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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Como funciona o adesivo anticoncepcional? Tire dúvidas

Em busca de novas opções para adiar a gravidez? O adesivo anticoncepcional, com sua função inibidora da ovulação, pode ser um método indicado para você continuar mantendo suas relações sexuais com segurança
 
Segundo Marta Franco Finotti, presidente da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Federação Brasileira das Asssociações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), os adesivos transdérmicos, como também são chamados, trazem outros benefícios. Alguns deles são a redução da anemia ferropriva e dos riscos de câncer de ovário e do endométrio.
 
Funções e indicações do método
Abastecido de dois tipos de hormônios - etinilestradiol e norelgestromina -, o adesivo não só inibe a ovulação, mas também estimula alterações no muco cervical, líquido produzido no colo do útero. Ele fica mais espesso e, consequentemente, hostil à ascensão de espermatozoides.
 
O endométrio, local onde o embrião é implantado, “se torna atrófico, não receptivo à implantação”, comenta a ginecologista.
 
O adesivo anticoncepcional é indicado para mulheres que necessitam de um método eficaz e seguro e que não tenham contraindicações ao uso de contraceptivos hormonais combinados. “Ele possui a mesma eficácia e perfil de efeitos adversos que os anticoncepcionais orais”, diz.
 
Como usar o adesivo anticoncepcional
O adesivo anticoncepcional deve ser aplicado no primeiro dia do ciclo, ou de acordo com as indicações do seu médico. Ele deve ser substituído a cada sete dias, tendo o seu local de aplicação alterado a cada semana. As regiões mais indicadas para destinar o método contraceptivo são abdômen inferior, parte externa do braço, parte superior das nádegas e dorso superior.
 
O adesivo transdérmico deve ser utilizado por três semanas seguidas, sendo retirado ao fim dos 21 dias. O sangramento, caso o uso contínuo não seja a sua opção, deverá ocorrer durante os sete dias sem o medicamento.  
 
Esquecimento
O atraso de apenas dois dias não interfere na eficácia do adesivo anticoncepcional. Caso o adiamento ocorra na primeira semana ou por mais de 48 horas nas semanas seguintes, deverão ser utilizados preservativos por sete dias, por precaução.
 
Deslocamento ou perda
O risco de descolamento do adesivo é de apenas 5%, com a maioria dos episódios acontecendo nos primeiros meses de uso. Se o deslocamento ocorrer por menos de 24 horas, reaplique o mesmo ou use um novo adesivo. Em casos de maior período sem a aplicação, deverá ser iniciado um novo ciclo, combinado com a utilização da camisinha.
 
Contraindicações
De acordo com a Dra. Marta, as contraindicações são as mesmas dos demais anticoncepcionais hormonais combinados. Para evitar sintomas desagradáveis e consequências ruins para a sua saúde, jamais aposte no método sem indicação médica.
 
Terra

Como saber se o tratamento para depressão está funcionando?

Como saber se o tratamento para depressão está funcionando?Entenda se o seu tratamento está surtindo efeito e quais as opções disponíveis para lidar com a doença

Dr. Ivan Mario Braun Psiquiatra

Hoje em dia se acredita que, apesar de a depressão ter componentes emocionais e comportamentais, os quadros mais graves são devidos à alterações no cérebro. Não se sabe exatamente quais são mas, em princípio, se trata de problemas de comunicação entre as células do sistema nervoso (neurônios), que ocorre através de substâncias químicas denominadas neurotransmissores. Muitas pessoas pensam que o que ocorre é a "falta" de um neurotransmissor, sendo a serotonina o mais alardeado deles. Mas, na verdade, esta é uma visão simplista, pois existem vários tipos de neurotransmissores envolvidos, como a dopamina e a noradrenalina - e mesmo algumas de outras classes, como neurormônios, a substância P e a coloecistoquinina. Além disto, não se trata simplesmente de falta de uma substância: as alterações podem estar em níveis como moléculas das membranas das células, problemas de comunicação "interna" dos neurônios, síntese de proteínas celulares etc.

Como qualquer tratamento, em medicina, o antidepressivo não é 100% eficaz. Mesmo quando o primeiro tratamento funciona, é possível que a melhora não ocorra de uma vez, de modo que alguns sintomas podem melhorar antes dos outros. Por exemplo, ocorre que algumas pessoas passam a dormir melhor ou a se sentir menos ansiosas, no começo mas, por um tempo, ainda sentem desânimo. Em outras, os sintomas da tristeza profunda são controlados antes da insônia e a pessoa se sente totalmente bem e animada, mas ainda tem algumas dificuldades para dormir.

