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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ciclo de Estudos abordará a circulação simultânea dos vírus da dengue, zika e chikungunya

O Ciclo de Estudos, evento promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde, realizará a sessão cujo tema será “A circulação simultânea dos vírus da dengue, zika e chikungunya: implicações para vigilância e os serviços de saúde” no dia 21 de agosto, das 15h00 às 17h00, no auditório Emílio Ribas
 
O evento é aberto à toda comunidade que tenha interesse no tema, em especial profissionais do SUS e estudantes da área da saúde, além de gestores que desejem se atualizar e aprofundar seus conhecimentos referentes ao tema. O Ciclo de Estudos este ano terá uma novidade, a transmissão em tempo real via web para todo o País podendo ser acessado através do link: http://www.interrogacaodigital.com/aids/aids1.html
 
A sessão será conduzida por Giovanini Coelho, Coordenador Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde e contará ainda com a palestra do prof. Carlos de Brito (UFPE) e também de um representante da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
 
A audiência da sessão poderá participar do debate com os palestrantes da sessão.
 
Serviço
Evento: Ciclo de Estudos – “A circulação simultânea dos vírus da dengue, zika e chikungunya: implicações para vigilância e os serviços de saúde”

Local: Auditório Emílio Ribas (Térreo do Edifício Sede do Ministério da Saúde)

Data: 21 de agosto de 2015

Horário: 15h às 17h

Transmissão em tempo real pelo link: http://www.interrogacaodigital.com/aids/aids1.html

Maiores informações ligar para: 3213-8387 - Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços – CGDEP
 
Blog da Saúde
 

Fiocruz abre inscrições para Curso em Cooperação Internacional em Saúde

A Fiocruz Brasília abriu inscrições para o curso de Atualização em Cooperação Internacional em Saúde
 
Aberto aos profissionais de nível superior com interesse no tema, independentemente da formação, o curso será ministrado entre os dias 31 de agosto e 11 de setembro, com carga horária de 40 horas. Serão disponibilizadas 50 vagas. Interessados podem se matricular até 18 de agosto.
 
O curso abordará a união dos campos da saúde pública, das relações internacionais e da bioética explorada a partir da articulação entre os conceitos-chave de desigualdade, desenvolvimento e cooperação, propiciando uma análise crítica das condições de saúde no mundo comparativamente as políticas e práticas de desenvolvimento e cooperação entre países na Era das Nações Unidas.
 
O objetivo geral do curso é discutir sobre os antecedentes históricos da situação entre o pós-Segunda Guerra Mundial e os dias atuais, caracterizando a responsabilidade dos Estados na regulação dos processos de desenvolvimento associados com as desigualdades em saúde no contexto internacional. Serão apresentadas análises críticas sobre a divergência entre o crescimento das desigualdades sociais e o aumento do desenvolvimento científico-tecnológico; discussão sobre aspectos conceituais e práticos da Cooperação Internacional em Saúde e também questões políticas nacionais e internacionais relacionado às doenças crônicas, considerando problemas e impasses éticos ressaltando a ação estatal.
 
Haverá um processo de seleção, no período de 19 a 21 de agosto, quando serão analisados os currículos e a carta de intenção dos candidatos. A relação dos aprovados será divulgada no dia 24 de agosto no endereço www.sigals.fiocruz.br e as matrículas deverão ser feitas nos dias 24 a 27 de agosto, na Secretaria Acadêmica da Fiocruz Brasília, pessoalmente ou via postal.
 
 

Consultório na Rua: cuidado para todos

A falta de alimentação saudável e constante, a higiene precária e a ausência de abrigo prejudicam a saúde das pessoas em situação de rua, o que requer atenção e cuidados especiais
 
Rosana Ballestro Rodrigues, técnica na equipe do Consultório na Rua do Ministério da Saúde, conhece de perto as dificuldades que as equipes de saúde enfrentam para realizar os diagnósticos e tratamentos dessa população. “O tempo na rua é diferente, é o tempo da sobrevivência. A pessoa acorda para arrumar uma forma de comer naquele dia. Para ela, ter um compromisso de ir a uma unidade de saúde não é algo simples. Prescrever uma medicação após as refeições, por exemplo, para alguém que não sabe nem se comerá naquele dia é complicado. Por isso, o cuidado de saúde para essa população demanda um olhar específico, que leva em conta a situação de vida daquele usuário”, disse ela.
 
