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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Três em cada sete brasileiros com artrite não recebem diagnóstico

Três em cada sete brasileiros com artrite não recebem diagnóstico
Fabio Manzano EFESaúde
Realidade para 43 % dos pacientes brasileiros, a demora no diagnóstico da artrite reumatoide pode acarretar em consequências irreversíveis como deformações e amputaçao de membros segundo informou hoje um estudo realizado em cinco capitais brasileiras
 
Realidade para 43 % dos pacientes brasileiros, a demora no diagnóstico da artrite reumatoide pode acarretar em consequências irreversíveis como deformações e amputaçao de membros segundo informou hoje um estudo realizado em cinco capitais brasileiras.
 
“Quanto mais precoce o tratamento, menor é o dano estrutural e menor é a incapacidade física dos enfermos”, disse Cristiano Zerbini, médico e professor da Universidade de São Paulo durante a divulgação da pesquisa em São Paulo.
 
A pesquisa “Não ignore sua dor: pode ser artrite reumatoide” foi encomendada pela farmacêutica Pfizer e ouviu 200 pacientes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife, que apontaram a demora no diagnóstico e a falta de informação como maiores dificuldades no combate a doença.
 
“Normalmente, uma dor nas articulações faz as pessoas irem primeiro a um otopedista que acaba tratando a reumatose como um trauma”, explicou Zerbini.
 
O médico afirmou que 1% da população mundial tem artrite reumatoide, no Brasil, afeta a 2 milhões de pessoas, mas há muito “preconceito e discriminação” em relação à doença.
 
Ivone, 64, vive com a doença e relatou sentir, antes do início do tratamento, “fortes dores nas articulações e nos dedos” e lembrou com tristeza que não podia nem ao menos segurar uma xícara de café com a facilidade de hoje, depois do tratamento: “não desejo isso para ninguém”.
 
Segundo relatório da Pfizer, entre fevereiro de 2014 e de 2015, 18.575 pacientes foram internados no Sistema Único de Saúde (SUS) por consequência da doença inflamatória, o que gerou um custo total de R$11,8 milhões.
 
De acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), esta doença atinge de 0,5 % a 1,5 % da população, com maior intensidade para as mulheres, com uma proporção de três mulheres para cada homem.
 
Autoimune, a doença faz com que o organismo, por meio do sistema imunológico, prejudique a ele mesmo.
 
Para que um paciente sofra desta enfermidade, tem que haver uma “pré disposiçao para isso”, explica a reumatologista Rina Giorgi.
 
Sobre os sintomas, a especialista é resoluta: “a mão é o cartão de visitas do paciente com reumatoide”, mas além delas, qualquer dor persistente nas articulações, que durem em torno de um mês, “devem ser avaliadas por um médico”, ressalta a especialista.

EFE Saúde

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