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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Um guia para organizar a geladeira e conservar os alimentos

Um guia para organizar a geladeira e conservar os alimentos Shutterstock/ShutterstockSaiba o lugar correto de guardar cada item e como evitar a contaminação
 
Os cuidados com a conservação dos alimentos não podem ficar somente por conta do supermercado.
 
O armazenamento correto na geladeira de casa é fundamental para que os produtos apresentem mais durabilidade e menos risco de contaminação.
 
A nutricionista Simone Bach explica que, além de conhecer o local apropriado para cada tipo de alimento, é preciso ter atenção com a temperatura do equipamento, o pote ideal para guardar as sobras de refeição e o que fazer quando a luz acaba.
 
— As medidas são fundamentais para evitar a contaminação, já que os alimentos requerem temperaturas diferentes — afirma Simone.
 
Com a ajuda da nutricionista, elaboramos um guia para você entender como uma geladeira deve ser organizada e como medidas simples podem colaborar com a segurança e a saúde da família.

Confira:




Qual o caminho para uma relação mais atenta entre médico e paciente?

Sem os atropelos da modernidade, desafio é usar o tempo em favor da saúde e do bem-estar
 
Você precisa de um médico e consegue marcar uma consulta para daqui a um, dois meses. Chega o dia e, na hora agendada, está no consultório. Até chega uns 15 minutinhos antes. Faz o pagamento ou entrega a carteira do plano de saúde, acomoda-se na sala de espera, folheando uma revista ou vendo TV. Toma água, vai ao banheiro, anda um pouco pelo corredor. Os ponteiros do relógio não param, o tempo passa e, enfim, é atendido com uma hora de atraso. A consulta dura 10 minutos. O médico é de poucas perguntas, não faz um exame físico, mas você recebe um pedido com vários exames de imagem. Essa cena lhe é familiar?
 
Num primeiro momento, a reação do paciente é de indignação e a sensação é de impotência, incapacidade, descaso... A maioria não entende o lado do médico, que sempre é apontado como culpado, sem chance de defesa. Flávio Chaimowicz, professor-associado do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, que concluiu recentemente o pós-doutorado em educação médica no Institute of Medical Education Research, da Erasmus University de Rotterdam (Holanda), alerta que, “se depender do desejo médico, as consultas seriam longas, porque ele sabe da eficiência. No entanto, na medicina como é praticada hoje, o médico é pressionado pelas circunstâncias do dia a dia. E ele se queixa disso”.
 
Desacelerar
É hora de repensar o ritmo da vida. O mundo está numa toada que amplifica tudo. E, se é impossível controlar o tempo, é preciso encontrar uma saída para que ele corra a favor da saúde e do bem-estar. Slow food, slow fashion, slow parenting, slow medicine... A velocidade da vida parece pedir socorro por comportamentos, ações e atitudes mais em câmera lenta, no slow motion.
 
A slow medicine, termo que surgiu em 2011 em Turim, na Itália, tem a missão de desacelerar a medicina atual, que é pressionada a se impor de maneira cada vez mais veloz, diante de consultas cada vez mais rápidas e excessos de exames e remédios. Um dos defensores desse pensamento (ou movimento) é o cardiologista Marco Bobbio, diretor do Hospital Santa Croce e Carle di Cuneo, em Piemonte, na Itália, que adota prática que valoriza a relação médico-paciente e avisa que fazer mais não significa fazer melhor. Ele exalta a evolução da medicina, diz que seria insensatez negar o impacto de seus avanços, mas alerta sobre a complexidade do ser humano.
 
Missão
“O ideal é a medicina individualizada, com maior tempo e proximidade na avaliação do paciente, assim como dos fatores que o cercam. É a medicina que exerço. Por outro lado, questiono alguns paradigmas da slow medicine, principalmente quanto a uma certa limitação ao uso da biotecnologia e dos recursos da moderna prevenção”, alerta Marcus Vinícius Bolívar Malachias, cardiologista, professor do Instituto de Pesquisa e Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e presidente eleito da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o biênio 2016–2017.

A verdade é que essa relação anda descompassada. Há acertos, erros e injustiças dos dois lados. A missão é buscar o equilíbrio com um modo de vida mais relax em todos os âmbitos. Mudar a forma de comer, o consumo no vestir e a maneira de lidar com a saúde. Não é fácil. Mas é preciso o primeiro passo, vislumbrar um caminho e a saída para que o tempo, o avanço da tecnologia e as pressões da vida moderna corram numa mesma direção, com o propósito essencial de viver melhor, de forma saudável e com total assistência à saúde.

