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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Polimedicação: Um risco que pode ser evitado

Tomar vários medicamentos diferentes pode ser prejudicial à saúde

A grande maioria das medicações serve para tratar doenças controláveis, todas causadas por hábitos de vida inadequados: sedentarismo, tabagismo, poluição ambiental, obesidade, má alimentação e estresse, os vilões da humanidade nos dias atuais.
 
Com cada medicamento lançado, surgem uma ou mais novas “doenças”, interações medicamentosas e efeitos adversos. É preciso conhecer a fundo esses desfechos, o que não facilita a vida dos médicos nem tampouco a dos pacientes.
 
Frequentemente, o paciente é visto por diversos especialistas, que por sua vez, não raro, prescrevem medicações para as doenças somente de sua área de atuação e infelizmente, podem resultar em alguns prejuízos ao paciente.
 
Exemplo: ministrar um diurético para tratar a hipertensão num idoso que tem incontinência urinária.
 
A incontinência pode se transformar numa “corrida” ao banheiro e um risco de cair. Se ele for portador de osteoporose então, o cenário para uma fratura de fêmur estaria montado.
 
Essa situação é cada vez mais comum e, com ela, surge uma demanda crescente, vindo de pessoas que estão cansadas de serem vistas de forma segmentada, por alguém que centralize seus cuidados.
 
* Título editado pelo blog
 
O Estado de São Paulo

Confira 8 medicamentos que parecem inofensivos, mas que podem fazer mal

Oriente o consumidor sobre o uso exagerado desses produtos

Segundo cientista e assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Amouni Mourad "o uso exagerado de qualquer medicamento pode levar a riscos". Amouni Mourad falou sobre alguns medicamentos que, embora sejam benéficos quando usados corretamente, podem fazer mal ao paciente em determinadas circunstâncias.
 
Antibióticos
"O grande problema no uso de antibióticos é a utilização não só na dose correta como no período correto", afirma Amouni. Quando isso não acontece, o antibiótico mata apenas as bactérias mais fracas. As mais resistentes sobrevivem e proliferam.
 
Paracetamol
De acordo com um estudo da universidade inglesa de Leeds, a ingestão exagerada do medicamento pode causar problemas cardíacos, renais e intestinais. O medicamento é um dos analgésicos mais usados no tratamento de dores e febre.
 
Antigripais
De acordo com Amouni, a presença de anti-inflamatórios não esteroidais na composição de antigripais pode diminuir a ação dos anti-hipertensivos.
 
Anticoncepcionais
A ingestão exagerada de pílulas anticoncepcionais pode causar trombose. A doença é caracterizada pela coagulação do sangue dentro de vasos sanguíneos, que pode ser fatal. "A condição de risco de eventos trombóticos é maior durante o primeiro ano de uso da pílula anticoncepcional", explica Amouni.
 
Dipirona
Usada no combate à cólica e febres, a dipirona pode ter efeitos colaterais ruins. De acordo com Amouni, a ingestão exagerada do medicamento pode causar tremores, náuseas e reações alérgicas - como a asma.

Vitamina D
Quando ingerida em doses diárias superiores a 50 miligramas, ela se torna tóxica. "Os primeiros sintomas de intoxicação com vitamina D são perda do apetite, náuseas e vômitos, seguidos por sede excessiva, aumento da emissão de urina, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial", afirma Amouni.
 
Sibutramina
Indicada para tratamento da obesidade, a sibutramina é popular entre pessoas que querem perder peso. Mas seu uso indiscriminado pode ser nocivo. De acordo com a bula, a sibutramina pode causar aceleração dos batimentos cardíacos, náuseas e até delírios nas quatro primeiras semanas de uso. Dor de cabeça e tontura também é observada em alguns casos.
 
Fonte: Paraíba / Guia da Pharmacia

Teste de DNA no sangue é mais eficaz para detectar síndrome de Down

Foto: Reprodução
Uma análise de DNA do sangue de uma mulher grávida é mais eficaz do que os testes padrão para detectar a síndrome de Down no feto, assim como outras anomalias cromossômicas menos frequentes, indica um estudo publicado nesta quarta-feira (1º)
 
O teste de DNA fetal em células livres -ou seja, as pequenas quantidades de de DNA do feto que circula no sangue da mãe- pode ser feito entre a 10ª e a 14ª semana de gestação.
 
