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sábado, 17 de janeiro de 2015

Empresa cria pulseira que avisa hora de repassar filtro solar

Reprodução / Rede Record
Pulseira muda de cor com o sol e avisa hora do filtro
Acessório muda de cor e lembra pessoa de sair do sol e aplicar o produto
 
Uma empresa de Goiânia criou uma pulseira que avisa a hora de repassar o filtro solar.
 
Assim que entra em contato com o sol, ela ficar roxa, e quando fica creme, é um aviso para a pessoa procurar uma sombra.
 
Segundo a dermatologista Alessandra Serquiz, a pulseira funciona bem como lembrete, especialmente para as crianças.
 
Porém, a médica afirma que é necessário mais estudos para comprovar que o acessório é realmente eficaz.

Assista ao vídeo:




 
R7

Guia de primeiros socorros

Nunca sabemos quando acontecerá uma emergência, mas podemos saber como agir nesses
 
casos Para te ajudar a passar por situações como acidentes e episódios de complicações de saúde elaboramos um guia de primeiros socorros. O mais importante numa situação de emergência é estar calmo e saber como agir de forma a ajudar quem precisa.

Regras Gerais Para Situações de Emergência
A melhor maneira de proceder em casos de emergência é ter algumas regras, isso facilita fazer o que é necessário mesmo estando muito nervoso.
 
Regra 1
A primeira regra é ter sempre a mãos números de telefone de socorro como SAMU, hospitais próximos, bombeiros, polícia entre outros. Num caso emergencial contate alguém que possa te ajudar a resolver.
 
Regra 2
A segunda regra é, no caso de ser um acidente fora de casa, verificar a localização exata da rua, número bem como um ponto de referência próximo. Isso ajuda e muito a equipe de socorro a chegar mais rapidamente.
 
Regra 3
Mantenha a calma para prestar o socorro, lembre-se que a pessoa que a quem você está ajudando precisa sentir tranquilidade. Além disso, se você estiver nervoso pode acabar causando outras lesões no acidentado e prejudicar o atendimento da equipe de emergências que irá chegar.
 
Regra 4
Lave as mãos com água e sabão antes de realizar qualquer tipo de procedimento de socorro.
 
Regra 5
Não se deve prestar os primeiros socorros se a sua própria segurança não está garantida. Por exemplo, se você está num carro que sofreu uma batida e se encontra de alguma forma ferido ou não tem como sair de onde está não tente ajudar os demais, aguarde o socorro, pode ser pior para todos.
 
Regra 6
Quando lhe forma solicitado pelos socorristas relate o que houve, pois através dessas informações eles saberão como proceder para ajudar a vítima.

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Primeiros Socorros em Caso de Hemorragias
Se existe um tipo de emergência que deixa todo mundo nervoso é conter uma hemorragia, seja interna ou externa. O sangue por si é um elemento que causa essa sensação de apreensão, mas é importante saber como agir para ajudar a vítima prontamente.

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Uma hemorragia é todo e qualquer derramamento de sangue do organismo humano para fora dos seus vasos sanguíneos. O sangue é muito importante para o corpo e por isso mesmo a perda do mesmo em demasia e sem o tratamento adequado pode levar a vítima a um estado de choque e até mesmo a óbito.
 
Em casos de hemorragias menores a consequência pode ser um quadro de anemia, ou seja, de falta de nutrientes e baixa quantidade de glóbulos vermelhos.

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Hemorragia Externa
Sangramento externo que é fácil de verificar, pode acontecer devido a cortes ou perfurações. Esse tipo de hemorragia pode ser contida com técnicas de primeiros socorros.

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Hemorragia Interna
Um sangramento que acontece nas camadas mais profundas do organismo com músculos ou órgãos internos. Trata-se de um tipo de hemorragia que pode ser oculta ou então se exteriorizar através de um tipo de hematoma (uma mancha roxa) na região em que o problema está acontecendo. Em geral a hemorragia interna é mais grave devido ao fato de que em grande parte dos casos é invisível.

Primeiros Socorros: Coma alcoólico
 
Primeiros Socorros em Casos de Hemorragia
 
- É muito importante que a pessoa que vai prestar os primeiros socorros se mantenha calma e transmita essa calma para a vítima. A tranquilidade é fundamental para passar confiança a vítima.
 
- A vítima deve ser deitada na posição horizontal, pois torna mais fácil a circulação do sangue entre o coração e o cérebro.