O prazer de cuidar
Uma boa relação médico-paciente reforça a credibilidade e a confiança entre as partes, tornando o tratamento mais eficaz e trazendo bem-estar ao paciente

Nilza Palhares Correa, que festejará seus 80 anos em 26 de agosto, conta que é privilegiada por ter uma “relação estreita e amorosa” com sua médica ginecologista, Nilce Verçosa, que já atende à terceira geração da família. “Sou sua paciente há 20 anos, ela atende minha filha, Silvana, e minhas netas Roberta, Bruna e Luíza, sendo que fez o parto dos meus dois bisnetos, Ricardo e Roberto. A Luíza mora em São Paulo, mas só se consulta com a Nilce. O carinho dela é especial, dá atenção sem igual e é educada. E não tem pressa, mesmo com o consultório lotado. Já teve ocasião de o porteiro do prédio ir até seu andar, preocupado, porque era meia-noite e ela ainda estava atendendo. E mesmo com prioridades para atender, fazer um parto, uma mãe apavorada, ela não se apressa. O importante é que percebo que ela atende a todos como se fosse consulta particular, e isso é raro.”
 
Para Nilza, o valor de ter essa atenção da médica é a segurança. “Há cinco anos, tive um problema. Ela me pediu exames e me fez procurar outra médica. Passei por uma colonoscopia, foi detectado um câncer no início e tudo foi resolvido. Estou ótima, viajando o mundo inteiro e aproveitando a vida. A Nilce me atende por telefone a qualquer hora do dia ou da noite. Tenho todos os seus números. Sempre a indico e todos recebem o mesmo tratamento.” Roberta, a neta, revela que a relação com a ginecologista é como a de mãe e filha, tamanho o carinho. “Ela fez o parto dos meus filhos, Ricardo, de 6 anos, e Rodrigo, de 4. Passei por quatro abortos e ela foi fundamental no processo, foi também uma psicóloga, me deu todo o suporte, ligava de madrugada e ela atendia sempre disposta. Aliás, ligo para a Nilce até quando estou gripada.”

A proposta da slow medicine é resgatar uma abordagem mais cuidadosa na relação médico-paciente. Há profissionais que nunca abrem mão dessa proximidade e de conversas longas, outros passaram a adotá-la, há aqueles que têm dificuldade, são mais frios, e há ainda quem, ainda que pareça estranho, não precisa mesmo mais do que cinco minutos para resolver a vida de um paciente e dar o diagnóstico. Sem precisar de muita conversa. Por isso, não se apresse nos julgamentos.

Plenitude
O oncologista clínico Amândio Soares Fernandes Júnior, da equipe multidisciplinar da Oncomed, membro da atual diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e preceptor da oncologia clínica do Hospital Felício Rocho, diz que, independentemente da doença, o paciente sente temor e medo diante de um diagnóstico e qualquer um fica fragilizado. “Não adianta toda a tecnologia, medicação de última geração, se não tiver sua expectativa atendida por completo, que é o atendimento do ponto de vista humano na sua plenitude. O paciente precisa sentir segurança, ser acolhido e ter a assistência médica.”
 
Para Amândio, o médico precisa saber ouvir na hora da angústia, no anseio diante do resultado de um exame, no momento do desconforto. “Penso que o fato de ser médico é um privilégio, porque podemos ajudar. E, independentemente da especialidade, a missão é resolver as angústias e oferecer o melhor que temos em termos técnicos e humano. Atender o paciente como ser humano.”
 
O oncologista enfatiza que a relação médico-paciente sempre foi valorizada e o médico é idolatrado pela sociedade. No entanto, houve mudanças, infelizmente, algumas prejudiciais. “Há casos em que a relação se transformou somente na mera prestação de serviço, numa relação de consumo. Alguns se esqueceram de toda a nossa história e do juramento de Hipócrates. Não podemos, porque escolhemos lidar e trabalhar com a maior nobreza da vida, o ser humano.”

Para inspirar
A Unicamp desenvolveu uma série de atividades curriculares e extracurriculares para ajudar o estudante a lidar com os desafios da relação médico-paciente. No primeiro ano, são usadas as artes plásticas, a música e a narrativa reflexiva para despertar a necessidade de se apropriar da dimensão afetivas dos pacientes e mostrar como a doença é indissociável da pessoa doente. No segundo, usa-se a teoria do improviso no teatro para mostrar qual a melhor postura do médico diante do diálogo com o paciente. Tradicionalmente, a universidade ensina habilidades de comunicação com uma série de regras de conduta e comportamento. “No último ano, trabalha com uma companhia de atores com experiência em educação médica, criando pacientes simulados. Os estudantes atendem esses pacientes e são observados por outros estudantes e por professores. Depois, se sentam em rodas e discutem o que ocorreu, centrando o debate nas emoções dos estudantes e dos pacientes, e como lidam com isso durante uma consulta real.