Os pesquisadores estudaram cerca de 16.000 mulheres e observaram que o pelo DNA fetal em células livres foram identificados 38 casos de síndrome de Down no grupo, indica o estudo publicado na revista especializada New England Journal of Medicine.
 
Já os testes padrão feitos nas mesmas mulheres detectaram somente 30 dos 38 casos de síndrome de Down.
 
O teste padrão consiste na extração de sangue para examinar hormônios e proteínas associadas com os defeitos cromossômicos, combinado a um ultrassom que revisa o excesso de fluido na parte de trás do pescoço do feto.
 
Este ultrassom também falhou no diagnóstico, que deu 854 falsos positivos, comparado com nove do teste de DNA em células livres.
 
Com outras anormalidades cromossômicas menos comuns, o teste de DNA também foi mais preciso.
 
“Entre 10 casos de trissomia 18 (síndrome Edwards), a técnica de DNA livre de células identificou nove e apontou somente um falso positivo”, indica o estudo liderado por Mary Norton, professora da clínica de obstetrícia e ginecologia da Universidade da Califórnia, São Francisco.
 
Este teste de DNA também detectou dois casos de trissomia 13 (síndrome de Patau) e apontou um falso positivo, enquanto o teste padrão só identificou um caso dessa anomalia e diagnosticou errado 28 fetos.
 
Os pesquisadores ressaltara, que o teste de DNA em células livres é incapaz de encontrar uma série de anomalias detectadas pelo teste padrão.
 
“As mulheres que optarem por um teste de DNA em células livres devem ser informadas que este é um exame muito preciso para detectar a síndrome de Down, mas se concentra em pequeno número de anomalias cromossômicas e não fornece a avaliação ampla disponível em outros testes”, ponderou Norton.
 
UOL

Fiocruz inova em estudo de vacina contra a leishmaniose

Pesquisa realizada no Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC mostrou que o antígeno 'Leishmania amazonensis' (LaAg) protegeu as cobaias da infecção pelo 'L. Brazilienses' (foto: Gutemberg Brito)
Foto: Gutemberg Brito - Pesquisa realizada no Laboratório
Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC mostrou que o
antígeno 'Leishmania amazonensis' (LaAg) protegeu as cobaias
da infecção pelo 'L. Brazilienses'
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) estudam uma vacina experimental que, na etapa de estudos com animais, mostrou resultados positivos na proteção contra o parasita Leishmania braziliensis, principal agente causador da forma cutânea da leishmaniose no Brasil e nas Américas
 
A pesquisa inovou duplamente: além de usar como modelo de estudo os hamsters dourados, que apresentam um quadro mais semelhante ao que acontece em humanos, foi testada a via de administração intranasal. O estudo, realizado pelo Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC em parceria com o Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aponta para o possível desenvolvimento de uma primeira vacina contra a leishmaniose.
 
O desafio da leishmaniose cutânea
A forma cutânea da leishmaniose afeta cerca de 28 mil pessoas no nosso país a cada ano, segundo dados de 2013 do Ministério da Saúde. O tratamento, além de causar muitos efeitos colaterais é longo e exige o deslocamento do paciente até unidades de saúde, o que resulta em importantes taxas de abandono. “O problema é agravado por falhas no tratamento, além da resistência aos medicamentos existentes”, alerta Luzinei da Silva Couto, aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do IOC e um dos autores do estudo. Nestas circunstâncias, prevenir a doença se torna ainda mais importante. Atualmente, não existem vacinas disponíveis para humanos e a prevenção consiste basicamente em evitar contato com o mosquito-palha, inseto transmissor da doença.
 
O desenvolvimento de vacinas contra a L. braziliensis tem sido dificultado por conta do desafio de encontrar modelos experimentais que consigam reproduzir a forma como o parasita se manifesta em humanos. “Recentemente, foi demonstrado que o hamster dourado é um modelo adequado para o estudo da imunopatogênese da leishmaniose cutânea causada por L. braziliensis”, explica Silva-Couto.

Inovação dupla
A partir da descoberta do uso do hamster dourado como modelo para estudos, os cientistas avançaram nas pesquisas e chegaram a resultados positivos em estudos realizados com estes animais. Publicada na revista científica PLOS Neglected Tropical Diseases, a pesquisa revelou que o antígeno total de Leishmania amazonensis (LaAg) se mostrou eficaz em proteger os animais. Além do uso do hamster dourado, outro diferencial do estudo é propor uma forma de administração intranasal.
 
