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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Especialistas divergem sobre uso de remédios que alteram o estado psíquico

Não há consenso entre os especialistas sobre as vantagens e os malefícios de substâncias como relaxantes e ansiolíticos.O embate foi retratado em edição de renomado jornal científico britânico
 
Comportamentos fora da linha já foram atribuídos a forças externas. A possessão demoníaca, por exemplo, justificou muitos dos casos que, durante a Inquisição, foram solucionados na fogueira. A ciência derrubou o link entre o sobrenatural e atividades racionais.
 
Descobertas de bases biológicas de doenças e transtornos psiquiátricos provocaram uma reviravolta na forma como o homem lida com a própria mente. Com elas, surgiram diagnósticos e, principalmente, drogas que prometem reorganizar psiques alteradas. Esses tratamentos, porém, dividem opiniões e têm, cada vez mais, seus benefícios colocados em xeque.
 
O excesso de prescrição e de ingestão é um dos principais argumentos de especialistas como Peter Gotzche, diretor do Nordic Cochrane Centre, ligado ao Hospital Nacional da Dinamarca. Segundo ele, 98% do consumo das substâncias psicotrópicas poderia ser interrompido sem prejuízo aos pacientes. Gotzche diz ainda que os ensaios clínicos para validar as drogas subestimam os danos e exageram os benefícios.
 
Um outro grupo de especialistas — entre eles, Allan Young, professor e diretor do Centro de Distúrbios Emocionais da King’s College London, no Reino Unido — diverge dessa opinião. Desde que cuidadosamente prescritos, defendem, esses remédios proporcionam alívio a quem realmente precisa deles. Eles ponderam, porém, que a diferença entre o veneno e o remédio é a dose.

Young e Gotzche esquentaram o debate após exporem recentemente as opiniões distintas no periódico The British Medical Journal. Gotzche diz que, anualmente, 500 mil pessoas morrem em decorrência da ação de medicamentos psiquiátricos no mundo ocidental. Para que tantas vidas fossem sacrificadas, argumenta, os benefícios deveriam ser colossais. “Mas eles são, no mínimo, exagerados”, critica.
 
Segundo o especialista, quase todos os testes clínicos para a aprovação dos psicotrópicos são tendenciosos por incluírem pacientes já submetidos a esses tratamentos, muitos, inclusive, viciados na substância avaliada. Por isso, é natural imaginar que os sintomas piorem quando elas são retiradas. Há, portanto, diz Gotzche, uma incidência maior de suicídios entre os usuários desses medicamentos. Os casos seriam subnotificados por pressão da indústrias farmacêuticas.

Autor do livro Remédios que curam: remédios que matam — o lado negro da indústria farmacêutica, o médico brasileiro Artur Lemos também acredita na manipulação dos dados. “Há, na realidade, uma omissão.
 
Quem deveria fazer esse tipo de pesquisa seriam, exclusivamente, as universidades”, defende. Embora a ingestão dos medicamentos esteja crescendo no mundo, especialmente nos países emergentes (veja arte), o cardiologista diz que os antidepressivos não exercem efeito sobre dois terços dos usuários.
 
“A eficácia é pequena e há risco aumentado de suicídio. Um medicamento utilizado para tratar a depressão maior, feito à base de cloridrato de paroxetina, foi proibido na Inglaterra, mas liberado pela Food and Drug Administration (espécie de Anvisa dos Estados Unidos), o que resultou em uma onda de suicídios entre crianças e adolescentes”, conta.

Lemos também cita o clonazepam, um dos medicamentos mais consumidos no Brasil e no mundo. De acordo com o Registro Nacional de Fornecimento de Medicamentos Controlados aos Usuários, houve aumento de 161% no consumo da substância de 2009 para cá. “É um anticonvulsivo que virou calmante. É prescrito para qualquer coisa. Às vezes, parece que o médico quer se livrar do paciente e prefere prescrever uma droga a tentar entender o problema”, critica.
 
Na avaliação do médico, o maior problema dessas drogas é que elas afetam a memória e tiram os pacientes da realidade. “Deveriam ser usadas por pessoas realmente doentes, mas a impressão é de que virou uma coisa corriqueira”, lamenta. Seguindo a mesma linha, Gotzche sugere que os psicotrópicos sejam usados quase que exclusivamente em situações agudas, e sempre com um plano de redução gradual. “Precisamos de novas diretrizes e de clínicas para a interrupção dos medicamentos, porque muitos pacientes se tornam dependentes”, propõe.
 
Limitação perigosa
O psiquiatra Allan Young também recorre à complexidade, só que das doenças, para defender a ingestão de psicotrópicos. Ele explica que as condições psiquiátricas são comuns, delicadas e, muitas vezes, com tratamentos de longo prazo. Por isso, é difícil determinar — e limitar — o tempo de uso dessas drogas para alguns pacientes.
 