Depoimento
 
Marco Antonio de Carvalho Filho - clínico-geral e chefe da disciplina de emergências clínicas da Unicamp

“O estudante de medicina entra na faculdade muito jovem e, geralmente, vem de famílias pequenas, de nível socioeconômico alto, com um histórico de sucesso na vida acadêmica e, portanto, com poucas experiências de perda ou luto. Geralmente, começa o curso movido por uma grande vontade de ajudar. Mas ao longo do curso é exposto a uma série de experiências de perda e morte. E, infelizmente, nós, professores em geral, não somos capazes de criar um ambiente seguro para debater essas questões e mostrar para os nossos alunos como aprendemos a lidar com isso ao longo da nossa própria vida. Os estudantes sozinhos muitas vezes passam a acreditar que o isolamento afetivo é o caminho mais fácil para lidar com isso. Mas não é. Acabam ficando frustrados e não conseguem se aproximar do paciente e entender suas reais necessidades, muitas vezes utilizando o cinismo como válvula de escape. O paciente sofre muito com isso. Assim como somos capazes de amar cada vez melhor nossos parceiros de vida, aprendemos também a amar nossos pacientes e a amar nossa profissão. Para isso, precisamos cuidar da criação de uma identidade profissional médica pautada em valores, tais como compaixão, caridade, coragem, fidelidade, verdade científica e verdade humana. É muito importante que o médico seja sempre capaz de colocar os interesses do paciente acima dos seus interesses pessoais. Essa é a base do nosso contrato social.”

Acolher com respeito e combater a doença

Profissionais procuram ouvir e fazer diagnóstico preciso ao atender o paciente, apontando o caminho mais fácil para se chegar a um final feliz

A arte de curar é mais abrangente do que simplesmente diagnosticar e tratar uma doença. A importância da relação médico-paciente é fundamental para a conquista da saúde física, mental e espiritual. O cardiologista Bernard Lown, professor da Escola de Medicina de Harvard, no livro A arte perdida de curar, Editora Fundação Peirópolis, descreve casos com evidências sobre a importância e o poder terapêutico existentes nas palavras de um médico humanista, que pratica sua profissão com devoção, amor e arte. Um dos mais destacados cardiologistas do século 20, Bernard Lown já declarou que “jamais a medicina avançou tanto no diagnóstico e tratamento das mais variadas doenças e nunca o ser humano foi tão mal-cuidado”. Portanto, a missão dos adeptos da slow medicine é equilibrar os tempos modernos com a vida contemporânea e a medicina atual, tecnológica e avançada.
 
Quem assume esse papel é o cardiologista Marcus Vinícius Bolívar Malachias, mas sem idealizações utópicas, de maneira prática, correta e próxima do paciente. “O mundo é outro e não só para a medicina. O tempo se tornou o bem mais precioso e a otimização foi se modificando. O processo industrial, a mecanização, o computador... É preciso adequação. A população aumentou, a diversidade de médicos também e, acima de tudo, o conhecimento. Hoje, a cada segundo, há centenas de milhares de artigos científicos. A consequência é a especialização e a superespecialização. Não tem como ter conhecimento em todos os aspectos. Hoje, há cirurgias feitas pela mão de um robô, mais delicadas, com corte menor e incisão mínima. Avanços que médicos e pacientes ganharam.”

Mas Marcus lembra que tudo tem um preço, ou seja, mais pessoas com planos de saúde, mais assistência, mais acesso. E chega-se à encruzilhada: “Ganhamos quantidade, mas perdemos qualidade. Equação que sempre vai gerar conflito. Ganha com uma e perde com a outra”. Ele concorda com a urgência da reumanização da medicina, “porque lidamos com o tesouro maior, que é a saúde da pessoa. O fundamental é que cada profissional volte a entender (e aplicar) o valor de conciliar o legado dos antigos médicos, com a facilidade do conhecimento na ponta dos dedos”. Para isso, o cardiologista propõe quatro atitudes: primeiro, o bem-querer ao paciente; segundo, médico da família; terceiro, não tratar só a doença, mas a pessoa; e em quarto, compreender não só o indivíduo, mas onde vive, sua alimentação, ambiente de trabalho, condições climáticas, e isso leva tempo. “O ideal é captar as nuances, mais que o simples diagnóstico.”

Sinalizações
Marcus Vinícius exalta a busca da humanização como ponto principal do desejo de uma nova relação dentro do consultório, ambulatório e hospital. “O médico que consola, comemora vitória, sofre com a derrota da saúde. Essa relação é primorosa, profunda e foi para isso que escolhemos a medicina, para acolher as pessoas e combater as doenças. É a missão de todas as ciências da saúde.” Para o cardiologista, estar atento, ter tempo e decifrar o que não está só nas palavras e nos exames é o papel do médico. Ele precisa ouvir cada paciente e suas sinalizações, porque têm características diferentes e sua individualidade. “Escolher a medicina é querer bem ao próximo.”

