Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ministério da Saúde anuncia novidades para as Santas Casas

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (23/09), na cerimônia de abertura do 25º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e XI Congresso Internacional das Misericórdias, uma série de novidades para as Santas Casas de Misericórdia brasileiras
 
Em renegociação das dívidas com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Governo aumentou o limite do financiamento e linhas de crédito. Antes o valor máximo que as instituições podiam solicitar não podia ser superior a 30%  da produção. Com a mudança, esse limite sobe para até 35% do total de repasses recebidos, não só referente à produção. Além disso, as misericórdias agora poderão solicitar mais um empréstimo além do vigente.
 
Elaine Giannotti, representante do Ministério da Saúde no evento, também anunciou que serão repassados cerca de 380 milhões de reais para as instituições filantrópicas de saúde a partir de outubro de 2015 por meio das emendas impositivas dos parlamentares, que poderá contemplar inclusive custeio.
 
Segundo Giannotti, as novas medidas são uma forma de reconhecer a importância da parceria com o terceiro setor na Saúde. Hoje os hospitais filantrópicos são responsáveis por 51% dos atendimentos do SUS, conforme Maurício Dias, presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia (FESFBA).
 
Saúde Business

Adolescente tem hepatite grave por beber chá verde para emagrecer

"Chá verde não é antioxidante coisa nenhuma", diz hepatologista;
 substância presente no chá é nociva ao fígado e pode causar
falência no órgão
Garota tomava três xícaras de chá verde por dia; nessa quantidade, substância presente no chá é nociva ao fígado
 
Muitos chás não são inócuos. A prova disso é uma adolescente de 16 anos que tomava três xícaras por dia de chá verde, com a intenção de perder peso. O resultado desse tempo exposto ao excesso de catequina, substância do chá que faz mal ao fígado, foi uma inflamação severa no órgão, que causou uma hepatite. A garota começou a sentir fraqueza, náusea e dores no estômago e nas articulações. As informações são do jornal DailyMail.
 
À primeira vista, os médicos pensaram que eram sintomas de uma infecção no trato urinário e prescreveram antibióticos. Depois de duas doses dos remédios, os sintomas persistiram e ficaram mais fortes. Ela, então, foi internada em um hospital no interior da Inglaterra. 
 
No momento da hospitalização, a garota, que não teve o seu nome revelado, já estava com icterícia, que deixou sua pele e olhos amarelados. A sua condição de saúde era crítica e os médicos, então, descobriram que ela estava com hepatite. A hepatite pode ser causada por vírus ou por substâncias externas, como o álcool e remédios.
 
Na investigação médica, a moradora do Reino Unido negou ser consumidora de álcool ou de outros medicamentos que poderiam causar danos ao fígado, como o paracetamol ou drogas ilegais. Além disso, ela não havia viajado para locais onde poderia ter contraído vírus que causariam a hepatite, tampouco havia passado por transfusões de sangue. 
 
Ela informou aos médicos, então, que comprava chá verde  pela internet, movida pela promessa de que ele poderia levar à perda de peso. 
 
Ela havia comprado duas caixas de chá e estava tomando três xícaras por dia há alguns meses. Os médicos pediram, então, que ela parasse de tomar imediatamente e fizeram o tratamento para restabelecer a sua saúde. Os especialistas, então, descobriram que um ingrediente contido no chá estava causando todo o problema na garota. 
 
Depois de dois meses de tratamento, os médicos conseguiram recuperar as funções do seu fígado, órgão responsável por eliminar as toxinas do corpo.
 
O chá verde já havia sido ligado à danos ao fígado no passado, e há dúzias de casos documentados na literatura médica de pessoas que ficaram doentes depois de tomar chá verde nas mais diversas formas, seja em pó, em infusões, extratos ou pílulas. 
 
Em entrevista ao iG, o hepatologista membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Raymundo Paraná, explicou que o chá verde, em excesso, é tóxico e pode causar hepatite grave. Segundo ele, a lesão no fígado costuma acontecer quando ingerido em grande quantidade por dois a três meses. "Precisa de um tempo para acumular e depende do uso por mais de 30 dias”, informa.
 