Os efeitos, em geral, demoram algumas semanas (em média de 2 a 3) para serem notados, de modo que o(a) paciente não se deve assustar se, nos primeiros dias do tratamento, não sentir melhoras. Entretanto se, em algumas semanas, não houver melhora, em geral o(a) psiquiatra aumenta a dose do remédio, acrescenta uma outra medicação para reforçar o efeito ou, quando isto já foi tentado, troca de medicação.

Cerca de 60% dos pacientes melhoram com o primeiro tratamento usado. Nos outros, há necessidade de se mudar de medicação. Algumas pessoas são especialmente resistentes aos efeitos dos remédios e precisam fazer várias tentativas com medicações diferentes, até ficarem boas. A troca de medicações segue algumas diretrizes, sendo que, em geral, o(a) psiquiatra escolhe uma medicação com um mecanismo de ação diferente ou mais potente, na sequência. Entretanto, não há como o(a) psiquiatra saber qual vai ser o melhor tratamento logo de início.

Geralmente, o tratamento é iniciado com medicações menos potentes, como os inibidores seletivos de receptação de serotonina (por exemplo, a fluoxetina, a sertralina, a paroxetina, o citalopram ou a venlafaxina em doses baixas); como sequência, se os resultados não forem bons, acrescentam-se remédios com efeito estabilizador do humor (como o lítio, a risperidona, a olanzapina ou a lamotrigina) ou drogas de "dupla ação", como os inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (por exemplo, a venlafaxina em doses mais altas ou a duloxetina). No final da escala se encontram os antidepressivos tricíclicos (imipramina, clomipramina, amitriptilina, entre outros) e os inibidores da monoamino-oxidase, que são medicações muito potentes, mas que exigem uma série de cuidados.
 
Finalmente, como os antidepressivos podem, numa pequena parte das pessoas, levar a crises de ?mania? (episódios opostos à depressão, com muita aceleração, euforia e, por vezes, irritabilidade, com dias ou mesmo meses de duração), o(a) psiquiatra por vezes opta, hoje em dia, por usar pouco ou nenhum antidepressivo e por focar mais nos estabilizadores de humor. Trata-se de uma decisão difícil e o(a) profissional precisa ser bem experiente no tratamento das depressões para saber decidir adequadamente, de modo a não comprometer o tratamento eficaz da depressão e, ao mesmo tempo, diminuir as chances de uma virada para o polo oposto. 
 
Opções de tratamento
Em relação ao tratamento, hoje em dia é praticamente consenso que as medicações antidepressivas são o tratamento de primeira escolha. Os antidepressivos não são medicações calmantes nem estimulantes (apesar de poderem ter este efeito, em alguns casos). Eles são, em primeiro plano, remédios que fazem a pessoa deprimida voltar ao "normal". O que seria isto? Simples: todos têm fases de mais tristeza ou alegria e fases neutras, em que não se está nem muito triste nem muito alegre. A diferença em relação ao deprimido é, justamente, esta flexibilidade: este passa a maior parte do tempo "para baixo", sem sentir nenhuma alegria, mesmo quando está tudo bem ao seu redor. Uma das implicações disto é que o(a) psiquiatra não deve fazer tratamentos "cosméticos", nos quais eventuais "fossas", conflitos existenciais ou tristezas por perdas são medicados: isto faz parte da vida e a pessoa consegue superá-las sozinha ou deve procurar apenas um atendimento psicológico. Cabe ao(à) psiquiatra tratar daqueles casos que tenham as características de gravidade e que estejam durando há várias semanas - pelo menos duas, segundo os critérios da Associação Psiquiátrica Americana. 
 
Além das medicações, existem evidências científicas de que alguns tipos de psicoterapia, como a terapia comportamental-cognitiva (TCC) e a terapia de aceitação e comprometimento (ACT) também podem ser úteis na abordagem da depressão. Entretanto, deve-se tomar cuidado pois, em casos mais sérios, as terapias podem não funcionar - e elas jamais devem ser consideradas alternativas exclusivas, ou seja, a pessoa deixar de tomar medicações por questões ideológicas.

Também é muito eficaz, para os casos mais graves, a eletroconvulsoterapia (ECT), um tratamento que é vítima de muito preconceito. Na ECT, a pessoa é anestesiada, seus músculos são relaxados e, em seguida, aplica-se na cabeça uma corrente elétrica, por poucos segundos. Este tipo de tratamento é muito útil em casos nos quais as medicações não funcionaram e, hoje em dia, acredita-se que sequer deve ser apenas uma última opção. Tem poucos efeitos colaterais (os mais frequentes são dor de cabeça e dificuldades de memória, nas horas que se seguem ao tratamento) e é muito seguro. A aplicação não dói nem se sente o choque, pois a pessoa fica totalmente inconsciente.
 