Na pesquisa, os animais foram divididos em um grupo que recebeu o candidato vacinal por via nasal, um grupo que recebeu a mesma substância por via intramuscular e um terceiro grupo, que funcionou como controle. Em seguida, cada grupo foi exposto à infecção por L. braziliensis.
 
Resultados
Diferentemente do que acontecia com a forma intramuscular de vacinação – que, em vez de proteger os animais, piorava as lesões cutâneas características da doença –, a via intranasal foi capaz de proteger os hamsters contra a L. braziliensis. A escolha por este método também foi motivada pela facilidade na aplicação: bastam poucas gotas, aspergidas diretamente na narina. “Observamos que, no que se refere à resposta imunológica, utilizar a via intranasal pode desviar a resposta do organismo para uma resposta protetora”, completa Eduardo Fonseca Pinto, pesquisador do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC e líder da pesquisa. A imunização intranasal também se mostrou eficiente com o uso de doses menores do antígeno.
 
Os números obtidos foram animadores e demonstram o potencial do candidato vacinal. “O grupo de hamsters que recebeu a vacina intranasal apresentou um total de 74% de animais protegidos total ou parcialmente”, comemora Eduardo. Isso mostra que os hamsters que receberam esse tipo de imunização tiveram maior resistência ao protozoário L. braziliensis quando comparados àqueles que receberam o antígeno por via intramuscular e ao grupo controle.
 
Com relação aos animais que manifestaram algum sintoma da doença, com as lesões na pele características de leishmaniose cutânea, os dados encontrados também foram positivos. Os pesquisadores analisaram as patas dos animais e notaram que 37% dos que receberam vacina intranasal apresentaram lesões menores que 1mm de espessura, consideradas brandas, enquanto essa porcentagem chegou a 22% e 19%, respectivamente, nos grupos de vacinação intramuscular e controle.
 
Outro dado importante veio com a análise da quantidade de parasitos presentes nas lesões: os animais do grupo que recebeu a imunização por via intranasal apresentaram números mais baixos que os demais grupos. “Esse resultado indica que, em contraste com a via intramuscular, que não alterou os parâmetros parasitológicos, a vacinação intranasal conduziu, não somente para o crescimento menor das lesões, mas também para a diminuição da carga parasitária”, conclui Silva-Couto.
 
Caminhos para uma futura vacina
Em estudos anteriores, conduzidos pelos pesquisadores Bartira Rossi Bergmann e Eduardo Fonseca Pinto, durante seu doutorado na UFRJ, já havia sido demonstrado que o antígeno LaAg, administrado por via intranasal, protegia parcialmente camundongos contra a espécie L. amazonensis. Porém, essa é a primeira vez que o antígeno é testado, por via intranasal, para a espécie L. braziliensis, a mais relevante no contexto brasileiro.
 
Com o uso dos hamsters, os pesquisadores conseguiram avançar nas pesquisas e demonstrar a eficácia do candidato vacinal na etapa de estudos com animais. O próximo passo é investigar os mecanismos imunológicos envolvidos na proteção promovida pela vacina e identificar os antígenos mais bem definidos e eficazes.
 
Apesar dos resultados animadores obtidos até o momento, ainda há um longo caminho até a aprovação para uso da vacina em humanos. A estimativa é de que sejam necessários de 10 a 15 anos para o início dos testes com pessoas. O tempo pode parecer longo, mas é necessário para o desenvolvimento seguro e eficiente de vacinas e considerado normal para pesquisas científicas.
 
Blog da Saúde

Cidades promovem ações de incentivo à prática de exercícios

“Da saúde se cuida todos os dias”, esse é o tema da campanha do Ministério da Saúde que marca as ações em comemoração ao Dia Mundial da Atividade Física, lembrado neste domingo (6)
 
Ao todo, 90 municípios promoverão uma série de atividades com o objetivo de chamar a atenção da população brasileira para a importância da prática regular de exercícios, como forma eficaz de evitar doenças e mortes. O sedentarismo está fortemente relacionado ao aparecimento de doenças como o excesso de peso, obesidade, diabetes e hipertensão que hoje afetam 49% da população brasileira.
 
De acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), pessoas sedentárias têm entre 20% e 30% de aumento do risco de mortalidade, em especial por doenças crônicas. Por isso, a prática regular de atividades físicas é fundamental para manter corpo e mente saudáveis.
 
