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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Quatro curiosidades sobre a gelatina

É um alimento de origem animal
Engana-se quem pensa que trata-se de uma sobremesa simpática aqueles que seguem uma dieta vegana, ou seja, que boicotam alimentos de origem animal. A gelatina é obtida a partir do processamento da proteína de tecidos retirados da pele, dos ossos, dos tendões e das cartilagens de mamíferos.
 
Baixo valor nutricional
Com poucas calorias, livre de gorduras e, ocasionalmente, açúcares, a gelatina é utilizada por muitas pessoas para a perda de peso. No entanto, como seu valor nutricional também é praticamente nulo, ela não deve ser usada em dietas sem que esteja associada com outros alimentos naturais.
 
Boa para unhas, cabelo e articulações
Fonte de colágeno, queratina e outras proteínas, a gelatina previne dores nas articulações, combate a flacidez da pele e impede a deformação dos ossos. Além disso, fortalece cabelos e unhas, e auxilia na cicatrização do corpo.
 
Além de sobremesa, é um drinque popular
Durante a década de 1990, os EUA viram um ganho de popularidade da gelatina, especialmente a da marca Jelly-O, à medida que esta passou a ser utilizada junto com bebidas alcoólicas em festas, compondo um drinque conhecido como Jelly Shots.
 
O Globo

Vacinação da gripe começará em maio, com três semanas de atraso

Segundo o ministro da Saúde, a medida foi necessária para incorporar a proteção contra um novo tipo de vírus
 
Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou nesta quarta-feira que a campanha de vacinação contra a gripe começará apenas em 4 de maio, com algumas semanas de atraso. A vacinação estava prevista para começar em abril, mas, segundo o ministro, foi preciso adiar o começo da campanha para que fosse incorporada a proteção contra um novo tipo de vírus em circulação no hemisfério Norte.
 
— Com relação à vacinação contra a gripe, este ano a data de lançamento está programada para o dia 4 de maio. Há um atraso de três semanas em relação ao ano anterior porque nós estamos incorporando a cepa do vírus da gripe do hemisfério norte. Nós temos essa, vamos dizer assim, vantagem em relação à Europa e os Estados Unidos porque a gente pega o rebote da epidemia de gripe que acontece no hemisfério norte. Então, o nosso produtor de vacina já incorporará a cepa e, portanto, começa o lançamento previsto para o dia 4 de maio — disse Chioro.
 
A informação foi dada pelo ministro em audiência na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Na audiência, ele voltou a negar irregularidades na vinda de profissionais cubanos para o Brasil por meio do programa Mais Médicos.
 
Em março, reportagem do “Jornal da Band” mostrou a gravação de uma reunião realizada no Ministério da Saúde em 2013 para tratar dos termos do acordo que viria a viabilizar o trabalho de médicos cubanos no Brasil. Segundo a reportagem, assessores ministeriais, entre eles três lotados no Ministério da Saúde, tiveram um encontro no qual discutiram estratégias para mascarar as cláusulas que atenderiam os interesses do governo de Cuba. Entre as táticas usadas estaria o uso da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para intermediar o acordo e, assim, driblar a legislação brasileira.

O Globo

Cemitério em SP será palco de palestra gratuita sobre luto nesta sexta-feira

A palestra será ministrada pelo psiquiatra José Anibal
Torri Franco, às 15h30, na capela do Cemitério da Consolação
Psiquiatra dá dicas de como trabalhar o lado emocional após perder alguém
 
A primeira edição da Virada da Saúde, evento realizado pela prefeitura de São Paulo até domingo (12), conta com a participação do Instituto Horas da Vida — entidade em que médicos e profissionais da saúde voluntários doam uma hora do seu trabalho para atender instituições sociais. Nesta sexta-feira (10), quem tiver interesse pode participar gratuitamente de uma discussão sobre luto.
 
A palestra será ministrada pelo psiquiatra José Anibal Torri Franco, às 15h30, na capela do Cemitério da Consolação. O médico vai falar sobre terapia e tratamentos para superar e trabalhar o emocional relacionado à perda de alguém próximo.
 
No sábado (11), o instituto em parceria com o HCor (Hospital do Coração) leva ao parque do Ibirapuera um curso prático de atendimento a parada cardíaca para crianças. A ideia é, de forma lúdica e por meio de bonecos, capacitar os pequenos para que saibam ajudar e buscar auxílio de um adulto em eventuais situações de emergência. O treinamento é gratuito e acontece entre 8h e 11h.
 
Além dessas atividades, no domingo (12), o Parque Ibirapuera (arena em frente à ponte de Ferro), também será palco de um mutirão da saúde das 9h às 16h. Promovido pelo Rotary Internacional, as pessoas que passarem por lá poderão medir gratuitamente o colesterol e a pressão arterial. Além disso, ainda terão a oportunidade de fazer avaliação bucal e oftalmológica, testes de glicemia, hepatite C, planta do pé (pisada) e receber orientação sobre depressão, estresse e prevenção de queimaduras.
 
R7 

10 de Abril: Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Crédito: Goa Novi
Crédito: Goa Novi
Se você fosse diagnosticado com Doença de Parkinson agora, como reagiria? 11 de abril é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson e informar-se sobre essa e outras doenças comuns à sociedade pode ser fundamental para a busca de ajuda médica no tempo adequado e para a realização de um tratamento responsável
 
O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, e tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida. O quadro foi identificado pela primeira vez, em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante.
 
A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Há também outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. “Eu estava no escritório e senti o dedo da mão meio duro. Não estava conseguindo fecha o botão da calça direito. Tive quase todos os sintomas. Rigidez nas articulações, tremores e há alguns anos eu já conversava com a minha esposa que não estava mais sentindo o cheiro das coisas direito”, relata José Roberto, economista aposentado que teve o diagnostico para doença de Parkinson.
 