Minha Vida

O que são hospitais de transição?

Por Approach Comunicação Integrada - Julia Costa
 
Resolver o problema crônico da falta de leitos nos hospitais brasileiros é uma pauta recorrente e de interesse comum para gestores de saúde, representantes da saúde suplementar, médicos intensivistas, geriatras e oncologistas. E este é um assunto que também interessa, e muito, à sociedade. Segundo dados da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP), 25% dos leitos brasileiros são ocupados por pacientes de longa permanência. Destes, a maioria é composta por idosos, que já somam 12% da população e, devido ao aumento constante da expectativa de vida no país, em 2030, somarão 19%.
 
“Apesar do enorme expertise e aparato tecnológico dos hospitais de alta complexidade, entendemos que eles não possuem estrutura para montar linhas de cuidados para o paciente idoso desde o primeiro dia de hospitalização. Este paciente precisa de uma reabilitação precoce, de uma clara gestão de alta – que deve começar no momento da internação – e de uma equipe integrada e disponível”, explicou Carlos Alberto Chiesa, diretor de operações do Placi — primeiro hospital de transição do Estado do Rio de Janeiro —, durante Encontro Científico promovido recentemente pelo Americas Medical City, na Barra da Tijuca, quando palestrou sobre alternativas da desospitalização.
 
Baseando-se em dados da ANAHP que mostram que apenas 38% dos hospitais brasileiros oferecem serviços para doentes crônicos e somente 14% utilizam métricas para identificar o prognóstico na gestão de pacientes crônicos, Chiesa explica que, em geral, a alternativa à desospitalização mais conhecida por médicos e pela sociedade é o home care. “Contudo, na ‘vida real’, esta acaba não sendo uma opção possível em todos os casos. As negativas às solicitações das famílias dos pacientes representam metade dos pedidos recebidos pelas operadoras de saúde. Na maior parte das vezes, as justificativas referem-se ao ambiente inadequado (59%), além da ausência de um cuidador (23%) ou até por motivos clínicos (18%)”, detalha, ressaltando daí a importância dos novos modelos de atendimento, como os hospitais de transição.
 
O que atualmente se discute com preocupação no setor é a falta de saída para a crise gerada pelo envelhecimento da população no Brasil com o modelo assistencial atual. “Por isso, a necessidade de mudança, de oferecer algo inédito no Brasil, como os hospitais de transição”, defende Chiesa. Segundo o médico, o Brasil precisa acompanhar tendências mundiais: no Canadá, por exemplo, 49% dos pacientes são indicados para hospitais de transição; na Austrália, o modelo de transição existe há dez anos; e em Portugal, o governo criou recentemente a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
 
O que são hospitais de transição?
Hospitais de transição promovem um cuidado interdisciplinar especializado para pacientes dependentes de cuidados médicos complexos. Além disso, oferecem apoio e suporte para pacientes fragilizados em um ambiente diferente do hospital tradicional, com o objetivo de completar o período de convalescença e recuperação, otimizar a capacidade funcional e preparar o paciente para os cuidados de longo prazo. As principais diferenças estão na equipe envolvida e no tempo dispensado por cada um dos profissionais.
 
O envelhecimento populacional gera um novo perfil epidemiológico, onde predominam doenças crônico-degenerativas em uma população fragilizada pela idade avançada e pelas sequelas dos tratamentos recebidos. Daí a necessidade de modelos assistenciais voltados para esse perfil, com oferta de cuidados prolongados, processos voltados para a necessidade do paciente e seu entorno, oferecido por profissionais de saúde de formação diversas, estendendo-se à assistência social.
 
“Apesar da concepção lógica deste modelo, ainda é preciso passar pela etapa de conscientização de todos os atores do cenário da saúde no entendimento e utilização desta etapa do cuidado”, finaliza Chiesa, adicionando que fazem-se necessárias articulações entre hospitais, operadoras de saúde e prestadores de serviços, um trabalho educativo junto às famílias e pacientes e uma compreensão maior do médico, como formador de opinião, da lógica de rede articulada, referenciada e integrada na assistência à saúde.
 