Para atender essa população, foi instituído pela Política Nacional de Atenção Básica, em 2011, o Consultório na Rua. A população em situação de rua é caracterizada, de forma geral, pelo grupo de pessoas que faz da rua seu espaço de vida privada, utilizando locais públicos e áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, assim como abrigos e albergues para pernoite ou moradia provisória.
 
Com equipes em campo, o Consultório na Rua visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo que se encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. Segundo Rosana, o objetivo do atendimento é estabelecer um vínculo com o paciente, para que ele confie no profissional e possa fazer um acompanhamento mais completo.
 
No Consultório na Rua, o atendimento é feito por equipes multiprofissionais que contam com enfermeiros, psicólogos, assistentes, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnicos em saúde bucal, cirurgião-dentista, profissionais/professores de educação física ou profissionais com formação em arte e educação.
 
O trabalho das equipes é realizado de forma itinerante e se adequa às demandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno, em todos os dias da semana. “As equipes fazem atendimento de saúde, desde o pré-natal, acompanhamento do hipertenso, diabético, e também atendimentos de agravos prioritários, como a questão do dependente químico, principalmente do álcool, tuberculose e DST”, disse Rosana.
 
O atendimento prioriza o cuidado no local, que busca atender não só nos problemas de saúde e sociais, bem como ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS). Dependendo da necessidade do usuário, essas equipes também atuam junto aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), aos serviços de Urgência e Emergência e a outros pontos de atenção da rede de saúde e intersetorial. “Quando é possível o atendimento é feito na rua mesmo, com um primeiro diagnóstico, um curativo, por exemplo. O que precisa de mais privacidade pode ser encaminhado para uma Unidade Básica de Saúde para continuar o atendimento de acordo com a necessidade do usuário”, completa a técnica.
 

Campanha nacional de vacinação contra a pólio começa neste sábado

A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças em dia

A atleta Josilene Alves, 46 anos, foi infectada pela poliomielite aos 8 meses de idade. “Eu tive sequelas nos membros inferiores. Mas, mesmo com a doença, tive uma vida que pode ser considerada normal. Hoje, estudo direito, tive dois filhos e sou atleta paraolímpica de levantamento de peso”, conta. Josilene deixa um recado para quem tem filhos na idade da vacinação. “O cuidado nunca é demais. As pessoas não podem se apoiar na ideia que a doença foi erradicada no Brasil. Vai que aparece um caso? É muito melhor prevenir do que remediar”, disse a atleta.
 
Para combater a doença, o Ministério da Saúde convoca mais uma vez as crianças para a vacinação contra a póliomielite. A partir do próximo sábado (15), o dia D de mobilização, até 31 de agosto, o Ministério da Saúde pretende imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças.
 
A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças em dia. Por isso, paralelamente à campanha, as salas de vacinação promoverão uma mobilização para atualizar o esquema vacinal dos menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo ou em atraso.As doses atrasadas serão aplicadas e agendadasde acordo com a situação de cada criança. Para isso, pais ou responsáveis devem  levar o cartão de vacinação aos postos de saúde.
 
A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada.
 
Poliomielite
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Nos outros seis (Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia) os casos registrados da doença foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
 
 A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
 

Oralift: aparelho promete rejuvenescer até 20 anos


Aparelho feito sob medida por dentista promete rejuvenescer musculatura
Foto: Oralift / Divulgação - Aparelho feito sob medida por
dentista promete rejuvenescer musculatura
O dispositivo usado na boca promove uma verdadeira ginástica com os músculos da face fazendo com que eles recuperem sua forma naturalmente
 
Desenvolvido na Inglaterra, o Oralift é um aparelho que, segundo o fabricante, é capaz de rejuvenescer em até 20 anos o rosto das pessoas. Deve ser usado dentro da boca, como um molde dentário, e promete fazer uma verdadeira ginástica com os músculos da face.
 
O criador da técnica, N.K Mohindra, de Londres, começou a carreira com foco especial para tratamento de ATM e foi aí que começou a se aprofundar com estudos sobre a influência da boca na musculatura facial. Anos depois, ele chegou no Oralift, que acabou ganhou reconhecimento internacional por cirurgiões plásticos ao redor do mundo como uma das técnicas para diminuir e retardar os sinais de envelhecimento facial.
 
