. Pensando nisso,  reunimos algumas dicas para encarar o verão com saúde.
 
Com os dias mais ensolarados, é normal que mais pessoas queiram estar na rua, nas praias, praticando esportes ao ar livre, sem se darem conta de tais perigos. Para evitá-los, o primeiro passo é não ficar exposto de sol das 10h às 16h, principalmente se quiser fazer alguma atividade esportiva. Isso porque aumenta a chance de desidratação pelo suor excessivo.
 
"Ter a opção de escolher um horário no qual a temperatura esteja mais baixa é melhor. Quando estamos expostos ao calor excessivo, temos que pensar em como vamos repor o líquido perdido, para evitar a desidratação. Pensar se no caminho terá acesso a água ou se tem que levar de casa. Tem que montar uma estratégia", explica o fisiologista do esporte, Diego Leite de Barros, do Hospital do Coração.
 
Hidratação
A hidratação de idosos e crianças deve ser reforçada nesta época. Isso porque a criança tende a não pedir por água e os idosos podem não notar que estão desidratados. Dois litros de água por dia podem ser suficientes, mas não é a regra.
 
"O mais importante é tomar água de forma fracionada ao longo do dia, para ir se hidratando. Quando se sente sede, já é sinal de que o corpo está um pouco desidratado. O ideal é tomar antes de sentir sede", diz Barros.
 
Para quem não puder evitar os horários mais quentes, o fisiologista indica o uso de roupas leves, claras e feitas com tecidos que sequem a transpiração mais facilmente, como a poliamida.
 
Para os esportistas em geral, vale investir também em bebidas isotônicas depois dos treinos, capazes de repor os líquidos e sais minerais perdidos pelo esforço.
 
"Se a atividade se prolonga por mais de 45 minutos, é necessária a reposição de líquidos e sais minerais. Um exemplo de bebida isotônica é a água de coco", explica. "Qualquer esforço nessa época é um pouco mais traumático. Em dias muito quentes, vai causar a sensação de um esforço maior. Tem que respeitar essas características e os limites do corpo".
 
Micoses, brotoejas e queimaduras
É no verão que aumenta também a incidência de doenças de pele, as conhecidas brotoejas, micoses e o incômodo bicho geográfico (larva migrans).
 
Para evitar os carocinhos causados pela brotoeja, a dermatologista Luciana Velloso, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis, no Rio de Janeiro, indica manter-se em locais arejados e usar roupas leves, principalmente nos dias muito quentes. Já a micose, causada por fungos, crescem em locais úmidos e abafados, por isso é melhor manter-se seco o máximo de tempo possível.
 
"É importante manter as dobras corporais, como virilha, axila e espaço entre os dedos bem secas para evitar as micoses", diz Velloso.
 
O contato com a larva migrans acontece principalmente em contato com areia contaminada. Deve-se, portanto, evitar tocar em areia que possa estar contaminada com fezes de cachorros em praias ou parquinhos.
 
Filtro solar
O próprio bronzeado pode deixar a pele mais sensível, especialmente se ele evoluiu para uma queimadura --aquele vermelhidão que arde, coça e descasca. Para evitar que se chegue a esse ponto, a dermatologista indica o uso contínuo de filtro solar.
 
"Quando estivermos expostos diretamente ao sol, como em praia e piscina, o ideal seria reaplicar o filtro de duas em duas horas. Os filtros com FPS acima de 30 são os mais indicados", afirma.
 
Alimentação
Manter uma alimentação rica em legumes e verduras e com carnes magras e saladas, excluindo alimentos gordurosos e guloseimas em geral são as dicas para encarar o calor sem passar mal. Isso porque esses alimentos são de fácil digestão e contém líquidos, que ajudam na hidratação, explica a nutricionista Emanuelle Esteves, consultora da FitBox.
 
"Uma boa dica é consumir saladas mistas de legumes e verduras cruas ou cozidas no vapor, temperadas com molhos simples à base de limão, azeite extra virgem ou iogurte natural, podendo acrescentar frutas e castanhas", afirma Esteves.
 
A nutricionista sugere o consumo de frutas in natura, em forma de sucos acrescidos de verduras (cenoura, beterraba, couve e hortelã são opções) e em forma de vitamina feita com leite desnatado ou de soja, e até mais do que dois litros de água por dia se perceber que a perda de líquidos está sendo muito maior do que a normal.
 
