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terça-feira, 30 de junho de 2015

Alimentos com gordura trans prejudicam memória, diz estudo

 Foto: iStock / Getty Images Testes de memória revelaram que homens que consumiam mais gordura trans se lembravam de menos palavras
 
A gordura trans, muito encontrada em alimentos industrializados para melhorar o sabor, textura e prazo de validade, pode prejudicar a memória de homens até 45 anos. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego, Estados Unidos, publicada na revista online Public Library of Science ONE.
 
Os cientistas analisaram os hábitos alimentares de 1.018 homens e mulheres e fizeram testes de memória de palavras. Em média, os homens entre 20 e 45 anos foram capazes de lembrar 86 delas. Mas, para cada grama adicional de gordura trans que consumiam a cada dia, o desempenho foi reduzido em 0,76. Assim, podem recordar até menos 12 palavras se a ingestão chegasse aos níveis mais altos observados no estudo.
 
A tendência foi significativa apenas para os homens e a explicação é o número reduzido de mulheres participantes na mesma faixa etária. A associação também não foi vista nos mais idosos, possivelmente porque foi mascarada pelos efeitos da idade na memória. “Consumo de gordura trans mostrou previamente associações adversas no comportamento e humor, os outros pilares da função cerebral. Como eu digo aos pacientes, ao passo que a gordura trans aumenta a vida útil dos alimentos, ela reduz a vida útil de pessoas”, comentou a pesquisadora Beatrice Golomb ao jornal Daily Mail.
 
Vale acrescentar que, na última terça-feira (16), o governo dos Estados Unidos anunciou que o uso de gordura trans não é seguro e que os produtos com ela devem ser retirados do mercado do país em um prazo de três anos.
 
Terra

Doenças periodontais afetam 15% da população mundial

Em sua forma mais grave levam até à perda dos dentes. Transtorno pode desencadear ou agravar enfermidades, como diabetes
 
“Se lavarmos a cabeça e sair sangue, naturalmente ficaremos muito preocupados. Se lavarmos as mãos e também sangrar, ficaremos preocupados. Então, por que o sangramento da gengiva haveria de ser diferente?” O questionamento do Ph.D em periodontia e pesquisador-sênior da Universiade de Gotemburgo (Suécia) Maurício Araújo alerta para a falta de cuidado das pessoas ao perceber o problema bucal. Ao contrário do que muitos pensam, o sangramento da gengiva não é algo normal, é sinônimo de inflamação. É um sintoma de doenças periodontais, que podem desencadear vários transtornos para a saúde, como halitose, falta de segurança para mastigar e até mesmo a perda dos dentes.
 
As doenças periodontais são caracterizadas por inflamação e destruição dos tecidos que protegem e suportam os dentes. Em casos mais graves, podem levar os pacientes à mesa de cirurgia. De acordo com pesquisas realizadas pelo especialista, cerca de 15% da população apresenta a doença em sua forma mais grave, consequência de escovação inadequada, do mau uso do fio dental, da falta de consultas ao dentista e até mesmo de hábitos como o tabagismo. Diferentemente das gengivites, que são inflamação apenas da gengiva, elas aumentam o risco de desenvolvimento de outras doenças.
 
 
Segundo o professor José Eustáquio da Costa, titular e coordenador da Área de Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as doenças periodontais são causadas pelo acúmulo de placa bacteriana ao redor dos dentes. De acordo com ele, vários sinais, além do sangramento, alertam sobre o problema, como gengivas vermelhas e inchadas, que estão recuando ou se afastando dos dentes, fazendo com que pareçam maiores; gengivas soltas ou separadas dos dentes; pus entre elas e os dentes; feridas na boca; mau hálito persistente e dentes mudando de posição. Sobre o que pode desencadear a patologia, o professor esclarece: “Irritações causadas por uma escovação traumática, alguns medicamentos que reduzem a produção de saliva ou ainda fatores relacionados a uma alimentação pobre em nutrientes, principalmente em cálcio e vitaminas, além de alterações hormonais, podem estar relacionados à doença”.
 