Sobre o Hospital Placi
Inaugurado em 2013, no município de Niterói, no Rio de Janeiro, o primeiro hospital da rede Placi oferece, pioneiramente no mercado hospitalar brasileiro, um conceito inédito de saúde, de cuidados extensivos. Com foco na qualidade de vida e redução do sofrimento do paciente, o Placi conta com uma equipe multidisciplinar completa composta por médicos, enfermeiras, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e farmacêuticos.
 
Incluído na categoria de hospitais de transição, o Placi possui 18 quartos individuais e seis quartos duplos; monitorização por TV de todos os leitos; leitos elétricos, bomba infusora, monitor, respirador, balança hidráulica, suporte dialítico, suporte laboratório, RX beira leito e ECG; uma central de Gases Medicinais, com autonomia elétrica plena; assistência médica e de enfermagem 24 horas; sala de reabilitação de marcha e um solário para convivência.
 
A maior parte dos pacientes é de cuidados paliativos não oncológicos (42%), seguida de reabilitação (33%), cuidados paliativos oncológicos (21%) e pacientes em fim de vida (4%). Entre os casos mais comuns, os pacientes são indicados ao Placi para o cuidado de feridas e Curativos Complexos; Distúrbios Nutricionais elegíveis para nutrição enteral e parenteral; Reabilitação pós-trauma, internações prolongadas; Doenças Neuromusculares degenerativas; Neurológicas Pós Agudas e Crônicas; Ventilação Mecânica Permanente; Cuidados Paliativos e fim de vida; e Antibioticoterapia prolongada.
 
Saúde Business

Direitos da mãe trabalhadora que amamenta

Para a maioria das mulheres a maternidade é um período de transformações no corpo, nos hábitos e no dia a dia
 
As mudanças prevalecem mesmo depois do nascimento do bebê. Após a licença-maternidade, a mãe que trabalha fora precisa ajustar a rotina para continuar amamentando, mas sem deixar de lado o trabalho. Diferentemente de anos atrás, hoje a maioria das mulheres está no mercado de trabalho, e muitas delas são as únicas responsáveis pela criação dos filhos e pela renda familiar.
 
Amamentar é uma parte fundamental do cuidado com o bebê. O leite materno é o melhor alimento para a criança, além de proporcionar contato físico, carinho, estímulo e proteção contra doenças. Mas conseguir amamentar e, ao mesmo tempo, trabalhar fora de casa pode ser difícil.
 
No Brasil, desde a Constituição Federal de 1988, mulher empregada com contrato de trabalho formal (carteira assinada) tem direito a alguns benefícios previstos em lei que podem ajudar neste período. Além disso, cada relação de trabalho – quer seja mediante a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), quer seja pelo funcionalismo público, por profissional autônomo ou empregada doméstica – pode ter benefícios próprios. Outras situações também foram contempladas por leis de proteção ao período da maternidade, como o caso das mães estudantes, das mães adotivas, das mulheres privadas de liberdade e das trabalhadoras rurais.

Para que as mulheres trabalhadoras consigam seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde de amamentar por 2 anos ou mais, sendo exclusivamente no peito nos 6 primeiros meses, é fundamental que após a licença-maternidade elas tenham o apoio dos empregadores. Uma forma de ajudar é disponibilizar salas de apoio à amamentação, a fim de prover um ambiente acolhedor e adequado à coleta e ao armazenamento do leite, para que ele seja oferecido posteriormente para a criança com segurança e qualidade.
 
A servidora pública Priscila Araújo, 29 anos, vai voltar ao trabalho em setembro após cumprir a licença-maternidade. “Trabalho em um órgão público que disponibiliza creche para crianças que são amamentadas. Vou levar meu filho comigo para ele continue mamando, e vou usar meus intervalos para isso. Ele pode ficar nesta creche até completar 1 ano e 2 meses, mas eu pretendo amamentar mais, se for possível”, conta.

Conheça alguns dos direitos garantidos as mães trabalhadoras:

GESTANTE: pela Constituição Federal, fica proibida a demissão sem justa causa ou arbitrária da trabalhadora gestante, dando estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

CRECHE OU BERÇÁRIO: os estabelecimentos em que trabalham pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade deverão ter local apropriado onde seja permitido às empregadas deixar, sob vigilância e assistência, os seus filhos durante a amamentação.

Ficam as empresas e os empregadores autorizados a adotar o sistema de reembolso-creche, em substituição à exigência de creche no local de trabalho.

A exigência também pode ser suprida por meio de creches distritais mantidas por convênios com a empresa ou com outras entidades públicas e privadas ou a cargo do SESI, do SESC e das entidades sindicais.