Young reconhece que as taxas de mortalidade apontadas por Gotzche realmente são maiores entre pessoas com transtornos psiquiátricos, como psicose e distúrbios de humor e personalidade, mas faz uma ressalva: não decorrem completamente dos suicídios, mas de comorbidades físicas associadas às doenças mentais.

“Há uma necessidade clara de tratamento desses distúrbios psiquiátricos para reduzir os danos de longo prazo que estão associados a eles. A chave é saber se as drogas psiquiátricas vão fazer mais mal do que bem”, pondera. Com isso, Young defende que todas as intervenções terapêuticas dependam da avaliação aprofundada dos benefícios e dos malefícios delas.
 
“Assim como para qualquer remédio”, completa. Ele ressalta que as agências reguladoras são responsáveis por assegurar que essas drogas funcionem com segurança e que há também as avaliações de benefícios e danos baseadas em pesquisas com grupos grandes.

O estudioso da instituição britânica acredita que os críticos dos psicotrópicos precisam fazer uma “análise mais equilibrada” dos dados científicos disponíveis. Cita como exemplo o caso do lítio, cuja eficácia e segurança para o tratamento de complicações neuropsiquiátricas têm sido muito questionadas, ecoando uma “rotulação antecipada de ‘placebo tóxico’”.
 
Segundo ele, estudos recentes confirmaram a eficácia da substância e mostraram que os efeitos adversos são menores do que o imaginado. “Naturalmente, deve ser usado com cuidado, mas pesquisas mostram que, se as orientações forem seguidas, o dano a longo prazo é mínimo, e novos benefícios, como a redução em suicídios, se tornam aparentes”, completa.

Estudos envolvendo pacientes com transtorno de humor trazem constatações nesse sentido. Um deles, feita pelo Instituto de Medicina Preventiva e Social da Universidade de Zurique, acompanhou 406 pacientes com transtorno emocionais durante 22 anos.
 
Após esse período, 76% haviam morrido. Aos analisar as causas da mortalidade de 99% dos casos, os cientistas concluíram que, em todos os grupos, as taxas de suicídio foram significativamente menores. “Em resumo, drogas psiquiátricas são rigorosamente examinadas para eficácia e segurança antes e depois da aprovação regulatória”, garante o psiquiatra.

Duas perguntas para...

Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria

Como o senhor percebe as críticas aos testes desses medicamentos?
Os médicos devem tomar cuidado ao falarem que os medicamentos são perigosos, pois eles infringem um código de ética, gerando pânico onde não há dúvida. Colocam em xeque a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Conselho Federal de Medicina. Precisamos sempre saber se há conflitos de interesse, porque ninguém diz que algo é muito bom ou muito ruim a troco de nada. Há, sim, estudos financiados por farmacêuticas. São coisas que o Estado deveria fazer, mas se omite. Mesmo assim, são ensaios que seguem padrões éticos e normas muito rígidas. A aprovação dos medicamentos também passa por um filtro muito sério.

Há uma banalização do uso dessas drogas?
Nem todos os diagnósticos são perfeitos. Além disso, todo medicamento tem contraindicações e efeitos colaterais. Por isso, é preciso entender muito bem cada caso. O que defendemos sempre é o uso racional dos psicotrópicos, de forma pensada e controlada. Estão sendo mais usados porque a população cresceu e está mais velha, e há um aumento do tempo de ingestão das substâncias. Isso não é exclusivo dessas drogas. O problema é que as pessoas estão sempre procurando milagres, uma reposta rápida. Muitos chegam ao consultório pedindo medicamentos específicos, e é nessa hora que o médico precisa estar muito atento, é responsabilidade dele.
 
Correio Braziliense

Pacientes com câncer podem recorrer à Justiça contra SUS e planos de saúde e até sacar o FGTS

Especialista explica os direitos garantidos a paciente com câncer
 
Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), vinculado ao Ministério da Saúde, indicam que, a cada ano, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer em todo o mundo, das quais cerca de 8 milhões morrem. Este ano, no Brasil, o Inca estima em 580 mil o número de novos casos da doença.
 
Os pacientes com câncer têm direitos que muitas vezes desconhecem, disse à Agência Brasil a advogada Danielle Bitetti, especializada em direitos do consumidor e na área de saúde. É o caso de medicamentos de alto custo usados no tratamento da doença, que são negados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ou de planos de saúde que não concedem o custeio de medicamentos importados. Nesses casos, quem está doente pode recorrer à Justiça em busca de seus direitos.
 