 
A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica do Sistema Único de Saúde para pessoas com Doença de Parkinson, publicado pela portaria nº 228, de 10 de maio de 2010, os medicamentos disponíveis no SUS para o tratamento são: Levodopa/carbidopa; Levodopa/benserazida; Bromocriptina; Pramipexol; Amantadina; Biperideno; Triexifenidil; Selegilina; Tolcapona e Entacapona. A escolha do medicamento mais adequado deverá levar em consideração fatores como estágio da doença, a sintomatologia presente, ocorrência de efeitos colaterais, idade do paciente, medicamentos em uso e seu custo.
 
Os medicamentos para Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Confira mais no Departamento de Assistência Farmacêutica.
 
Pacientes com incapacidade funcional causada pelos sintomas parkinsonianos também podem se beneficiar de programas terapêuticos de reabilitação, envolvendo fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda de suas funcionalidade e habilidades motoras. Tais serviços são ofertados na Rede SUS, nos Centros Especializados em Reabilitação com modalidade de reabilitação física.
 
Moacyr Faustino, secretário da Associação Brasil Parkinson há 21 anos, fala sobre a importância de marcar esta data no calendário. “Aqui no Brasil nós temos cerca de 40 entidades. Neste sábado, nós estaremos no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, mostrando nosso coral, vamos fazer atividades físicas, expor nossas pinturas da oficina de arte, vai ter brinquedoteca, origami e diversas atividades para mostrar à população que, mesmo com a doença, a pessoa pode exercer muitas atividades por muitos e muitos anos”, ressalta.
 

Brasileira cria sensor que descobre câncer antes dos sintomas e sem biópsia

A descoberta da cientista brasiliense Priscila Monteiro Kosaka pode revolucionar o diagnóstico do câncer
Arquivo Pessoal: A descoberta da cientista brasiliense Priscila
 Monteiro Kosaka pode revolucionar o diagnóstico do câncer
Detectar um câncer antes mesmo de qualquer sintoma surgir, sem biópsia ou procedimentos invasivos, pode ajudar muito no tratamento da doença. Agora, os primeiros passos em direção a essa novidade foram dados por uma brasileira, a cientista brasiliense Priscila Monteiro Kosaka, 35 anos, doutora em Química e integrante do Instituto de Microeletrônica de Madri
 
Kosaka criou um sensor ultrassensível que descobre a doença a partir de um exame de sangue, usando uma técnica chamada de bioreconhecimento, que também poderá ser usada no diagnóstico de hepatite e Alzheimer.
 
Segundo ela, o sensor é inovador porque consegue detectar uma amostra muito pequena em meio a milhares de células, coisa que nenhum outro biomarcador conseguia até então.
 
Funciona como um mini trampolim, com anticorpos na superfície, que quando "captam" a presença do câncer na amostra de sangue reagem e se tornam mais pesados. O dispositivo faz com que haja uma mudança de cor das partículas. "A superfície do trampolim muda de cor e brilha muito, como se fosse uma árvore de Natal", explica.
 
O dispositivo possui uma taxa de erro de dois a cada 10 mil casos.
 
Fase de testes
Kosaka ressalta que a descoberta está sendo testada há quatro anos, mas ainda falta o teste com amostras de doentes e com biomarcadores de última geração. E antes de chegar ao mercado, é preciso baixar o seu custo. A previsão é de que isso só aconteça dentro de dez anos.
 
Mas a ideia é que o dispositivo tenha um custo acessível e seja utilizado por meio de exames de rotina, dispensando assim o procedimento da biópsia.
 
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil tem 576 mil casos de câncer por ano. O câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos novos) é o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil).

UOL

Apple e IBM investem em apps para enfermeiros

As gigantes Apple e IBM lançam aplicativos iOS desenvolvidos para facilitar o dia a dia dos enfermeiros dentro do ambiente hospitalar e em domicílio
 
São eles:
 
• Hospital RN: iPhone como substituto para os antigos pagers, gerando acesso aos dados dos pacientes, respectivas demandas, status laboratoriais e alertas de segurança.
 
• Hospital Lead for iPad: viabiliza o gerenciamento da atuação dos enfermeiros pelos administradores hospitalares. O acompanhamento é feito por meio de um portal, que oferece uma visualização única e unificada dos múltiplos bancos de dados.
 
• Hospital Tech: fornece o acesso ao sistema de registros Hospitalares para que os enfermeiros possam acompanhar em tempo real a demanda dos pacientes, alertas de segurança e status laboratoriais.
 
• Home RN: permite que os cuidadores domiciliares gerenciem os dados dos pacientes e compartilhem informações – incluindo texto, vídeo e fotos – entre os membros da equipe de cuidadores. Além disso, a tecnologia localiza as casas dos pacientes a serem atendidos e pontos de referência próximos, inclusive unidades emergenciais.
 
De acordo com o portal mHealthNews, está previsto a produção de 100 aplicativos baseados na plataforma Apple iOS, com manipulação de hardware IBM, gestão de dispositivos de análise de segurança, integração móvel e reparos no local.
 
*Para mais detalhes sobre as aplicações IBM feitas exclusivamente para iPhones e iPads, CLIQUE AQUI
 
Saúde Web

Estudo traz as 53 melhores empresas de Saúde para trabalhar

Pela segunda vez, a revista Saúde Business traz o ranking das Melhores Empresas de Saúde para Trabalhar 2014 (Great Place to Work). Desta vez, segmentado em seis categorias: Hospitais; Planos de Saúde; Farmacêuticas; Medicina Diagnóstica; Farmácias e Distribuidoras; e Indústria e Serviços
 
A voz dos colaboradores é o que garante o reconhecimento das 53 empresas ranqueadas e avaliadas sob aspectos como: Variedade, Originalidade, Abrangência, Calor Humano e Integração.
 
Apesar da Saúde ser o propósito comum entre as organizações, é interessante notar a discrepância de maturidade entre elas quando o assunto é gestão de pessoas. Você poderá compreender melhor este universo na 1° edição da Saúde Business deste ano, em breve disponível também no portal Saúde Business.
 
