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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Lixo hospitalar é jogado de forma irregular em praça de Rio Preto


Seringas foram encontradas em um praça pública da cidade (Foto: Reprodução / TV TEM)
Foto: Reprodução / TV TEM
Seringas foram encontradas em uma praça pública da cidade
Seringas estavam jogadas no chão sem nenhuma proteção para manuseio. Equipe foi até local para descartar o material de maneira correta
 
Uma caixa de coleta com restos de lixo hospitalar foi encontrada nesta terça-feira (1º) por um pedestre que passava em frente à estação ferroviária de São José do Rio Preto (SP), que fica localizada no centro da cidade.
 
No local foram encontradas seringas jogadas no chão.
 
As agulhas estavam sem nenhuma proteção para o manuseio do material. O descarte é irregular e perigoso.
 
A polícia irá investigar como o material foi abandonado na praça, já que próximo ao local existe um Posto de Atendimento Médico.
 
A prefeitura de Rio Preto disse que uma equipe foi até o local para acondicionar e descartar o material de maneira correta.
 
G1

Soro do leite pode auxiliar tratamento de hipertensão

 Reprodução
Soro do leite, uma nova possibilidade de cuidados para os hipertensos 
Pesquisadores da Embrapa, UFRJ e UFSC revelam efeito vasodilatador da proteína
 
Rio - Compostos de proteína obtidos a partir do soro do leite têm efeitos benéficos sobre a pressão arterial e, dentro de cinco a dez anos, poderão ser usados como complemento ao tratamento de hipertensão.

A Embrapa divulgou nesta terça-feira, em seu boletim, resultados preliminares de um estudo feito em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que revela um efeito vasodilatador dos peptídeos encontrados no soro de leite, aquele resíduo de água do queijo minas, por exemplo, que também é a matéria prima dos whey protein. Por enquanto, os testes in vitro indicaram vasodilatação de 80% a 100% nas artérias aortas das cobaias, e o próximo passo será avaliar em modelo humano.
 
— Já há produtor no exterior, à base de soro do leite, que auxiliam no sono e na pressão arterial. A ideia é que, no futuro, compostos como este sejam usados de forma complementar no tratamento de hipertensos — explica a pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Caroline Mellinger, que lidera dois projetos de pesquisa que buscam desenvolver um ingrediente biologicamente ativo do soro de leite, financiados pela Embrapa e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
 
Para alcançar o índice de relaxamento das artérias, os pesquisadores testaram mais de dez amostras até chegar a uma composição ideal.
 
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— Na pesquisa validamos 25 peptídeos e identificamos outros cinco com características similares, ainda não mencionados na literatura. Tais descobertas proporcionam um aumento no interesse industrial, que poderá incorporar o soro ou frações dele a diversos produtos alimentícios ou nutracêuticos — conta Luísa Rosa, mestranda do Programa de Ciências de Alimentos da UFRJ, que realizou o trabalho sob a orientação de Mellinger e da pesquisadora Lourdes Cabral.

Alimento funcional
Para avaliar a aceitação do consumidor desse ingrediente em formulações alimentícias, as pesquisadoras realizaram uma análise sensorial do produto em pó adicionado a uma sobremesa láctea comercial sabor chocolate branco. O teste foi realizado no Laboratório de Análise Sensorial e Instrumental da Embrapa Agroindústria de Alimentos, sob a orientação da pesquisadora Rosires Deliza.
 
Cem provadores participaram do teste cego, com e sem o ingrediente funcional. Dentre os cem provadores registrados, oitenta e um atribuíram notas maiores que 7 à sobremesa adicionada de peptídeos e 78% relataram que certamente a comprariam. Em relação à sobremesa comum, apenas 71 pessoas atribuíram nota maior que 7 e 66% delas a compraria. A preferência do consumidor se mostrou maior pela sobremesa com ingrediente funcional.
 
Outra questão da pesquisa é o aproveitamento de um resíduo que atualmente é descartado no meio ambiente. Segundo a Embrapa, cada quilo de quejo gera, em média, oito litros de soro, o que significa uma produção anual de mais de quatro bilhões de litros deste subproduto no Brasil.
 
Anualmente, estima-se que metade desse montante é descartado no meio ambiente, o que representa mais de dois bilhões de litros.
 