A placa, usada diariamente, ajuda as fibras musculares faciais a se readaptar e criar um novo comprimento de repouso entre os dentes superiores e inferiores, chamado de "espaço livre". O objetivo é eliminar os sinais do tempo, como rugas e flacidez da pele, com estímulos da musculatura facial, ativando a irrigação sanguínea e o mecanismo do colágeno, sem a necessidade de qualquer intervenção cirúrgica. A promessa é de um reposicionamento vertical dos músculos do rosto.
 
A proposta agrada principalmente quem está começando a perceber esses sinais da idade, pois ao envelhecer é comum que os músculos se atrofiem e a produção de colágeno comece a ser bloqueada.
 
Para Nelly Sanseverino, dentista especializada em ortodontia e ortopedia facial, a proposta desse dispositivo foge de tudo que já conhecemos. “A odontologia tem maneiras de conseguir o rejuvenescimento da face, com clareamentos, facetas dentárias, implantes e tratamentos ortodônticos e ortopédicos faciais, que ocorrem por meio de uma melhora das condições dentárias e da postura da maxila e mandíbula. Mas essa proposta é algo muito diferente que requer cuidados”, diz a especialista.
 
E os dentes?
O Oralift não trabalha com movimentação dentária e por isso, não têm função ortodôntica. Mas o que preocupa Nelly é a ocorrência de um possível apertamento dental provocado pelo molde que fica nos dentes. Para que esse problema não apareça, os dentes e a musculatura motora da face precisam descansar. “Quando não estamos mastigando, devemos estar com os dentes desencostados para evitar desgaste e fadiga muscular”, diz Nelly.
 
Segundo a especialista, pessoas com histórico de DTM (dores nas articulações que ligam a mandíbula ao cérebro comprometendo seu funcionamento) devem ter cuidado e consultar o dentista antes de usar o aparelho. “Além dos que sofrem com DTM, os pacientes com alterações de mordida, com bruxismo e deslocamento do disco articular – quando há estalos ao abrir e fechar a boca”, diz Nelly.
 
Mas a cirurgiã-dentista especialista em periodontia, implantologia e estética, Tânia Siqueira, licenciada e treinada para aplicação do Oralift, afirma que o aparelho não tem contraindicações e não apresenta riscos para o sistema oclusal. “Sendo uma placa miorelaxante, ela funciona também para pacientes com bruxismo e apertamento, assim como as placas já existentes para o caso”, diz.
 
É valido lembrar que cada caso é um caso, e os resultados são variados em cada pessoa. “É por isso que é importante o acompanhamento contínuo com o dentista, para ter a atenção do profissional e observar os detalhes dos benefícios”, afirma Tânia.
 
Terra

Ar seco pode causar até infarto; veja como se proteger

Clima seco pode causar ou agravar casos de asma, bronquite, infecções respiratórias e até mesmo infarto e AVC
 
Quem vive em São Paulo está sentindo os efeitos do ar seco literalmente na pele. Para muitos, ela fica áspera, os olhos ressecados, a garganta irritada e o nariz seco, podendo mesmo até sangrar.
 
Nesta segunda-feira (10), por exemplo, a umidade relativa do ar na cidade está em 34%. O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que esteja acima de 60%.
 
O clima seco deixa o corpo mais susceptível a doenças, favorecendo o acúmulo de bactérias e vírus nas vias respiratórias. Como não há secreção suficiente para expelir esses microorganismos, eles encontram um terreno perfeito para se instalar no corpo, causando problemas. Asma, bronquite, gripes e resfriados são frequentes nessa época.
 
Para se proteger dos efeitos maléficos, é necessário aumentar o consumo de água. Quem tem problemas renais ou cardíacos, no entanto, deve consultar um médico antes de beber mais água do que o habitual. Deixar um umidificador de ar ligado no ambiente ou uma bacia cheia de água ajuda o ar a ficar mais úmido e, consequentemente, facilita a respiração.
 
Segundo o cardiologista do HCor, Abrão Cury, a poluição aumenta no período seco, e isso contribui para a concentração na atmosfera de substâncias nocivas, como o monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e outras partículas prejudiciais à saúde.
 
"Isso potencializa não só a ocorrência de doenças respiratórias, mas também os riscos para o coração", alerta.
 
O coração sofre porque há uma elevação da pressão arterial. Com isso, a pessoa fica mais sujeita a sofrer infarto e AVC.
 
"Hipertensos e idosos são sempre os mais afetados, tanto que em períodos de maior concentração de poluentes no ar, como no inverno, o atendimento a pacientes com hipertensão triplica", diz Cury.
 