Na noite desta terça-feira (07) foram anunciadas as melhores avaliadas durante coquetel na sede da Live Healthcare Media.
 
Veja mais:
As melhores

FARMACÊUTICAS
1º Astellas
2º Genzyme
3º AstraZeneca do Brasil Ltda
4º Novartis Biociências S.A
5º Acripel Farma
6º Zambon
7º Novo Nordisk
8º Roche
9º Kley Hertz S/A industria e Comercio
10º Takeda
11º Lundbeck Brasil Ltda
12º Bristol-Myers Squibb
13º Grupo Natulab
14º Daiichi Sankyo
15º Theraskin Farmacêutica Ltda
 
FARMÁCIAS E DISTRIBUIDORAS
1º Byofórmula
2º 4Bio Medicamentos Ltda
3º Farmácia de Manipulação Officilab Ltda
4º Farmácias Pague Menos
 
HOSPITAIS
1º Hospital de Olhos Francisco Vilar
2º Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde – UPA Palmeira dos Índios
3º Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
4º Hiperbárica Hospitalar
5º UPA Imbiribeira
6º Hospital Moinhos de vento
7º SuperClínica
8º Hospital Mãe de Deus
9º Hospital São Carlos
 
INDÚSTRIA E SERVIÇOS
1º Roche Diagnóstica
2º H. Strattner
3º Global Gestão em Saúde
4º Stryker do Brasil Ltda
5º Sysmex
6º Safemed Medicina e segurança do Trabalho
7º Scitech Produtos Médicos Ltda
 
MEDICINA DIAGNÓSTICA
1º Laboratório Sabin de Análises Clínicas
2º Laboratório Leme
3º Clínica São Marcelo
4º Laboratório São Marcos
 
PLANOS DE SAÚDE
1º Unimed Ceará
2º Unimed Federação Minas
3º Unimed Missões/RS
4º Unimed-Rio
5º Free Life Saúde
6º Unimed de Cascavel
7º Unimed Sobral
8º São Francisco Sistema de Saúde
9º Clinipam
10º Unimed Federação Rio
11º Odontoprev
12º Unimed Litoral Sul
13º Unimed Campinas
14º Viva Saúde
 
Saúde Web

Antialérgico popular pode ser opção barata para tratar hepatite C

Um popular antialérgico, vendido sem receita nas farmácias para aliviar tosse, espirro e secreções nasais também pode tratar a hepatite C, infecção crônica do fígado - informaram pesquisadores nesta quarta-feira

O barato anti-histamínico, chamado clorociclizina HCI, contrasta com os recentes tratamentos antivirais que pela primeira vez podem curar a hepatite C, mas a um custo de pelo menos 8 mil dólares (cerca de R$ 24 mil) para um tratamento de quatro meses.

Como cerca de 185 milhões de pessoas no mundo sofrem de hepatite C, uma doença que pode levar ao câncer e à cirrose hepática, a ideia de dar um novo uso para este velho conhecido das farmácias dá esperança sobretudo aos doentes da Ásia e da África, onde a doença é endêmica.

Para o estudo, publicado na revista Science Translational Medicine, os pesquisadores analisaram uma gama de fármacos já aprovados pela FDA (agência norte-americana que regula os medicamentos) para buscar entre eles candidatos que poderiam ser úteis na luta contra a hepatite C.

Assim, descobriram que a clorociclizina HCl, aprovada há cinco décadas, bloqueia a infecção de hepatite C porque impede que o vírus entre nas células do fígado humano.

Experimentos com ratos que tinham células humanas mostraram que a droga pode bloquear o vírus e não gerar resistência, problema comum no tratamento da hepatite C.

O antialérgico também trabalhou bem em conjunto com outras drogas contra a hepatite C, tornando-as mais eficazes.

Como esse medicamento, também conhecido como CCZ, já demonstrou ser seguro para seres humanos, os pesquisadores pediram que os estudos clínicos sejam iniciados para testar como funciona contra a hepatite C em humanos.

"Com seu perfil clínico estabelecido como uma medicação segura contra a alergia, seu preço baixo e estrutura química simples, o CCZ é um candidato promissor para reutilizar a droga e desenvolvê-la como um agente eficaz e acessível no tratamento da infecção pelo VHC", afirmou o estudo.
 
"As pessoas não devem tomar CCZ para tratar sua hepatite C até que tenha sido provado que o CCZ pode ser utilizado com segurança e eficácia com este propósito", explicou o autor do estudo, Jake Liang, pesquisador do Instituto Nacional de Doenças Diabéticas, Digestivas e de Renais do Instituto Norte-americano de Saúde (NIH).
 
Yahoo

Depressão: adesão ao tratamento ainda é desafio no Brasil

Desinformação e mitos em torno dos antidepressivos costumam ser obstáculos

Uma pesquisa global realizada com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que apenas 37% dos depressivos graves recebem algum tipo de tratamento e que a maioria nem mesmo sabe de sua própria condição. Desinformação e mitos em torno dos antidepressivos costumam ser obstáculos para a correta adesão do paciente ao tratamento.

A depressão, quando não tratada adequadamente, pode acarretar consequências graves e sequelas aos pacientes, como diminuição do número de células nervosas e, com o passar do tempo, do volume de algumas regiões cerebrais de modo irreversível, levando a déficits cognitivos significativos, ou mesmo tentativas de tirar a própria vida.

Para discutir atualidades referentes ao diagnóstico da depressão e suas várias possibilidades de tratamento com médicos de todo o País, a Pfizer, por meio de seu programa de educação continuada para profissionais da saúde, reúne renomados especialistas no tema em um evento itinerante que visitará, ao longo do ano, várias cidades brasileiras.