— Este dado é alarmante, não só pelas perdas comerciais e de geração de renda ao setor produtivo, mas também pela forma de descarte inadvertido, como efluentes não tratados, gerando alta taxa de contaminação orgânica na água e resultando em um grande problema ambiental — lamenta Caroline Mellinger.
 
O Globo

População improvisa socorro, e 19 ambulâncias se deterioram


Acesso negado. 
Reportagem não conseguiu acesso ao interior dos veículos
Douglas Magno
Acesso negado. Reportagem não conseguiu acesso ao
interior dos veículos
Veículos foram usados na Copa do Mundo e estão parados desde então, esperando criação de consórcio
 
Um homem de 60 anos é colocado em cima de uma porta de madeira improvisada como maca. Não há médicos para atendê-lo, e os responsáveis pelos primeiros socorros são bombeiros civis que trabalham no comércio da avenida Brasília, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um cidadão vê a cena e oferece um furgão Fiorino para transportar o paciente até o hospital.
 
A pouco mais de 4 km dali, 19 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), completamente equipadas com o que há de melhor para o atendimento de emergência, estão estacionadas no pátio da prefeitura da cidade. Enquanto a própria população se vira para ajudar quem precisa de socorro, os veículos seguem parados, expostos ao tempo, há mais de um ano. Em outubro passado, O TEMPO mostrou que as ambulâncias, que custaram R$ 2,4 milhões, estavam prontas para entrar em operação, mas não estavam sendo utilizadas.
 
Na época, a Secretaria de Estado de Saúde, responsável pelos veículos, informou que eles foram usados durante a Copa do Mundo, em julho, e desde então estavam esperando o início da operação do Consórcio Aliança, que iria levar o Samu para 104 municípios das regiões metropolitana e Central. Mas até hoje ele não foi implantado.
 
Dos 104 municípios do consórcio, apenas 12 já contam com Samu municipal. Os demais continuam sem o serviço, assim como Santa Luzia. “Um amigo teve um princípio de infarto. Ligamos para o Samu de Belo Horizonte, que disse que não atenderia essa região e nos orientou a levá-lo o mais rápido possível para o hospital no carro do vizinho”, contou a porteira Maria Helena Silva, 51, moradora da cidade. Das 853 cidades mineiras, 493 são atendidas pelo Samu.
 
Descentralizado
Como promessa para resolver o impasse, foi criada nos últimos dias uma comissão com representantes do governo estadual e das prefeituras que fazem parte do consórcio. Ficou decidido que em vez de uma central única, como previsto pela gestão anterior, serão criadas cinco microcentrais regionais para distribuir o atendimento.
 
 Essas unidades serão instaladas em Belo Horizonte, Betim e Contagem, na região metropolitana, além de Sete Lagoas e Itabira, na região Central. A assessoria do Estado defendeu, em nota, que foi justamente a tentativa de centralizar a gestão do consórcio que atrasou o início de seu funcionamento.
 
Veículos vão precisar de manutenção
Depois de mais de um ano paradas, as 19 ambulâncias no pátio da Prefeitura de Santa Luzia terão que passar por manutenção antes mesmo de começarem a prestar serviços à população. Depois de tanto tempo expostos ao tempo e inutilizados, os veículos terão que ir para a revisão, o que vai demandar mais dinheiro público além dos R$ 2,4 milhões investidos na aquisição dos equipamentos. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, o Consórcio Aliança vai fazer toda a manutenção necessária para que as ambulâncias voltem a rodar, mas a pasta não informou qual será o valor investido no serviço.
 
A professora do curso de gestão da saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Marília Alves afirma que situações como essa são relativamente comuns na área da saúde. “As ambulâncias estão expostas no pátio e ficam em evidência, mas há casos de equipamentos de saúde que chegam aos hospitais e ficam por meses empacotados, sem utilidade e sem ninguém ver”, afirma.
 
Profissionalização
Marília destaca que os problemas são entraves burocráticos provocados pela complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS). “Com certeza há um erro de gestão nesse caso. Mas o funcionamento do SUS é muito complexo, uma vez que envolve responsabilidades compartilhadas entre União, Estados e municípios. Imagina no caso de Minas, com 853 cidades”, afirma a especialista, que defende uma profissionalização da gestão de saúde nos municípios.