Primeiros Socorros: Picada de aranha
 
- Em seguida é importante tentar estancar o sangramento, para isso coloque sobre o corte, perfuração ou ferimento uma compressa feita de gaze ou então um pano limpo. Se for possível coloque luvas descartáveis antes do procedimento para evitar contaminar o ferimento. Com a compressa faça pressão firme no local, você pode usar uma ou as duas mãos. Tudo depende do tamanho do ferimento, é importante conseguir parar o sangramento.
 
- No caso de o pano ou gaze ficar encharcado de sangue não se deve trocar o mesmo, mantenha-o no local e coloque outro por cima. Não se deve interromper o processo de coagulação do sangue que está sendo pressionado.

Primeiros socorros caso a criança bata a cabeça
 
- Continue a fazer a compressão até que a hemorragia seja contida, isso leva no mínimo uns 10 minutos.
 
- O passo seguinte é fazer uma ligadura compressiva que consiste num curativo que deve ficar bem preso no lugar da hemorragia.

Primeiros Socorros: Entorse no Tornozelo
 
- Enquanto faz esses procedimentos é importante manter a vítima acordada e tranquila. Não dê comida ou qualquer líquido e mantenha a pessoa bem aquecida.
 
- Quando a hemorragia acontece em membros que jorram muito sangue e nos quais não é possível conter o sangramento usando as técnicas de primeiros socorros pode ser necessário fazer um torniquete. O torniquete é um pano que é colocar logo acima do local ferido com o objetivo de parar com o sangramento através da interrupção da circulação sanguínea no local.

Primeiros Socorros: Queda
 
- Pelo fato de o torniquete ser uma técnica bastante arriscada deve ser feito somente em último caso. É importante chamar ajuda médica principalmente em casos em que a hemorragia se mantém constante.
 
- No caso de hemorragias nasais (sangramentos do nariz) é importante manter a vítima com a cabeça elevada e com o tronco inclinado para a frente para evitar que ela acabe engolindo sangue. Em seguida se deve comprimir a(s) narina(s) que sangra(m) com a ajuda dos dedos. Aplique gelo ou compressas frias e não assoe. Se o sangramento não parar é necessário colocar um tampão de algodão ou gaze, preencha bem a cavidade nasal.

Viver com fumantes é como viver em uma cidade muito poluída

Eu sou filha de um ex-fumante, que passou os primeiros 19 anos da minha vida consumindo algo em torno de 2 maços de cigarro por dia – dentro de casa, dentro do carro e, como um fumante cara de pau, até dentro de elevadores
 
O argumento era: “Eu não estou fumando, só estou com o cigarro aceso”. Por uma grande sorte, minha saúde nunca sofreu nenhum grande abalo por causa disso, apesar de todos termos plena consciência de que éramos fumantes passivos.
 
Minha mãe, contudo, não teve a mesma sorte. Ela, que tinha bronquite desde criança, desenvolveu uma mancha nos pulmões e teve que rebolar para convencer o médico que ela não fumava. Para ele, ela era mais um caso de paciente dissimulada que mentia na cara dura.
 
Mas quando ela falou que quem fumava era o marido dela, ele não só acreditou como deixou bem claro que ela não era menos fumante que ele. Se ela quisesse melhorar… Bom, ele teria que parar de fumar. Depois de muita pressão social, ele finalmente se convenceu de que era hora de parar – afinal, se o cigarro estava fazendo aquilo com quem estava POR PERTO, imagina o que não estava fazendo com a sua própria saúde.
 
Os não fumantes que convivem com fumantes, como a minha mãe há alguns anos, estão expostos ao triplo dos níveis de segurança recomendados pela Organização Mundial de Saúde, de acordo com um novo estudo desenvolvido pelo Dr. Sean Semple, da Universidade de Aberdeen, na Escócia.
 
Isso significa que os níveis de partículas no ar de uma casa com um fumante são semelhantes aos do ar nas grandes cidades poluídas. Consequentemente, viver em casas livres de cigarro, então, poderia oferecer importantes benefícios para a saúde dos não fumantes.
 
Casas de fumantes vs. Cidades poluídas
De acordo com o estudo, essa comparação entre a qualidade do ar em casas de fumantes e cidades altamente poluídas mostra que o tabaco pode produzir altos níveis de partículas tóxicas em sua casa. E esses níveis inclusive podem ser muito maiores do que em qualquer ambiente ao ar livre de vilas e cidades no Reino Unido.
 
Ou seja: deixar sua casa livre de fumo é a maneira mais eficaz de reduzir drasticamente a quantidade de partículas finas prejudiciais que você inala. É o conselho do Dr. Sean Semple e uma das principais conclusões do estudo.
 