Além dos municípios, a partir deste domingo, oito capitais realizarão ações com foco em promoção da atividade física: Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Salvador (BA), Brasília (DF) e Recife (PE). A ideia é sensibilizar a população sobre a importância de promover hábitos saudáveis de vida, como manter uma alimentação saudável e praticar exercícios pelo menos três vezes por semana.
Durante os eventos, serão realizadas práticas corporais e de lazer, como caminhada, passeio ciclístico, jogos e dança, práticas de alimentação saudável, de higiene e saúde bucal, de consumo de cigarro, álcool e drogas, de violência e acidentes e distribuição de material educativo.
 
Sedentarismo
Segundo dados do Ministério da Saúde (Vigitel - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), em 2013, 33,8% da população adulta das capitais praticavam exercícios. O índice é maior que o de três anos atrás (33,5%), o que aponta para uma tendência de aumento deste hábito.
 
A prevalência da inatividade física em pessoas acima de 18 anos é um dos indicadores utilizados pelo Ministério para monitorar fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer, hipertensão e diabetes. De acordo com dados de um estudo divulgado em 2012 pelo periódico The Lancet, o sedentarismo já responde pela redução da expectativa de vida da humanidade de forma tão significativa quanto o tabagismo e a obesidade. São estimadas cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo por conta do sedentarismo.
 
Esse levantamento traçou um perfil da prática de atividade física no mundo e apontou que, no Brasil, 49% da população está inativa, ou seja, realiza menos de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. A pesquisa ainda revelou a situação de inatividade física de outros países como Argentina 68,3%, Congo 48,6%, Emirados 62,5%, Estados Unidos 40,5%, México 37,7%, Portugal 51% e Japão 60,2%.
 
Entre as ações do Ministério da Saúde para incentivar a prática de atividades físicas e hábitos saudáveis na população, está o Programa Academia da Saúde. A iniciativa possibilita a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a promoção de modos de vida saudáveis. O Programa está implantado em todos os estados brasileiros, em um total de 2.857 municípios.
 
Confira abaixo a programação a partir de domingo (6) em oito capitais:
 
BELO HORIZONTE
Local: Cidade Administrativa de Minas Gerais (Rodovia Prefeito Américo Gianetti, S/Nº Serra Verde)
Data: 6 e 10 de abril
Atividades: trilha ecológica, apresentação de muay thai, organização de uma aula de dança e brincadeiras, como amarelinha, pula corda e bambolê, além de palestras com fisioterapeuta, nutricionista e educador físico.
 
ARACAJU
Locais: UBS, da orla de atalaia, nas escolas estaduais, em igrejas e em 12 polos do Programa Academia da Saúde
Data: 6 a 30 de abril
Atividades: jogos e brincadeiras para as crianças, aulas de dança e ginástica, avaliação e orientação postura.
 
FORTALEZA
Local: Praça do Ferreira (localizada no centro da cidade)
Data: 7 de abril
Atividades: orientações sobre os dez passos da alimentação saudável, atividades educativas sobre os fatores de risco e proteção para as doenças crônicas não transmissíveis, além de recomendações de atividade física.
 
MACEIÓ
Local: Praça do Centenário, nas Bases Comunitárias Vergel do Lago e Jacintinho e no SESI – Cambona
Data: 12 e 17 de abril
Atividades: aulas de macroginásticas, zumba e dança; jogos e brincadeiras para as crianças; oficina de higienização e rotulagem de alimentos; feira orgânica e oficina sobre teor de sal e açúcar na comida.
 
BRASÍLIA
Local: Unidade de Saúde da Família Recanto das Emas
Data: 13 e 14 de abril
Atividades: automassagem e Tai Chi Chuan, pilates para gestantes, caminhada e ginástica.
Local: Parque Jequibá em Sobradinho (DF)
Data: 25 de abril
Atividades: oficina de alimentos e horta, zumba, Lian Gong, palestra de nutrição e oficina de reciclagem.
 
PORTO VELHO
Local: Centro da cidade
Data: 11 de abril
Atividades: festival de lazer na rua, jogos pebolim e tênis de mesa, danças aeróbicas, jogos com bolas, roda de capoeira, apresentações culturais e medição do Índice de Massa Corporal (IMC).
 