Maxpress Net / Guia da Pharmacia

Polêmica: remédio promete impedir contágio de HIV

Aprovado nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul, remédio pode decretar fim do preservativo, porém, ainda é tema polêmico entre especialistas
 
Mais de dez anos após ser aceito como tratamento para o HIV e passados já 30 meses desde que conseguiu ser oficialmente considerado como uma profilaxia para o vírus (PrEP), o remédio Truvada vai ganhando popularidade e cobertura, influenciando a vida sexual dos americanos.
 
Este medicamento produzido pelo laboratório Gilead, que tem sua versão genérica do laboratório indiano Cipla, passou por vários estados: tratamento regular para infectados, pílula "do dia anterior" ou do "dia seguinte" de ter relações de risco e, já há dois anos e meio, tratamento regular diário para pacientes em risco.
 
Neste último formato, o PrEP só funciona por enquanto nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul, embora esteja em processo para ser aprovado na França.
 
E enquanto os laboratórios, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) são claros e o catalogam como uma precaução adicional ao uso de outras medidas, especialmente o preservativo, a aplicação prática não é exatamente assim. "Eu escolhi não usar preservativos. Estou tomando PrEP desde o dia 19 julho de 2011. No primeiro ano o combinava com preservativos, porque ainda era muito novo. Minha cabeça não podia sentir-se segura sem preservativo. Mas, uma vez que minha experiência demonstrou que realmente funciona e que o tomo todos os dias, já não uso preservativo", disse à Agência Efe Damon Jacobs, terapeuta sobre transmissão do HIV e medicado com Truvada.
 
Jacobs está em tour pelos Estados Unidos com uma palestra na qual conta sobre sua experiência com o remédio, que foi adquirido em farmácias com prescrição médica para uso profilático por 3.253 pessoas entre janeiro de 2012 e março de 2014.
 
O Truvada, uma combinação dos antirretrovirais tenofovir e emtricitabine, já é um tratamento aceito em modo coparticipativo por grande parte dos seguros médicos privados, no Obamacare, para o qual a própria farmacêutica oferece um plano de financiamento. Nova York e Washington são os estados que encabeçaram esta medida.
 
O medicamento pode interferir na função renal e provocar dores de cabeça e náuseas nos primeiros meses de uso. Para Jacobs, no entanto, isso é pouco perto dos benefícios. "Os únicos efeitos colaterais que tive são paz mental e um sexo incrível, porque sexo sem medo é algo extraordinário e não sabia o que era até agora pouco", comentou.
 
O terapeuta faz parte de um dos grupos apontados pela OMS como os de maior risco: a população homossexual, à qual "recomendou encarecidamente" que adote a medicação como medida para acabar com a epidemia da Aids, já que tem 99% de efetividade, assim como outros grupos de risco, como heterossexuais com vários parceiros sexuais e usuários de drogas injetáveis. "Nos últimos dez anos, a população negra, gay e bissexual, entre 13 e 24 anos é a que mais registrou aumentos do percentual de contaminação pelo HIV", explicou Jacobs.
 
Talvez por isso, e porque no caso dos homossexuais não existe risco de concepção, nos sites e aplicativos de contatos para gays, a palavra PrEP começa a entrar na categoria de sexo com ou sem preservativo.
 
A fabricante explicou que 40% dos usuários do Truvada são mulheres (especialmente do sul dos Estados Unidos), mas embora o consumo entre homossexuais esteja aumentando, entre as mulheres está caindo.
 
Como é possível imaginar, seu uso não está livre de polêmica. Michael Weinstein, o presidente da Fundação do Cuidado da Aids, é seu principal crítico, por considerá-lo contraproducente, por causa do risco de uso irregular da pílula ou da possibilidade que o vírus se tornar mais forte e imune ao fármaco. Para ele se trata de "um desastre sanitário em processo".
 
Jacobs insistiu que ele é uma "camada extra" de proteção para quem não pratica sexo seguro. "As pessoas têm feito sexo sem preservativo de maneira persistente nos últimos anos. Por isso há 50 mil novas infecções por ano", contestou Jacobs. "A parte racional do cérebro é neutralizada quando estamos excitados e esse é o momento em que precisamos lembrar de usar preservativo. É mais provável tomar um comprimido no dia seguinte", complementou.
 
Em todo caso, ainda existe entre a população o medo lógico de uma medida incapaz de ser fiscalizada, como o látex. A própria farmacêutica decidiu não divulgar este uso do Truvada para pacientes que não são HIV positivo. "A companhia não empreendeu atividades de promoção do Truvada como tratamento profilático", informou à empresa em comunicado enviado à Agência Efe, mas realizou uma campanha informativa "sobre o uso apropriado" do medicamento.
 
Também há vozes que apontam que a utilização do PrEP como alternativa ao preservativo poderia aumentar o contágio de outras doenças como gonorreia ou clamídia, embora seu uso também obrigue os usuários a realizarem controles trimestrais para monitorar as condições renais e a sorologia. "Já não há argumentos científicos ou econômicos para rebatê-lo e só restou o argumento de que as pessoas vão fazer mais sexo com o remédio, o que parece continuar a incomodar alguns setores da sociedade. Aconteceu o mesmo quando a pílula anticoncepcional foi inventada ou quando descobriram a cura para a sífilis", concluiu Jacobs.
 
EFE / Terra

Técnica mexicana permite detectar Alzheimer e Parkinson na pele humana

Especialistas mexicanos criaram uma técnica de detecção cutânea em humanos das doenças neurodegenerativas de Alzheimer e Parkinson, uma descoberta com repercussão mundial que, se for confirmada, permitirá conhecer com profundidade esses males sem cura
 
"Tendo tecidos de um paciente vivo como a pele, que se pode cultivar, é possível que possamos entender melhor a fisiopatogenia (funcionamento do organismo) destas doenças", disse à Agência Efe Ildefonso Rodríguez Leyva, um dos líderes desta pesquisa da Universidad Autónoma de San Luis Potosí (UASLP).
 
No México, calcula-se que 1% da população com mais de 65 anos padece de Parkinson, uma porcentagem parecida à do Alzheimer e que aumenta à medida em que a população envelhece, destacou o também representante internacional da Academia Mexicana de Neurologia.
 