O Tempo

Atenção para regras em estúdios de tatuagem

A tatuagem pode ser uma escolha estética para quem deseja um enfeite corporal permanente. Estúdios de tatuagem são bastante presentes tanto em grandes quanto em pequenas cidades hoje no Brasil
 
É necessária, entretanto, atenção para evitar que, ao ser tatuada, a pessoa acabe contraindo algum problema de saúde, como alergia, irritação ou doença contagiosa tipo hepatite.
 
A resolução RDC nº 55/08 da Anvisa estabelece normas para comercialização no Brasil de tintas usada em pigmentação artificial da pele. Somente pode ser utilizada a tinta para tatuagem que possuir registro válido na Anvisa.
 
Em 2009, a Anvisa lançou o manual de “Referência Técnica para o Funcionamento dos Serviços de Tatuagem e Piercing”. Ele traz as seguintes recomendações que, se adotadas, podem ajudar o cidadão a ter ainda mais confiança no estabelecimento e nos procedimentos realizados:
 
Verifique as condições de limpeza, higienização, conservação geral e privacidade do estúdio de tatuagem:
Luvas, agulhas, lâminas e outros dispositivos destinados a raspar pelos devem ser descartáveis;
 
O tatuador deve lavar as mãos antes e depois dos procedimentos;
 
Ao fazer a tatuagem ou piercing, o profissional deverá usar luvas e máscaras descartáveis de uso único.
 
É recomendável ainda o uso de proteção nos cabelos, avental e protetor ocular;
 
O piercing deverá ser esterilizado em embalagem individual aberta à vista do cliente;
 
As agulhas finais de tatuagem (agulha+haste) deverão, depois de montadas, ser esterilizadas em embalagens individuais e abertas á vista do cliente;
 
As agulhas de piercing (jelco) devem ser descartáveis, de uso único e ser abertas à vista do cliente;
 
Os perfutro-cortantes (agulhas, jelco, lâminas, etc) deverão ser descartadas em recipiente próprio à vista do cliente;
 
Não se recomenda a aplicação de tatuagem nem piercing em cartilagens do nariz, orelha (exceto lóbulo), em articulações mamilos ou órgãos genitais;
 
É proibida aos maquiadores, tatuadores e piercers a prescrição e administração de quaisquer medicamentos (anestésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e outros) por qualquer via de administração (tópica, oral, injetáveis e outras) aos clientes;
 
As tintas devem ser fracionadas para cada cliente, devendo ser descartadas as sobras;
 
O cliente pode pedir para ver a data de validade das tintas usadas nos procedimentos. A informação sobre o prazo de validade e o prazo para uso destes produtos após abertos devem constar no rótulo ou embalagem das tintas.
 
Lembrando que menores de 18 anos só podem realizar procedimentos de maquiagem definitiva, tatuagem e piercing com autorização por escrito de pais ou responsáveis.
 
Portadores de doenças que possam oferecer risco à saúde individual ou à saúde coletiva (como por exemplo: hemofílicos, epilépticos, portadores de hepatite, tuberculose ou outras doenças infectocontagiosas) devem apresentar ao tatuador liberação médica;
 
A vigilância sanitária local deve ser consultada em caso de dúvidas com relação ao serviço prestado pelos estúdios. São estes órgãos que têm a reponsabilidade de checar as condições do serviço.
 
Fonte: Click Saudável

Profissionais têm acesso a telediagnóstico pelo EstomatoNet

A estomatologia é uma especialidade da Odontologia que tem como finalidade prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade bucal e no complexo maxilo-mandibular
 
 
O EstomatoNet tem como objetivo dar suporte para dentistas e médicos no diagnóstico e manejo de lesões bucais na atenção primária à saúde/atenção básica (APS/AB), evitando encaminhamentos desnecessários e agilizando o atendimento de casos de alto risco.
 
O serviço é gratuito. Para solicitá-lo, basta acessar a página do EstomatoNet no site do TelessaúdeRS/UFRGS no endereço: http://www.ufrgs.br/telessauders/nossos-servicos/telediagnostico-estomatonet.
 
O profissional deverá preencher o formulário com informações sobre o caso clínico e enviar uma foto para avaliação. Caso não haja acesso à internet no local de atendimento, o formulário pode ser baixado e preenchido manualmente, para que os dados sejam enviados online em outro momento. O preenchimento do formulário e envio de fotos da(s) lesão(ões) são essenciais para a validação do pedido e elaboração do laudo.
 