O cardiologista compartilha o que imagina de um novo caminho. Para ele, não adianta abandonar, voltar no tempo. É preciso ser aliado dos avanços nesse embate, entender a tecnologia e reiterar a ética médica. O desafio é que o conhecimento científico chegue às pessoas. “Na minha área, falta tratamento e prevenção com conhecimento que sabemos há 40 anos, que está disponível. Resgatar a qualidade de vida, não se preocupar com a doença e tomar remédio, sim, se necessário. A sociedade cobra do médico que ele não pode errar, mas se esquece que a medicina não é uma lista de virtudes. Ela não é exata, mas de probabilidade. Por isso, a importância de estar mais próximo do paciente. Se há proximidade não será preciso, por exemplo, pedir tantos exames. Ele saberá dosar, já que remédios e exames são aliados, não inimigos. Cada vez mais os médicos serão cobrados e é preciso saber equilibrar os dois mundos. Como disse Gandhi, ‘a ciência sem humanismo é cega’.”

Atenção aos sintomas

Na relação médico-paciente, a discussão é válida, o alerta é importante, a percepção é real, mas há distorções. Por isso, antes de mais nada, Flávio Chaimowicz, professor associado do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e com pós-doutorado em educação médica no Institute of Medical Education Research da Erasmus University de Rotterdam (Holanda), expõe duas questões primordiais: “primeiro, o médico não é o centro da saúde, porque cada vez mais é uma equipe que ajuda a preservar e a recuperar a saúde. Impossível pensar em adultos e idosos sem a participação de um psicólogo ou fisioterapeuta, de um paciente obeso sem um nutricionista. O médico deixou de ser o centro e passa a fazer parte de uma equipe. Segundo, cada vez menos a saúde das pessoas depende da consulta com o médico, porque elas estão mais bem-informadas, tanto pelo “dr. Google” (com seus lados bom e ruim) quanto pela disseminação de informações. Sabem da importância da atividade física, de não fumar e estão mais imunizadas. Elas conseguem cuidar da saúde e o fazem de maneira eficaz. Mudam hábitos ruins”.
 
Ao destacar esse cenário, Flávio Chaimowicz quer chamar a atenção para a existência da consulta abrangente e a focalizada na medicina. “Torceu o joelho, vai no ortopedista para saber a lesão e o tratamento. Cabe consulta focalizada. Na abrangente, o paciente vai a um clínico, que poderá identificar o problema ortopédico, qual a lesão, o tratamento e dizer que não foi uma torção, mas artrose provocada pela obesidade. O que faz a consulta corrida é a superespecialização. Se você vai tratar a catarata, o médico não vai perguntar sobre sua dieta.”
 
Resgate
Por outro lado, lembra o médico, como fica um paciente que chega ao consultório sentindo-se fraco? Um idoso com problema de memória? Uma mulher que sente palpitações? Não dá para fazer uma consulta focalizada nesses casos. “Aqui entra a velha clínica médica, o resgate da atividade médica tradicional, a consulta abrangente e cuidadosa. E por que ela é importante? Quando a queixa não está clara, há muitas causas possíveis. No caso da mulher, pode ser endocrinológica, cardiológica ou psicológica. A mulher com falta de energia abre um leque de hipóteses diagnósticas. Já o idoso pode ser neurológico ou uso inadequado de remédio. Daí a importância da conversa, do ouvir. E por isso, também é importante entender a diferença de raciocínio entre o médico jovem e o mais velho (veja arte ao lado). E tem o outro lado. É tarefa do paciente organizar seus exames, listar seus medicamentos, expor seus sintomas e dar informações do histórico da sua saúde e da família. Ter tudo organizado.”

Estado de Minas

Lúpus: entenda como age a doença que atinge cerca de 65 mil brasileiros

Em maio é comemorado o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus
 
Assim como a maioria das outras doenças autoimunes, o lúpus eritematoso sistêmico é considerada uma enfermidade “democrática”: atinge homens, mulheres, crianças, idosos, bebês, adolescentes. Muitas vezes, o problema se manifesta por meio de manchas vermelhas na pele. Nem sempre, porém, o lúpus é tão visível: silencioso, pode afetar diversos órgãos.
 
A doença, que costuma aparecer entre 20 e 45 anos, acomete mais mulheres do que homens. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), uma a cada 1,7 mil brasileiras sofre do mal. Não há números absolutos sobre a quantidade de pessoas afetadas pela enfermidade no país, mas a estimativa da SBR é que aproximadamente o problema atinja 65 mil pessoas.
 
David Pedrosa, reumatologista do Hospital Santa Luzia, explica que, em linhas gerais, o lúpus é uma doença causada por uma inflamação sistêmica. “O sistema imunológico causa um distúrbio contra vários tecidos do corpo”, detalha.
 
“É uma ruptura do equilíbrio que causa uma inflamação.” Em outras palavras, o corpo se comporta como se estivesse rejeitando a si mesmo: os anticorpos interpretam elementos e processos naturais do próprio corpo como se fossem agentes externos — ou seja, algo que deve ser combatido.
 
“Isso gera todo o quadro clínico de inflamação articular, na pele e em órgãos como rins e pulmões.”
 
A manifestação da doença em partes diferentes do corpo faz com que o lúpus provoque sintomas muito variados. De cansaço a convulsão (caso a doença atinja o cérebro), o leque de sinais do problema é bastante amplo.
 