De fato, os estudos estimam que quatro de cada dez idosos com 85 anos sofrem algum tipo de dolência neurodegenarativa, lembrou Rodríguez.
 
"Atualmente, estas doenças ganham grande relevância pelo envelhecimento da população mundial. Este estudo nos dá a vantagem de investigar seus mecanismos", explicou à Efe María Esther Jiménez, outra das autoras do estudo.
 
Até o momento, as proteínas "anormais", como a alfa-sinucleína no Parkinson e a tau no Alzheimer, eram detectadas no cérebro de pessoas falecidas ou em tecidos nervosos, não cultiváveis em laboratório.
 
Essa descoberta permitiu detectar as doenças com um "pedacinho de pele" de humanos vivos e estudar e reproduzir suas células a posteriori, segundo Rodríguez Leyva.
 
"Se conseguirmos que a pele seja um espelho do cérebro, poderemos observar a progressão e eficácia dos tratamentos", acrescentou Jiménez.
 
Para o paciente, o procedimento é "praticamente indolor", pois com anestesia local são retirados quatro milímetros de diâmetro de pele para sua análise em laboratório, detalhou a pesquisadora.
 
O estudo começou testando se os anticorpos utilizados pela equipe reconheciam a proteína em cérebros de pacientes com Parkinson e Alzheimer, o mesmo depois foi realizado com terminações nervosas e, finalmente, nas células da pele dos pacientes, onde reside a novidade da pesquisa.
 
O teste aconteceu com 65 sujeitos, saudáveis e doentes, e se for confirmado por outros laboratórios, em um período estimado "não menor a cinco anos", permitirá baratear também os custos de detecção, reforçaram os pesquisadores mexicanos.
 
"Poderíamos chegar a uma maior parte da população mais facilmente", disse Jiménez.
 
Por enquanto, a pesquisa não proporciona ainda um diagnóstico precoce das doenças neurodegenerativas, mas, graças ao fato de poder cultivar as células da pele, haveria a possibilidade de, no futuro, identificar os transtornos em períodos antecipados.
 
Atualmente, a mesma equipe trabalha na detecção na pele da paralisia supranuclear progressiva, outra doença neurodegenerativa com um variante da proteína do Alzheimer, descreveu Rodríguez Leyva.
 
A descoberta será apresentada na 67ª reunião anual da Academia Americana de Neurologia, que acontecerá entre os dias 18 e 25 de abril em Washington.
 
Para os pesquisadores, o maior reconhecimento é que a nova técnica "seja útil para a população", concluiu Jiménez.
 
EFE / Terra

Surto de superbactérias pode matar até 80 mil britânicos

Mais de 80 mil pessoas podem morrer em um único surto de infecção causada por uma nova geração de superbactérias, segundo um relatório oficial divulgado pelo governo britânico divulgado nesta segunda-feira
 
No total, cerca de 20 mil poderia se infectar com uma única cepa da doença resistente aos antibióticos, de acordo com as previsões oficiais que revelam o número de vítimas em potencial, pela primeira vez. Dentro de 20 anos, os surtos de gripe comum pode se tornar “graves” para os pacientes se as drogas se tornarem inúteis e as cirurgias tenham que ser reduzidas devido ao risco de infecção.
 
Os cientistas estão preocupados com o impacto da resistência antimicrobiana, que faz com que as drogas antivirais e antibióticas contra doenças sejam ineficientes e gere consequências sem controle.
 
Isso significaria que os enormes progressos alcançados desde a descoberta da penicilina que contribuam para conter doenças tais como pneumonia e tuberculose e cirurgia poderiam ser perdidos.
 
O premiê britânico David Cameron alertou que tal cenário nos lançaria “novamente na idade das trevas da medicina”.
 
Os novos dados são do Cadastro Nacional de Risco e Emergências Civis, um documento compilado pelo Gabinete do Governo, que avalia os desafios causados pelo terrorismo, doenças, desastres naturais e conflitos industriais.
 
As superbactérias são resistentes aos medicamentos antibióticos, especialmente aos mais tradicionais.
 
A maioria surgiu em função do uso de antibióticos de forma incorreta, indiscriminada ou sem prescrição e acompanhamento de um médico.
 
Terra

Além do câncer, veja mais 8 problemas das mamas

Leite empedrado, cisto e infecção das mamas fazem parte da lista
 
Você sabia que as mamas podem apresentar diversos problemas além do tão comentado câncer ? Dor, cistos, leite empedrado e fluxo papilar são alguns deles. Tire suas dúvidas com as explicações da ginecologista, obstetra e mastologista Milca Cezar Chade, da Clínica Chade; da ginecologista Fernanda Araújo Pepicelli, do Hospital Bandeirantes; e da dermatologista Suzy Rabello, do Hospital Bandeirantes:
 
1 – Cistos mamários
Displasia mamária é o conjunto de alterações benignas da mama, que incluem os cistos e nódulos ( explicação no tópico abaixo ), como informou a ginecologista Fernanda. A causa dos cistos é multifatorial e não totalmente esclarecida. Geralmente, não são câncer e não se desenvolvem em câncer, por isso não há necessidade de cirurgia e, na maioria das vezes, não necessitam nem de biópsias. A paciente não apresenta sintomas e os cistos são identificados por meio do toque durante uma consulta e por ultrassonografia ou mamografia. “Quando dolorosos e de grande volume, pode-se optar pelo esvaziamento ou mesmo retirada, já que o cisto é uma ‘bolha de água’”, completou Fernanda.
 
2 - Nódulos sólidos mamários benignos
Junto com os cistos mamários, os nódulos mamários benignos representam mais do que 80% das massas que as mulheres conseguem apalpar na mama. Têm várias características de composição, mas os mais comuns são os fibroadenomas ( explicação no tópico abaixo ). “Em relação ao tratamento, cabe ao ginecologista tranquilizar a paciente, muitas vezes não sendo necessário fazer nenhuma biópsia ou cirurgia. Para isso, a rotina anual com o ginecologista é fundamental, assim como a mamografia após os 40 anos”, disse a ginecologista Fernanda.
 