SALVADOR
Locais: Parque de Pituaçu e SESC Piatã
Data: 12 de abril
Atividades: sessão de alongamento, caminhada, avaliação de peso, estatura, IMC e circunferência abdominal, escovação de dentes, orientações sobre prevenção de DST/Aids, febre Chikungunya, dengue, câncer de mama e de colo de útero, entre outras ações.
 
RECIFE
Local: Avenida Rio Branco (Centro do Recife)
Data: 12 de abril
Atividades: caminhada orientada, aulão de ginástica, Tai Chi Chuan, jogos populares, orientação nutricional coletiva, mini palestras e entrega de material educativo.
 

Governo lança segundo edital com locais para abertura de cursos de medicina

Wilson Dias/Agência Brasil - Os ministros da Educação,
 Luiz Cláudio Costa, e da Saúde, Arthur Chioro, apresentam
 edital para municípios interessados em receber curso de medicina
O segundo edital de chamamento para municípios que poderão receber cursos particulares de medicina foi lançado ontem (2), como parte do Programa Mais Médicos

Foram escolhidos 22 municípios dentro da estratégia de equilibrar regionalmente o número de médicos por habitantes, levando faculdades para locais de difícil fixação desses profissionais.

O edital prevê a abertura de 1.887 vagas nas 22 cidades pré-selecionadas, em oito estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste. Todos os municípios apontados têm relação de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34, e o índice de médicos por mil habitantes é menor que 2,7. A medida é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação.

As prefeituras pré-selecionadas que tiverem interesse em receber a faculdade devem confirmar participação entre os dias 13 e 24 deste mês pelo endereço eletrônico http://simec.mec.gov.br. Depois disso, o governo fará vistoria para saber se o local apresenta a infraestrutura necessária a um curso de medicina. O resultado será divulgado no dia 31 de julho e só então as instituições interessadas se candidatarão a abrir faculdade nos locais.

Antes de esse sistema ser adotado, a abertura de vagas privadas de medicina era proposta pelas instituições de ensino, que indicavam onde queriam abrir faculdade. Com o novo modelo, adotado pelo Programa Mais Médicos, é o governo quem indica onde tem interesse em abrir vagas. Em seguida, as faculdades se candidatam.

“Em vez de perguntar para a instituição privada onde ela quer abrir escola de medicina, o governo, com base em estudos técnicos, avaliando as necessidades e com critérios objetivos, identifica quais cidades e regiões precisam de novas vagas de medicina e têm condições técnicas [de receber o curso]”. explicou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Segundo o governo, estudos apontam que ter cursos de medicina e residência médica contribui para a fixação de médicos na região. Chioro ressaltou que a lógica anterior de abertura de faculdades de medicina ocasionou uma concentração de profissionais em capitais e nas regiões Sul e Sudeste.

Chioro acrescentou que essa mudança é um eixo estruturante do Mais Médicos e a contratação de médicos estrangeiros, um eixo emergencial. Até 2017, o governo pretende abrir 11.447 vagas de medicina para que, em 2026, o Brasil possa ter 600 mil médicos. Hoje o país tem em média 400 mil profissionais.

Para conseguir a autorização para abrir a faculdade de medicina, a instituição de ensino deve se comprometer a beneficiar a rede de saúde, dizendo especificamente o que vai fazer no local e, ainda, programar a abertura de residência médica no município.

A seleção dos 22 municípios leva em conta critérios como não ser capital e ter mais de 50 mil habitantes, a inexistência de curso de medicina no município e na região próxima, e a cidade ficar a, no mínimo, 75 quilômetros de distância de outra que tenha o curso.

Chiroro informou que a infraestrutura da cidade para receber os novos cursos também foi considerada para a seleção. Além disso, o ministro ressaltou que as faculdades que fizerem propostas de abertura de cursos terão de apresentar os benefícios que o município terá como benefícios na infraestrutura dos postos que receberão alunos e formação complementar dos profissionais que já trabalham na rede pública.

Segundo o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, para o primeiro edital, mais de 200 instituições apresentaram propostas de abertura de cursos nos 39 municípios indicados pelo governo.

Os municípios que poderão receber cursos de medicina são: São Miguel dos Campos, em Alagoas; Parintins, no Amazonas; Brumado, Irecê, Euclides da Cunha e Senhor do Bonfim, na Bahia; Crateús, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobim e Russas, no Ceará; Itumbiara, em Goiás; Chapadinha, Codó e Santa Inês, no Maranhão; Bragança, Breves, Cametá e Castanhal, no Pará; Araripina, Arcoverde e Salgueiro, em Pernambuco.