Veja algumas dicas para afastar problemas típicos do tempo seco:
 
- Hidratar bem crianças e idosos, que são mais susceptíveis às consequências do ar seco
 
- Manter o ambiente umedecido, seja com uma bacia de água ou um umidificador
 
- Usar soro fisiológico quando o nariz estiver seco (isso ajuda a manter a secreção natural do local)
 
- Manter a casa limpa e sem poeira, pois ela piora os problemas respiratórios
 
- Para melhorar o ressecamento da pele, evite banhos quentes e longos e passe hidratante corporal assim que sair do banho
 
iG

Coca-Cola banca cientistas que tiram a culpa pela obesidade de dietas ruins

A Coca-Cola, a maior produtora de refrigerantes do mundo, está apoiando uma nova solução "com base na ciência" para a crise de obesidade: para manter um peso saudável, exercite-se mais e se preocupe menos em cortar calorias

A gigante de bebidas se uniu a cientistas influentes que estão promovendo essa mensagem nas revistas de medicina, em conferências e pelas redes sociais. Para ajudar os cientistas a disseminarem sua mensagem, a Coca-Cola fornece apoio financeiro e logístico a uma nova organização sem fins lucrativos chamada Global Energy Balance Network (Rede Global de Equilíbrio Energético), que promove a ideia de que os americanos conscientes do peso estão exageradamente focados em quanto comem e bebem, sem dar a devida atenção aos exercícios.

"Grande parte do foco na mídia popular e nas revistas científicas é em 'eles estão comendo demais, comendo demais, comendo demais' –culpando fast food, bebidas açucaradas e assim por diante", diz o vice-presidente do grupo, Steven N. Blair, um cientista de exercícios, em um vídeo recente anunciando a nova organização. "Mas não há nenhuma evidência clara de que, de fato, essa seja a causa."

Especialistas em saúde dizem que a mensagem é enganadora e parte de um esforço da Coca-Cola para desviar as críticas sobre o papel das bebidas açucaradas na disseminação da obesidade e da diabete tipo 2. Eles argumentam que a empresa está usando o novo grupo para convencer o público de que atividade física pode compensar uma dieta ruim, apesar da evidência de que exercícios têm apenas um impacto mínimo sobre o peso em comparação ao que as pessoas consomem.

Este confronto em torno da ciência da obesidade ocorre em um período de crescentes esforços para taxar bebidas açucaradas, removê-las das escolas e impedir que as empresas façam propaganda delas para crianças. Nas últimas duas décadas, o consumo de refrigerantes calóricos pelo americano médio caiu 25%.

"As vendas da Coca-Cola estão caindo, e há uma imensa reação política e pública contra refrigerantes, com toda grande cidade tentando fazer algo para frear o consumo", disse Michele Simon, uma advogada de saúde pública. "Essa é uma resposta direta ao que a empresa está perdendo. Ela está desesperada para conter a hemorragia."

A Coca-Cola fez um investimento substancial na nova organização sem fins lucrativos. Em resposta aos pedidos baseados nas leis estaduais de registros abertos, duas universidades que empregam líderes da Global Energy Balance Network revelaram que a Coca-Cola doou US$ 1,5 milhão no ano passado para abertura da organização.

Desde 2008, a empresa também forneceu perto de US$ 4 milhões em fundos para vários projetos de dois dos membros fundadores da organização: Blair, um professor da Universidade da Carolina do Sul cuja pesquisa ao longo dos últimos 25 anos formou grande parte das diretrizes federais a respeito de atividade física, e Gregory A. Hand, reitor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Virgínia Ocidental.

Os registros mostram que o site da rede, gebn.org, está registrado na sede da Coca-Cola em Atlanta, e que a empresa também está listada como administradora do site. O presidente do grupo, James O. Hill, um professor da Escola de Medicina da Universidade do Colorado, disse que a Coca-Cola registrou o site porque os membros da rede não sabiam como.

"Não são eles comandando o show", ele disse. "Nós é que comandamos o show."

O departamento de relações públicas da Coca-Cola recusou repetidos pedidos de entrevista com sua diretora científica chefe, Rhona Applebaum. Em uma declaração, a empresa disse ter uma longa história de apoio à pesquisa científica ligada às suas bebidas e assuntos como equilíbrio energético.