3 – Fibroadenoma
Mulheres de 15 a 25 anos costumam apresentar fibroadenoma, que é uma lesão benigna, medindo entre 2 a 3 cm com formato nodular, segundo a ginecologista Milca. Tem aspecto sólido (duro), móvel e liso. É indolor e o diagnóstico pode ser feito pelo toque do especialista ou por exames de ultrassom e mamografia. “Deve ser feita uma punção para confirmar a benignidade e deverá ser retirado conforme a necessidade”, explicou a médica.
 
4 - Dor mamária (mastalgia)
Cerca de 60% a 70% das mulheres apresentam mastalgia, de acordo com a ginecologista Milca. “A principal característica são as alterações funcionais benignas das mamas. Durante o período pré-menstrual, esse sintoma tende a piorar”, disse a médica. Inflamações, traumas físicos, distúrbios emocionais e nevralgias também podem causar a dor mamária e os tratamentos são específicos. Alimentos com cafeína, como chá, café e chocolate, devem ser evitados, pois podem piorar a situação. Para evitar o balanço das mamas, que acentua a dor, recomenda-se o uso de um sutiã adequado. “O inchaço das mamas acompanhado de dor pode melhorar com analgésico e vitamina E. Algumas pacientes apresentam melhora com a introdução de anticoncepcionais”, completou a ginecologista Fernanda.
 
5 - Leite empedrado
É a permanência do leite em um dos ductos da mama por tempo prolongado e isso ocorre por obstrução de um dos ductos ou por esvaziamento incompleto pelo bebê durante a mamada. O tratamento é massagear de forma delicada em cima das regiões endurecidas em direção ao mamilo. “Deve-se fazer compressas frias”, ensinou a ginecologista Milca. “É importante ressaltar que, neste momento, usar as bombas manuais e principalmente elétricas pioram o quadro, pois estimulam mais a produção do leite, sendo que a mama acaba por encher mais e antes do tempo, muitas vezes piorando o quadro”, alertou Fernanda.
 
6 - Infecção na mama
Geralmente, ocorre em mulheres que estão em fase de amamentação. Pode-se formar uma massa/nódulo palpável na mama pela própria paciente, acompanhada por dor local, vermelhidão, aumento do calor na região. Muitas vezes, a paciente tem febre. O tratamento é com antibiótico e, na maioria das vezes, não necessita de outro cuidado ou acompanhamento. “Pode ocorrer em mulheres que não estão amamentando, mas é mais raro e, quando isso ocorre, é principalmente nas mulheres que fumam”, comentou a ginecologista Fernanda.
 
7 - Fluxo papilar
É a saída de líquido pelo mamilo sem relação com a gravidez ou amamentação. Na maioria das vezes, é benigno. “Isso quer dizer que, em mais de 90% dos casos, não há nenhuma relação com o câncer de mama”, comentou a ginecologista Fernanda.
 
Pode estar relacionado com terapia hormonal da menopausa; anticoncepcional oral; hormônios tireoidianos; medicamentos para a ansiedade e depressão ; remédios para náuseas, vômitos e alguns para a pressão alta; drogas ilícitas como a cocaína e a heroína; algumas alterações funcionais da mama ou mesmo um alteração na hipófise (glândula localizada junto ao cérebro) que pode aumentar a quantidade de um hormônio chamado prolactina, o mesmo que ajuda durante o processo de “fabricação” do leite pela mamãe na amamentação. Geralmente, essa saída de líquido ocorre dos dois lados.
 
“Em uma pequena minoria das vezes, os fluxos podem estar relacionados com as doenças das mamas. Esses fluxos são caracterizados principalmente pela espontaneidade da saída, só de um lado e com o aspecto de ‘água de rocha’ ou sanguinolento”, disse Fernanda. “Mesmo assim, não necessariamente é um câncer, mas esses sinais são um alerta e a busca por um profissional sempre é importante”, completou.
 
8 - Pintas
“Pode-se ter tanto lesões que podem significar um tumor originado da própria mama, quanto lesões que podem ocorrer de modo similar a qualquer ponto da pele”, disse a dermatologista Suzy. Os tumores próprios da pele podem ser representados por pintas marrons, inclusive nos seios. As características que indicam que a lesão pode ser de risco são assimetria (a pinta deixa de ser arredondada), irregularidade das bordas (os contornos da lesão são imprecisos ou muito irregulares), presença de mais de uma coloração (mais de um tom de marrom ou mesmo colorações enegrecidas associadas), tamanho maior que 6 milímetros e alteração da evolução (aceleração do crescimento ou surgimento de sintomas, como coceira, dor ou sangramento). Não hesite em procurar um médico caso note algo diferente.
 
Terra

Obesidade pode ter efeito protetor contra o Alzheimer, diz estudo

A obesidade faz aumentar ou protege contra o risco de Alzheimer? Um estudo publicado nesta sexta-feira, na contramão de trabalhos precedentes, indica que pessoas magras têm mais risco de desenvolver demência em comparação às de peso normal ou obesas
 
A magreza é definida por um índice de massa corporal (IMC) inferior a 20 kg/m², enquanto o excesso de peso começa em 25 e a obesidade em 30. O peso normal se situa num intervalo entre 20 a 25.
 
Vários estudos anteriores estabeleciam uma ligação entre excesso de peso e as demências (incluindo Alzheimer) que afetam cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas com idade avançada.
 
Mas neste estudo publicado na revista médica The Lancet Diabetes e Endocrinologia, pesquisadores britânicos mostraram, ao contrário, que as pessoas com idade entre 40 a 55 anos magras têm um risco aumentado em 34% de apresentar demência mais tarde na vida, em comparação àquelas de peso normal.
 