O tratamento é a remoção do causador da doença periodontal, a placa bacteriana. O cirurgião-dentista, com auxílio de instrumentos específicos, realiza procedimentos de limpeza local por meio da raspagem e alisamento na raiz dos dentes. Quando há um aumento de volume na gengiva que não regride com tais procedimentos, há necessidade de se fazer uma intervenção cirúrgica, chamada de gengivoplastia. Além disso, o paciente é orientado sobre técnicas de higiene bucal para evitar novo acúmulo de placa bacteriana ao redor dos dentes.

Maurício Araújo também ressalta que não há uma idade certa para a doença se desenvolver. Pessoas com histórico familiar de perda de dentes devem procurar um dentista para remoção de tártaro a cada três/seis meses. Caso contrário, a visita é recomendada pelo menos uma vez ao ano. De acordo com o professor Eustáquio da Costa, a melhor maneira de prevenir a doença periodontal é cuidar bem dos dentes e gengivas em casa. Isso inclui escovação depois de cada refeição e antes de dormir, uso de fio dental pelo menos uma vez por dia e consulta com seu dentista ou periodontista para exames regulares. “Gastar alguns minutos por dia em medidas preventivas pode poupar tempo e dinheiro no tratamento da doença”, recomenda.

Males relacionados 

As doenças periodontais aumentam o risco de desenvolvimento de outras enfermidades. As placas bacterianas penetradas nos espaços entre o dente e a gengiva podem fazer com que as bactérias entrem em contato com a corrente sanguínea gerando um processo inflamatório que pode afetar todo o organismo. Segundo Eustáquio da Costa, a doença periodontal é considerada uma das principais complicações do diabetes, pois esses pacientes são mais suscetíveis a contrair infecções.

A relação entre as duas condições funciona dos dois lados. Assim como o diabetes pode aumentar as chances de uma pessoa desenvolver uma doença periodontal, uma gengiva sadia associada a uma higiene bucal eficiente também pode afetar positivamente os níveis de açúcar no sangue. O especialista ainda destaca que a ligação entre as doenças periodontal e cardíaca é um tema atual no campo da periodontia e que essas enfermidades também podem estar associadas.

Segundo Maurício Araújo, a doença periodontal pode ter um efeito deletério em pacientes com diabetes assim como em portadores de enfermidades cardiovasculares e pulmonares. Pode também desencadear a ocorrência de partos prematuros com nascimento de crianças com baixo peso corporal. Ele ainda destaca que a associação de doenças periodontais com outros transtornos se dá de forma direta ou indireta. “Direta, quando bactérias da doença periodontal contaminam órgãos distantes, como exemplo o pulmão, levando a pneumonia. Indireta, quando o processo inflamatório promovido pela doença periodontal tem um efeito deletério no processo inflamatório de outra doença ou condição sistêmica, como a diabetes.”

Bruxismo infantil no inverno

O inverno chegou, e o bruxismo, hábito de apertar ou ranger os dentes especialmente durante o sono, tem tido incidência cada vez maior entre as crianças de 2 a 10 anos de idade nesta época do ano. De acordo com a odontopediatra e ortodontista Juliana Reis, o transtorno tem ocorrido devido ao aumento das doenças respiratórias que diminuem a taxa de oxigenação sanguínea, aumentando a liberação na circulação das catecolaminas, grupo de importantes neurotransmissores que estimulam a atividade cerebral e a frequência cardíaca. O tratamento depende das causas do desenvolvimento da doença, como também da idade, da intensidade do bruxismo e da quantidade de desgaste dos dentes. Em todos os casos, o controle periódico é essencial, alerta a especialista.
 
Estado de Minas

Anvisa suspende publicidade de marca de calçados magnéticos que promete benefícios para a saúde

Foto/Reprodução
Produtos da Magnephoton são vendidos para ativar a circulação sanguínea, ajudar no controle da hipertensão, entre outras vantagens
 
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta segunda-feira (29/06) no Diário Oficial da União suspende a publicidade de todos os produtos da empresa Magnephoton. Os produtos são apresentados como detentores de propriedades medicamentosas e terapêuticas.