Agência Brasil

Anvisa aprova novas advertências nas embalagens de derivados de tabaco

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta quinta-feira (02/04), uma Resolução que altera as embalagens de produtos fumígenos derivados do tabaco. A norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias

De acordo com o texto, as embalagens deverão trazer advertências sanitárias que ocupem 30% da parte inferior da face frontal das embalagens desses produtos, mantendo as fotos já existentes na face posterior. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) dá cumprimento ao que prevê a Lei Federal nº 12.546/2011 e o Decreto nº 8262/2014.

A mensagem de advertência sanitária deverá ser impressa da seguinte forma:

“ESTE PRODUTO CAUSA CÂNCER. PARE DE FUMAR DISQUE SAÚDE 136”, escrito de forma legível e destacada, com letras brancas, em negrito, caixa alta, fonte Arial 8, espaçamento simples, sobre fundo de cor preta, conforme modelo disponível no portal eletrônico da Anvisa.

Ainda segundo a RDC, fica proibido o uso de qualquer tipo de invólucro ou dispositivo que impeça ou dificulte, de forma total ou parcial, a visualização da advertência sanitária, inclusive pela abertura da embalagem.

Prazo
O parágrafo 6º, artigo 3º, da Lei 12.546/2011 estabelece o dia 1 de janeiro de 2016 como data para inicio de comercialização dos produtos com a nova advertência.

A Regulamentação passou por uma Consulta Pública em que a sociedade e os fabricantes tiveram 10 dias para enviar as contribuições. No total foram recebidas 38 contribuições de diversos setores.

ANVISA

Anvisa suspende produtos sem registro, notificação ou cadastro na Agência

A Anvisa determinou a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso dos produtos Unaro Pecan com Sucupira, Leite Pecan – Fast One e Sucmax Sucupira, fabricados pela empresa L.B. CAPS Produtos Naturais
 
Os produtos não tinham registro, notificação ou cadastro na Anvisa.
 
A empresa não possui Autorização de Funcionamento na Agência.
 
Foi determinada a apreensão e inutilização das unidades encontradas no mercado.
 
A medida está na Resolução nº 985, publicada nesta quinta-feira (2/4) no Diário Oficial da União (DOU).
 
Confira a resolução no DOU .
 
ANVISA

Cade vai investigar cartel em licitações públicas de remédios

Ao todo, serão investigados pelo Cade 15 laboratórios;
denúncia foi feita pelo MP de Minas Gerais
Informações iniciais apontam que empresas atuariam juntas para fixar preços de medicamentos em licitações; entre os suspeitos está a Teuto, da multinacional Pfizer
 
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu nesta quinta-feira (2) processo administrativo para investigar um cartel de empresas de medicamentos em licitações públicas. Segundo informações preliminares, 15 empresas atuavam em conjunto para fixar preços de remédios para depressão, analgésicos, sedativos, hipertensão e tosse. Segundo a denúncia, as irregularidades ocorreram em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pernambuco entre 2007 e 2011.
 
Segundo o Cade, as empresas monitoravam licitações e acertavam previamente as vencedoras e os valores que seriam lançados no processo de concorrência. De acordo com o conselho, os seguintes laboratórios vão responder ao processo: Comercial Cirúrgica Rioclarense; Cristália; Dimaci; Drogafonte; Hipolabor Farmacêutica; Laboratório Teuto; Macromed; Mafra Hospitalar; Merriam Farma; Netfarma; NovaFarma; Profarma Specialty; Rhamis Distribuidora Farmacêutica; Sanval e Torrent do Brasil.
 
A apuração chegou ao Cade por meio de denúncia do Ministério Público de Minas Gerais. Com a instauração do processo administrativo, as empresas serão chamadas para apresentar defesa. Após a argumentação dos laboratórios, a Superintendência-Geral do Cade vai decidir se arquiva o procedimento ou denuncia os fatos ao tribunal do conselho. Caso seja aplicada, a punição será uma multa, que varia de acordo com o faturamento.
 