"Todos estes alimentos são leves e de fácil digestão. São excelentes fontes de minerais, vitaminas e fibras que irão ajudar no aumento da imunidade, saciedade e melhora da função intestinal. São fáceis de preparar e não deterioram com facilidade nas altas temperaturas do verão, conferindo menor risco de intoxicação alimentar", afirma.
 
UOL

Sistema interamericano com alertas de segurança de produtos já está funcionando

Já está em funcionamento o primeiro sistema integrado para geração, gestão e intercâmbio de informações sobre alertas de segurança de produtos para consumo
 
O Sistema Interamericano de Alertas Rápidos (Siar) foi lançado durante a Reunião do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), no dia 10 de dezembro, em Washington (EUA). A Anvisa contribuiu com informações técnicas e recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto.
 
O Siar é uma ferramenta a serviço dos consumidores e das autoridades de vigilância de mercado para o intercâmbio de informações e experiência sobre a segurança dos produtos de consumo e o impacto destes na saúde da população. Os países do continente americano possuem espaços para inclusão de alertas para produtos inseguros. A Anvisa, Inmetro e Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que trabalham no projeto desde 2010, abastecem informações relacionadas a problemas com produtos no Brasil.
 
Durante o lançamento, as autoridades do Comitê de Gestão da Rede Consumo Seguro e Saúde (RCSS), composto pelo Brasil, Colômbia, Peru, Chile e México, apresentaram o Siar para os estados-membros e a todas as autoridades sanitárias presentes. A Organização Pan-americana de Saúde, Consumers International e outras agências são apoiadoras da RCSS.
 
O portal da RCSS pode ser acessado pelo link: www.oas.org/rcss
 
ANVISA

Colômbia registra quase 70.000 casos de chicungunha em menos de 6 meses

A Colômbia registrou quase 70.000 casos de pessoas infectadas com o vírus do chicungunha desde o último mês de julho, quando se confirmou o primeiro infectado no país, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde (INS) divulgados pela Defensoria Pública
 
Em comunicado de imprensa, o defensor público, Jorge Armando Otálora, denunciou que a reação perante o vírus por parte do Ministério da Saúde colombiano e as secretarias departamentais foi tardio, o que fez com que este se expandisse e se transformasse em uma epidemia.
 
"(As instituições) não tomaram as medidas suficientes para prevenir a propagação do vírus chicungunha e evitar a epidemia que atualmente se registra", disse.
 
A Defensoria Pública também destacou que o clima vivido na Colômbia durante os últimos meses gerou "as condições propicias para a propagação da epidemia" por haver mais águas estagnadas do que o habitual, o que permite a reprodução dos insetos portadores do vírus.
 
Além disso, ressaltaram que foram registradas "irregularidades nos tratamentos do sistema de saúde", já que se observaram casos nos quais remédios não foram entregues aos infectados.
 
 
No último dia 18 de julho, as autoridades reportaram o primeiro caso do vírus do chicungunha na Colômbia, em uma senhora de 71 anos, que chegou à cidade de Cali procedente da República Dominicana.
 
Já no dia 22 de setembro uma menina de 11 meses se transformou na primeira vítima mortal do vírus na Colômbia.

EFE / Terra

Sem stress: Quatro dicas para voltar à rotina

1. Resista às guloseimas
Consumir alimentos ricos em açúcar aumenta os níveis de glicose no sangue, e isso estimula o pâncreas a produzir mais insulina. Com mais desse hormônio no organismo, há a liberação de mais serotonina, envolvida na regulação do sono, do apetite e até do humor.
 
2. Abra as cortinas
Passar apenas 15 minutos à luz natural estimula o estado de alerta e ajuda a regular os padrões de sono, interrompidos pela falta de horários do feriado. Sair para caminhar ao ar livre também vale e ajuda a recolocar o corpo em movimento.
 
3. Pratique meditação
A Escola de Medicina da Universidade de Harvard tem estudado os efeitos da meditação há 40 anos e descobriu que a prática desacelera o metabolismo, diminui a frequência cardíaca, a pressão arterial e acalma a respiração.
 
4. Durma mais e emagreça
Estudo das universidades de Wisconsin e de Stanford revelou que pessoas que dormiam menos de 7,7 horas tinham índice de massa corporal maior do que aquelas que dormiam por mais tempo.
 