O estudo
Os autores do estudo compararam os níveis de partículas finas em suspensão, como poeira fina ou fuligem no ar, de quase 100 casas com fumantes e cerca de 20 casas com não fumantes, na Escócia.
 
Os pesquisadores descobriram, então, que as concentrações médias de material particulado fino foram cerca de 10 vezes maiores nas casas com fumantes do que nas casas de não fumantes. O estudo também observou que, em média, os não fumantes que vivem com fumantes foram expostos a níveis de matéria fina particulada três vezes superiores ao limite de exposição anual recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
Outras observações
Os pesquisadores também perceberam que muitos fumantes que viviam com fumantes inalam quantidades similares de partículas finas que as pessoas não fumantes que vivem e trabalham em ambientes livres de fumo em cidades com altos níveis de poluição do ar, como Londres ou Pequim.
 
Os pesquisadores estimam que uma pessoa que vive em uma casa não fumante inalaria cerca de 0,76 gramas de material particulado fino ao longo de 80 anos, enquanto que uma pessoa residente em uma casa fumante poderia inalar algo em torno de 5,82 gramas no mesmo período de tempo. Preocupante, não?
 
A boa notícia é que quando alguém da sua casa para de fumar, os não fumantes que moram ali passam a inalar cerca de 70% menos material particulado fino e tóxico por dia, segundo os pesquisadores. As reduções seriam mais significativas ainda para as crianças muito jovens e idosos, também de acordo com o estudo.
 
Vale o esforço para parar de fumar, não?
 
WebMed / Hypescience

Adoçantes artificiais podem contribuir para a epidemia de diabetes

Os adoçantes artificiais, promovidos como auxiliares para perda de peso e prevenção da diabetes, podem, na verdade, acelerar o desenvolvimento de intolerância à glicose e doença metabólica
 
De acordo com um artigo publicado na revista “Nature”, eles fazem isso de uma forma surpreendente: alterando a composição e função da microbiota intestinal, a população substancial de bactérias que reside em nossos intestinos.
 
De acordo com Eran Elinav, do Departamento de Imunologia do Instituto Weizmann (Israel), que liderou a pesquisa em parceria com Eran Segal, o uso generalizado de adoçantes artificiais em bebidas e alimentos pode contribuir para a obesidade e epidemia de diabetes que está varrendo boa parte do mundo.
 
Durante anos os pesquisadores vêm tentando entender o fato de que adoçantes artificiais não calóricos não parecem ajudar na perda de peso. Alguns estudos têm sugerido que eles podem até ter um efeito contrário.
 
A novo pesquisa descobriu que os adoçantes artificiais, mesmo aqueles que não contêm açúcar, têm um efeito direto sobre a capacidade do corpo de utilizar a glicose. A intolerância à glicose – que acredita-se ocorrer quando o corpo não consegue lidar com grandes quantidades de açúcar na dieta – é o primeiro passo no caminho para a síndrome metabólica e diabetes do adulto.
 
Os cientistas deram água com os três adoçantes artificiais mais comumente usados (nas quantias equivalentes àquelas permitidas por lei) a camundongos. Estes ratos desenvolveram intolerância à glicose, em comparação com os ratos que bebiam água ou mesmo água com açúcar. Repetir a experiência com diferentes tipos de ratos e diferentes doses dos adoçantes produziu os mesmos resultados – de alguma forma, estas substâncias induziram a intolerância à glicose.
 
Em seguida, os pesquisadores investigaram a hipótese de que a microbiota intestinal estivesse envolvida neste fenômeno. Eles cogitaram que a bactéria poderia fazer isso ao reagir a novas substâncias, como adoçantes artificiais, que o próprio corpo pode não reconhecer como “alimento”. Com efeito, os adoçantes artificiais não são absorvidos no trato gastrointestinal, mas ao passar por ele encontram triliões de bactérias na microbiota intestinal.
 
Então, os pesquisadores trataram os ratos com antibióticos para erradicar muitas das suas bactérias intestinais, o que resultou em uma reversão total dos efeitos dos adoçantes artificiais sobre o metabolismo da glicose. Depois, transferiram a microbiota de ratos que consumiram adoçantes artificiais aos ratos “livres de germes”, resultando em uma transmissão completa da intolerância à glicose para os ratos destinatários.
 