“Dificilmente, você vai encontrar um paciente igual ao outro”, comenta David Pedrosa.
 
 
“A manifestação sistêmica vai depender do órgão atingido. Por isso, o diagnóstico é tão difícil, porque cada paciente terá um conjunto de sintomas diferentes.
 
Saúde Plena

OMS diz que antibióticos são uma ameaça global

Organização pede que governos combatam resistência a antibióticos e estabelece prazo de dois anos
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) dá dois anos para que governos de todo o mundo estabeleçam planos para combater a resistência a antibióticos, um fenômeno que se transformou em uma "ameaça global". Doenças que eram curadas com relativa facilidade até há pouco tempo podem voltar a matar cerca de 10 milhões de pessoas até 2050 se nada for feito e, nesta terça-feira (26/05), a agência de saúde da ONU aprovou um plano para tentar reverter essa tendência.
 
Os dados apontam para um cenário alarmante: pelo menos sete bactérias diferentes, responsáveis por doenças como pneumonia, diarreia ou infecções sanguíneas, começam a ganhar resistência. Ao menos dois produtos usados até hoje já não funcionam em metade da população, entre eles o antibiótico contra infecções urinárias causadas pela bactéria E. Coli.
 
Em 2013, a OMS calculava que 480 mil novos casos de tuberculose foram detectados por conta da resistência aos remédios, em mais de cem países. No caso da malária, a entidade considera a resistência como uma "preocupação urgente de saúde pública", diante do impacto em regiões inteiras.

Para a OMS, antibióticos se transformaram no pilar do desenvolvimento da Medicina no século 20. Mas chegou o momento de agir para não perder o que o mundo atingiu. Numa era "pós-antibiótico", a realidade é que muitos morreriam de doenças que já foram controladas.
 
Pelo plano aprovado, os governos terão até 2017 para desenvolver e mostrar para a OMS que colocaram o assunto como prioridade em suas agendas. A entidade também insiste que o plano precisa tocar não apenas a saúde humana, mas também a animal. Para países com ampla produção de carnes, como o Brasil, a mensagem é clara de que todos os setores terão de agir.
 
O plano da OMS ainda estabelece cinco objetivos : incrementar a conscientização e o conhecimento sobre a resistência, ampliar as pesquisas pelo setor privado, reduzir as incidências de infecção e otimizar o uso de remédios, principalmente antibióticos.
 
Pressa
Ao ver aprovado o plano, a diretora da OMS, Margaret Chan, chegou a cantar diante da plenária, comemorando a atitude. Mas para especialistas, as medidas podem estar chegando tarde demais. "Corremos o risco de estarmos agindo tarde ", declarou Sally Davies, conselheira médica do governo britânico e que liderou os debates sobre o plano.
 
De acordo com ela, 25 mil pessoas já morrem de infecções causados por bactérias resistentes, apenas na Europa. Jim O’Neill, ex-economista chefe do Goldman Sachs, chegou a produzir estudos que indicam que os custos de uma nova geração de bactérias poderiam ultrapassar a marca de US$ 60 trilhões em 40 anos.
 
AFP / Saúde Plena

Beber mais de quatro xícaras de café por dia pode ser nocivo à saúde

Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) recomenda à União Europeia que se estabeleça uma dose diária de ingestão de cafeína que está presente também em refrigerantes e energéticos
 
O consumo de mais de 400 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a quatro cafés expressos ou uma mistura de cafés, refrigerantes e energéticos, pode ser nocivo para a saúde, em especial para as mulheres grávidas e os menores de 18 anos. O alerta foi divulgado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).
 
Em consequência, a EFSA recomenda, pela primeira vez na União Europeia (UE), o estabelecimento de um limite para a dose diária de ingestão de cafeína, de todas as fontes de alimentos. Acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco, em particular em termos de problemas cardiovasculares.
 
Para um adulto, a dose diária sem risco é de 400 mg por dia. Um café expresso oscila entre 70 mg e 100 mg, afirmou um porta-voz da EFSA. As grávidas podem ingerir sem risco até 200 mg por dia, para evitar efeitos colaterais na gravidez. Para os adolescentes ou crianças o recomendado é o máximo de 3 mg por quilo de índice de massa corporal.
 
Os adolescentes estão particularmente expostos com o consumo de bebidas energéticas e refrigerantes com cafeína em sua fórmula."O risco para a saúde não é enorme, mas existe. A principal mensagem é que os consumidores devem levar em consideração as diferentes fontes de cafeína, além do café", comentou o porta-voz. "Esta é a primeira vez que avaliamos na UE os riscos vinculados à cafeína, incluindo todas as fontes de alimentos", afirma a EFSA em um comunicado.
 
