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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Insumos farmacêuticos brasileiros entrarão com mais agilidade na União Europeia

Nesta quinta-feira (2/7), o Official Journal of the European Union publicou o reconhecimento da equivalência do controle brasileiro ao padrão europeu aplicado a insumos farmacêuticos
 
Com isso, fica reconhecido que a regulação estabelecida pela Anvisa, os procedimentos empregados pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), bem como os controles e ações de verificação de cumprimento aplicáveis no Brasil atingem nível de proteção equivalente ao adotado pela União Europeia. Assim, o Brasil foi oficialmente incluído na lista de países com equivalência nos controles de insumos farmacêuticos.
 
Aqueles países não incluídos na lista que desejam exportar para a União Europeia, além dos controles e certificações exigidas pela legislação nacional, devem ainda emitir certidão (written confirmation) garantindo que os insumos farmacêuticos atendem a todos os requisitos europeus.
 
Além de simplificar e agilizar o processo de exportação brasileira de insumos farmacêuticos para o mercado europeu, esse resultado fortalece a imagem brasileira tanto do setor farmacêutico, quanto do SNVS. Até hoje, faziam parte da lista de equivalência com a União Europeia somente a Austrália, o Japão, a Suíça e os Estados Unidos. Agora, Brasil e Israel foram incluídos nesse rol.
 
Esse resultado foi obtido após negociações bilaterais e a realização de duas auditorias da União Europeia no Brasil, uma em 2013 e outra em 2014. Nacionalmente, a coordenação do processo de negociação e auditoria coube à Anvisa. A participação e o engajamento das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais foi decisivo para o resultado positivo da auditoria.
 
Clique aqui para ler a publicação sobre a inclusão do Brasil na lista de equivalência.
 
ANVISA

Prazos médios para autorizações na Anvisa tem redução de 165 dias

Os prazos médios para a concessão de Autorizações de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) para empresas, farmácias e drogarias caiu em mais de cinco meses nos últimos dois anos
 
De acordo com o último levantamento realizado pela Anvisa, o prazo das autorizações – que em setembro de 2012 era de 210 dias – chegou a apenas 45 dias no início de 2015. O que equivale a uma redução de 165 dias. Atualmente, o prazo médio para qualquer tipo de petição relacionada às autorizações é de 45 dias.
 
A Autorização de Funcionamento é o documento que representa a regularização da empresa perante a vigilância sanitária e que define as atividades e os produtos com os quais cada empresa do setor está autorizada a trabalhar.
 
A redução dos tempos de análise é resultado de uma série de ações adotadas pela Anvisa nos últimos dois anos. Entre estas ações, estão a adoção de sistemas informatizados para as AFEs de farmácias e drogarias e a simplificação das regras para as demais empresas em uma única norma publicada no ano passado, a resolução RDC 16/2014.
 
Ainda em 2014, a Agência incorporou novos servidores do último concurso público, aumentando a capacidade da área de autorizações da Anvisa. Além disso, uma alteração na Lei 9.782/1999 também contribuiu para a grande redução dos prazos.
 
De acordo com a Lei 13.043/2014, publicada no último ano, não há mais a necessidade de renovação para Autorização de Funcionamento e Autorização Especial. Isso permitiu a otimização da força de trabalho da Anvisa nas atividades mais relevantes.
 
Confira a evolução dos prazos:



ANVISA

Ótima receita caseira para esteatose hepática (gordura no fígado)

Vamos falar de um mal de difícil tratamento pela medicina convencional: esteatose hepática ou fígado gordo, como é conhecido popularmente

O nome "fígado gordo" não é por acaso, pois essa doença é simplesmente o acúmulo excessivo de gordura no fígado.
 
Esse excesso de gordura provoca a inflamação das células do fígado. Os principais sintomas da doença são dor abdominal, pele amarelada e vômitos.

As causas da esteatose hepática normalmente estão relacionadas com a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas.

A doença, porém, também pode ser causada pelo colesterol alto, excesso de peso ou diabetes tipo 2.

Quando a causa não é o álcool, temos a esteatose hepática não alcoólica.

Como dissemos no início, a cura por meio da medicina convencional é bem difícil. Já pela medicina alternativa, a história é bem diferente, pois existe um tratamento muito eficaz para curar a doença.