Ainda mais surpreendente, as pessoas com obesidade mórbida (IMC acima de 40) têm uma diminuição do risco de demência em 29% em comparação às pessoas de peso normal.
 
O estudo foi baseado nos registros médicos de quase 2 milhões de britânicos de meia-idade (idade média de 55 anos no início do estudo) e IMC médio de 26.
 
Eles foram acompanhados por um período máximo de 20 anos, durante os quais 45.507 foram diagnosticados com demência.
 
Comparando os dados e ajustando os resultados para explicar outros fatores de risco para demência (como álcool ou tabaco), os pesquisadores foram capazes de estabelecer uma relação entre o aumento do IMC e uma redução progressiva do risco de demência, inclusive em pacientes obesos ou com sobrepeso.
 
O epidemiologista Nawab Qizilbash, que coordenou o estudo, reconhece que não é possível, nesta fase, explicar estes resultados.
 
"Muitos fatores como dieta, atividade física, fragilidade, fatores genéticos ou alterações de peso associadas a outras doenças, poderiam desempenhar um papel", observa o médico.
 
Por todas estas razões, o médico alerta que não é questão de aconselhar às pessoas magras que ganhem peso.
 
Quanto aos obesos, mesmo que haja efeitos protetores para a demência, eles podem "não viver tempo suficiente para se beneficiar", porque, lembra o pesquisador, eles são mais propensos a desenvolver doenças cardiovasculares ou certos tipos de câncer.
 
Em um comentário anexo ao estudo, a neurologista americana Deborah Gustafson reconhece que os estudos existentes são "ambíguos" e que o estudo britânico não é certamente "a palavra final sobre um assunto tão polêmico".
 
AFP / Terra

Metade da população desconhece a leucemia

Pesquisa Ibope aponta que 50% dos brasileiros não conhecem o câncer no sangue nem seus sintomas
 
Cerca da metade dos brasileiros não sabe que tipo de doença é a leucemia. E mais: 20% da população sequer sabe o que é leucemia. Esses números foram apontados por pesquisa IBOPE, encomendada por uma indústria farmacêutica. Dos 50% restantes, 8% afirmaram ser um câncer, mas não conseguiram precisar qual.
 
— Ainda existe muita confusão em relação a leucemia, principalmente sobre os sintomas e o tratamento. Por outro lado, segundo a pesquisa, mais de 25% dos entrevistados disseram que conheciam alguém que já teve a doença — apontou o hematologista do Hospital Albert Einstein, Guilherme Perini, sobre outro dado do estudo que apontou que 28% afirmaram conhecer alguém com leucemia.
 
Entre outros números, o IBOPE mensurou que os sintomas reais da doença, como infecções recorrentes, sangramentos e dores nos músculos e articulações, são citados, mas em menor proporção (12%, 17% e 17%, respectivamente) do que a perda de peso e a queda de cabelo (51%) que, na verdade, são sintomas do tratamento quimioterápico. A pesquisa constatou que 45% dos brasileiros desconhecem totalmente os sintomas da doença.
 
O IBOPE ouviu mais de 2.000 pessoas em todo o Brasil durante o mês de março deste ano e apontou ainda que dos 42% que especificaram exatamente o que é a leucemia, 29% são moradores das regiões Norte e Centro-Oeste; 40% do Nordeste; 46% do Sudeste e 48% do Sul.
 
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a região Norte é a única na qual o ranking dos cinco tipos mais incidentes de câncer entre os homens inclui as leucemias.
 
No geral, segundo o INCA, o câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos novos) será o mais incidente na população brasileira em 2015, seguido pelos tumores de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil). De acordo com Perini, a população também desconhece que a leucemia pode ser tratada com remédios, além da quimioterapia e o transplante de medula óssea.
 
Ele explica que os tratamentos para as leucemia linfoide aguda (afeta células linfoides e se agrava rapidamente; mais comum em crianças pequenas) e para a leucemia mieloide aguda (afeta as células mieloides e avança rapidamente; ocorre tanto em adultos como em crianças) são a quimioterapia ou o transplante ou ambos.
 
Mas, no caso da leucemia linfoide crônica (se desenvolve vagarosamente; comum em pessoas com 55 anos ou mais) e da leucemia mieloide crônica (também se desenvolve vagarosamente e acomete principalmente adultos), os tratamentos podem ser menos agressivos.
 
Perini disse que para casos de mieloide crônica, remédios podem ser suficientes. E que o tipo linfoide crônica é o mais comum (cerca de 50% dos dentes com leucemia) e que proporciona “sobrevida alta”.
— Nesse caso, há novas drogas aprovadas fora do Brasil que devem chegar em brave por aqui. Outra evolução no tratamento é a diminuição da taxa de mortalidade em casos de transplante.
 
Banco de doação
Segundo dados da última estimativa de novos casos de câncer do Inca, as leucemias são o nono tipo mais frequente de câncer entre homens e o décimo entre mulheres no Brasil.
 
São estimados 9.370 novos casos para cada 100 mil habitantes no país em 2015. Destes, 4.150 casos na região Sudeste (2.210 em homens e 1.940 em mulheres) mas com taxa bruta maior em na região Sul (estimados 1.140 novos casos em homens e 920 novos casos em mulheres, num total de 2.060 novos casos, com uma taxa bruta de 8,13 novos casos para cada 100 mil homens e 6,30 novos casos a cada 100 mil mulheres).
 
Segundo o INCA, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde pode doar medula óssea (retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia). O REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), com cerca de 3,6 milhões de doadores, é o terceiro maior cadastro do mundo, atrás dos EUA (cerca de 7 milhões) e Alemanha (cerca de 5 milhões).
 
Inicialmente, os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
 
Os dados do doador são cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Em caso de compatibilidade, outros exames de sangue serão necessários. Em caso de busca de doador não-aparentado, não há fila ou espera. Isso porque este procedimento depende única e exclusivamente da compatibilidade entre doador e receptor.
 
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos hemocentros nos estados. No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea, de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento.
 
Hoje, um paciente inscrito no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME) tem 88% de chances de encontrar um possível doador não aparentado compatível na fase inicial da busca. Destes 88%, de 50 a 60% vão ter um doador compatível confirmado.
 
O Globo

Anvisa publica Consulta Pública nº 27 sobre os MIPs

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou no dia 06 de abril a Consulta Pública nº 27, que dispõe sobre os critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos como Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs)
 
Reprodução
A proposta tem por objetivo estabelecer mecanismo célere e resolutivo para a avaliação de solicitações de alteração de categoria de venda possibilitando que produtos sejam incluídos um a um, o que resulta em maior eficiência do processo de reenquadramento desses produtos.
 
O prazo para Contribuição é de 15 de abril a 15 de junho de 2015.
 
Veja os documentos relacionados:

a) Formulário para envio de contribuições (disponível à partir do dia 15/04)
 
ANVISA

Aberta consulta pública sobre gerenciamento de resíduos de serviço de saúde

Cidadãos, representantes da sociedade civil e do setor regulado tem até o dia 05 de junho para oferecer contribuições para a proposta de revisão do regulamento sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. O texto está descrito na Consulta Pública nº 20,que trata do tema
 
A norma em vigor atualmente, a RDC 306, foi publicada há mais de 10 anos. A revisão se faz necessária em razão da entrada em vigor da Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), bem como pela evolução das tecnologias.
 
A proposta de regulamento tem por objetivo um maior alinhamento aos novos conceitos e entendimentos introduzidos pela Lei, que diferencia, por exemplo, os conceitos de “resíduo” e “rejeito” e possibilita a entrada da logística reversa nos serviços de saúde.
 
Alguns pontos da RDC necessitam de adequações, como, por exemplo, o que rege a questão do abrigo externo (local usado para se armazenar os resíduos até o momento de coleta). Pela norma em vigor, o abrigo só pode ser construído em alvenaria. No entanto, hoje, já é possível discutir o uso de materiais alternativos, como o metal, que podem, inclusive, facilitar a higienização.
 
As sugestões devem ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico. Não é necessário o encaminhamento de contribuições por email ou por protocolo físico. As contribuições recebidas são públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado, inclusive durante o processo de consulta.
 
ANVISA

Prefeitura confirma mais duas mortes por dengue em São Paulo

Caixa d'água destampada é um dos locais propícios para larvas do mosquito da dengue
João Lêus? Caixa d'água destampada é um dos locais propícios
 para larvas do mosquito da dengue
Duas mulheres morreram no último mês; desde o início do ano, a cidade totaliza quatro óbitos causados pela doença
 
A prefeitura da capital paulista confirmou ontem (9) que mais duas pessoas morreram no município em decorrência da dengue. Desde o início do ano, a cidade totaliza quatro óbitos causados pela doença.
 
As duas mortes confirmadas são de duas mulheres: uma de 27 anos, moradora de Lajeado (zona leste), falecida no último dia 19; e de uma residente do bairro Grajaú (zona sul), de 41 anos, que morreu no dia 31. Elas estavam internadas no Hospital Estadual Guaianases e no Pronto Socorro Edmundo Vasconcelos, respectivamente.
 
Segundo balanço divulgado pela prefeitura, o município registra, de 4 de janeiro até o dia 21 de março, 8.063 casos confirmados da doença, 2,5 vezes a quantidade registrada no mesmo período do ano passado. Desde o início do ano, a proporção de infectados tem se mantido entre 2,5 a 3 vezes acima do registrado em 2014.
 
Durante todo o ano passado, a capital registrou 28.990 casos da doença – 97,7% no primeiro semestre – com 14 óbitos. Em 2015, a estimativa da Secretaria Municipal de Saúde é que o número possa ser até três vezes maior. O coeficiente de infecção médio no município está em 70/100 mil (70 infectados para cada 100 mil habitantes). Em alguns bairros, no entanto, como Pari, Limão e Raposo Tavares, o índice está superior a 250/100 mil, locais considerados “em situação de emergência” pela prefeitura.
 
“A dengue no município de São Paulo não está em queda, está em processo de ascensão como nós estimávamos. E deverá crescer até a décima sétima semana [epidemiológica, que ocorrerá em maio], quando a gente espera, pelos modelos matemáticos e epidemiológicos, o início do descenso”, disse o secretário adjunto da Secretaria da Saúde de São Paulo, Paulo de Tarso Puccini.
 
A prefeitura anunciou hoje a implantação de mais duas tendas para auxílio no tratamento da dengue: na Freguesia do Ó e no Jaraguá, ambas na região norte.
 
Agência Brasil / iG

Direitos do paciente e seus familiares na área da saúde. O que você deve saber sobre eles?

Você sabia que o paciente pode desejar que seu diagnóstico não seja informado à família? Que a equipe de uma instituição de saúde deve respeitar os valores e crenças do paciente? Que o paciente tem direito a buscar a segunda opinião? Que é dever do hospital explicar sobre o tratamento proposto ao paciente e seus familiares?

Esses e outros direitos serão abordados no curso Direitos do Paciente e Familiares, sob a ótica da legislação do setor e de acordo com os padrões da Joint Commission International (JCI), maior agência verificadora da qualidade e segurança em instituições de saúde do mundo.

Voltado para profissionais, gestores e líderes na área da área de Saúde, o curso acontece nos dias 17 e 18 de abril, na sede do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da JCI. Seu conteúdo programático é voltado para que os profissionais possam promover a garantia desses direitos no ambiente da saúde.

Mais informações no site www.cbacred.org.br ou pelo telefone (21) 3299-8241 ou 3299-8202, ou ainda, pelo email secretaria.ensino@cbacred.org.br. O CBA fica na R. São Bento, 13, 4º andar, no Rio de Janeiro.
 
Aline Brito
Jornalista - SB Comunicação
(21) 3798-4357