O Globo

Epidemia de ebola faz casos de malária aumentarem na África

Foto: Jerome Delay / AP
Menina com sintomas de ebola é levada para uma ambulância, na Libéria
Pessoas têm evitado hospitais com medo de contaminação. Nos EUA, técnico do CDC não tem apresentado sinais de ebola
 
Rio — A luta da África Ocidental para conter a epidemia de ebola acabou fazendo sombra à campanha de prevenção e tratamento da malária — doença que mata muito mais na região do que o letal vírus da febre hemorrágica. Especialistas temem um aumento sem precedentes de malária na região.
 
Desde o início da epidemia, no início deste ano, foram registrados 19.497 casos de ebola, com 7.588 mortes, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Somente no ano passado, a malária matou 584 mil pessoas na África, a maioria crianças. Apesar de não existir vacina para a doença, há medidas de preveni-la e tratá-la.
 
No vilarejo de Gueckedou, onde teria ocorrido o primeiro caso de ebola da atual epidemia, ainda no fim do ano passado, os médicos simplesmente pararam de fazer testes de sangue para malária — numa tentativa de evitar a transmissão de ebola. Além disso, em todo o país, as pessoas deixaram de ir aos centros de saúde para tratar qualquer doença com medo de pegar o vírus ebola (que mata até 90% dos infectados).
 
A frágil infraestrutura de saúde dos países mais afetados pela febre hemorrágica — Guiné, Serra Leoa e Libéria — também contribui para que não haja instalações, ou mesmo mão de obra disponível para lidar com diferentes problemas ao mesmo tempo. Com isso, segundo Bernard Nahlen, vice-diretor da Iniciativa Malária, da Presidência dos EUA, houve um queda de 40% nos registros oficiais da doença, porque ninguém mais vai aos centros de saúde ou busca tratamento para outras doenças.
 
— Seria um erro enorme, para todos os envolvidos, que, no meio de uma epidemia de ebola, começasse a morrer muita gente por malária — afirmou Nahlen. — Mas me surpreenderia se, diante de tudo o que está acontecendo, não houvesse um aumento do número de mortes; e muitas dessas mortes serão de crianças.
 
Sintomas iniciais similares
Os números são estimados na Guiné, onde metade dos 12 milhões de habitantes não têm acesso a centros de saúde e morrem sem ser contados. Cerca de 15 mil teriam morrido em 2013 vítimas de malária; 14 mil deles crianças menores de 5 anos, segundo a ONG Redes para a Vida — África.
 
Ebola e malária têm sintomas similares, como febre e dores musculares. Mas enquanto a malária é transmitida pela picada de mosquitos infectados, o ebola só pode ser contraído pelo contato com fluidos corporais de doentes.
 
Técnico do CDC sem sinais de ebola
Neste domingo, os EUA afirmaram que o técnico de laboratório que pode ter sido exposto a ebola na semana passada no Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês), em Atlanta, não tem mostrado sinais da doença.
 
O Globo

Previsões para Tecnologia da Informação em saúde: o que esperar em 2015

Previsões com base em pesquisas ajudam empresas do setor a traçar suas estratégias e planejamentos de ações para o próximo ano
 
Em novembro deste ano, a IDC Health Insights, setor de saúde da IDC, empresa de consultoria especialista no mercado de tecnologia da informação, realizou um evento online para apresentar os 10 desafios para a TI em saúde para 2015. O objetivo é fornecer previsões com base em pesquisas para que as empresas do setor possam fazer suas estratégias e planejamentos de ações para o próximo ano.

Durante o estudo, os analistas avaliaram situações que envolvem questões financeiras da saúde do mundo, os desafios dos avanços com tecnologia, os cuidados da população com a saúde e as preocupações com a segurança de dados. Algumas previsões impactam instituições e operadoras de planos de saúde, enquanto outras envolvem o público final.
 
Apresentamos para você a lista com as 10 previsões para TI em saúde.
 