Esse tratamento é com lima-da-pérsia, uma fruta cítrica rica em vitamina e que tem a capacidade de limpar e restaurar o fígado.
 
E como é esse tratamento?
 
É simples.
 
Pegue uma lima e lave-a muito bem.
 
Bata a fruta com a casca e água (100 mL).
 
Coe e beba imediatamente.
 
Faça isso em jejum por 2 semanas seguidas ou mais.
 
A Cura Pela Natureza

Coceira vaginal pode ser controlada com simples mudança de hábitos

Tecido da roupa íntima e uso diário de absorvente podem ser causas da irritação
 
A coceira vaginal é um incômodo presente na vida de muitas mulheres, e pode indicar desde uma simples alergia até a presença de doenças mais graves, como DSTs. "Processos irritativos por algum produto externo, parasitoses, infecção por HPV, candidíase, alergias e doenças como psoríase, dermatites e até câncer tem como sintoma comum a coceira vaginal", explica o ginecologista Fabio Laginha, responsável pela Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. No entanto, se não houver outros sintomas relacionados à coceira, como secreção de coloração e odor estranho, dor ao urinar, vermelhidão, inchaço e dor no ato de relação sexual, entre outros sinais, são grandes as chances de ser uma irritação que pode ser controlada com a mudança de alguns hábitos. A melhor forma de prevenir irritações genitais é associar higiene correta, como lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, com visitas regulares ao seu ginecologista.
 
Confira as causas mais comuns de irritações na região íntima e fique livre da coceira vaginal:
 
1. Uso inadequado do sabonete
"A higienização excessiva ou diminuída da área íntima pode levar a irritações porque altera a camada de gordura protetora da região, fundamental para manter a hidratação da pele e proteger a microflora bacteriana vulvar", explica a ginecologista Rose Amaral, do departamento de Ginecologia da Unicamp e diretoria da Sociedade de Doenças Sexualmente Transmissíveis de São Paulo. Além disso, a vagina tem um pH ácido, ao passo que os sabonetes normais possuem pH alcalino ou neutro, e usá-los poderia causar alterações dessa natureza na flora vaginal, prejudicando as bactérias da área e favorecendo irritações. "Perfumes também podem ser irritantes, mesmo com um sabonete íntimo adequado para a área, por isso os produtos devem ser os mais neutros possíveis", explica a ginecologista Sueli Raposo, do laboratório Exame, em Brasília. O correto é fazer a higiene da área pelo menos uma vez ao dia, usando apenas a espuma e o produto que mais atende suas necessidades - lembrando que quanto mais próximo do neutro, em questões de odores e pH, melhor.  
 
2. Tecido da roupa íntima
Outra causa de alergia e coceira vaginal muito comum é o tecido da roupa íntima, que está em contato direto com a vulva. "O melhor tecido vai variar de acordo com o organismo da mulher, mas os mais recomendados para uso diário são algodão ou seda, sem tingimentos", explica a ginecologista Flávia Fairbanks, de São Paulo. Os tecidos que favorecem as irritações são os sintéticos, renda e elastano. "Outra questão importante é o pH vaginal, que pode ser alterado dependendo da lingerie usada, causando alergia", completa. Os tecidos alergênicos também podem prejudicar a respiração da área, favorecendo a transpiração e causando vermelhidão e coceira. 
 
3. Roupa íntima com elástico apertado
"O uso de elástico apertado é desaconselhável, pois provoca desconforto e traumatismos constantes", alerta a ginecologista Rose. O ginecologista Fabio Laginha, explica que o elástico muito apertado da roupa íntima causa atrito com a pele, resultando em manchas escuras ou até mesmo varizes e celulite, além de favorecer uma irritação. "Roupas íntimas muito apertadas também prejudicam a ventilação local, aumentando as chances de coceira vaginal", completa a ginecologista Flávia. 
 
4. Calças muito apertadas
"Diversas são as infecções causadas por bactérias ou fungos que podem ser provocadas pela dupla 'roupa apertada e suor', entre elas está a candidíase", declara a ginecologista Flávia. Calças apertadas e com tecidos pesados, como o jeans, causam aumento da umidade e do calor na área íntima, tornando o ambiente ideal para a proliferação desses micro-organismos.  
 