De acordo com o texto, foi comprovada divulgação irregular dos seguintes produtos: sandálias magnéticas, chinelos magnéticos, mocassim, sapatos masculinos, purificadores magnéticos, tala de punho munhequeira, faixa abdominal magnética, corretor postural, munhequeira magnética, palmilhas magnéticas, tornozeleira, máscara magnética e infravermelho, encosto/assento Bon Voyage.

Segundo a Anvisa, os produtos não têm registro, notificação ou cadastro na agência e eram divulgados por meio do site da empresa.

No site, são atribuídos a eles benefícios como ativar a circulação sanguínea, ajudar no controle da hipertensão e melhorar a função renal; auxiliar no fortalecimento do coração, colaborar no equilíbrio das taxas de colesterol, açúcar e ácido úrico; ajudar na eliminação de toxinas, melhorar a pressão arterial e regular o sistema hormonal.

A Agência Brasil entrou em contato com a empresa Magnephoton, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
 
Agência Brasil

Osteoporose está relacionada a doenças cardíacas, aponta estudo

Pesquisa identificou ossos mais fracos em pessoas com problemas de coração
 
Pesquisadores do Reino Unido descobriram que pessoas com histórico de doenças cardíacas apresentaram ossos mais fracos. Essa conclusão sugere que problemas de coração podem estar relacionados também à osteoporose, condição caracterizada pela redução da resistência dos ossos, tornando-os mais vulneráveis a fraturas. A doença acomete principalmente pessoas idosas.
 
Para a experiência, pesquisadores da Universidade de Southampton utilizaram uma técnica de escaneamento avançada para observar as múltiplas camadas do osso do pulso de voluntários. Segundo a equipe, a análise pode ser comparada com uma impressora 3D, que é capaz de construir camadas de um objeto.
 
Cerca de 350 homens e mulheres, com idades entre 70 e 85 anos, participaram dos testes. A conclusão mostra que a densidade mineral óssea foi identificada em menor quantidade nas pessoas com histórico de doenças cardíacas coronárias. Essa relação foi mais visível nas mulheres, apontam os especialistas.
 
Os resultados foram publicados nesta terça no Osteoporosis International.
 
Cyrus Cooper, pesquisador da Universidade de Southampton, afirma que esse foi um dos primeiros estudos que usou essa tecnologia para explorar a geometria e densidade óssea em pacientes com problemas de coração. De acordo com o especialista, embora os resultados foram satisfatórios, mais pesquisas são necessárias para fornecer uma melhor compreensão de mecanismos que relacionam as duas condições.
 
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em torno de 30% dos idosos sofrem fraturas decorrentes de pequenas quedas. Uma das principais causas desse problema é a osteoporose, condição que atinge cerca de 10 milhões de pessoas no país. De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose, a incidência deve crescer 32% até 2050 em todo o mundo.
 
Além disso, um estudo apresentado no Congresso Mundial de Osteoporose, Osteoartrite e Doenças Musculoesqueléticas, em 2014, na Espanha, afirmou que, quanto mais tempo é dedicado pelos jovens em frente à TV ou ao computador no fim de semana, menor é o desenvolvimento ósseo e maior a predisposição à osteoporose no futuro. Os resultados sugeriram que o sedentarismo pode ter impacto sobre a baixa densidade óssea deles.

Zero Hora

Planos de saúde tentam fazer cliente deixar cigarro

Estratégias após parar de fumarPreocupadas com os custos de tratamentos de doenças graves causadas pelo cigarro, operadoras de saúde têm tentado atrair pacientes para programas antitabagismo. Com investimento relativamente baixo, as empresas vêm ampliando a iniciativa e tentando novas formas de fazer o fumante aderir ao projeto
 
Segunda maior operadora de saúde do País, com 4 milhões de beneficiários, a Amil investe cerca de R$ 300 por paciente em um programa com consultas individuais e em grupo e monitoramento remoto. O valor é inferior à despesa que a operadora teria com o tratamento de um câncer de pulmão, por exemplo, uma das principais doenças associadas ao tabagismo. Um paciente com esse tipo de tumor custa ao plano entre R$ 200 mil e R$ 400 mil.
 