"Somos parceiros de alguns dos mais importantes especialistas nos campos de nutrição e atividade física", disse a declaração. "É importante para nós que os pesquisadores com os quais trabalhamos compartilhem suas posições e conclusões científicas, independente do resultado, e que sejam transparentes e abertos sobre nosso financiamento."
 
Blair e outros cientistas afiliados ao grupo disseram que a Coca-Cola não tem controle sobre o trabalho deles ou sua mensagem, e que não veem problema no apoio da empresa, por serem transparente a respeito dele.

Mas até a semana passada, as páginas do grupo no Twitter e Facebook, que promovem a atividade física como solução para doenças crônicas e obesidade, mas permanecendo em grande parte em silêncio sobre o papel da comida e nutrição, não faziam menção ao apoio financeiro da Coca-Cola. O site do grupo também omitia a menção ao apoio da Coca-Cola até que Yoni Freedhoff, um especialista em obesidade da Universidade de Ottawa, escreveu para a organização para perguntar sobre seu financiamento. Blair disse que isso foi um descuido que foi rapidamente corrigido.

"Assim que percebemos que não tínhamos não apenas a Coca-Cola, mas também outras fontes de fundos, no site, nós as colocamos lá", disse Blair. "Será que isso corrompe totalmente tudo o que fazemos?"

Fundos provenientes da indústria alimentícia não são incomuns na pesquisa científica. Mas estudos sugerem que os fundos tendem a produzir conclusões tendenciosas. Uma recente análise de estudos envolvendo bebidas, publicada na revista "PLOS Medicine", apontou que os financiados pela Coca-Cola, PepsiCo, Associação Americana de Bebidas e pela indústria do açúcar apresentavam uma probabilidade cinco vezes maior de não encontrar ligação entre bebidas açucaradas e ganho de peso do que os estudos cujos autores não apresentavam conflitos financeiros.

O grupo diz que há "forte evidência" de que a chave para prevenir o ganho de peso não é reduzir a ingestão de alimentos –como muitos especialistas em saúde pública recomendam– "mas manter um estilo de vida ativo e comer mais calorias". Para apoiar essa afirmação, o grupo fornece links em seu site para dois estudos, cada um contendo esta nota de rodapé: "A publicação deste artigo foi apoiada pela The Coca-Cola Company".

Hill disse que buscou apoio da Coca-Cola para lançar sua organização sem fins lucrativos porque não havia fundos disponíveis em sua universidade. O site do grupo diz que ele também é apoiado por algumas poucas universidades e pelo ShareWIK Media Group, uma produtora de vídeos de saúde. Hill disse que também conseguiu um compromisso de apoio da General Mills, assim como promessas de apoio de outras empresas, que não confirmaram formalmente suas ofertas.

Ele disse acreditar que as autoridades de saúde poderiam mudar mais facilmente a forma como as pessoas comem trabalhando em conjunto com a indústria alimentícia, não contra ela.

Em seu site, o grupo recomenda combinar mais exercícios e ingestão de alimentos porque, segundo Hill, "'Comer menos' nunca foi uma mensagem eficaz. A mensagem deveria ser 'Movimente-se mais e coma de modo mais inteligente'".

Ele enfatizou que a perda de peso envolve uma combinação de fatores complexos e que a meta de seu grupo não é minimizar o papel da dieta ou retratar a obesidade como exclusivamente um problema de exercícios inadequados.

"Se sairmos dizendo que trata-se apenas de atividade física e não de alimentos, então mereceríamos críticas", ele disse. "Mas acho que não fizemos isso."

Apesar das pessoas poderem perder peso de várias formas, muitos estudos sugerem que a melhor forma é consumir menos calorias. Crescente evidência também sugere que a manutenção da perda de peso é mais fácil quando as pessoas limitam sua ingestão de alimentos altamente glicêmicos, como bebidas açucaradas e outros carboidratos refinados, que elevam acentuadamente o açúcar no sangue.

Atividade física é importante e certamente ajuda, dizem os especialistas. Mas estudos mostram que exercícios aumentam o apetite, fazendo as pessoas consumirem mais calorias. Exercício também gasta bem menos calorias do que a maioria das pessoas acha. Uma lata de Coca-Cola, por exemplo, contém 140 calorias e aproximadamente 10 colheres de chá de açúcar. "É preciso caminhar quase 5 quilômetros para compensar uma lata de Coca-Cola", disse Barry M. Popkin, um professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill.