5. Absorvente externo
"Mulheres podem desenvolver irritações e alergias ao absorvente externo, desde que este apresente odores fortes ou que ela seja mais sensível as propriedades dos absorventes", explica Rose Amaral. Aqueles que não levam algodão na cobertura pedem mais alerta, pois abafam a região com mais facilidade. ?Após constatar que a irritação é pelo uso do absorvente, deve-se tentar trocar a marca do produto ou então buscar alternativas, como o absorvente interno e o copo menstrual." Dependendo da gravidade da alergia, outra alternativa é a interrupção da menstruação, que deve ser pensada junto a um ginecologista. "Para todos os produtos, o melhor é obedecer o tempo de troca e manter a região limpa", completa a ginecologista Flávia. Em alguns casos, a alergia pode estar sendo causada pelo plástico que constitui as abas do absorvente externo. Nesse caso, a simples substituição pela versão sem abas pode minimizar a coceira vaginal. "Em caso de dúvida, converse com seu ginecologista e peça exames laboratoriais para identificar qual a razão da alergia."
 
6. Uso de absorventes diários
Seguindo a mesma lógica das roupas apertadas, o uso de absorventes diários também é uma das causas de irritação e coceira vaginal. "O produto irá causar um abafamento na área íntima, que irá suar mais e será alvo fácil de micro-organismos, provocando irritação e corrimentos", afirma a ginecologista Sueli.
 
7. Depilação na área íntima
Segundo a dermatologista Rose, a depilação em si - seja com ceras ou lâminas -, deixa a pele da vulva com poros entreabertos ou até mesmo com pequenas fissuras, favorecendo infecções. Por isso, afirma a especialista, é importante focar nos cuidados pré e pós depilação. "Higienizar bem a área antes e lavar e usar produtos calmantes logo após o procedimento são fundamentais para evitar irritações", explica. No caso de uma reação intensa pós depilação, lave bem a área, use chás de camomila e procure seu ginecologista caso não houver melhora. Também é importante que todo o material seja descartável e de uso pessoal. "Na depilação da área íntima, é recomendado preservar uma faixa de pelo com 2 cm em média, pois os pelos protegem a área, evitando o atrito direto com roupas e absorventes", ressalta o ginecologista Fabio. 
 
8. Falta de higiene nas relações sexuais
A coceira vaginal e algumas irritações na área podem surgir após uma relação sexual. Isso acontece no geral pela falta de higiene da mulher ou do parceiro, bem como a falta de camisinha. A ginecologista Sueli explica que o atrito da relação sexual pode causar pequenas fissuras na pele, favorecendo uma irritação, e falta de higiene antes do ato sexual aumenta as chances de uma contaminação. "O uso da camisinha durante as relações sexuais pode diminuir esse atrito ou mesmo o contato com micro-organismos que estejam presentes no corpo do parceiro", completa a especialista.
 
Minha Vida

Profissional precisa de mais suporte em caso de evento adverso

Os pacientes não são as únicas vítimas quando ocorre algum evento adverso
 
Apesar dos esforços, especialistas de mercado entrevistados pelo veículo Fiercehealthcare dizem que ainda é preciso melhorar a forma com que as instituições de saúde lidam com os profissionais de saúde envolvidos em eventos adversos (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros).
 
Para Michael Cohen, presidente do Institute for Safe Medication Practices (ISMP), localizado no estado da Pensilvânia (EUA), os profissionais precisam de apoio, pois “certamente não escolheram a área da saúde para machucar as pessoas”.
 
Segundo reportagem, a maioria dos eventos adversos são de natureza sistêmica, e não causado por alguém em específico. Dessa forma, as organizações têm de estar atentas ao funcionamento do sistema de medicação por exemplo, para minimizar os erros.
 
O Hackensack University Medical Center, de Nova Jersey (EUA), tem um programa de assistência ao empregado, que é acionado toda vez que um evento adverso ocorre. O serviço, que funciona 24//7, tem uma abordagem bem próxima do funcionário, para mantê-lo confortável quando envolvido em circunstâncias como essas.
 
Outro exemplo é o do Greater Baltimore Medical Center, que também estabeleceu iniciativa semelhante, disponibilizando uma equipe de socorristas treinados para ouvir os cuidadores que cometeram erros e estão enfrentando a repercussão disso ou passando por estresse.
 