— Pode entrar, sim. Tanto contra o SUS, como contra os planos de saúde. Sempre que ele tiver um tratamento negado, tanto de medicamento como de quimioterapia ou radioterapia, mesmo que seja de uso oral ou domiciliar, ele deve procurar a Justiça, porque tem o direito de fazer o melhor tratamento que foi solicitado pelo médico que o acompanha e não o que o plano escolher para ele.
 
Danielle esclarece que as condutas do SUS e das operadoras de planos de saúde são consideradas abusivas pelos órgãos de defesa do consumidor. Ela ainda salientou que existe prioridade no atendimento da Justiça a pacientes com câncer.
 
— Todos os pacientes em tratamento de câncer que necessitam ingressar com ação têm prioridade na tramitação. O pedido de liminar geralmente sai entre 24 e 48 horas após a distribuição da ação. Ele tem garantido o tratamento logo que ingressa com a ação, enquanto o processo tem o trâmite normal.
 
A advogada acrescentou que os processos que envolvem direitos à saúde têm um trâmite mais rápido em relação aos demais. Eles costumam ser encerrados no prazo de um a dois anos.
 
— E muitas vezes o processo se encerra mais rápido ainda, dependendo do fórum em que cair e do cartório em que tramitar a ação.
 
E uma vez garantida a liminar, diz, o paciente não precisa se preocupar com o trâmite da ação, “porque o tratamento dele vai estar garantido desde o início”.
 
Entre outros direitos dos pacientes com câncer está o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), sempre que for necessário, até que o doente tenha a alta médica definitiva. O benefício é garantido pela lei número 8.922/94 e pelo decreto 5.860/2006.
 
— Ele tem direito de sacar o FGTS para seu benefício. E caso não consiga, pode ingressar com uma ação, solicitando os valores.
 
Além disso, os pacientes têm o direito à circulação livre de carro, mesmo em dias de rodízio, em cidades que adotam esse sistema. Para isso, eles têm que cadastrar previamente o veículo utilizado nos órgãos competentes.
 
Há isenção também do Imposto de Renda na aposentadoria para os portadores da doença aposentados ou pensionistas, “mesmo que o diagnóstico tenha sido dado após a aposentadoria. Basta ele comunicar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”.
 
A advogada lembrou, ainda, que, se houver alguma limitação devido ao tratamento do câncer, por quimioterapia ou radioterapia, o paciente poderá ainda comprar veículos novos adaptados com desconto de impostos. Para isso, é necessário observar a legislação vigente em cada estado e no Distrito Federal.
 
R7

Os riscos do anticoncepcional: quem deve se preocupar

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Inglaterra reacendeu o debate sobre os perigos do uso de contraceptivos hormonais. Especialistas consultados pelo site de Veja bexplicam em quais casos eles podem ser contraindicados
 
A pílula anticoncepcional chegou ao mercado no início da década de 60 e foi uma das principais responsáveis pela emancipação feminina. Ao longo dos anos, a ciência aprimorou o método contraceptivo oral, com redução drástica de efeitos colaterais e até resultados estéticos extremamente positivos para as mulheres - como diminuição de inchaço, menor impacto na libido e na oleosidade da pele, problemas causados pelas pílulas antigas.
 
O avanço científico, contudo, veio acompanhado de algumas preocupações. Um recente estudo britânico, realizado por pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, mostrou que o uso da pílula moderna está associado a um risco até quatro vezes maior de formação de coágulo sanguíneo grave, a trombose.
 
"Todo método hormonal tem impacto na coagulação sanguínea, aumentando o risco de trombose. A comunidade científica sempre soube disso. O que mudou agora é que sabemos que a nova geração de pílulas aumenta ainda mais esse risco em função do tipo de hormônio utilizado", explica Eduardo Zlotinik, ginecologista do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
 
Surgidas nos anos 90, os anticoncepcionais mais recentes diferem dos antigos no tipo e na quantidade de hormônios utilizados. Em sua formulação, há a combinação de dois compostos: o estrogênio e a progesterona. Com isso, reduziu-se a dose hormonal e também o número de efeitos adversos. O que se revelou, no entanto, foi que os hormônios utilizados podem causar riscos em algumas mulheres. Segundo o levantamento britânico, o perigo é maior nas pílulas que tenham composição com drospirenona, o desogestrel, o gestodeno e a ciproterona.
 
A pesquisa atual traçou uma relação entre o uso de contraceptivos orais e os casos de trombose observados em mulheres com idades entre 15 e 49 anos. De acordo com os resultados, aquelas que tomaram as pílulas mais modernas - da terceira e quarta geração - corriam um risco duplicado em relação às mulheres que utilizavam as pílulas mais antigas. A comparação com quem nunca tomou a pílula mostrou uma probabilidade quatro vezes maior.
 