PAUSAS PARA AMAMENTAR: para amamentar o filho, a mulher tem direito a dois descansos especiais, de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, até o 6º mês de vida do bebê, além dos intervalos normais para repouso e alimentação. A mulher pode tentar um acordo com o seu chefe para flexibilizar o horário; assim, ela poderia juntar os dois intervalos de meia hora e entrar ou sair uma hora mais cedo ou mais tarde do trabalho.

Quando a saúde do filho exigir, o período de 6 meses com as pausas para amamentar poderá ser ampliado, a critério do médico.

LICENÇA-MATERNIDADE: a Constituição de 1988 garante para todas as mulheres trabalhadoras sob o regime CLT o direito a 120 dias de licença.
 
Algumas dicas:
• Se for possível e desejado, leve o bebê pequeno com você ao trabalho ou peça para alguém levá-lo ao trabalho para ser amamentado.

• Converse com o patrão para ver a possibilidade de você ter maior flexibilidade nos horários de trabalho (chegar mais tarde, sair mais cedo, reduzir a carga horária, trocar de horário com alguma colega).

• Fale e explique ao seu patrão e aos seus colegas a importância de amamentar. Explique especialmente que o leite materno protege seu filho (que ficará menos doente) e que, assim, você faltará menos ao trabalho e estará mais contente. Explique tudo isso também aos seus familiares.
 

Ministério da Saúde quer dobrar número de salas de amamentação nas empresas

Foto: Divulgação/Brasilprev/Luiz Doro
Sala de apoio à amamentação da BrasilPrev
Até o momento, existem 100 locais destinados às mulheres trabalhadoras que ainda amamentam e a meta é chegar a 200 em 2016
 
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de salas de amamentação e creches em locais de trabalho. Com a ação Mulher Trabalhadora que Amamenta, a meta do governo é chegar em 2016 com 200 salas de apoio em empresas de todo País aumentando em 40% o número de mulheres alcançadas. Este ano, a meta foi superada em 100%. Estava previsto certificar 50 salas de apoio e já chegou a 100.
 
A meta foi apresentada na sexta-feira (7/8), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o encerramento da Semana Mundial de Amamentação, comemorada entre 1º e 7 de agosto. Este ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é “Amamentação e Trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos”. O apresentador Serginho Groisman e sua esposa, Fernanda Vogel Molina Groisman, pais de Thomas, são os padrinhos da inciativa. Durante a cerimônia, o ministro reconheceu 18 empresas participantes da iniciativa.
 
“Nós queremos despertar uma consciência do respeito à mulher trabalhadora e ao bebê. Todo mundo ganha. Os estudos sobre os benefícios da amamentação para saúde da criança e da mãe são inquestionáveis, mas também são grandes os ganhos de produtividade, do compromisso da mulher com o seu trabalho. Cada vez mais, nós queremos estimular as empresas privadas a adotarem a licença maternidade de seis meses, a garantia da creche no ambiente do trabalho ou próximo dele e a implantação das salas de aleitamento materno”, destacou o ministro, Arthur Chioro.
 
Para o apresentador Serginho Groisman, o envolvimento de todos – principalmente dos pais – é imprescindível para o estímulo à amamentação. “Essa é uma campanha muito importante para a saúde do filho e da mãe. Espero que ela seja compartilhada e entendida por todos nós e que cada vez mais se amamente mais. Nós, pais, precisamos ter uma participação efetiva para ajudar a mãe a fazer esse trabalho, que é fundamental”, ressaltou.
 
A ação possui três eixos fundamentais preconizados pelo Ministério da Saúde: licença-maternidade de seis meses, implementação de creches nos locais de trabalho ou convênio com creches próximas, e a criação de salas de apoio à amamentação dentro do ambiente de trabalho.
 
De acordo com a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal, o índice de aleitamento materno é duas vezes maior entre as trabalhadoras com direito a licença (53,4%) do que o registrado entre mulheres que não possuem o direito (26,8%). O aleitamento materno exclusivo até os seis meses diminui em até 13% a morte de menores de cinco anos em todo o mundo por causas evitáveis.
Salas de apoio
 
As salas de apoio à amamentação são espaços localizados no próprio ambiente de trabalho, destinados às mulheres que retornam da licença maternidade. A intenção é que elas possam durante o horário de trabalho, com privacidade e segurança, retirar o leite, armazená-lo em local adequado e depois levá-lo para casa, aumentando o período de amamentação do filho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 43% dos trabalhadores brasileiros são mulheres, ou seja, quase metade da força de trabalho no País. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite da mãe até os seis meses e que a amamentação continue acontecendo, junto com outros alimentos, por até dois anos ou mais.
 
Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação materna tem na redução da mortalidade infantil nessa faixa etária. De acordo com a OMS e o Programa das Nações Unidades para a Infância (Unicef), cerca de 6 milhões de crianças são salvas a cada ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês.
 
Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido, além de ficar menos tempo internado. O aleitamento materno também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. A amamentação reduz o peso da mãe mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também caem significativamente.
 
Além de todos esses benefícios à saúde, estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Pelotas comprovou que quanto mais duradouro o período de amamentação na infância, maiores os níveis de inteligência e renda média na vida adulta até os 30 anos. Foi o primeiro estudo no Brasil a mostrar o impacto no QI e o primeiro internacionalmente a verificar a influência na renda. A pesquisa foi divulgada pela The Lancet, uma das publicações científicas mais importantes do mundo.
 

Hospital Cajuru lança cartilha com orientações sobre funcionamento do SUS

Segundo o hospital, é comum as pessoas terem dificuldade de identificar, por exemplo, como e onde se deve buscar atendimento durante as situações médicas
 
O Hospital Cajuru, de Curitiba, está promovendo uma campanha para esclarecer a população sobre os serviços e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Segundo o hospital, é comum as pessoas terem dificuldade de identificar, por exemplo, como e onde se deve buscar atendimento durante as situações médicas: deve-se procurar primeiro uma unidade de saúde básica ou o setor de emergência de um hospital?
 
Uma blitz para divulgar uma cartilha com orientações desse tipo foi realizada na Boca Maldita e na Praça Rui Barbosa, no Centro da capital paranaense, nesta última sexta-feira (7), das 14 às 17 horas.
 
A ação também ocorreu, o dia todo, no pronto-socorro do Hospital Cajuru.
 
Uma pesquisa realizada pelo próprio hospital revelou que 81% dos curitibanos não sabem diferenciar as funções que cada instituição de saúde exerce dentro do SUS.
 
A cartilha também pode ser baixada gratuitamente no site.
 
Gazeta do Povo

Morte silenciosa: insônia pode ter consequências graves, como derrame, infarto e hipertensão

Aparelho respiratório está entre os tratamentos disponíveis para a doença
 
A administradora Solange Rodrigues começou a sentir dificuldades para dormir em 2007. Segundo ela, o incômodo aumentou gradativamente, até ficar insuportável em 2014, quando já havia provocado transtornos graves, dentre eles hipertensão, arritmia cardíaca, distúrbios de tireoide e depressão.
 
— O médico disse que, se eu não tratasse a insônia, ia continuar com problemas de saúde severos até ter um infarto ou um derrame durante a noite, a chamada morte súbita.
 
A insônia é uma doença caracterizada pela dificuldade recorrente em dormir o suficiente para que seu corpo recupere as energias que precisa para se manter saudável.

Se não tratado corretamente, o transtorno pode ocasionar complicações cardiovasculares, como diabetes, obesidade, maior risco de infarto agudo do miocárdio e arritmia cardíaca.
 
Após realizar uma polissonografia (exame utilizado para detectar alterações e distúrbios relacionados ao sono), Solange foi diagnosticada com apneia severa do sono, uma obstrução da respiração que faz com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite e se sinta cansada com frequência.
 
— Comecei a dormir em cima do computador, no banheiro da empresa. Em um culto religioso, eu apaguei, não conseguia assistir nada. Começou a ficar muito esquisito, não conseguia mais prestar atenção nas coisas. Minha memória falhava demais, mas na época eu achava que era uma noite ou outra que eu não dormia. Eu levantava mais cansada do que quando tinha deitado.
 
Consequências graves
Cardiologista especialista em medicina do sono, Glaucylara Geovanini explica que dormir pouco provoca alterações no coração e nos hormônios, o que faz com que aumente o risco de a pessoa desenvolver quadros de arritmia cardíaca e infarto agudo do miocárdio.
 
Dentre os principais grupos de risco sujeitos a desenvolver esse tipo de complicação se encontram as mulheres depois da menopausa, pessoas obesas e as que já tenham algum problema de saúde relacionado ao coração, como hipertensão.

Glaucylara ressalta que o tratamento deve ser feito com o acompanhamento de um especialista — caso contrário, as consequências podem ser graves.
 
— A pessoa pode morrer pela insônia ao longo dos anos.
 
Felizmente, não foi o caso de Solange. Depois de anos de tratamentos ineficazes, ela encontrou a solução de seus problemas em um aparelho respiratório que usa todas as noites para dormir.
 
Após um período de adaptação, Solange garante não ter sentido mais dificuldades para descansar.
 
Hoje, ela trata o aparelho como seu “segundo marido”.
 
— Muitas pessoas não acreditam que (a insônia) seja uma coisa tão perigosa, mas é. Ela mata. As pessoas não dão a importância real de se dormir bem. Você vai se matando silenciosamente.
 
R7

"Fico me perguntando se vale a pena ser honesto nesta vida", diz vítima de remédio falsificado

Remédios caros são os maiores alvos de falsificação
Agência alerta que é preciso estar atento e não comprar medicamentos em feiras ou em camelôs

Em 2003, o engenheiro equatoriano Julio Cahuano, resolveu dar um presente ao pai, Cezar Augusto Cahuano. Instalado desde 1994 no Rio de Janeiro, onde atua há mais de vinte anos em uma empresa de porte, via sinais de envelhecimento no pai e o convidou para vir do Equador ao Brasil, a fim de ser submetido a uma operação de catarata.

Cézar e a esposa vieram. E o que prometia ser um alívio para os seus olhos se tornou um drama para a vida da família. Cézar recebeu aplicações de metilcelulose, colírio que protege em operações de catarata, mas o medidamento era falsificado. Resultado: ele ficou cego do olho esquerdo e teve a visão do direito comprometida. Retornou para o Equador sem nunca mais querer pisar no Brasil. Ao R7, Cahuano lamenta.

— Queria ajudar meu pai, não o via há algum tempo. Ele e minha mãe chegaram felizes. E saíram muito chateados, depois de terem ficado meses sem poder deixar o País, por causa das questões judiciais. E eu não podia fazer nada. Meus irmãos, por um bom tempo, me rejeitaram.

Até hoje ele está para receber a indenização determinada pela Justiça à família: R$ 25 mil mais 40% de um salário mínimo por mês. O caso ocorreu há quase 13 anos e não houve punição. Por isso ele, hoje com 50 anos, não vive mais em paz depois do ocorrido, por não ter visto os culpados serem punidos.

— A empresa que comercializou e distribuiu o medicamento não tinha alvará. Agora vejo o seu antigo proprietário solto, comercializando outros produtos. Amo o Brasil e o Rio de Janeiro, mas algumas coisas que acontecem, não só aqui, nos deixam sem chão. Quando o mínimo de dignidade humana não é respeitado, me pergunto: vale a pena ser honesto, quando essas pessoas má intencionadas se beneficiam e saem vitoriosas? Acho que vale, mas muita gente não vê desta maneira.

Cézar morreu há cerca de três anos, amargurado. E o filho diz que sente pelo fato de não poder fazer o tempo voltar. Para ele, a sorte foi que, podendo retornar sempre ao Equador, continuou vendo o pai, que não o acusou, e se reconciliou com os irmãos. Mesmo assim Cahuano não esconde uma ponta de tristeza.

— Ele (o pai) colocou uma prótese, mas nunca mais se conformou. Ficou revoltado com o que houve.

Era uma pessoa independente que, com problemas de visão, começou a se fechar. Foi até se desinteressando da vida. Confesso que penso se eu poderia ter feito algo a mais por ele. Mas não consigo ver o que. Minha mãe também ficou traumatizada. Hoje ela tem um problema no joelho.

Cheguei a sugerir que ela viesse para cá se tratar. Ela me disse: cirurgia nunca mais. Ainda mais no Brasil.

Efeitos da falsificação
Cahuano conta ainda que cerca de outros 50 pacientes tiveram o mesmo problema que o do seu pai. Mas apenas dois, incluindo ele, entraram na Justiça. Muitos sentem o efeito mas não conseguem detectar que a causa foi o uso de um remédio falso, algo que vem cresendo no País.

A falsificação de medicamentos no Brasil é uma realidade que, apesar da tecnologia para rastreamento, ganha números cada vez maiores no Brasil. Lotes com produtos de origem criminosa já ocupam 20% do comércio de remédios no País, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) ameaçando os usuários com um tratamento ilusório de uma doença, podendo provocar efeitos colaterais e, muitas vezes, a morte.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os medicamentos mais falsificados são os mais caros. Em nota ao R7, a agência informa que entre os produtos identificados com maior frequência pode-se destacar medicamentos para a impotência, medicamentos oncológicos e hormônios de crescimento.

O aumento deste tipo de atividade no Brasil, segundo o biólogo Amilcar Lopes, presidente da empresa Rastreabilidade Brasil, decorre do fato de o mercado farmacêutico brasileiro estar crescendo e, por ironia, da evolução científica que tem propiciado remédios cada vez mais avançados, muitos deles descobertos recentemente.

— Há medicamentos que começaram a ter maior valor agregado. A evolução da indústra farmacêutica fez surgir remédios mais caros e sofisticados. E é lógico que os falsificadores vão atuar em cima deste tipo de produto.
 
Se os usuários têm enormes prejuídos, os criminosos obtêm lucros exorbitantes com a falsificação: foram R$ 13 bilhões movimentados em 2014 no Brasil, segundo Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP).
 
Em vez das substâncias adequadas, medicamentos podem ter tinta, giz, farinha e até cimento em sua composição. Material barato, sem gastos com pesquisas e livre de impostos. Para o presidente da Interfarama (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Antônio Britto, a internet também tem sido um meio de propagação dessa atividade ilícita.

— É preciso muito cuidado, especialmente no caso de compras pela internet. Estima-se que até 50% das compras online de medicamentos sejam de remédios falsos ou roubados. O consumidor deve ficar atento a sites de procedência desconhecida, especialmente quando eles oferecem medicamentos por preços abaixo da média de mercado. Para as compras fora da internet, recomenda-se dar preferência para farmácias e drogarias, em especial as já conhecidas.
 
Na tentativa de evitar as falsificações, a Anvisa informa que, além dos esforços na busca dos produtos falsificados, é importante que o usuário tenha consciência e evite comprar remédios em feiras ou em camelôs. O correto é adquiri-los em farmácias e drogarias com alvarás sanitários e reputação reconhecida. Outra iniciativa importante é decifrar o código na lateral da embalagem, que precisa ser raspada.
 
Para explicar a dificuldade em chegar aos falsificadores, a Anvisa afirma que os remédios são falsificados fora do país.
 
— Nas ações de fiscalização e investigações realizadas não foram identificadas atividades de fabricação de medicamentos no Brasil. As informações obtidas indicam que estes produtos irregulares têm sido fabricados no exterior e são contrabandeados no Brasil. Em muitos casos, os blisters (que armazenam comprimidos) são comercializados soltos ou acondicionado em embalagens falsificadas.
 
A esperança no rastramento
Uma nova tecnologia, conhecida como Datamatrix, deverá ser um fator fundamental para diminuir os índices de falsificação. A Anvisa já estipulou as normas para o rastreamento, que estão à espera de uma implementação formal desde 2009. Pelo sistema de rastreamento, composto de um código e de imagem, fica possível, por meio de um banco de dados, saber toda a movimentação do produto.
 
Segundo Lopes, os laboratórios já se adequaram a esta lei, que criou esse sistema, denominado SNCM (Sistema Nacional de Controle de Medicamentos), já existe e só falta um acordo no Senado Federal para que outro projeto não substitua sua implantação definitiva, que deverá ser totalmente incorporada aos laboratórios, após espera de mais de seis anos, em janeiro de 2017.
 
— Países que adotaram esse rastreamento reduziram as falsificações a algo entre 1% e 4%. Isso inclusive barateia o medicamento, pois a bula pode ser lida por um aplicativo, não necessitando de papel. O fim da necessidade de contratar um seguro específico também reduz o custo. E quando um número rastreado não conferir, é certo que houve falsificação. Essa lei trará muitos benefícios ao consumidor.
 
R7

Impasse no rastreamento de remédios

O Congresso aprovou uma lei que prevê o Sistema Nacional de Rastreamento de Medicamentos, mas a indústria farmacêutica pede prorrogação de 10 anos para colocar em prática
 
 
O Congresso Nacional aprovou a Lei 11.903 em 2009, que prevê um Sistema Nacional de Rastreamento de Medicamentos e trata sobre a produção e o consumo de medicamentos, por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, mas a implementação ainda não se concretizou.
 
A indústria farmacêutica pede uma prorrogação de 10 anos para colocar em funcionamento o controle do destino dos remédios desde a fabricação até a chegada ao consumidor.
 
O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, tem uma visão diferente da do mercado de medicamentos no Brasil. Ele defende que seja criado um banco público de informações gerenciado pela Anvisa.
 
De outro lado, a Associação da Indústria farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) discorda da prorrogação defendida pela indústria farmacêutica, alegando que muitas empresas de pesquisa já compraram equipamentos e que esticar o prazo de implementação só traria prejuízos.
 
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