Os profissionais entrevistados pelo Fiercehealthcare afirmam que as organizações não têm processos estruturados para lidar com o que chamam de “as segundas vítimas”, mas que muitas começam, aos poucos, a compreender a importância dessa iniciativa.
 
Saúde Business

Cosméticos fabricados sem registro estão suspensos pela Anvisa

Foto/Reprodução
A Anvisa determinou a suspensão da fabricação, divulgação, comercialização e uso dos produtos DR BEE PRODAPYS, DR PROPOLIS PRODAPYS E MELITINA CREME FACIAL PRODAPYS
 
Os cosméticos fabricados pela empresa Apis Nativa Produtos Naturais Indústria e Comércio Ltda. não possuem registro, notificação ou cadastro na Agência.
 
Além da suspensão, a Anvisa decidiu ainda que a empresa deve promover o recolhimento do estoque dos produtos no mercado.
 
A medida está na Resolução n°1.890/2015 publicada nesta quinta-feira (02/07) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

SUS terá transplante de medula no tratamento de doença falciforme

Foto/Reprodução
O transplante de medula óssea para tratamento de doença falciforme está liberado no País
 
O Ministério da Saúde publicou nesta quarta-feira, 01, uma portaria que incorpora o uso da técnica no Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento, no entanto, somente será indicado para pacientes que tenham um doador compatível e que atendam critérios definidos por uma equipe de especialistas.
 
"Embora traga a cura para a doença, a técnica envolve riscos, daí a restrição nas indicações", contou a pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e integrante da Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea, Berlinda Simões.
 
O coordenador do Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde, Weber Borba, estima que serão feitos entre 40 a 50 transplantes para pacientes com doença falciforme por ano. Na primeira etapa, a técnica será feita no hospital da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e no Hospital Albert Einstein. A expectativa é a de que, com a formação de novas equipes especializadas na técnica, outros centros passem a ofertar o tratamento.
 
O Ministério da Saúde estima que existam cerca de 25 a 50 mil pacientes com doença falciforme no Brasil. De origem genética, ela faz com que glóbulos vermelhos de pacientes, em vez de serem flexíveis e circulares, sejam rígidos e num formato de foice. "Essas hemácias rígidas entopem os vasos, causam inflamações e dores muito fortes", conta a professora.
 
A doença se manifesta já nos primeiros meses de vida. Bebês com o problema são irritadiços e choram muito. Nas crises de dor, pacientes precisam ser internados. Para evitar infecções, crianças são submetidas a um tratamento preventivo com antibióticos. Em outras etapas, são indicadas transfusões de sangue e quimioterápico.

O transplante de medula pode ser comparado com uma troca de fábrica. "Começa-se do zero. A produção passa a ser feita de forma correta", compara a professora. Embora o tratamento seja muito promissor, especialistas ainda são cuidadosos na indicação da técnica. "Para fazer o transplante, o sistema de defesa do organismo é suprimido, aumentando os riscos de infecções", conta a professora.
 
A técnica já é usada em outros países. Mas, de acordo com Belinda, em nenhum deles o transplante é indicado como a primeira alternativa para o tratamento da doença. A equipe de Belinda já realizou 23 transplantes no País, todos dentro de procedimentos de pesquisa. Do total, houve uma morte.
 
A Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea defende desde 2009 a incorporação da terapia no SUS. Borba admite que a adoção ocorre com atraso. "Mas o formato é seguro, fizemos tudo com muita cautela."
 
A partir de publicação da portaria, o Sistema Nacional de Transplantes tem até 180 dias para incluir a doença falciforme em seu regulamento técnico. Poderão fazer o transplante pacientes que não respondam à quimioterapia e tenham alergias às transfusões.
 
Estadão Conteúdo

Bebidas açucaradas matam mais de 184 mil pessoas por ano, diz estudo

Pesquisa norte-americana revela que o consumo dessas bebidas está entre o principal fator de risco para diversas doenças, como câncer e problemas cardiovasculares
 
Um estudo conduzido por pesquisadores de uma universidade dos Estados Unidos mostrou que o consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes, pode estar vinculado a mais de 184 mil mortes por ano em todo o mundo.                            
 
Ao longo de três décadas, os cientistas reuniram dados a respeito do consumo de bebidas com grande teor de açúcar entre mais de 600 mil pessoas espalhadas por 51 países. Os resultados do estudo, publicado na revista Circulation, da Associação Americana do Coração, mostram que o consumo dessas bebidas está entre os principais fatores de risco para quadros como diabetes, obesidade, câncer e doenças cardiovasculares.
 