Agência Brasil

Banco planeja usar batimento cardíaco como senha de segurança de cliente

Um banco britânico está testando um sistema em que os batimentos cardíacos do cliente dão acesso à sua conta bancária
BBC: Um banco britânico está testando um sistema em que os
batimentos cardíacos do cliente dão acesso à sua conta bancária
Segundo o banco, este sistema é mais seguro até do que o de impressões digitais
 
Um banco britânico está testando um sistema em que os batimentos cardíacos do cliente dão acesso à sua conta bancária.
 
O novo sistema testado pelo banco Halifax utiliza uma pulseira especial que registra os dados do padrão de batimentos cardíacos do cliente.
 
O usuário então sincroniza, via bluetooth, a pulseira com o celular e o aplicativo do banco. Ao ser encontrada pelo aplicativo, a pulseira dá um sinal com luzes liberando o acesso à conta.
 
Segundo o banco, este sistema é mais seguro até do que o de impressões digitais.
 
BBC Brasil / iG

Hospital britânico lança aplicativo para melhorar sono de crianças

Kids Sleep Dr já está disponível para iOS. Versões para Android e Windows Phone chegam em breve
 
Reprodução: Aplicativo grátis pode evitar que pais procurem médicos para tratar distúrbios do sono dos filhos
 
Um hospital britânico lançou um aplicativo gratuito para ajudar a melhorar a qualidade do sono de crianças e adolescentes.
 
O Kids Sleep Dr foi criado por médicos do Evelina Children's Hospital de Londres e já está disponível para iOS (inclusive pode ser baixado por usuários no Brasil). Versões para Android e Windows devem ser lançadas em breve.
 
A partir do exame dos padrões de sono das crianças e adolescentes, o aplicativo dá aconselhamento personalizado aos pais como, por exemplo, lidar com distúrbios do sono ou convencer adolescentes insones a dormir.
 
Segundo especialistas, uma boa noite de sono é crucial para o desenvolvimento de uma criança.
 
Paul Gringras, professor de medicina do sono infantil, afirma que há uma grande lista de espera de pais que querem marcar marcar consultas para seus filhos devido a problemas do sono, o que significa que os médicos estão vendo apenas "a ponta do iceberg".
 
Hora de dormir
O hospital, então, desenvolveu o aplicativo que dá orientações para pais de crianças entre zero e 16 anos de idade que enfrentam diferentes problemas de sono, nas várias fases do desenvolvimento.
 
Os pais informam detalhes sobre a hora e o local em que a criança, quando tempo ela passa em frente à televisão ou de alguma tela de dispositivo eletrônico e qual o consumo de bebidas com cafeína.
 
Depois de cinco dias registrando a rotina de sono da criança, como horários e se a criança acorda durante a noite, o aplicativo fornece o aconselhamento personalizado caso o padrão de sono fuja da normalidade.
 
Há crianças de cinco anos que, por exemplo, "acordam toda noite gritando, não reconhecem os pais e os empurram", diz Gringas à BBC.
 
"O aplicativo vai informar que isso é um terror noturno (distúrbio do sono comum entre crianças de 3 a 8 anos, que gritam e se debatem em pânico, sem estarem acordadas) e vai acontecer com 10% das crianças nesta faixa etária", diz o especialista.
 
Ele agrega que esse distúrbio é superado pelas próprias crianças, mas o aplicativo dá dicas para os pais lidarem com a situação.
 
Em outro cenário, o "Kids Sleep Dr" pode aconselhar os pais de adolescentes que só conseguem dormir muito tarde (a acabam ficando cansados durante a aula) para se exercitarem durante a tarde, o que pode ser tão poderoso quanto remédios para dormir.
 
"Não são aquelas dicas diárias irritantes, é um aconselhamento personalizado", acrescenta o professor.
 
O aplicativo também tem cores mais escuras e próximas ao laranja, para minimizar a quantidade de luz azul emitida pelo dispositivo eletrônico - que, segundo especialistas, prejudica o sono.
 
Sem médicos
Para Gringras, o aplicativo pode substituir consultas para problemas simples, mas não será suficiente em casos mais graves como narcolepsia ou apneia do sono obstrutiva.
 
A psicóloga e terapeuta infantil Tanya Byron afirma que "muitas crianças são afetadas por problemas do sono que podem ter um grande efeito na família inteira".
 
"Sabemos que os pais conhecem os filhos melhor do que ninguém e tenho certeza de que o aplicativo 'Kids Sleep Dr' vai ajudar os pais a compreender e gerenciar melhor os problemas de sono dos filhos", diz.
 
BBC Brasil / iG