Sabe-se que o hormônio da pílula interfere no sistema circulatório da mulher de diversas formas. O composto aumenta a dilatação dos vasos, a viscosidade do sangue e, consequentemente, a coagulação. Com essas alterações, é possível que sejam formados coágulos nas veias profundas, localizadas no interior dos músculos. Em geral, os coágulos se formam nas pernas, mas podem se alojar nos pulmões, formando um bloqueio potencialmente fatal, ou ainda se mover para o cérebro, provocando um acidente vascular cerebral (AVC).
 
Apesar do novo estudo, os especialistas consultados pelo site de VEJA alertam: nem todas as pacientes estão em risco. Diz Julio Cesar de Oliveira, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro: "Assim como qualquer medicamento, seu uso é seguro desde que ela seja bem indicada. Antes de prescrever o remédio, o ginecologista precisa analisar o histórico do paciente para ver se não existe alguma e contraindicação".
 
Mulheres que sofrem de enxaqueca, fumam e têm histórico de trombose na família, possuem um risco 20 vezes maior de ter um acidente vascular cerebral. Ou seja, no caso delas, nada de pílula moderna. Outros fatores também devem ser considerados: histórico de câncer de mama ou no fígado, presença de mutações genéticas que aumentam o risco de trombose, hipertensão e diabetes.
 
A anticoncepção tem a finalidade de impedir uma gravidez indesejada durante uma relação sexual. Por isso, a escolha do método contraceptivo deve ser individualizada e decidida pela paciente em conjunto com um ginecologista.
 
Os métodos contraceptivos hormonais ainda são os mais utilizados no Brasil e podem ser encontrados em diferentes apresentações: oral, injetável, adesivo e implante - que agem impedindo a ovulação - ou o dispositivo intrauterino (DIU), com ação hormonal local.
 
"Como a dosagem hormonal é baixa, este DIU pode ser utilizado por pacientes com alguma contraindicação para uso hormonal e até mesmo com trombofilia. Além disso, ao contrário da pílula e de outros métodos hormonais, o DIU de progesterona não é um método antiovulatório e, por isso não interfere, na libido", explica Rita Dardes, ginecologista e professora da Universidade de São Paulo.
 
Estima-se que 25% das brasileiras utilizem anticoncepcionais por via oral, enquanto 30% das mulheres em idade reprodutiva optam pela laqueadura.
 
Veja

Sete dicas para utilizar os antibióticos corretamente

A resistência de bactérias a antibióticos é uma ameaça global à saúde pública
 
De acordo com estudo divulgado recentemente pelo governo britânico, 10 milhões de pessoas morrerão por ano a partir de 2050 por conta das chamadas superbactérias, mais do que o número atual de mortes provocadas por câncer.
 
Países emergentes, como o Brasil, poderão ser os mais atingidos pelos aumentos no número de casos1. Por isso, é muito importante que a população esteja consciente dos malefícios que o uso abusivo e inadequado dos antibióticos pode causar.
 
Dicas sobre o uso correto dos antibióticos:
 
Utilizar antibióticos apenas quando prescrito por um médico ou cirurgião dentista.
 
Tomar o número correto de doses por dia e em intervalos regulares.
 
Completar todo o ciclo de antibióticos, conforme prescrito, mesmo que o consumidor esteja se sentindo melhor, para garantir que todas as bactérias sejam eliminadas.
 
Não compartilhar antibióticos com outras pessoas.
 
Não pular doses, nem tomar duas doses de uma vez para compensar uma dose esquecida.
 
Armazenar os antibióticos conforme as orientações da bula.
 
Não guardar antibióticos para utilização futuras.
 
SEGS.com.br / Guia da Pharmacia

Resfriado é principal motivo para faltas no trabalho, aponta IBGE

Dor nas costas é 2º lugar, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde
 
O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada na ultima terça-feira (02/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho ou deixaram de estudar pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. Ainda que virais a gripe e o resfriado têm diferenças.
 
Segundo o médico Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febre isoladas, que não ultrapassam 38,5 graus.
 
A gripe pode derrubar a pessoa por alguns dias. Deve recomendar, acordo com artigo publicado na página do médico, repouso e boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de analgésicos e antitérmicos.

 Folha de S. Paulo

Mulheres vão mais ao médico que homens, segundo IBGE

Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens

As mulheres brasileiras vão mais ao médico do que os homens, diz a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada na última terça-feira (02/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A publicação, que reúne dados levantados no último trimestre de 2013, revela que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens.
 
Elas também são mais aplicadas nos cuidados com os dentes: 47,3% das brasileiras disseram terem ido ao dentista uma vez nos 12 meses anteriores, ante 41,3% dos homens. A diferença também aparece na questão da higiene bucal: 91,5% do público feminino pesquisado respondeu que escova os dentes duas vezes ao dia, ao passo que a taxa foi de 86,5% no masculino.
 
O Estado de S.Paulo / Guia da Pharmacia