O mesmo grupo verificou que a incubação da microbiota fora do corpo, em conjunto com edulcorantes artificiais, foi suficiente para induzir a intolerância à glucose nos ratos estéreis. A caracterização detalhada da microbiota nesses camundongos revelou profundas mudanças em suas populações bacterianas, incluindo novas funções microbianas que são conhecidas por inferir uma tendência para a obesidade, diabetes e complicações destes problemas em ratos e seres humanos.
 
Para descobrir se o microbiota humano funciona da mesma forma, Elinav e Segal analisaram os dados recolhidos em seu projeto de nutrição personalizado, o maior estudo humano até hoje a analisar a relação entre nutrição e a microbiota. Aqui, descobriram uma associação significativa entre o consumo autorrelatado de adoçantes artificiais, configurações pessoais de bactérias no intestino e propensão para a intolerância à glicose.
 
Em seguida, realizaram um experimento controlado, pedindo a um grupo de voluntários que em geral não come ou bebe alimentos adoçados artificialmente para consumi-los por uma semana e, em seguida, testaram seus níveis de glicose, bem como as composições de sua microbiota intestinal.
 
Os resultados mostraram que muitos dos – mas não todos – voluntários tinham começado a desenvolver intolerância à glicose após apenas uma semana de consumo de adoçantes artificiais. A composição de sua microbiota intestinal explicou a diferença: os pesquisadores encontraram duas populações diferentes de bactérias do intestino humano – aquela que induziu a intolerância à glicose quando exposta aos adoçantes, e uma segunda, que não teve nenhum efeito.
 
Elinav acredita que certas bactérias nos intestinos das pessoas que desenvolvem intolerância à glicose reagem aos adoçantes químicos através da secreção de substâncias que, em seguida, provocam uma resposta inflamatória similar à overdose de açúcar, promovendo mudanças na capacidade do organismo de utilizar a substância.
 

Solidão já é considerada uma epidemia moderna

Nas últimas décadas, o isolamento social tem sido reconhecido como um grande risco para a nossa saúde e longevidade
 
É duas vezes pior do que ser obeso e quase tão ruim quanto fumar. O número crescente de pessoas que dizem são afetadas, em uma ampla gama de idades, é surpreendente, levando facilmente o título de epidemia. Contudo, os mecanismos óbvios – como a autonegligência – não explicam o quadro geral. Então, o que mais está acontecendo?
 
Para responder a esta questão, é importante notar que você pode sofrer os efeitos nocivos da solidão, mesmo que não seja socialmente isolado. Ela é, essencialmente, um estado emocional, e reconhecer o papel do cérebro neste processo é vital para entender muito do dano que pode ser causado por este mal.
 
O comediante Robin Williams fez uma observação notável em 2009: “Eu costumava pensar que a pior coisa na vida era acabar totalmente sozinho. Não é. A pior coisa na vida é acabar com pessoas que fazem você se sentir sozinho”.
 
O acompanhamento de grandes grupos ao longo do tempo indica que o isolamento social percebido tem seu próprio risco de morbidade e mortalidade, independente do isolamento social real. Mas o que poderia trazer este efeito surpreendente?
 
Segurança em números
A percepção de isolamento – de estar na periferia social – não é apenas uma causa de infelicidade, mas também sinaliza um perigo. Os peixes evoluíram para nadar até o meio do seu grupo quando predadores se aproximam, ratos alojados em isolamento social apresentam interrupções no sono e redução nas ondas lentas do sono e, quando isolados de seus parceiros e colocados em campo aberto, arganazes da pradaria (um tipo de roedor nativo da América do Norte) exploram menos os arredores e se concentram na evasão de predadores.
 
Esses comportamentos refletem uma maior ênfase na autopreservação, quando no perímetro social. Por exemplo, os peixes na borda de um cardume são mais susceptíveis de serem atacados por predadores porque são mais fáceis de se isolar e caçar. Tais observações refletem um princípio mais geral, que em animais sociais o isolamento social percebido ativa respostas neurais, neuroendócrinas e comportamentais que promovem autopreservação a curto prazo. No entanto, estas respostas trazem um custo para a saúde e bem-estar a longo prazo.
 
A gama de efeitos neurais e comportamentais prejudiciais que vêm da noção de isolamento documentada em adultos incluem o aumento da ansiedade, hostilidade e isolamento social; fragmentação do sono e fadiga diurna; aumento da resistência vascular; expressão genética e imunidade alteradas; diminuição do controle de impulsos; aumento da negatividade e sintomas depressivos; e aumento do declínio e risco de demência cognitiva relacionada com a idade.
 