Confira:
 
1.Cerca de 25% dos hospitais precisarão desenvolver uma estratégia digital para 2016, devido ao crescimento dos custos em saúde unido à ineficiência operacional;
 
2.Para 2015, metade das instituições de saúde sofrerá entre 1 e 5 ataques cibernéticos. Esse problema exige investimentos em segurança de dados desde já, para evitar interrupções no atendimento o vazamento de informações sigilosas;
 
3.Por causa da necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados, uma pequena parte dos hospitais (15%) irá elaborar planos de tratamentos personalizados para seus pacientes a partir do próximo ano;
 
4.A computação em nuvem vai dominar o setor de saúde: até 2020, 80% das instituições estará utilizando esse tipo de tecnologia ou terá, pelo menos, iniciado a imigração dos dados de servidores para a computação em nuvem;
 
5.Para melhorar a experiência do consumidor, mais da metade das transações feitas entre pacientes e hospitais serão realizadas com tecnologia móvel até 2018 – nesse momento as instituições precisam se preparar e adaptar o seu serviço para atingir a meta;
 
6.Ainda sobre aplicações móveis: 70% das organizações de saúde irão investir nos próximos três anos em tecnologias como dispositivos vestíveis (wearables), monitoramento remoto da saúde dos pacientes e cuidados virtuais;
 
7.Mais de 50% da rotina operacional será automatizada até 2018 com a utilização de inovações e sistemas de gestão. Dessa forma, serão reduzidos os problemas com manutenção e a dependência de pessoas;
 
8.Devido ao aumento de parcerias externas, para o próximo ano as empresas e os prestadores de serviços dividirão a responsabilidade do atendimento e de seus resultados financeiros – essa prática ainda não é comum nos dias atuais;
 
9.Modelos de reembolso também devem entrar no planejamento das instituições de saúde para 2015, com o objetivo de tornar o serviço mais eficiente e justo para os clientes. Esta previsão ainda é válida apenas para países da Europa e América do Norte.
 
10.Por último, estima-se que em 2020 grande parte das informações pessoais estarão disponíveis na web de forma liberada e desprotegida. Isso reforça a previsão de número 2, na qual destaca-se que as instituições de saúde devem fazer investimentos em segurança de dados.
 
Essas são as 10 previsões para TI em saúde. A lista foi feita de acordo com o cenário atual, e pode sofrer variações ao longo do ano ou conforme forem surgindo novos problemas e novas tecnologias. E você, quais seus planos para 2015?
 
Saúde Web

Impugnações e recursos de ressarcimento ao SUS serão feitos eletronicamente

Impugnações e recursos de ressarcimento ao SUS serão feitos eletronicamenteA partir de 2015, todos os pedidos devem ser feitos pelo sistema Persus

A partir de 6 de janeiro de 2015, todos os pedidos de impugnações e recursos dos processos de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) feitos pelas operadoras de planos de saúde serão protocolados eletronicamente através do sistema PERSUS. Para isso, as operadoras devem acessar o sistema, que já está disponível, e cadastrar usuários no módulo de gestão de contas.
 
Neste ano, em valores até novembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou que o ressarcimento ao SUS pelas operadoras de planos de saúde podem chegar a R$ 360 milhões este ano.
 
Até o dia 30 de novembro, o montante já estava em R$ 335,74 milhões, valor 82% acima do total arrecadado em 2013, de R$ 183,2 milhões. Somados os resultados de 2013 e 2014, o valor ultrapassa o total de R$ 279,36 milhões arrecadados nos 13 anos anteriores de existência da ANS, responsável por fazer essa cobrança.
 
Toda vez que um beneficiário de plano de saúde usa a rede pública, a operadora do plano é obrigada a ressarcir o preço do procedimento na tabela do SUS em uma vez e meia. O valor é repassado ao Fundo Nacional de Saúde e usado em ações e programas estratégicos do Ministério da Saúde.

As instruções para efetuar o cadastro estão disponíveis no portal da ANS, no espaço da operadora, onde estão publicados normativos, manual, tutorial e informações gerais sobre do módulo de gestão de contas e o PERSUS. Dúvidas podem ser enviadas ao endereço eletrônico persus@ans.gov.br ou sanadas pelo Disque ANS (0800-701-9656).
 
Saúde Web

Aplicativos que medem a pressão ameaçam a saúde, diz pesquisa

Programas de smartphones para medir a pressão sanguínea são imprecisos e, em 98% dos casos, não foram desenvolvido por instituições especializadas
 
Aplicativos para smartphones que medem a pressão sanguínea podem ser prejudiciais para o controle da hipertensão, mostrou um estudo publicado neste mês no periódico da Sociedade Americana de Hipertensão. De acordo com os autores, muitos desses programas não foram testados cientificamente e podem dar resultados errados, imprecisos e, por isso, potencialmente perigosos.
 