Em sete dos 13 países analisados pela EFSA, uma parte da população adulta consome mais que a dose de 400 mg. A Dinamarca está em primeiro lugar, com uma taxa de 33% dos adultos que abusam da cafeína, seguida por Holanda (17,6%), Alemanha (14,6%), Finlândia (13,4%), Bélgica (10,4%), Suécia (9%) e França (5,8%).
 
AFP /Saúde Plena

Lote de álcool da empresa Start é interditado cauterlamente

A Anvisa determinou a interdição cautelar do lote L:397182 do álcool Etílico Hidratado 70° INPM da marca Start
 
O produto, que é comercializado na embalagem de um litro, é produzido pela empresa Lima & Pergher Ind.Com.e Rep. Ltda.
 
O lote foi interditado após Laudo de Análise Fiscal emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) revela resultado insatisfatório nos ensaios de aspecto e de análise de rotulagem.
 
A medida, que vale por 90 dias, está na Resolução nº 1.570/2015, publicada nesta terça-feira (26/5) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Qual o futuro da automação e robótica nos hospitais?

A experiência da Alemanha e da Itália com automação e robótica na Saúde foi compartilhada durante a Hospitalar 2015
 
A discrepância tecnológica e organizacional do sistema de saúde entre os países ficou bastante evidente durante as apresentações. O que podemos tirar de ambos os exemplos?
 
Itália
Medicamentos e dispositivos médicos representam o segundo maior gasto das instituições hospitalares italianas, atrás apenas da folha de pagamento, superando 100 milhões de euros anuais. De acordo com Omar Maccagno, gerente de vendas e marketing da IBSL-Ingegneria Biomedica Santa Lucia, a maioria dos hospitais possuem baixo nível de informatização dos processos, sendo grande parte realizados manualmente, assim como pouca maturidade no que diz respeito a logística.
 
“Faltam dinheiro e profissionais para a gestão dos medicamentos e dispositivos móveis. Acredito que o caminho seja através de parcerias. Precisamos encontrar uma estratégia em que todos escolham pela mesma direção”, disse Maccagno.
 
Para ele, as soluções que abrem novos horizontes para a revolução tecnológica na Itália são:
 
-Sistemas de prescrição à beira do leito
 
-Redes Wi-Fi
 
-Tecnologia RFID
 
-Sistemas para automatização dos fármacos em doses unitárias e prescrição automática-Software avançados para a gestão da prescrição e administração
 
O hospital Policlinico Agostino Gemelli, fundado em 1964, de 1256 leitos, tem investido na tecnologia RFID para gerenciar todos os dispositivos médicos e medicamentos. Com isso, os benefícios da implantação que estão sendo identificados são: rastreabilidade dos produtos e “devices” tanto para os pacientes quanto para as salas cirúrgicas; governança clínica e gerenciamento de risco, com avaliação apropriada e alertas de segurança e recalls; manejo eficiente dos estoques, agilizando a disponibilidades dos “devices”; consumo de monitorização, por departamento/ tipo de intervenção médica/paciente.
 
O diretor médico do Policlinico, Achille Luongo, não descarta os desafios do alto investimento em hardwares e software, a complexidade do projeto e o tempo consumido e, ainda, a impossibilidade de rastrear alguns equipamentos com tags.
 
Alemanha
Com um know how tecnológico muito mais avançado e importantes clusters colaborativos em prol da inovação, a Alemanha mostrou com a Siemens a evolução dos softwares que integram Ressonância Magnética (MR) e PET-CT, assim como o quanto a comunicação entre todos os dispositivos médicos presentes em uma sala cirúrgica é possível, segundo o MITI Institute, Clinicum “Rechts der Isar” da TU Munich.
 
“Isso traz muito mais segurança ao paciente, apoio à equipe operatória e melhora e facilita a documentação”, afirmou o diretor científico do MITI, Ing. Armin Schneider. Como a sala operatória é o local mais caro de um hospital, a melhoria do fluxo de trabalho cirúrgico acaba por reduzir custos.
 
Salas híbridas, consideradas o estado da arte das salas cirúrgicas, também delineiam o futuro dos hospitais, exigindo específico planejamento, construção, fluxo de trabalho e inovação técnica.  Posicionamento flexível das paredes, proteção contra radiação de até 40 mm de chumbo, intercâmbio de painéis de paredes únicos são algumas das vantagens de uma sala modular, segundo o gerente senior de vendas na HT Health Tec GmbH, Gerhard Scholz.
 
 
Saúde Web

Anvisa suspende lotes do medicamento Toragesic

A Anvisa suspendeu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização de cinco lotes do medicamento Toragesic (trometamol cetorolaco), 30 mg/mL, solução injetável
 
Os lotes 624032.1; 624032.2; 624032.3; 624032.4 e 624032.5, que tem prazo de validade até abril de 2016, são fabricados pela empresa Pharma Ltda.
 
O motivo da suspensão dos lotes do anti-inflamatório foi a reprovação de uma ampola no ensaio de aspecto feito pela própria empresa.
 
A Pharma Ltda promoverá o recolhimento dos lotes.
 