Um pouco menos solitário
Infelizmente, até hoje, as tentativas de reduzir a solidão tiveram um sucesso limitado. Uma meta-análise de diferentes estratégias estudadas em ensaios clínicos randomizados mostrou que elas tinham um efeito pouco significativo. Entre os quatro tipos de intervenções analisadas, a terapia de conversa que se concentrava em processos de pensamento inadequados – falta de autoestima, de perspectiva e uma ideia distorcida de quão confiáveis são os outros e como eles nos notam – teve o maior impacto. Treinamento de habilidades sociais, suporte social e aumento das oportunidades de contato social eram muito menos eficazes.
 
Este resultado é consistente com a ideia de que a percepção de isolamento social ainda pode nos colocar no modo de autopreservação – uma resposta de tempos antigos, quando isolamento teria nos deixado muito vulneráveis ao ataque – o que pode levar a processos de pensamento prejudiciais e comportamento que está em desacordo com aquele que prospera em uma sociedade moderna.
 
Não existe um tratamento farmacológico para a solidão, ainda que essa possibilidade esteja sendo estudada em pesquisa animal. Dada a dimensão do problema, atualmente, a busca por melhores tratamentos de todos os tipos merece alta prioridade.

New Scientist /  Hypescience

Remédio milagroso contra a obesidade: estamos cada vez mais perto

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, identificaram um remédio promissor em seus ensaios clínicos capaz de ser a solução para uma grande quantidade de problemas do mundo
 
O chamado amlexanox se mostrou eficiente para o tratamento de obesidade, diabetes e doença hepática gordurosa. É praticamente um milagre em forma de pílula.
 
Amlexanox não é uma descoberta tão recente
Os pesquisadores já sabiam que ele existia, mas o usavam apenas no tratamento da asma. A novidade, na verdade, é que o amlexanox também se mostrou altamente capaz de causar a perda de peso e melhorar a diabetes em ratinhos obesos.
 
Nos experimentos feitos, os pesquisadores descobriram que o amlexanox exerce os seus efeitos através de um tipo especializado de células de gordura, aumentando o nível de uma segunda molécula mensageira chamada cAMP. O aumento destas células provoca, por sua vez, um aumento na “queima” de gordura, o que fez os roedores emagrecerem.
 
Os resultados dos testes também mostraram que o amlexanox desencadeia a liberação do hormônio interleucina-6 a partir destas células de gordura que, em seguida, viaja no sangue até o fígado. E no fígado dos ratos diabéticos, o interleucina-6 foi o responsável pela redução da produção de glicose, de modo que foi verificada uma redução no açúcar de todo o sangue.
 
“Sabemos que o amlexanox trabalha para reverter a obesidade e resistência à insulina, em parte, através da resolução de inflamação crônica e aumentando o gasto energético, mas isso não é tudo que o medicamento é capaz de fazer”, disse Shannon Reilly, principal autora do estudo. Reilly acrescenta que entender como o remédio também permite interferência entre as células de gordura e do fígado em camundongos obesos nos permite ver mais efeitos do amlexanox, bem como dá toda uma nova luz sobre como acontece a comunicação entre os diferentes tecidos do corpo.
 
Quebra-cabeça
A descoberta é a última peça do complexo quebra-cabeça que envolve inflamação, obesidade e diabetes, que os pesquisadores têm buscado entender com o objetivo de encontrar novos tratamentos para distúrbios metabólicos.
 
A obesidade leva a um estado de inflamação crônica no fígado e no tecido de gordura, que por sua vez, aumenta os níveis de um par de quinases: a IKK-ε e TBK1. Em 2009, os pesquisadores descobriram que essas quinases têm um papel fundamental no desenvolvimento da obesidade. E já em 2013, descobriram o amlexanox como salvador da pátria para curar não só a obesidade, como diabetes e esteatose hepática também, em ratos.
 
Na pesquisa publicada em dezembro de 2013, os pesquisadores descobriram que altos níveis de IKK-ε e TBK1 significavam que certos receptores nas células de gordura de ratos obesos eram incapazes de responder a neurotransmissores chamados catecolaminas, que são gerados pelo sistema nervoso simpático e promovem a tão maravilhosa queima de gordura.
 
Altos níveis de IKK-ε e TBK1 também resultaram em níveis mais baixos de cAMP, eles verificaram.

Em resumo, o amlexanox leva a redução de IKK-ε e TBK1, a um aumento de cAMP e da sensibilidade às catecolaminas, e por fim ao aumento do gasto energético pelas células de gordura.

Agora nos resta esperar para ver como o medicamento se comportará no organismo humano.
 
medicalxpress /  Hypescience