"Esse programa é interessante para todos: para o paciente, que vai evitar uma patologia no futuro; para o médico, que terá um paciente com melhor condição clínica e mais qualidade de vida, e para a operadora, que tem um beneficiário mais saudável e um custo mais adequado", diz José Luiz Cunha Carneiro Junior, diretor técnico da Amil.
 
Desde 2012, quando o programa foi criado, mais de 5 mil clientes da operadora aderiram ao programa, média de 130 adesões mensais. Atualmente, 400 pacientes procuram o serviço por mês.
 
Incentivo
Fumante há 33 anos, a dona de casa Dionisia Santos Souza Pessoa, de 55 anos, foi incentivada a entrar no projeto após sofrer dois enfartes. "Como fiz a cirurgia e o tratamento no hospital da Amil mesmo, via os cartazes sobre esse programa nos corredores e decidi aderir. Meu médico falou que qualquer traguinho seria um veneno para mim. Não era só uma questão de qualidade de vida, era questão de sobrevivência", diz ela, que aderiu ao programa em março e está há três meses sem fumar.

"Já tinha tentado parar por conta própria outras vezes, mas essa estratégia de fazer reuniões em grupo me ajudou muito. Um paciente apoia o outro." De acordo com a Amil, um em cada três beneficiários que aderiram ao plano parou de fumar em um ano.

O câncer de pulmão é o tumor mais prevalente entre os pacientes da operadora. Entre 2012 e 2015, o número de pessoas que passaram por quimioterapia por causa da doença dobrou.

Na Bradesco Saúde, maior operadora do País, com quase 4,1 milhões de clientes, o programa antitabagismo é oferecido às empresas. A companhia interessada em oferecer o serviço aos funcionários paga R$ 3,6 mil por pessoa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

R7

Remédios para pressão alta podem reduzir risco de Alzheimer, dizem cientistas

Hipertensos têm menor incidência da doença, aponta estudo publicado na PLOS Medicine
 
Medicamentos usados para reduzir a pressão sanguínea podem auxiliar a retardar os efeitos do mal de Alzheimer. A hipótese foi levantada pelos autores de um estudo publicado na revista PLOS Medicine.
 
A pesquisa — uma parceria das universidades de Brigham Young e Cambridge, na Inglaterra, de Aarhus, na Dinamarca, e de Washington, nos Estados Unidos — analisou 17 mil pessoas com Alzheimer e 37 mil pessoas sem a doença.
 
Os outros cientistas tentaram identificar relações entre o mal de Alzheimer e uma série de doenças ou condições de saúde, como diabetes, colesterol alto e obesidade.
 
Apenas hipertensão apresentou uma ligação significativa. E, de modo surpreendente, para o bem: pessoas com tendência à pressão alta têm menor incidência de Alzheimer.
 
“Nossos resultados são o oposto do que as pessoas podem pensar”, disse Paul Crane, da Universidade de Washington, em texto publicado pelo portal de divulgação científica EurekAlert. “É provável que esse efeito protetivo venha de medicamentos contra a hipertensão”, disse John Kauwe, da Brigham Young.
 
O estudo deve impulsionar outras análises sobre os efeitos dos medicamentos contra hipertensão para o combate ao Alzheimer.

R7
Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso, do lote 1224475 do medicamento Standor ®, ácido mefenâmico, 500 mg, comprimido válido até (09/2016)
 
A determinação ocorreu após a empresa União Química Farmacêutica Nacional S.A, fabricante do produto; comunicar o recolhimento voluntário em razão da presença de amostras danificadas no interior de blisteres do lote citado.
 
A Anvisa determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado.
 
A medida está na Resolução nº 1.883/2015, publicada nesta segunda-feira (29/6) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Droga que impede desenvolvimento de células cancerosas traz nova esperança de tratamento

Divulgação/Instituto Salk
Reciclagem da célula (mostrada em verde) é elevada em
células do câncer de pulmão; o novo inibidor de enzima
suprime a reciclagem
Estudo identifica uma molécula que especificamente bloqueava a primeira etapa do processo conhecido como autofagia
 
Rio - À medida que um tumor cresce, suas células cancerosas aumentam o processo de ganho de energia para ajudar no seu desenvolvimento apressado. Este processo, chamado autofagia, é normalmente utilizado por uma célula para reciclar organelas danificadas e proteínas, mas é cooptado também para atender a sua energia aumentada e sua demanda metabólica. Cientistas do Instituto Salk e do Instituto de Descoberta Médica Sanford Burnham Prebys (SBP, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, desenvolveram uma droga que impede o início de autofagia em células cancerosas, trazendo novas esperanças de tratamento para a doença.
 