Os pesquisadores também descobriram que jovens adultos estão mais propensos a desenvolverem doenças crônicas em decorrência do consumo de bebidas açucaradas do que adultos mais velhos. De acordo com o estudo, os problemas acarretados pelo consumo dessas bebidas, que incluem refrigerantes, isotônicos (bastante consumidos por atletas), chás gelados e as famosas caipirinhas, podem impactar até mesmo na economia dos países, uma vez que grande parte da força de trabalho é formada principalmente por adultos mais jovens. Ainda segundo a publicação, se o cenário permanecer o mesmo, o número de mortes provocadas por doenças cardiovasculares e diabetes pode aumentar significativamente nas próximas décadas. Atualmente, estima-se que, das 184 mil mortes causadas pelo consumo dessas bebidas todos os anos, 133 mil ocorram em decorrência de problemas vinculados ao diabetes. Outras 45 mil estariam relacionadas a doenças cardiovasculares e 6.450 ao câncer.                           
 
Dos 20 países com mais mortes provocadas pelo consumo de bebidas com grande teor de açúcar, oito estão na América Latina ou no Caribe. No primeiro lugar do ranking está o México, com 405 falecimentos para cada um milhão de habitantes, e em segundo vem os Estados Unidos, com 125 mortes. De acordo com o professor Gitanjali Singh, um dos autores, o estudo revela que a redução do consumo de bebidas açucaradas, principalmente refrigerantes, deveria ser uma prioridade mundial.
 
Minha Vida

Como saber se o bebê está sentindo frio ou calor?

Foto/Reprodução
Aprenda a verificar a temperatura corporal do pequeno e identificar sinais de alerta

Dr. Sylvio Renan Pediatra - CRM 24699/SP
 
Sabe aquela história de que os bebês sentem muito frio, e por isso sempre têm que estar agasalhados? Com certeza você ouviu da sua avó, suas tias, sua mãe e até você já se pegou comentando com alguma amiga. A verdade é que os bebês não sentem mais frio que nós adultos ou crianças um pouco mais velhas. A temperatura normal do corpo humano é de 35,5ºC a 37,5ºC, e em bebês também.    
 
A grande diferença é que o bebê ainda não tem controle total da manutenção das temperaturas (calor e frio) e, quando o ambiente está muito quente, ele não consegue se resfriar até manter sua temperatura normal. O mesmo ocorre quando o pequenino encontra-se em um meio ambiente frio. Portanto, os pais devem prestar muita atenção na hora de vestir seus filhos. Não é preciso nem agasalhar muito nos dias quentes e nem pouco nos dias frios.                          
 
Nos primeiros dias de vida, o ideal é que o bebê use um macacão mais fino por baixo da roupa (body), que pode ser de algodão ou plush nos dias de frio. Nos dias mais quentes, como no verão, as roupas ideais são as de tecidos leves. Quando sair à rua, mesmo no verão, cubra o bebê com manta ou xale - também pode usar luvinhas, já que as mãos ficam bem geladas pela falta da circulação sanguínea. Com um mês de vida, a temperatura do bebê estará mais estabilizada e é possível usar só macacão quando as temperaturas estiverem mais altas.                           
 
Para os pais identificarem se o bebê esta com calor ou frio é possível perceber alguns sintomas. Os bebês ficam irritados quando estão superagasalhados no calor, com a pele úmida, devido ao suor, e avermelhada, em razão do aumento de temperatura corporal, podendo aparecer algumas brotoejas. No frio, o bebê pode apresentar tremor, palidez, lábios levemente roxos ou pálidos, apatia e soluços.                            
 
Ter pés e mãos gelados não significa que os bebês estejam com frio, pois as extremidades são geralmente geladas por falta de circulação adequada nestas extremidades do corpo. Para checar se é preciso colocar ou tirar o casaquinho, papais e mamães podem sentir a temperatura dos bebês no tronco (barriga, peitos e costas), pescoço, nuca e cabeça para verificar o nível de calor ou frio do bebê.
 