A medida está na Resolução nº 1.569/2015, publicada nesta terça-feira (26/5) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Anvisa suspende lotes do medicamento Eprex

A Anvisa suspendeu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso dos lotes EBS4F00 de 1000UI; EBS 2000 e EES 4100 de 2000UI; EAS2X00, EBS2T00 e ECS3L00 de 4000UI do medicamento Eprex (alfaepoetina)
 
O produto, que é utilizado para o tratamento de anemia, é fabricado pela empresa Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
 
O laboratório informou à Agência o recolhimento voluntário dos lotes após identificar a presença da substância metionina oxidada fora de especificação prevista para o produto.
 
A medida está na Resolução nº 1.568/2015, publicada nesta terça-feira (26/5) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Segurança do Paciente: onde podemos melhorar?

* Por Regina Müller

Desde o início de 2015, algumas notícias sobre questões relacionadas à segurança do paciente em instituições de saúde vêm sendo publicadas pela imprensa. Para abordar o tema, destaco duas matérias veiculadas em importante meio de comunicação brasileiro.

A primeira notícia se referia à morte de uma paciente de 34 anos, três dias após a realização de uma cirurgia eletiva de tireoide por um “derrame cerebral”, fato ocorrido em um hospital de Salvador (BA). Nesse caso, de acordo com a matéria, houve obstrução da artéria carótida, impedindo o fluxo cerebral, e causando a morte cerebral. Foi aberta uma sindicância pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB) para averiguação, e o cirurgião responsável afastado de suas atividades pela Diretoria do Hospital.

A segunda matéria dizia respeito a uma queda de energia elétrica ocorrida em um hospital, do litoral de São Paulo. Esta Unidade de saúde possui Emergência e Unidade de Terapia Intensiva, e alguns pacientes entubados necessitaram de respiração mecânica. De acordo com o relato, o gerador manteve a energia por 2 horas e, após isso, parou de funcionar por falta de combustível, que deveria ter sido colocado pelos funcionários do hospital, que não o abasteceram.

Embora as histórias sejam tão distintas, ambas podem ser avaliadas e comentadas do ponto de vista dos padrões de Acreditação Hospitalar, que orienta a implementação de políticas e procedimentos que garantam a qualidade e a segurança dos processos de cuidado do paciente.

O primeiro caso remete aos cuidados necessários para a garantia de que uma cirurgia eletiva possa transcorrer sem intercorrências e ter bom êxito. Nesse sentido, desde 2005 a Joint Commission International (JCI) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) firmaram uma parceria para a divulgação e implementação das Metas Internacionais de Segurança (IPSG), que tem na Meta 4 o foco nos processos que garantam a Cirurgia Segura – paciente certo, local correto, procedimento correto. Outros padrões do capítulo de Direitos do Paciente (PFR), do Manual de Acreditação para Hospitais da JCI – representado no Brasil pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) – indicam a aplicação do Termo de Consentimento Informado para todos os procedimentos cirúrgicos, garantindo ao paciente a informação adequada sobre os riscos e benefícios da realização do procedimento.

No entanto, nesse caso, a paciente foi a óbito decorrente de um evento, que não está listado dentre as complicações esperadas para uma cirurgia de tireoide. Por essa razão foi aberta a sindicância pelo CREMEB.

O Manual para Acreditação da JCI, em sua 5ª edição, aborda no capítulo referente à Educação e Qualificação de Profissionais (SQE) padrões que indicam a necessidade de avaliação pela instituição das credenciais dos membros do corpo clínico, que inclui a sua formação, registro, licença, experiência prévia e treinamento específico para procedimentos de maior complexidade. Cabe, então, a Diretoria Médica autorizar o profissional a realizar procedimentos de acordo com o seu conhecimento e capacitação (concessão de privilégios) no hospital. Esse processo de verificação e autorização de atuação em áreas específicas de acordo com os procedimentos indicados, bem como a avaliação de desempenho da prática médica, ainda encontra resistência por parte das instituições de saúde no Brasil, mas é de extrema importância para a segurança do paciente.

Já a segunda notícia se refere à manutenção de um ambiente seguro. No capítulo de Gerenciamento e Segurança das Instalações (FMS), também do Manual da JCI, está previsto que o hospital desenvolva um programa que descreva os processos para o gerenciamento de riscos aos pacientes e familiares, visitantes e aos profissionais. Nele deve estar incluso os sistemas de infraestrutura elétricos, hidráulicos e outros. É parte fundamental na implementação desses padrões a manutenção desses sistemas, o treinamento dos profissionais envolvidos e atividades de supervisão regulares. Cada profissional deve saber exatamente qual o seu papel a cumprir num cenário desfavorável de risco pela falha de um sistema de infraestrutura.

Os padrões de Acreditação Hospitalar auxiliam a instituição a organizar os processos para oferecer instalações seguras e trabalhar para evitar acidentes, reduzir e controlar perigos e riscos inerentes ao ambiente de cuidado do paciente, especialmente a pacientes críticos, que necessitam de cuidados intensivos.