Publicado na revista “Molecular Cell”, o novo estudo identifica uma pequena molécula que especificamente bloqueava a primeira etapa de autofagia, efetivamente cortando os nutrientes reciclados que as células cancerosas necessitam para viver.
 
Altamente seletivo, o medicamento, que os estudiosos chamaram de SBI-0206965, matou com sucesso uma série de tipos de células cancerosas, incluindo as de câncer de pulmão em seres humanos e em ratos e de câncer no cérebro em seres humanos, alguns dos quais são particularmente dependentes de reciclagem celular, conforme previamente mostrado em outros estudos.
 
“A descoberta abre a porta a uma nova maneira de atacar o câncer”, diz Reuben Shaw, autor sênior do papel, professor do Laboratório de Biologia Molecular e Celular do Instituto Salk. “O inibidor provavelmente terá maior utilidade com uma combinação de terapias direcionadas."
 
Além do câncer, os defeitos de autofagia têm sido relacionados com doenças infecciosas, neurodegenerativas e problemas cardíacos. Em um estudo de 2011 publicado na revista “Science”, Shaw e sua equipe descobriram como as células carentes de nutrientes ativam a molécula-chave que dá início à autofagia, uma enzima chamada ULK1.
 

Instituto Salk
Os cientistas Matthew Chun, Nicholas Cosford e Reuben Shaw
O raciocínio de que inibir a ULK1 pode extinguir alguns tipos de câncer, ao sufocar um suprimento de energia principal que vem do processo de reciclagem, o grupo de Shaw e outros queriam encontrar uma droga que inibisse a enzima. Apenas uma fração dos inibidores que mostram a promessa em um tubo de ensaio acabam trabalhando bem em células vivas. O grupo de Shaw passou mais de um ano estudando como a ULK1 funciona e como desenvolver novas estratégias para testar sua função em células.
 
Uma descoberta chave veio quando Shaw conheceu outro autor sênior do estudo, Nicholas Cosford, professor do Centro de Câncer do PAS. Cosford estava investigando ULK1 usando química medicinal e biologia química, e tinha identificado alguns compostos de chumbo promissores. Os esforços combinados de dois laboratórios examinaram centenas de moléculas potenciais para a inibição ULK1, estreitando a lista para algumas dezenas e, eventualmente, uma.
 
“A chave do sucesso para este projeto veio quando combinamos a profunda compreensão de Reuben da biologia básica da autofagia com a nossa experiência química”, diz Cosford. “Isso nos permitiu encontrar uma droga que fosse direcionada para ULK1 não apenas em um tubo de ensaio, mas também em células tumorais. Outro desafio foi encontrar moléculas direcionadas seletivamente à enzima ULK1 sem afetar as células saudáveis. O nosso trabalho fornece a base para um novo medicamento que irá tratar o câncer resistente cortando um principal processo de sobrevivência das células de tumor”.
 
O Globo

Medicamento Rialcool 70 antisséptico tem lote suspenso pela Anvisa

A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso do lote R1401087 do medicamento RIALCOOL 70 ANTISSÉPTICO, álcool etílico, com validade até março de 2017
 
A Indústria Farmacêutica Rioquímica Ltda, fabricante do produto, informou o recolhimento voluntário do lote após constatar presença de partículas em suspensão e alteração no aspecto.
 
A medida está na Resolução 1.8736, publicada nesta segunda-feira (29/6) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Excesso de vitamina B12 pode causar acne

Los Angeles – A acne é um problema recorrente em adolescentes e em alguns adultos. Embora o aparecimento da acne normalmente não esteja associado a nenhuma condição patológica grave, sua presença pode trazer constrangimento e problemas psicológicos em algumas pessoas
 
Um recente estudo realizado pela University of California Los Angeles (UCLA) nos Estados Unidos associou a vitamina B12 ao aparecimento da acne e sua proliferação.
 