Após o envio, o caso é avaliado por profissionais do TelessaúdeRS/UFRGS que definem o diagnóstico ou as hipóteses mais prováveis. Caso necessário, o profissional solicitante também recebe recomendações para realizar exames ou fazer encaminhamentos com urgência. O laudo com sugestões de conduta e manejo para cada situação é enviado via Plataforma de Telessaúde ao profissional solicitante.
 
Fonte: UFRGS

Medicamentos psiquiátricos podem causar dependência?

Na maioria dos casos os remédios só serão prejudiciais se utilizados de maneira incorreta

Dr. Persio Ribeiro Gomes de Deus Psiquiatra - CRM 31656/SP

Existe uma ideia errada de que os medicamentos psiquiátricos causam dependência. Muitas pessoas têm, inclusive, medo em serem medicadas pelo receio de ficarem dependentes. De maneira geral, se o remédio for usado de forma adequada e dentro das dosagens normais, não há nenhum risco de dependência.

Precisamos, entretanto, abordar algumas classes de medicamentos usados na psiquiatria, como alguns indutores de sono e ansiolíticos, que se forem usados inadequadamente e por tempo muito prolongado podem induzir algumas pessoas a uma dependência psicológica ou um hábito de utilizar o medicamento - o que é muito mais frequente que propriamente uma dependência química.     
 
Quais são os sinais de dependência por um medicamento?
Os sinais de dependência clássica são conhecidos como Síndrome de Abstinência, que são uma série de sintomas físicos e psíquicos que produzem enorme mal-estar, angústia, inquietude, taquicardia, sudorese, alteração de temperatura, vertigens, cólicas intestinais, entre outros. 
 
Isto também ocorre com outros medicamentos usados na medicina, que uma vez iniciados não podem ser suspendidos abruptamente. O que se faz é uma "descontinuação" progressiva para que o organismo se adapte. 
 
Como já falamos anteriormente, as classes de medicamentos que podem oferecer risco se usados inadequadamente - faço novamente o reforço - são os ansiolíticos benzodiazepínicos, vulgarmente chamados de calmantes, e os indutores de sono benzodiazepínicos. Também temos alguma preocupação com medicações para Transtorno de Atenção, e que tem sido usadas indevidamente por estudantes que querem ter maior "poder" de aprendizado e, ainda, por pessoas com finalidade de emagrecer. Estes medicamentos usados dessa maneira oferecem um perigo enorme à saúde!
 
Quais os sinais de dependência ou uso incorreto dos medicamentos?
Geralmente quando um paciente está tomando doses excessivas do medicamento, excedendo ao que foi prescrito, pode-se perceber algum distúrbio em seu comportamento, que apesar de variáveis podem incluir:
     
  • sonolência excessiva
  • falta de ânimo,
  • prostração
  • irritabilidade
  • alteração dos hábitos alimentares
  • algumas alterações físicas
  • como
  • tremores,
  • tonturas
  • e alterações na maneira de andar
Se notar que alguém do seu convívio apresenta alguns destes sinais, deve antes de julgar ou acusar, tentar uma conversa que leve à compreensão. Será que ele está abusando nos remédios porque a ansiedade ou angústia não passam? Neste caso é necessário fazer uma revisão de tratamento e até de diagnóstico. Será que ele exagera nos remédios de dormir por outros motivos? Se o paciente for levado a compreender que o movimento é de ajuda e não de crítica, aceitará o auxílio com mais facilidade.
 
Em casos assim, a primeira postura do médico é fazer uma revisão muito criteriosa de todo o quadro apresentado pelo paciente. Após essa revisão, que inclui diversos exames, propor uma terapêutica adequada e não raro a "dessensibilização" ao medicamento, ou a sua retirada gradual de maneira adequada.
 
Minha Vida

Você sabe o que é trombose?

A trombose é um mal que pode ser causado pelo entupimento de veias geralmente depois de cirurgia, corte ou mesmo pela falta de movimento
 
Um rastreamento feito pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) entre pacientes que haviam saído da internação pós-procedimento cirúrgico indica que cerca de 2% dos pacientes retornaram ao instituto em decorrência de trombose.
 