Kelly D. Brownell, reitor da Escola Sanford de Saúde Pública da Universidade Duke, disse que como empresa, a Coca-Cola está "concentrada em fornecer muitas calorias, mas então sua filantropia está concentrada na parte da queima das calorias, o exercício".

Nos últimos anos, a Coca-Cola tem doado dinheiro para construção de centros de fitness em mais de 100 escolas por todo o país. Ela patrocina um programa chamado "Exercício é Medicina" para encorajar médicos a prescreverem atividade física aos pacientes. E quando a Câmara Municipal de Chicago propôs taxar os refrigerantes em 2012 para ajudar a tratar o problema de obesidade na cidade, a Coca-Cola doou US$ 3 milhões para estabelecer programas de fitness em mais de 60 centros comunitários da cidade. A iniciativa de taxar os refrigerantes acabou fracassando.

"Reverter a tendência de obesidade não acontecerá da noite para o dia", disse a Coca-Cola em uma propaganda de sua iniciativa de exercícios em Chicago. "Mas para milhares de famílias em Chicago, ela começa agora, com a próxima flexão, abdominal ou salto."
 
The New York Times / UOL

Ministério da Saúde reduz acesso a hemoderivados no País

Objetivo é de que, com medo da falta do produto, pacientes utilizem apenas em emergência

O Ministério da Saúde reduziu a distribuição no País de medicamentos indispensáveis para o controle de hemofilia, os hemoderivados. De acordo com o governo, a estratégia tem como principal objetivo se adequar às reais necessidades e fazer com que pacientes, com medo da falta do produto, passem a usar os fatores apenas em caso de emergência. Representantes de Hemocentros, numa reunião realizada em junho, afirmaram em documento não haver estoques estratégicos.

No Paraná, seis cirurgias foram desmarcadas, mas o Ministério atribui o fato a uma mudança repentina na quantidade de procedimentos, sem que houvesse informação prévia.

Hemofilia é uma doença congênita e pacientes com o problema têm dificuldades na coagulação.

Hemoderivados, que antes eram usados para estancar sangramentos, agora são indicados também para prevenir crises. Embora não seja incomum pacientes precisarem de tratamento de urgência, o coordenador da área de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde, João Paulo Baccara, afirmou não haver necessidade de estoque nas regiões.

De acordo com ele, em casos de urgência, basta que o Ministério da Saúde encaminhe, de forma emergencial, o produto para o Hemocentro mais próximo do paciente.
 
— O importante é que o Ministério tenha o seu próprio estoque regulador.

A redução na distribuição foi determinada no fim do ano passado. Baccara afirmou que pacientes de alguns Estados recebiam uma quantidade de hemoderivados que ultrapassava a necessidade mensal

Um erro de estratégia, em sua avaliação. Ele lembrou que o produto é caro e necessita ser armazenado de maneira adequada.

Para mariana Freire, presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, o que acontece é um revezamento da escassez de remédios.

— Vários Estados já passaram pelo problema.

Estadão Conteúdo

Jovem fica com buraco na garganta e quase morre depois de fazer branqueamento caseiro

Foto: Reprodução/ Daily Mail
Substância química provocou um cisto que poderia estourar a qualquer momento
 
Um jovem inglês de apenas 22 anos de idade queria ficar com dentes mais brancos, mas ao invés disso terminou com um buraco na garganta depois de usar um kit de branqueamento dentário.
 
O assistente de vendas Jake Barrett sofreu uma reação rara a uma das substâncias químicas do produto, o que provocou a abertura de um buraco embaixo de sua língua.
 
Segundo informações do Daily Mail, o objetivo do jovem ao usar o produto era ficar com um sorriso parecido com o ator de Hollywood Channing Tatum.
 
A reação ao composto químico começou a se manifestar cerca de dois dias depois de Barret ter aplicado o produto em seus dentes, quando um perigoso cisto começou a crescer embaixo de sua língua.
 
Os médicos afirmaram que o cisto poderia estourar a qualquer momento, e que a reação “incendiaria” seu estômago.
 
Barret teve que passar por uma cirurgia de emergência que durou cerca de três horas, com o objetivo de drenar o cisto por meio de um tubo, que foi inserido através de um buraco feito embaixo de seu queixo.
 
— O médico me disse que o cisto que se formou tinha o tamanho de uma uva, e era tão delicado que a qualquer momento poderia ter vazado peróxido de hidrogênio na minha garganta. Se isso tivesse acontecido, eu iria ter uma intoxicação e morreria.

R7