O estudo em detalhes
O estudo foi publicado na edição de 24 de Junho de 2015 na revista científica Science Translational Medicine, coordenado pelo dermatologista Dr. Noah Craft.
 
De acordo com os resultados do estudo, a vitamina B12 faz com que as bactérias normalmente encontradas na pele comecem a produzir agentes químicos que causam aparecimento da acne. A bactéria em questão, encontrada tanto em pessoas com e sem acne, é aPropionibacterium acnes. A diferença é que em pessoas com acne, essa bactéria tem metabolismo diferenciado.
 
Os pesquisadores encontraram 109 genes que são mais ativos nas bactérias de pessoas com acne e 27 genes menos ativos. Os pesquisadores deram suplementos de vitamina B12 para 10 indivíduos sem acne, e um deles desenvolveu acne 1 semana depois. Esse estudo fornece uma possível explicação para um fato que os cientistas já coheciam mas não entendiam o porquê, que a vitamina B12 causa acne.
 
O problema da acne
 
A acne é um problema comum da adolescência e é causada por uma inflamação dos folículos pilossebáceos, normalmente associada à uma bactéria. Embora mais comum nos adolescentes, a condição pode persistir na fase adulta e parece ser mais comum nos homens que nas mulheres. Sua fisiopatologia é complexa e envolve diversos fatores, como idade, alimentação, fatores genéticos, variações de taxas hormonais, estado emocional e fatores ambientais. Algumas doenças genéticas também facilitam o aparecimento da acne. Ela é mais comum em áreas de grande oleosidade, como a zona T do rosto e nas costas. Muitos tratamentos são baseados na limpeza e esfoliação da pele com agentes como ácido salicílico, ácido glicólico e derivados da vitamina A. Em alguns casos, o uso de antibióticos tópicos e orais é necessário para combater a proliferação das bactérias.
 
A vitamina B12
A vitamina B12, também conhecida como cianocobalamina, é cofator importante para diversas funções no organismo. Seu consumo é necessário para o metabolismo de ácidos nucleicos das células do sangue, prevenção de problemas cardíacos e derrame cerebral, manutenção do sistema nervoso e prevenção da anemia megaloblástica.
 
A deficiência de vitamina B12 tem sido associada a problemas de memória e falta de concentração, fadiga e problemas musculares, problemas circulatórios e no sistema nervoso central (como alucinações e paranoia), e problemas hematológicos. As principais fontes de vitamina B12 incluem fígado, atum, salmão, carne, leite e ovos.
 
Embora o seu consumo seja fundamental para o ser humano, o estudo realizado pela UCLA mostrou que o excesso favorece o aparecimento da acne. O uso sem recomendação nutricional ou médica de suplementos alimentares ricos em vitamina B12 pode levar a efeitos colaterais indesejáveis. Além disso, seu excesso pode levar a alterações nos linfócitos e no baço. Portanto, o melhor a se fazer é verificar se realmente a suplementação com vitamina B12 é necessária.

Cria Saúde

Medicamento Resfryneo está suspenso pela Anvisa

Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso, de todos os lotes dentro do prazo de validade do medicamento Resfryneo (paracetamol), cloridrato de fenilefrina, maleato de clorfeniramina), cápsula e solução oral
 
O medicamento é fabricado pela empresa Brainfarma Indústria Química e Farmacêuticas S.A e foi suspenso após auditoria da vigilância sanitária.
 
Durante a inspeção foi constatado a utilização de fabricante de fármaco, matéria prima do medicamento, em locais não aprovados pela Agência.
 
A medida está na Resolução nº 1.885/2015, publicada nesta segunda-feira (29/6) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Decepção com prótese ‘medieval’ leva britânico a criar mãos baratas feitas em 3D

Nicky Ashwell usa uma prótese ultramoderna
BBC: Nicky Ashwell usa uma prótese ultramoderna
Custo de mãos e braços biônicos está caindo, mas avanços tecnológicos na medicina prostética ainda estão além da capacidade financeira de muitos britânicos
 
Na semana passada na Grã-Bretanha, Nicky Ashwell, uma mulher que nasceu sem uma das mãos, exibiu uma prótese biônica feita com tecnologias tiradas da Fórmula 1 e de programas militares para imitar os movimentos de uma mão comum, o que inclui 14 posições.
 
