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terça-feira, 30 de junho de 2015

Decepção com prótese ‘medieval’ leva britânico a criar mãos baratas feitas em 3D

Nicky Ashwell usa uma prótese ultramoderna
BBC: Nicky Ashwell usa uma prótese ultramoderna
Custo de mãos e braços biônicos está caindo, mas avanços tecnológicos na medicina prostética ainda estão além da capacidade financeira de muitos britânicos
 
Na semana passada na Grã-Bretanha, Nicky Ashwell, uma mulher que nasceu sem uma das mãos, exibiu uma prótese biônica feita com tecnologias tiradas da Fórmula 1 e de programas militares para imitar os movimentos de uma mão comum, o que inclui 14 posições.
 
Segundo a mulher, o sentimento de naturalidade é muito maior. Segundo a Steeper, o fabricante da prótese, o sistema custa o equivalente a quase R$ 150 mil.
 
A tecnologia é de causar inveja em muitas pessoas que precisam de próteses, e o problema é que a maioria delas não terá acesso a esse tipo de prótese por ela ser cara demais.
 
Terceira dimensão
Uma dessas pessoas é Stephen Davies. Em 2008, ele visitou uma unidade de próteses do Sistema Nacional de Saúde pública britânico (NHS), em busca de uma opção mais funcional para o braço artificial que usava - tinha dificuldades em atividades de jardinagem e precisava de uma prótese cuja mão pudesse fechar o punho.
 
Davies, porém, recebeu o que batizou de "prótese medieval", para lá de rudimentar em comparação com a prótese de Ashwell, por exemplo.
 
"Eu não podia acreditar no que estava vendo. Eu já escondia meu braço mesmo antes de ter recebido aquilo", lembra.

A prótese antiquada fez com que Stephen Davies investisse em impressora 3
BBC: A prótese antiquada fez com que Stephen Davies
 investisse em impressora 3
Sua solução foi procurar uma instituição de caridade, a e-NABLE, que usa impressoras 3D para criar mãos de desenho simples para pessoas que não têm dinheiro para próteses biônicas.
 
Apesar da simplicidade, os modelos são sofisticados o suficiente para permitir o movimento dos dedos.
 
Davies juntou os cerca de R$ 9 mil necessários para comprar uma impressora 3D e não só imprimiu uma mão para ele mesmo: ele tem ajudado outras pessoas na mesma situação.
 
Versatilidade
"Não há muitas pessoas com esse tipo de iniciativa no Reino Unido, então as pessoas estão desesperadas por opções. Especialmente as crianças, porque elas crescem rápido e precisam atualizar as próteses regularmente", explica o britânico.
 
BBC Brasil / iG

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