Os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. Essas três subespecialidades cirúrgicas corresponderam a 80% dos casos verificados no ano passado em pacientes que retornaram ao Into depois de operados. A trombose que pode ocorrer após uma cirurgia ortopédica é geralmente localizada nas pernas, provocando entupimento da veia, causando dor e inchaço. Às vezes coágulos podem se soltar, viajando pelo sangue até ‘encalhar’ no pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar. Essa condição, que provoca uma súbita falta de ar, pode ser bastante grave e exige atendimento imediato.

Sinais claros podem indicar o desenvolvimento de coágulos sanguíneos:
 
• Uma dor diferente da dor da cirurgia

• Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está piorando)

• Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando)

• Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo

• Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio

• Tosse com sangue

• Dor no peito ou nas costas (que não é comum)
 
Pequenos cuidados podem prevenir a trombose tanto pós-cirurgia como no cotidiano. Por isso, é fundamental manter-se em movimento, se possível, fazer atividades físicas rotineiramente. Além de ingerir bastante líquido.
 
Caso você tenha que fazer algum tratamento ou tomar algum medicamento, como prevenção de trombose, não fique com dúvidas e pergunte sempre.
 
Algumas atitudes também ajudam a diminuir o risco de se desenvolver uma trombose:
 
• Evitar o aumento do peso corporal

• Movimentar-se ao máximo no dia, respeitando as limitações orientadas pela equipe de saúde

• Realizar exercícios recomendados pela equipe de saúde

• Parar de fumar

• Ingerir líquidos
 

Pesquisa traz dados inéditos sobre vigilância sanitária nos estados e municípios

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)divulgou na última semana os dados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais e Municipais 2014,que pela primeira vez traz um suplemento relativo à organização da Vigilância Sanitária em estados e municípios brasileiros. A vigilância foi incluída a pedido da Anvisa como estratégia para conhecer melhor a estrutura da vigilância sanitária no país.
 
Esta iniciativa é de grande importância para a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). O documento traz informações sobre a caracterização dos órgãos de vigilância sanitária e suas competências; formação e escolaridade do seus titulares e da força de trabalho empregada, com destaque para aspectos relacionados ao vínculo empregatício, nível de formação e qualificação. Outro questionamento feito durante a pesquisa foi sobre disponibilidade de canais que possibilitem a participação social, gestão financeira do órgão, processos integrados de trabalho e planejamento das ações.
 
Os dados revelam que ao longo dos últimos 15 anos de definição do SNVS e criação da Agência, a vigilância sanitária no país se estruturou, ganhou importância dentro dos serviços ofertados pelo poder público e se consolidou como área fundamental para a melhoria de qualidade de vida. Os dados revelam também que, a despeito dos avanços, persistem desafios, sendo necessária grande articulação dos entes do SNVS para superá-los.
 
Dados
Em 2014, 5.559 municípios tinham pessoas responsáveis por realizar ações de vigilância, independente da existência de estrutura específica, com a qual contavam 5.448 cidades.
 
A Integração e os arranjos institucionais para atender a necessidade de serviço da população demonstra a importância do conceito de Vigilância em Saúde na organização dos serviços. Em 3.548 (63,8%) o responsável pelas ações de vigilância sanitária era também responsável pelo menos por mais um serviço de vigilância em saúde. Dentre os serviços realizados nos municípios, o mais frequente era o serviço de vigilância ambiental (2.239), seguido pelo serviço de vigilância em saúde do trabalhador (1.679), e pelo serviço de controle de endemias (1.667). Em 268 municípios o responsável direto pelo serviço de vigilância sanitária respondia por todas as áreas tradicionais de vigilância em saúde.
 
A consolidação da Vigilância sanitária como serviço de saúde presente na realidade brasileira pode ser demonstrada pela estrutura legal para o bom enfrentamento das situações de trabalho. Todos os estados informaram possuir Código Sanitário Estadual. Dentre os municípios, 66,2% (3.688) informaram aplicar a legislação estadual ou federal.
 
Outro ponto abordado pela pesquisa pela sua importância para a gestão dos serviços foi a estrutura disponível para gerenciamento da informação para Gestão em Visa. De acordo as informações obtidas pela pesquisa, 5.225 municípios possuíam cadastro municipal de estabelecimentos sujeitos às ações de vigilância sanitária, porém, em 1.034 municípios, o cadastro não estava atualizado.
 
O banco de dados e o relatório da MUNIC/ESTADIC encontram-se disponíveis no site do Ibge.
 
ANVISA