Segundo a mulher, o sentimento de naturalidade é muito maior. Segundo a Steeper, o fabricante da prótese, o sistema custa o equivalente a quase R$ 150 mil.
 
A tecnologia é de causar inveja em muitas pessoas que precisam de próteses, e o problema é que a maioria delas não terá acesso a esse tipo de prótese por ela ser cara demais.
 
Terceira dimensão
Uma dessas pessoas é Stephen Davies. Em 2008, ele visitou uma unidade de próteses do Sistema Nacional de Saúde pública britânico (NHS), em busca de uma opção mais funcional para o braço artificial que usava - tinha dificuldades em atividades de jardinagem e precisava de uma prótese cuja mão pudesse fechar o punho.
 
Davies, porém, recebeu o que batizou de "prótese medieval", para lá de rudimentar em comparação com a prótese de Ashwell, por exemplo.
 
"Eu não podia acreditar no que estava vendo. Eu já escondia meu braço mesmo antes de ter recebido aquilo", lembra.

A prótese antiquada fez com que Stephen Davies investisse em impressora 3
BBC: A prótese antiquada fez com que Stephen Davies
 investisse em impressora 3
Sua solução foi procurar uma instituição de caridade, a e-NABLE, que usa impressoras 3D para criar mãos de desenho simples para pessoas que não têm dinheiro para próteses biônicas.
 
Apesar da simplicidade, os modelos são sofisticados o suficiente para permitir o movimento dos dedos.
 
Davies juntou os cerca de R$ 9 mil necessários para comprar uma impressora 3D e não só imprimiu uma mão para ele mesmo: ele tem ajudado outras pessoas na mesma situação.
 
Versatilidade
"Não há muitas pessoas com esse tipo de iniciativa no Reino Unido, então as pessoas estão desesperadas por opções. Especialmente as crianças, porque elas crescem rápido e precisam atualizar as próteses regularmente", explica o britânico.
 
BBC Brasil / iG

Produtos ortopédicos são liberados pela Anvisa

A Anvisa liberou a divulgação, comercialização e implante, dos produtos listados na tabela abaixo, para os lotes a serem fabricados pela empresa Ortobio Indústria e Comércio de Produtos Ortopédicos Ltda a partir da data desta publicação

Por meio do Parecer Técnico emitido pela Anvisa após avaliação do Relatório de Inspeção de 30/1/2015 na empresa, a Agência revogou parcialmente a Resolução nº 4.939, de 23 de dezembro de 2013.

Dois produtos ainda estão suspensos.  

Apesar da liberação dos produtos, permanece em vigor a suspensão da divulgação, comercialização e implante dos produtos Prótese para Artroplastia de Joelho Ortobio (Registro: 80062900004) e Prótese Total de Quadril (Registro: 80062900002) fabricados pela empresa Ortobio Indústria e Comércio de Produtos Ortopédicos Ltda.
 
Produto
Registro/Cadastro
Parafuso ósseo metálico80062900003
Parafuso de interferência de titânio Ortobio80062900006
Fixador externo Ortobio80062900007
Fios e pinos rígidos implantáveis Ortobio80062900008
Parafuso canulado em aço inoxidável80062900012
Fixador externo tipo Colles800629009003
Placa óssea reta80062900001
Instrumental para implantes de ligamento80062900013
Instrumental para haste intramedular bloqueada80062900009
Instrumental para aplicação de placas e parafusos80062900016
Kit instrumental para fixador externo hibrido Ortobio80062909001
Kit instrumental para parafuso canulado80062909002
Kit instrumental para placas e parafusos LPS80062909004
Ancora com fio fiber e aplicador descartável80062900022
Fixador externo hibrido (sem pino Schanz)80062900019
 
A medida está na Resolução nº 1.871, publicada nesta segunda-feira (29/6) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA