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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Portugal: Usar códigos de barras nos hospitais pode reduzir até 42% os erros de medicação

A utilização do sistema dos códigos de barras nos hospitais pode reduzir até 42% os erros de medicação e a sua aplicação generalizada na área da saúde permite poupanças que podem chegar aos 791 milhões de euros a 10 anos
 
Um estudo que será apresentado esta semana em Lisboa, desenvolvido pela consultora do economista Augusto Mateus, mostra que há um potencial de poupança a 10 anos para a economia entre 561 milhões e 791 milhões de euros com a aplicação de uma tecnologia como a dos códigos de barras, avança o Correio da Manhã.

Leia também:
http://gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com.br/2015/04/a-importancia-da-rdc-59-na-seguranca-do.html
 
Segundo João Castro Guimarães, responsável da GS1 (entidade sem fins lucrativos que introduziu os códigos de barras em Portugal há 29 anos), trata-se atualmente de uma tecnologia mais evoluída do que os códigos de barras simples e que permite transmitir um maior número de dados.
 
RCM Pharma - Portugal

Produtos Tradicionais Fitoterápicos já podem ser notificados pelo sistema da Anvisa

Fabricantes de Produtos Tradicionais Fitoterápicos (PTF) já podem contar com um procedimento mais célere para autorização de produção. Desde 24 de abril, o sistema da Anvisa já está atualizado para receber a notificação destes medicamentos
 
Em 2014, a RDC 26, publicada pela Agência, instituiu o PTF como aquele medicamento obtido de plantas medicinais que é autorizado para comércio após ser comprovado o seu uso seguro e efetivo por pelo menos 30 (trinta) anos, baseado em documentos internacionais e referências científicas que demonstrem a utilização.
 
Esses documentos já poderiam ser utilizados para registrar fitoterápicos desde 2000. Assim, o que a RDC 26/14 fez foi deixar mais claro o modo de apresentação dos documentos e sua disponibilização para a população, bem como harmonizar a legislação com os principais países do mundo que regulam fitoterápicos.
 
Essa mesma norma instituiu a notificação simplificada de PTF. A expectativa é que, com a simplificação, o número de produtos fitoterápicos regularizados seja ampliado, aumentando os medicamentos à disposição da população.
 
ANVISA

Homem perde parte de órgão sexual doença no sangue

Reprodução/DailyMail: Problema de circulação fez com que
 pele apodrecesse e parte do órgão teve de ser retirada
A cirurgia levou quatro horas e homem de 54 anos morreu com infecção
 
Um homem de 54 anos teve parte de seu órgão sexual retirada após descobrir um raro tipo de doença no sangue. Em partes específicas do corpo como o pênis, pernas e nádegas, sua pele escureceu e teve de ser retirada. A dor era tanta que nem os medicamentos conseguiam melhorar a situação. As informações são do site DailyMail.
 
O médico Edmond Sarkis, que tratou o senhor no Centro Médico de Nova Jersey, nos Estados Unidos, afirma que o diagnóstico foi de necrose, onde a pele morre prematuramente e “apodrece”.
 
— Assim que olhamos para as feridas já sabíamos o que estava acontecendo. Elas estavam com cor roxa muito escura, quase pretas. Nunca vi algo tão forte assim. Estava tomando todo o corpo dele.
 
Após exames, os médicos perceberam que o homem sofria de doença rara onde cálcio se acumula nas veias dos tecidos da pele. Sarkis afirma que os problemas de rim que o homem também tinha poderiam agravar a situação.
 
— Como os órgãos param de filtrar as toxinas do sangue, o cálcio acaba se acumulando. Por isso as manchas escuras e a dor excessiva, porque o sangue começa a ter dificuldades para passar.
 
Depois do diagnóstico, os médicos levaram o senhor à sala de operação, e a cirurgia para remover parte do órgão sexual que havia escurecido levou quatro horas. Após ter se recuperado, o homem voltou para casa, mas faleceu depois de contrair uma infecção, pois estava debilitado e pegou uma pneumonia.
 
R7

Consulta Pública avalia lista de substâncias para filtros solares

Já está em andamento a Consulta Pública 28/2015 que atualiza o Regulamento Técnico Mercosul sobre a lista de filtros ultravioletas permitidos para produto de higiene pessoal, cosméticos e perfumes
 
O prazo para contribuições começou no último dia 21 de abril e vai até o próximo dia 19 de junho, com 60 dias de consulta.
 
A atualização periódica das listas de substâncias utilizadas em cosméticos é necessária para seguir a evolução técnico-científica correspondente ao desenvolvimento de novas tecnologias e novas informações sobre uso e restrições destes insumos.
 
O trabalho é um tema permanente na pauta das reuniões do Mercosul. As listas incluem as categorias corantes, conservantes, filtros ultravioletas, além de substâncias de uso restrito ou proibido.
 
O novo regulamento substituirá a resolução vigente, RDC 47/2006, que estabelece a atual lista de filtros ultravioletas permitidos para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.
 
O texto integral da proposta e o formulário específico para contribuição estão disponíveis no site da Agência. Para participar basta acessar a página CP n°28/2015 no site da Anvisa e preencher o formulário.
 
ANVISA 

Uso excessivo de descongestionante nasal pode causar rinite medicamentosa

Utilizados para aliviar a respiração, os descongestionantes nasais podem agravar o problema nasal, se aplicados em excesso
 
É que seu uso prolongado, por mais de cinco dias consecutivos, pode causar rinite medicamentosa pela dependência deste medicamento - composto geralmente por oximetazolina, fenilefedrina e nafazolina - e pelo chamado "efeito rebote".
 
"O uso de descongestionante provoca alívio imediato da obstrução nasal e isto estimula o seu uso frequente. Mas estes medicamentos, se utilizados por mais de cinco dias, podem provocar dependência e o chamado efeito rebote, ou seja, após a cessação do seu uso, a obstrução volta ocorrer de forma mais intensa e frequente, chegando ao ponto de a sua falta provocar a obstrução nasal, sem nenhuma outra patologia", clarifica o pneumologista da Clínica de Doenças Respiratórias de Francisco Beltrão, Dr. Redimir Goya.

O médico explica também que estes medicamentos agem nos vasos sanguíneos, inclusive sendo absorvidos e podendo causar danos sistêmicos, e por isso a precaução é ainda maior em pacientes hipertensos e cardiopatas. O tratamento consiste no desmame gradual da droga e o uso de outras substâncias para combater a dependência dos vasoconstrictores nasais.
 
"Para as pessoas que têm obstrução nasal constante, importante é procurar aconselhamento médico para que se possa estabelecer precisamente o seu diagnóstico. Existem casos que, para ocorrer a melhora, deve-se se submeter a tratamento cirúrgico", afirma.
 
Jornal de Beltrão / Guia da Pharmacia