* Regina Müller é médica com especialização em cardiologia pediátrica pela Universidade Ludwig Maximiliams (Alemanha), por onde também concluiu seu doutorado em Medicina. Possui ainda mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É Supervisora de Qualidade das Instituições Acreditadas da Coordenação de Acreditação dos Serviços de Saúde, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da Joint Commission Internatinal (JCI).

Donato de Almeida – SB Comunicação
Assessor de Imprensa
Tel. (21) 3798-4357 Cel. (21) 9.8964-8920 / (24) 9.9221-4256

Em sua 16ª edição, o Congresso da Academia Brasileira de Neurocirurgia reúne especialistas em São Paulo

Mais de 60 especialistas internacionais estão entre os palestrantes convidados
 
De 2 a 6 de junho, São Paulo recebe um dos maiores eventos de neurocirurgia do país: o XVI Congresso da Academia Brasileira de Neurocirurgia, que conta com o apoio da Technicare Instrumental Cirúrgico. Na ocasião, estarão reunidos mais de 60 especialistas internacionais, que trocarão experiências sobre diversos tópicos da neurocirurgia. O evento acontece no hotel Bourbon Atibaia, das 8h às 19h. Os interessados deverão realizar as inscrições pelo site do evento, http://www.neuroabnc2015.com.br
 
A programação, que conta também com palestrantes nacionais, abordará temas como Neurocirurgia Vascular; Aneurismas e Malformações Arteriovenosas; Vasoespasmo e Hemorragia Cerebral; Doenças Degenerativas da Coluna Vertebral; Tumores Encefálicos e Metástases; Neurointensivismo; Anatomia Microcirúrgica da Base do Crânio; Tumores da Base do Crânio; Cirurgia dos Movimentos Anormais e Distúrbios do Comportamento, apresentados em palestras e debatidos em mesas de discussões.
 
Além disso, o evento também mostrará as principais novidades em instrumentos e equipamentos cirúrgicos disponíveis para os especialistas. Para isso, a Technicare terá um estande com seus principais produtos para neurocirurgia e coluna, área que possui o maior conhecimento de mercado de diagnóstico e terapia.
 
Durante o evento, voltado para médicos e estudantes de medicina, haverá simultaneamente alguns congressos satélites, como o III Panamerican Symposia on Vascular Neurosurgery; o IV Simpósio de Técnicas Avançadas em Neurocirurgia; o Simpósio de Neuroncologia da Academia Brasileira de Neurocirurgia e o MD Anderson, Simpósio da Walter Dandy Neurosurgical Society e Academia Brasileira de Neurocirurgia.
 
“O evento reafirma a seriedade do investimento da Technicare na troca de experiências com profissionais renomados da neurocirurgia. Nosso objetivo é estar próximo desses médicos para apresentar soluções modernas e seguras, além de conhecer ainda mais o que está sendo feito no mercado mundial”, alega Cezar Augusto Bittencourt, responsável pela Área de Compliance da Technicare.
 
Serviço
Evento: XVI Congresso da Academia Brasileira de Neurocirurgia.
 
Data/horário: de 2 a 6 de junho, das 8h às 19h.
 
Local: Bourbon Atibaia Convention & Spa Resort, Rodovia Fernão Dias, km 37,5, Atibaia, São Paulo.
 
Público: profissionais e estudantes da área de saúde. Inscrições e programação: http://www.neuroabnc2015.com.br/
 
CHN promove curso gratuito para gestantes
Já estão abertas as inscrições para o curso de gestantes e pais, que acontecerá no CHN (Complexo Hospitalar de Niterói), no dia 6 de junho, das 8h às 16h30. O evento faz parte do Projeto Dando a Luz do hospital, cujo objetivo principal é apoiar, informar e promover à saúde materno-infantil.
 
O curso visa tirar as principais dúvidas sobre o processo de gestação, do parto e do nascimento do bebê e, entre os assuntos abordados por meio de palestras e dinâmicas estão: Desenvolvimento Fetal, com o médico Leonardo Nese; Modificações no Organismo Materno, com a médica Daniela Gomes; Puerpério, com a Dra. Priscila Pyrrho; Amamentação, Atividade Física na Gravidez, além de muitos outros temas.
 
“O foco do encontro é dar informações às mães e tranquilizá-las em um momento tão especial. Dessa forma, o curso oferecerá orientações desde o pré-natal até o pós-parto”, explica a Dra. Priscila Pyrrho, coordenadora da Maternidade do CHN.
 
O curso é gratuito e extensivo ao casal, mas as vagas são limitadas. Informações e inscrições no Centro de Estudos do CHN pelos telefones: (21) 2729-1173 e (21) 2729-1154. O CHN fica localizado na Rua La Sale, 12 – Centro – Niterói/RJ.
 
Rachel Lopes
Assessoria de Imprensa