Para evitar exageros, a minha dica é que os pais vistam os bebês com uma camada a mais de roupa que estão usando. Se estiver calor e o bebê vestir macacão, é indicado levar um casaquinho porque a temperatura pode mudar e, caso do tempo esteja um pouco gelado, mas com indícios de melhora, também opte por levar uma segunda roupa mais fresca.                            
 
Cuidar, mas sem exagerar
Deixar o bebê com muito calor ou com muito frio pode causar grandes problemas de saúde. Quando superagasalhado, ele ficará irritado, com suor excessivo e muito choro, podendo levar a desidratação e com risco de hipertermia, incapacidade do organismo em reduzir a produção de calor. No frio excessivo, o bebê poderá ficar gripado, ter problemas respiratórios, inflamação de garganta, aumento de mucosa, lábios ressecados e hipotermia, um problema grave de baixa temperatura do corpo.                           
 
Use gorros para proteger a cabeça que é uma área com grande perda de calor e luvas para proteger as mãos, que são geladas e têm a circulação sanguínea mais lenta. Mas atenção! Cuidados exagerados podem ser mais prejudiciais do que benéficos para a criança. É preciso sempre conversar com o pediatra e pedir orientação, além de observar o comportamento dos bebês - sim, eles darão os primeiros avisos de incômodo. O importante é lembrar-se de proteger bem os bebês nos primeiros seis meses de vida, pois o mecanismo regulador de temperatura não está totalmente desenvolvido.
 
Minha Vida

Chimarrão e chá quentes podem favorecer o câncer de esôfago

Bebidas quentes estão intimamente associadas com maior risco do tumor

Dr. Tiago Biachi de Castria Oncologista - CRM 141396/SP
 
O câncer de esôfago foi responsável por 460 mil novos casos de câncer e 400 mil mortes no mundo em 2012. Qualquer comentário sobre a epidemiologia e fatores de risco dessa doença deve levar em consideração que ela abrange dois tipos muito distintos de tumores: o adenocarcinoma e o carcinoma epidermoide.
 
O subtipo adenocarcinoma vem apresentando um aumento expressivo em sua incidência nas ultimas décadas, principalmente nos países desenvolvidos e no mundo ocidental em geral, devido à maior incidência dos seus principais fatores de risco: obesidade e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
 
O carcinoma epidermoide representa até 90% dos casos de câncer de esôfago em áreas como norte do Irã e algumas regiões da China, sendo também bastante frequente em algumas regiões na América Latina, como Argentina, Uruguai e no sul do Brasil. Juntas, essas regiões formam o que chamamos de "cinturão do câncer de esôfago", e em comum dividem o hábito da ingestão de líquidos em altas temperaturas (chás entre os orientais e o chimarrão entre os sul-americanos).                            
 
Em um estudo de caso-controle publicado em 2009 na British Journal of Medicine feito com a população iraniana mostrou um risco 2 vezes maior de câncer de esôfago entre aqueles que ingeriam chá com temperatura entre 60-64ºC, e até 8 vezes maior quando a temperatura era superior a 65ºC.
 
Outra análise semelhante, conduzida na América do Sul, mostrou um risco 1,6 maior entre indivíduos que consumiam chimarrão quando comparados aqueles que não consumiam. Esse risco foi diretamente proporcional ao tempo de consumo, quantidade diária ingerida e temperatura da água.                           
 
O consumo dessas bebidas parece ser um fator de risco independente para o câncer de esôfago, levando a uma agressão crônica na mucosa do órgão, proliferação celular desordenada e consequente formação de lesões precursoras de tumores. Ainda, naqueles indivíduos expostos a outros carcinógenos, como álcool e tabaco, podem ter esse processo acelerado, assim como uma alta ingestão de frutas e verduras parece ser um fator protetor.
 
Minha Vida

Dois lotes do produto loção cremosa jovem com aloe vera são suspensos pela Anvisa

Foto/Reprodução
A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, comercialização e uso dos lotes 0001/15 (Val.: 13/01/2018) e 0002/15 (Val.: 18/01/2018) do produto LOÇÃO CREMOSA JOVEM COM ALOE VERA
 
A loção, que é fabricada por Divon do Brasil Indústria de Cosméticos LTDA., apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de Teor de Chumbo. A informação consta do Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
 
A Agência decidiu ainda que a empresa deve promover o recolhimento do estoque do produto existente no mercado.
 
A medida está na Resolução n°1.891/2015 publicada nesta quinta-feira (02/07) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA