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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Preocupados com efeitos colaterais, médicos cortam remédios de pacientes

Leia a reportagem

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/07/1661645-preocupados-com-efeitos-colaterais-medicos-cortam-remedios-de-pacientes.shtml

Drone pode transportar amostra de sangue para exame em zonas remotas

Médico patologista Timothy Amukele (esq.) fez parceria com Robert Chalmers e outros engeneiros para criar um sistema de correio por drone para transportar amostras de sangue para exame  (Foto: Johns Hopkins Medicine/Divulgação)
Foto: Johns Hopkins Medicine/Divulgação
Médico patologista Timothy Amukele (esq.) fez parceria
com Robert Chalmers e outros engeneiros para criar um
sistema de correio por drone para transportar amostras
de sangue para exame
Conclusão é que percurso no drone não altera amostras de sangue. Projeto piloto com drones poderá ser lançado em regiões remotas da África
 
Um estudo demonstrou que é possível transportar amostras de sangue em drones pequenos para a realização de exames sem alterar a qualidade da amostra. A estratégia pode ajudar a tornar exames de rotina mais acessíveis em regiões isoladas, com pouco acesso por estrada, por exemplo.
 
A pesquisa que chegou a essa conclusão - feita pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos - foi publicada na revista científica "PLOS ONE" nesta quarta-feira (29).
 
O que os cientistas queriam avaliar era se as amostras não perdem a qualidade depois de jornadas de até 40 minutos a bordo do drone. Além do tempo do percurso, preocupava os pesquisadores a aceleração no lançamento do veículo e o impacto quando o drone pousa em seu destino.
 
"Tais movimentos poderiam destruir células do sangue ou fazer com que o sangue coagulasse, então eu pensava que todo o tipo de teste de sangue poderia ser afetado, mas nosso estudo mostra que eles não foram afetados e isso foi legal", disse o médico patologista Timothy Amukele, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
 
Fotos mostram como especialistas embalam amostras de sangue para as acomodarem dentro do drone  (Foto: PLOS ONE/Reprodução)
Foto: PLOS ONE/Reprodução
Fotos mostram como especialistas embalam amostras de sangue para as acomodarem dentro do drone
 
Os pesquisadores coletaram 6 amostras de sangue de cada um dos 56 voluntários recrutados para o experimento. Parte das amostras foi submetida a um voo de drone com duração de cerca de 40 minutos até o laboratório e a outra parte foi levada de carro.
 
As amostras passaram por uma bateria de 33 exames de laboratório. A comparação entre os resultados obtidos nas amostras que passaram pelo drone e nas amostras que foram de carro mostrou que não houve diferença.
 
Projeto piloto na África
Os resultados devem levar ao desenvolvimento de um projeto piloto na África, onde os laboratórios muitas vezes ficam a muitos quilômetros de distância das comunidades."Um drone pode percorrer 100 km em 40 minutos", diz Amukele.
 
"Eles são mais baratos que motocicletas e não estão sujeitos a atrasos relativos ao trânsito, e a tecnologia já existe para o drone ser programado para ir voltar para a 'casa', com algumas coordenadas de GPS, como um pombo-correio."

G1

Sem receber, laboratório deixa de fornecer remédios anticâncer ao GDF

Trecho de ofício enviado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal ao Ministério Público (Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação)
Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação
Trecho de ofício enviado pela Secretaria de Saúde do Distrito
Federal ao Ministério Público
Secretaria de Saúde enviou ofício ao Ministério Público pedindo intervenção. Pendência é de gestão anterior e chega a R$ 17 milhões, diz Fábio Gondim
 
Responsável por fornecer à rede pública do Distrito Federal remédios usados no tratamento contra câncer, o laboratório Roche encaminhou uma carta à Secretaria de Saúde dizendo não ter interesse em manter contratos com a pasta por causa de dívidas deixadas pela gestão anterior. O titular da pasta, Fábio Gondim, afirmou que acionou o Ministério Público. O G1 procurou o órgão, que disse ainda não ter recebido o documento.
 
“Embora isso não seja explicitamente dito, nós acreditamos que alguns dos laboratórios têm se recusado a entregar os medicamentos em função de despesas do exercício anterior, que ainda precisariam, inclusive, ser apuradas se são realmente devidas, enfim o que está acontecendo. E, infelizmente esses, laboratórios estão usando vidas humanas pra cobrar a administração pública, sem demonstrar nenhum tipo de sensibilidade”, declarou.
 
O gestor afirma que as dívidas com fornecedores de remédios superam R$ 17 milhões. Em nota, a Roche informou que tem cumprido integralmente os contratos com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

"Em relação ao ofício recebido, informamos que este era inespecífico no ponto relacionado ao prazo de entrega. Portanto, não haveria como a Roche confirmar o fornecimento. A Roche segue empenhada em atender as demandas da área da saúde pública e em acordo com legislação vigente", diz treco da nota.
 
Já são dez entre 65 o número de medicamentos usados pela rede pública no tratamento contra câncer que têm estoques zerados. Quatro deles estão em falta desde o segundo semestre do ano passado. A Secretaria de Saúde afirmou que deu início a um mutirão para adquirir remédios e que a medida deve sanar o problema. Não há prazo para o reabastecimento.
 
De acordo com a pasta, as medicações Rituximabe (50 ml), Citarabina e Bleomicina estão em falta desde outubro do ano passado. O estoque de Rituximabe (10 ml) acabou em novembro de 2014. As doses de Carboplatina terminaram em março, e as de Tamoxifeno, em maio. Já Topotecana, Gencitabina e Melfalano estão indisponíveis desde junho.
 
Os dez se somam a outras dezenas de remédios indisponíveis na rede. Na lista constam ainda antibióticos contra toxoplasmose, sífilis, tétano, tuberculose e infecções no coração, além de um tipo de Ritalina – usado contra déficit de atenção e hiperatividade. A secretaria afirma que o vazio nas prateleiras está relacionado a dívidas com fornecedores herdadas da gestão anterior e alegações dos laboratórios de escassez de matéria-prima e diz não faltar dinheiro para a compra de medicamentos.
 
O oncologista Sandro José Martins afirma que, via de regra, não há tratamento que seja insubstituível. Mas, segundo ele, troca das medicações, no entanto, interfere de modo imprevisível sobre o resultado final para o paciente, porque já não se sabe mais qual a chance de dar certo.
 
"A quimioterapia do câncer é uma modalidade de tratamento que requer o uso diligente de medicamentos: na hora certa, na dose certa, para o paciente certo. Falha em observar qualquer uma destas condições interfere de modo desconhecido com a segurança e eficácia do tratamento", explica.
 
A preocupação passou a fazer parte da rotina do técnico em informática Israel Cardoso dos Santos, que conta que a mãe luta contra um câncer nos ovários desde 2013. Sem o medicamento Gencitabina na rede, a idosa de 69 anos está há três semanas sem fazer quimioterapia.
 
“Não avisam antes. Na hora que chega para consultar é que avisam que está faltando o remédio, mandam de volta para casa”, afirma. “Eu me sinto péssimo, quantos anos minha mãe contribuiu para o INSS e hoje aposentada não tem direito [a tratamento?] A gente fica constrangido.”
 
Relatório médico aponta falta do medicamento Gencitabina, usado em quimioterapia no tratamento contra câncer (Foto: Israel Cardoso dos Santos/Arquivo Pessoal)
Israel Cardoso dos Santos/Arquivo Pessoal
Relatório médico aponta falta do medicamento Gencitabina,
usado em quimioterapia no tratamento contra câncer Foto:
Santos diz ainda que a mãe desenvolveu depressão por causa da doença e ficou pior depois que o medicamento ficou indisponível na rede. “Ela está preocupada com isso. E eu fico com medo de perdâ-la, corro para cá, corro para lá, fico angustiado.”
 
O oncologista afirma que situações do tipo causam "muito sofrimento" ao doente e aos familiares, atrapalhando a terapia. "Qualquer condição estranha ao tratamento que possa interferir na sua continuidade como previsto – exemplo: falta de medicamentos, autorizações de convênio atrasadas, dificuldades pessoais e econômicas – causam enorme frustração, sensação de impotência e medo – emoções que prejudicam sobremaneira o paciente."
 
Dados da pasta mostram que, entre 1º de janeiro e 15 de julho, o DF recebeu 336 notificações judiciais para fornecimento de remédios. Os principais medicamentos oncológicos solicitados por meio de demandas judiciais são o Bortezomibe, a Abiraterona e o Fingolimode.
 
Tratamento
A secretaria não respondeu o número de pessoas atualmente em tratamento contra câncer na rede pública. Os tipos mais comuns em homens são próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, enquanto mulheres são atingidas em maior frequência na mama, cólon e reto e no colo do útero.
 
O tratamento é oferecido em oito hospitais: da Criança, Base, regionais de Taguatinga , Asa Norte, Sobradinho, Gama e Ceilândia, além do Materno Infantil. As consultas são marcadas pela central de regulação. A rede oferece quimioterapia e radioterapia.
 
G1

Hospital São Vicente de Paulo promove curso gratuito sobre Emergências Clínicas

O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), na Tijuca (RJ), está promovendo curso gratuito sobre Emergências Clínicas, nos meses de agosto e setembro, para médicos e estudantes de Medicina
 
Em formato de sessão clínica, o próximo evento abordará as doenças cardiovasculares que, segundo o Ministério da Saúde, são as que mais matam no mundo. Dados do Ministério revelam que o infarto agudo do miocárdio atinge mais de 300 mil pessoas por ano e faz aproximadamente 80 mil vítimas fatais, representando um óbito a cada 5 minutos.
 
Marcado para o dia 11 de agosto, às 19h, as palestras Síndromes Coronarianas Agudas e Arritmias Cardíacas, objetiva informar médicos e estudantes sobre a importância do rápido atendimento para reversão do estado de saúde do paciente. “Cerca de 40% das pessoas que sofrem infarto, morrem antes mesmo de chegar ao hospital. Quanto mais ágil for o atendimento, mais chances o paciente terá de sobreviver”, adverte o palestrante Cyro Vargues, que é presidente do Centro de Estudos, chefe do serviço de Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica do HSVP e membro-titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica.
 
Chefe do serviço de Arritmia do HSVP, Claudio Munhoz reforça a importância do atendimento de emergência em casos de arritmias cardíacas, complicações frequentes no dia a dia dos hospitais. “Elas podem ou não ter uma gravidade significativa. Por esse motivo é importante que o médico esteja preparado para atender o paciente e agir de forma rápida nesta situação”, destaca Munhoz, que é especialista em Cardiologia, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, e em Eletrofisiologia, pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). E convida: “Durante a palestra apresentaremos estudos de casos e discutiremos sobre as abordagens”.
 
As palestras fazem parte do curso de Emergências Clínicas, que ainda prevê encontros nos dias 13 de agosto sobre Insuficiência Cardíaca Descompensada e Choque Tromboembolismo Pulmonar; 8 de setembro sobre Distúrbios Metabólicos/Hidroeletrolíticos e Sepse-Emergências; e 10 de setembro sobre Emergências Urológicas e Fratura do Colo de Fêmur.
 
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente pelo telefone (21) 2563-2147 ou pelo e-mail comunicacao@hsvp.org.br. O evento será realizado no Centro de Convenções Irmã Mathilde, na sede do HSVP, que está localizado na rua Dr. Satamini, 333, Tijuca, Rio de Janeiro.
 
Vagas limitadas!
 
Donato de Almeida – SB Comunicação
Assessor de Imprensa
Tel.: (21) 3798-4357
Cel.: (21) 9.8964-8920

Médico diz que subfinanciamento é uma das principais dificuldades do SUS

Doutor em saúde pública, o médico Luís Eugênio Souza afirmou ontem (30) que são dois os principais desafios nos serviços do setor: a formação de profissionais de saúde descolada das necessidades e o subfinanciamento da rede pública de saúde
 
“Temos uma oferta insuficiente de profissionais e uma formação centrada em doenças tratáveis em hospitais, que negligencia os problemas de atenção primária, mais comuns na sociedade e que, se tratados, evitam os mais complexos. Segundo ele, de forma geral, há uma educação centrada nas doenças raras.
 
Na véspera do fim do seu mandato de três anos como presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia conversou com a reportagem da Agência Brasil sobre o sistema de saúde brasileiro.
 
Durante o 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o professor explicou que muitos procedimentos, hoje feitos apenas por médicos, poderiam ser de responsabilidade de outros profissionais. “Por exemplo, a maioria dos países com sistema universal usa a figura do optometrista, que não pode fazer cirurgias, não trata doenças, mas é capaz de identificar o grau de sua miopia, hipermetropia, astigmatismo”.
 
A classe médica é contra a regulamentação da profissão, um posicionamento que Souza considera corporativista. Outro exemplo usado por ele é o parto. “Em outros sistemas, temos as enfermeiras obstetrizes. Não é preciso médico para fazer todo parto natural.”
 
Financiamento
Sobre o financiamento público de saúde, ele fez uma comparação entre o gasto anual por habitante no Brasil e outros países com sistema universal de saúde. Enquanto a média entre Inglaterra, Canadá, Japão e Austrália é de US$ 3 mil por habitante/ano, o Brasil gasta em torno ds US$ 500. Na rede privada brasileira, são gastos cerca de US$1.500 por ano. Durante a abertura do congresso, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, concordou que falta dinheiro.
 
A saúde pública brasileira, que tem como objetivo constitucional servir aos cidadãos de forma integral, tem, segundo Luís Eugênio Souza, basicamente três fontes de doenças que precisam de diferentes tipos de atenção. São as infecciosas, as crônicas e as decorrentes de vários tipos de violência.
 
“O grande problema é organizar um sistema de saúde capaz de tratar dessa tripla carga de doenças. Isso exige competências diversificadas, entre elas a construção de redes de atenção à saúde, boa rede disseminada pelo território nacional, cobertura de atenção primária à saúde, por meio do fortalecimento da estratégia de saúde da família e, ao mesmo tempo, estratégia especializada e que garanta segmento aos problemas das pessoas que necessitam de outros recursos tecnológicos. Para isso, é preciso dinheiro”, esclareceu o professor.
 
Avanços
Apesar das críticas, Souza ressaltou que o Sistema Único de Saúde (SUS) merece parabéns por uma série de motivos. Segundo ele, a conquista mais importante da saúde brasileira foi o controle das doenças passíveis de prevenção por vacinação.
 
"Também merecem elogios o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], o Programa Brasil Sorridente, a rede de saúde mental, que reduziu significativamente os leitos psiquiátricos, uma tendência mundial, e a rede Caps [Centros de Atenção Psicossocial], articulada em poucos anos, que ainda tem problemas, mas é um avanço”, destacou Souza.
 
Para o especialista, outros avanços na saúde pública são a estratégia de saúde da família e as parcerias de desenvolvimento produtivo, que trazem tecnologia à produção de remédios para o Brasil.
 
A Abrasco é a entidade que, em 1988, esteve envolvida na construção do Sistema Único de Saúde. O ministro da saúde, Arthur Chioro, que é médico sanitarista e doutor em saúde coletiva, foi membro da entidade e esteve na abertura do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, quarta-feira (29), explicando os gargalos da saúde pública brasileira e apontando caminhos adotados pelo governo.
 
Agência Brasil

Questionada lei que obriga presença de farmacêutico em transportadora de remédios

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5352) em que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) a concessão de medida cautelar para suspender lei estadual que obriga as empresas transportadoras de medicamentos e de insumos a manterem um farmacêutico responsável técnico em seus quadros
 
Segundo informa a ação, o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo foi integralmente vetado pelo governador, que sustentou não ser de competência dos deputados estaduais legislarem sobre a matéria. No entanto, a assembleia derrubou o veto do governador e converteu o projeto na Lei 15.626/2014.
 
Conforme a lei estadual, as empresas que fazem transporte terrestre, aéreo, ferroviário e fluvial de remédios devem manter em seus quadros um farmacêutico devidamente registrado no Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP). A obrigatoriedade vale também para as matrizes e filiais dessas transportadoras situadas no estado, sob pena de sanções em caso de descumprimento.
 
O governador paulista sustenta na ação que a lei estadual é inconstitucional por afrontar o artigo 24, inciso XII, e parágrafos 1º e 2º da Constituição Federal, que atribui à União, estados e Distrito Federal a competência para legislar concorrentemente sobre proteção à saúde. Argumenta, entretanto, que, conforme esses dispositivos constitucionais, quando se trata de matéria submetida à competência concorrente, cabe à União a edição de normas gerais, restando aos estados o cumprimento obrigatório.
 
Assim, a ADI pede a concessão de liminar para suspender a eficácia da Lei estadual 15.626/2014 e, no mérito, a procedência da ação para declarar a inconstitucionalidade da norma.
 
O relator da ação é o ministro Teori Zavascki.
 
Fonte: Supremo Tribunal Federal

Rótulos poderão ter mais informações sobre teor de sal, gordura e açúcar

Segundo o novo presidente da Anvisa, os rótulos atuais não trazem os dados necessários
 
O novo presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, defende mudanças na embalagem dos alimentos, para tornar mais fácil a identificação de produtos com alto teor de sal, açúcar ou gordura. De acordo com Barbosa, os rótulos atuais não trazem as informações necessárias para que consumidores façam suas escolhas de forma consciente.
 
“O problema da rotulagem é importante porque torna claro para o consumidor o que ele está comprando”, afirmou o sanitarista na edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.
 
O consumo excessivo de açúcar, sal e gordura é considerado fator de risco para doenças crônicas como diabete, hipertensão e obesidade. Dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), de 2014, mostraram que 25% da população é hipertensa e metade está acima do peso.
 
Para evitar o aumento de casos das doenças crônicas, responsáveis por cerca de 72% das mortes no país, o Ministério da Saúde recomenda a adoção de uma dieta rica em frutas e verduras e com quantidades moderadas de sal, gordura e açúcar.
 
Recentemente, a Anvisa aprovou uma resolução que trata dos requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares.
 
Veja

Uso de remédio para dormir pode levar a acidentes automobilísticos

O uso de medicamentos indutores do sono aumenta o risco de acidentes automobilísticos entre os novos usuários em comparação com não usuários, com o risco se mantendo por até um ano entre usuários regulares
 
Estas são as conclusões de um novo estudo publicado online pela revista American Journal of Public Health.
 
Pesquisadores norte-americanos examinaram registros de prescrição de medicamentos e registros de acidentes de trânsito de 409.171 motoristas no estado de Washington. Os participantes foram acompanhados até a morte, deixarem de usar medicamentos, ou até o final do estudo. A trazodona foi o medicamento mais comumente prescritos, seguido por temazepam e zolpidem.
 
Dos três medicamentos, o temazepam parecia ter o menor risco de acidentes. No geral, o risco de cidentes de trânsito relacionados ao uso desses sedativos foi semelhante ao risco de acidentes relacionadoa com a condução alcoolizado, disseram os pesquisadores.
 
Os riscos associados com medicamentos indutores do sono são conhecidos há algum tempo, embora este estudo mostra algumas consequências reais. Assim, segundo os pesquisadores, os médicos, farmacêuticos e pacientes devem discutir este risco potencial ao selecionar uma medicação de indução do sono, disseram os pesquisadores.

Fonte: American Journal of Public Health.
 
Terra

Anvisa avalia métodos alternativos ao uso de animais

A reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa traz em sua pauta desta quinta-feira (30/7) uma proposta de resolução para a aceitação de métodos alternativos de experimentação animal
 
O tema tem sido discutido pela Agência e pode representar uma redução na necessidade de uso de animais em testes, utilizando métodos alternativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).
 
Também está na pauta uma proposta de consulta pública sobre método geral de Difração de raios X para inclusão na Farmacopeia Brasileira.
 
A diretoria analisará ainda 87 recursos administrativos de diferentes áreas da Anvisa. Assista em tempo real (apenas para Internet Explorer).
 
 
ANVISA