Os pesquisadores analisaram 107 aplicativos famosos para o controle hipertensão disponíveis para download no Google Play e na Apple iTunes e constataram que três quartos ofereciam ferramentas úteis para acompanhamento de dados médicos. No entanto, somente 2,8% foram desenvolvidos com a ajuda de instituições de saúde, como universidades. Além disso, os pesquisadores encontraram sete aplicativos para o sistema Android que instruíam os usuários a pressionar o dedo na tela ou na câmera do celular para medir a pressão sanguínea, mecanismo que os cientistas consideram enganoso.
 
Os aplicativos desse tipo haviam sido baixados pelo menos 900 000 vezes. Alguns chegaram a 2,4 milhões de downloads. “Essa tecnologia ainda está em fase de pesquisa, não está pronta para uso clínico”, disse Nilay Kumar, da escola de medicina de Harvard e principal autor do estudo.
 
Benefícios
Por outro lado, de acordo com os estudiosos, esses aplicativos podem ajudar a pessoa a armazenar seu histórico de saúde. A maior parte (72%) dos mais populares permitia aos usuários acompanhar seus dados médicos e cerca de um quarto oferecia a opção de exportar as informações diretamente do consultório médico.
 
Após os autores concluírem o estudo, eles ressaltam a necessidade de uma regulamentação urgente para esse tipo de serviço.

Veja

Metformina é segura para pacientes com doença renal, diz pesquisa

Medicamento mais utilizado para tratar o diabetes tipo 2 não oferece risco de acidose láctica em indivíduos com doença renal leve a moderada
 
Ao contrário do que orientam as diretrizes da FDA, agência americana que regula remédios e alimentos, a metformina, um dos medicamentos mais populares para o tratamento do diabetes tipo 2, é segura para pacientes com doença renal leve a moderada. Essa é a constatação de um estudo feito por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e publicado na terça-feira no periódico Jama.
 
Há 20 anos a metformina é usada para controlar os níveis de açúcar no sangue de pacientes com diabetes tipo 2. Os médicos, no entanto, evitam prescrever a droga para doentes mais velhos, em uma tentativa de reduzir o risco de acidose láctica, uma condição na qual o sangue torna-se muito ácido.
 
“Quando o indivíduo chega a uma certa idade, sua função renal começa a decair e a primeira coisa que os médicos costumam fazer é parar o tratamento com metformina”, explica Silvio Inzucchi, coautor do estudo. “No entanto, o diabetes fica fora de controle. Outras drogas podem ser usadas, mas elas são mais caras e causam mais efeitos colaterais que a metformina.”​
 
Resultado
Os pesquisadores revisaram pesquisas já publicadas para verificar o risco de acidose láctica com o uso de metformina em diabéticos com doença renal leve a moderada. Eles constataram que o risco do problema acontecer é extremamente baixo e comparável ao daqueles que não tomam o medicamento.

Veja

Brasileiras fazem três vezes menos mamografias do que recomenda a OMS

Das mais de 10 milhões de mamografias esperadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em mulheres entre 50 e 60 anos de idade em 2013, somente 2,5 milhões foram realizadas
 
Menos de 25% das brasileiras entre 50 e 60 anos de idade realizaram mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2013, quase três vezes menos do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), que é 70% de cobertura anual desse exame em mulheres acima com mais de 40 anos de idade, enquanto o Ministério da Saúde sugere que essa cobertura comece a partir dos 50 anos.
 
Os dados fazem parte de um levantamento elaborado pela Sociedade Brasileira de Mastologia, em parceria com a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia.

Das mais de 10 milhões de mamografias esperadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em mulheres entre 50 e 60 anos de idade em 2013, somente 2,5 milhões foram realizadas.
 
O estudo também revela que, embora haja equipamentos do SUS em número satisfatório, a grande maioria está no Sul e Sudeste e uma pequena parte no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, as capitais concentram esses mamógrafos, enquanto uma área imensa no interior fica descoberta.
 
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Junior, a falta de informação sobre a importância da mamografia não é o principal problema, mas sim as distâncias que separam muitas mulheres do local de exames.
 
“No estado de Goiás, existem regiões em que a mulher precisa andar mais de 300 quilômetros até um mamógrafo do SUS, o que significa um dia inteiro para fazer um exame que deveria levar cerca de três horas para ser concluído”, diz o médico, ao ressaltar que em geral são mulheres sem sintomas que acabam desistindo do exame. “Ela levaria um dia inteiro para fazer o exame, mais um dia para pegar o resultado e um terceiro para mostrá-lo na consulta médica. São três dias que ela deixa de ir ao trabalho ou que precisa se organizar para alguém cuidar dos filhos e da casa”, comenta Ruffo.
 
A frequência de mamografias na Região Norte foi 12% e no Sul do país, 31,3% Entre as unidades da Federação, a menor cobertura de mamografias foi no estado do Pará, 7,5% e a maior em Santa Catarina, 31,3%. O médico Ruffo de Freitas Junior explica que, além da má distribuição de equipamentos pelo país, mesmo em lugares onde há mamógrafos muitos são subutilizados.
 
“Boa parte dos mamógrafos que operam pelo SUS acaba ociosa. Por exemplo, aqui na Universidade Federal de Goiás, temos um mamógrafo que funciona pelo SUS e é utilizado apenas na parte da tarde”, revela o médico. Segundo ele, “é preciso uma melhor gestão para que haja técnicos qualificados e o aparelho possa funcionar o dia inteiro, o que geraria o dobro de mamografias que o aparelho pode e deveria fazer”, completou.
 
Com base no Sistema de Informação para o Controle do Câncer de Mama (Sismama), o estudo rastreou a distribuição de mamógrafos e o número de exames realizados pelo SUS no ano passado e calculou o número de exames esperados, considerando 58,9% da população alvo, tendo em vista as recomendações do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
 
“Esse banco de dados do Sismama permite que os epidemiologistas usem dados oficiais para mostrar, por meio de pesquisas, essas diferenças que existem no nosso país”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia.
 
Até o fechamento desta reportagem, o Ministério da Saúde não havia respondido ao pedido de entrevista com um representante para falar sobre o assunto, nem às perguntas feitas por e-mail pela Agência Brasil.
 
Agência Brasil

Pesquisadores desenvolvem protetor solar com matéria-prima gaúcha

Faculdade de Farmácia da UFRGS trabalha com óleo de arroz
 
Pesquisadores da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estão desenvolvendo uma fórmula de protetor solar que contém um componente da produção agrícola local: óleo de arroz.
 
Além de valorizar uma matéria-prima genuinamente gaúcha, o novo uso melhora a eficiência na proteção da pele dos agricultores familiares do Estado. A tecnologia será repassada, por meio de convênio de cooperação técnica, ao Lafergs para a produção do protetor solar e distribuição gratuita a 100 mil agricultores familiares.
 
A pesquisadora da Ufrgs Sílvia Guterres explica que o óleo de arroz tem ação antioxidante, que reduz a velocidade de envelhecimento das células, e efeito emoliente. “É um componente a mais na proteção contra a radiação”.
 
Segundo ela, o aditivo não é caro e não implicará maior custo. O fornecedor do ingrediente é uma empresa de matéria-prima cosmética. O trabalho vem sendo desenvolvido há quatro meses e deve se prolongar por mais um semestre.
 
A farmacêutica Juliana Lazzari Medeiros, mestranda da UFRGS, acrescenta que o óleo de arroz pode ser benéfico em tratamentos para doenças de pele tais como dermatite atópica e psoríase, pois forma uma barreira e faz diminuir a perda de água.
 
“É um produto com características sensoriais adequadas ao público, como o toque seco”, explica. Para a escolha dos materiais a serem utilizados na fórmula, três fatores foram levados em conta: tendências de mercado, ciência e custo.
 
Contudo, ainda não foi definido o volume que será fabricado, pois é preciso registrar o produto na Anvisa, explica o diretor do Lafergs, Paulo Mayorga Borges. Segundo ele, a expectativa é de que o produto distribuído no campo seja substituído pelo de fabricação própria do Estado até o fim de 2015. O programa, em execução desde junho, tem como meta distribuir 300 mil unidades nos primeiros 12 meses.
 
Propriedades
Extraído do farelo de arroz, o óleo contêm altas concentrações de componentes ricos em antioxidantes, tais como vitamina E e gama-orizanol, o que pode ser útil para formulações tópicas com ação antienvelhecimento e hidratante.
 
Correio do Povo

Atendimento da Santa Casa de BH é paralisado nesta segunda-feira

André Fossati/O Tempo
Paralisação na Santa Casa ocorrerá por tempo indeterminado
Funcionários denunciam que não houve repasse de verbas públicas; interrupção será a partir de hoje
 
A partir desta segunda-feira (29), os funcionários da Santa Casa de Belo Horizonte realizam uma paralisação por falta de repasses de recursos públicos. A informação é da Cooperativa de Trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia (SantaCoop).
 
Conforme nota da SantaCoop, haverá suspensão das internações nas especialidades clínicas e cirúrgicas e interrupção integral das atividades do Centro de Especialidades Médicas (CEM) até que o valor integral dos recursos seja repassado à instituição.
 
Serão mantidos os atendimentos aos pacientes já internados e os de urgência como: Centro de Terapia Intensiva (CTI), maternidade, hemodiálise, transplante e oncologia.
 
A urgência oftalmológica também funcionará. A definição de paralisação foi tomada em assembleia geral extraordinária do corpo clínico, realizada no último dia 23, na capital.
 
Resposta
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que “mantém diálogo constante com as instituições parceiras do Sistema Único de Saúde (SUS) visando uma relação transparente com as instituições e o melhor atendimento à população”.
 
A secretaria informou que, como a Santa Casa está em Belo Horizonte, há gestão plena. Isso significa que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital lida diretamente com a instituição e repassa as demandas para o Estado.
 
A SES está aguardando a análise dessas demandas da instituição por parte da SMS. Apenas após essa análise poderá ser feito um plano de trabalho, e a partir dele será celebrado um convênio para o repasse dos recursos necessários.
 
A assessoria de imprensa do grupo Santa Casa BH informou que quem está propondo a paralisação é o corpo clínico pertencente à SantaCoop. Profissionais contratados no regime CLT não participam do movimento. 

O Tempo

Droga alucinógena começa a ser usada para tratar depressão

Pacientes não seriam capazes de avaliar o risco de tomar remédio
 
Nova York, EUA. Ou se trata do mais empolgante novo tratamento para depressão em anos, ou a cetamina (também pode-se chamá-la de ketamina), uma droga alucinógena, está sendo erroneamente receitada para pacientes desesperados em um número crescente de clínicas nos Estados Unidos.
 
Embora seja utilizada como anestésico há décadas, pequenos estudos em centros médicos de prestígio, como Yale, Mount Sinai e o Instituto Nacional de Saúde Mental, sugerem que ela pode aliviar a depressão de muitas pessoas para as quais os antidepressivos de uso convencional, como Prozac ou Lexapro, não têm efeito.
 
Contudo, psiquiatras dizem que a droga não foi estudada o suficiente para ser empregada fora dos estudos clínicos e que estão alarmados pelo fato de as clínicas estarem começando a oferecer tratamentos com cetamina, cobrando de US$ 300 a mais de US$ 1 mil por sessões que devem ser repetidas muitas vezes.
 
“Não sabemos quais são os efeitos colaterais em longo prazo”, afirma Anthony J. Rothschild, médico e professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts.
 
Porém, como a cetamina foi aprovada há muito tempo para a anestesia, médicos têm permissão para utilizá-la de forma não reconhecida pela bula para tratar a depressão. Críticos afirmam que pacientes muito deprimidos podem estar desesperados demais para ponderar adequadamente acerca dos riscos da terapia experimental.
 
“Nós estamos falando de uma população particularmente vulnerável”, afirmou Dominic A. Sisti, professor assistente de ética médica da Universidade da Pensilvânia, um dos autores de análise manifestando preocupação com as clínicas.
 
Ele e outros críticos dizem que algumas clínicas são administradas por anestesistas familiarizados com a cetamina, mas que não fornecem tratamento psiquiátrico como um todo. Outras são administradas por psiquiatras que podem não ter experiência na aplicação do medicamento.
 
Alguns pacientes se dizem prontos para correr o risco. “Eu vejo o custo de não usar cetamina – para mim era a morte certa”, afirmou Dennis Hartman, 48, empresário de Seattle.
 
Ele disse que após uma vida de depressão severa, já escolhera a data de suicídio quando decidiu participar de estudo clínico com a cetamina nos Institutos Nacionais de Saúde dois anos atrás. A depressão sumiu e desde então ele tem ido a uma clínica em Nova York a cada dois meses para nova dose. Ele fundou um centro para divulgar o tratamento.
 
Defensores dizem que a dose usada para depressão é menor do que a utilizada para anestesia ou por viciados e pode ser administrada com segurança.
 
O tempo