A catequina que está presente no chá verde é tóxica ao fígado. “Em uma ou duas xícaras, a quantidade de catequina é pequena, mas em quantidades maiores causa mal ao fígado. O chá verde não é antioxidante coisa nenhuma. É só um chá”, alerta o médico.
 
iG

Bebê é degolado durante parto em hospital no interior da Bahia

Médico que realizou o parto é acusado por outra família de ter matado mais um bebê
 
Um bebê foi degolado durante o parto no Hospital Cristo Redentor, unidade pertencente à Fundação José Silveira, no município de Itapetinga, situado a 562 km de Salvador. De acordo com informações da DT (Delegacia Territorial), a paciente Jaqueline deu entrada no hospital sentindo fortes dores e perdendo líquido. O marido da vítima revelou que a mulher chegou à unidade no período da manhã, e ficou em observação mesmo em trabalho de parto, aguardando o atendimento do médico plantonista Rubem de Camacã, que também estava de serviço na UPA (Unidade de Pronto Atendimento)e no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
 
Conforme a DT, o marido da vítima disse, ainda, que à noite foi conversar com médico e o especialista revelou nunca ter lidado com um caso desse tipo. Na operação, relatou o médico, foi necessário decepar a cabeça da criança para salvar a mãe e, após o fato, a equipe médica teria costurado a cabeça do bebê ao corpo. Ao receber a notícia, o pai ficou em estado de choque. Ao avaliar a criança, o homem percebeu que, além dos ferimentos no pescoço, o bebê apresentava outras lesões pelo corpo. O casal registrou a ocorrência e solicitou que a Polícia Civil, juntamente com a unidade hospitalar, apure as circunstâncias do fato.
 
Em nota, a coordenação do Hospital Cristo Redentor informou que procedeu ao afastamento do médico responsável pelo parto para apuração dos fatos. A situação foi levada ao conhecimento da Comissão Interna de Ética Médica e ao Cremeb (Conselho Regional de Medicina), para análise e encaminhamento das providências cabíveis.
 
O Hospital Cristo Redentor afirmou, ainda, que "solidariza-se com as famílias, assegurando o compromisso de dar encaminhamento à apuração dos fatos"
 
Outra família também acusa o mesmo médico de negligência durante o parto de outra gestante. Nos dois casos, as pacientes informaram que estavam grávidas com nove meses de gestação e afirmaram à polícia que os bebês estavam em condições consideradas saudáveis, até os partos serem realizados pelo mesmo médico.

Adriene compareceu a unidade hospitalar, após entrar em trabalho de parto. A mulher foi avaliada pelo médico e foi submetida ao internamento após verificação de que estava com dilatação.
 
A vítima informou à polícia que perdeu muito sangue, em seguida, foi atendida por uma enfermeira que providenciou uma ultrassom e lhe encaminhou para o parto cesárea. A mulher disse que a equipe médica havia informado que o procedimento tinha sido realizado com êxito e que a criança passava bem.

Somente à noite, a paciente recebeu a notícia de que seu filho morreu durante o parto. Inconformada, a vítima comunicou o caso à polícia e disse que os médicos agiram de forma negligente.
 
O caso do bebê degolado ocorreu 48 horas depois da morte do filho de Adriene.
 
R7

Fundo de Assistência do CRF-SP

Farmacêuticos necessitados enfermos ou inválidos podem requerer auxílio mensal
 
Destinado a assistir financeiramente o farmacêutico com inscrição ativa que encontra-se necessitado quando enfermo ou inválido, o fundo de Assistência do CRF-SP é um direito garantido pela Lei nº 3820 de 11 de novembro de 1960.
 
Pelo regulamento, é considerado inválido ou enfermo o indivíduo impossibilitado de trabalhar em razão de alguma patologia incapacitante, enquanto que necessitado é aquele que não dispõe de recursos para prover as necessidades básicas da vida relacionadas à alimentação, saúde e moradia.
 
A concessão do benefício ocorre por meio de processo administrativo conduzido por uma comissão nomeada pela diretoria do CRF-SPe homologada em Reunião Plenária, que é responsável pela análise da documentação apresentada pelo requerente, outros trâmites necessários e posterior encaminhamento para avaliação do plenário da entidade. Se aprovado, o fundo é pago na forma de auxílio mensal por tempo determinado.
 
O auxílio do Fundo de Assistência do CRF-SP não se confunde com o auxílio doença ou aposentadoria por invalidez pagos pelo INSS, vez que o auxílio do Fundo é concedido por prazo determinado e não gera direito adquirido.
 
Para dr. Marcos Machado, diretor-tesoureiro do CRF-SP, O fundo é um direito que assiste o farmacêutico em situações adversas e o auxilia a superá-las, muitas vezes este auxílio prestado pelo CRF-SP é o único amparo concedido ao farmacêutico para enfrentar essas situações inesperadas.
 
Poderão ser beneficiados pelo Fundo de Assistência todos os profissionais descritos no artigo 14 da Lei nº 3.820/60, desde que o profissional:
 
a) não esteja cumprindo penalidade ética disciplinar ou tenha sofrido a penalidade restritiva ao exercício da profissão nos últimos 03 (três) anos;
 
b) seja inscrito no CRF-SP e tenha contribuído com o pagamento de anuidade pelo menos no exercício anterior ao pedido;
 
c) não possua débitos perante o CRF-SP, contraídos até o momento do início da invalidez ou enfermidade.

Clique aqui e confira o Regulamento na íntegr

Clique aqui e confira os documentos necessários para a requisição

Assessoria de Comunicação CRF-SP

Clientes da Unimed Paulistana recebem propostas de transferência 80% mais caras

Administradora com 160 mil das cerca de 744 mil carteiras do plano se compromete a oferecer planos e valores similares
 
Com a quebra da Unimed Paulistana, a Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou, no último dia 2, a migração dos clientes para outras operadoras. A Qualicorp, administradora que tem 160 mil das 744 mil contas do plano, se comprometeu a respeitar as características da rede hospitalar oferecida e o valor cobrado anteriormente. Apesar disso, vários clientes estão se deparando com propostas de transferência com planos que chegam a ser 80% mais caros.
 
É o caso do advogado José Alexandre Amaral, cliente Unimed por plano coletivo por adesão pela Caasp (Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo). Ele conta que pagava R$ 2.663,91 no plano Master na Paulistana e que, agora, lhe foi oferecido pela Qualicorp a categoria Ouro, da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), no valor de R$ 4.860,23.
 
"Não está sendo cumprido o que foi combinado, o valor é exorbitante", diz ele, que acrescenta que a segunda opção de categoria de plano oferecida, a Prata, não cobre diversos hospitais, clínicas e laboratórios que o anterior deixava à disposição.
 
"A outra opção é mais barata, mas continua sendo mais cara do que a anterior e retira da rede de atendimento vários hospitais e médicos que eu tinha na Paulistana", completa.
 
Outro problema relatado é em relação à possibilidade de cancelamento dos dependentes. No caso de Amaral, os planos de seus pais – os mais caros, por conta da idade acima dos 60 anos – tiveram aumento de 118% nos valores.
 
"Se eu quiser tirar os dependentes, tenho de antes pagar a primeira mensalidade. Eles [Qualicorp] dizem que a mudança [que exime a necessidade do pagamento] tem que ser solicitada até o 15º dia do mês, mas as opções [de migração] me foram apresentadas depois disso".
 
Procurada pelo iG, a Qualicorp esclareceu que oferece aos beneficiários da Unimed Paulistana a opção de adesão a um novo plano em condições especiais, que " é facultativa ao cliente", podendo eles aguardarem ou não a decisão da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) sobre a alienação compulsória da operadora.
 
Em nota, a Qualicorp afirmou ainda que 80% das propostas mantém cobertura hospitalar e preços similares. Do restante, uma metade terá de pagar até 10% a mais no valor de sua mensalidade e a outra é representada por contratos antigos da Unimed Paulistana que já não são compatíveis com as atuais regras do setor (anteriores a 1998, quando o setor passou a ter uma lei). Segundo a empresa, isso explica a eventual variação de preços em relação aos novos planos ofertados.
 
A Qualicorp afirmou ainda que "haverá a possibilidade de exclusão de dependentes fora dos prazos contratuais habitualmente previstos. Esta orientação será reiterada junto às nossas áreas de atendimento."
 
Colega de empresa de Alexandre, o também advogado José Roberto Morato sofre com o mesmo problema, e pensa em entrar na Justiça. Além da barreira dos novos preços, ele relata também a negativa de alguns grupos em aceitar dependentes – dando como exemplo o Notre Dame, que consta na lista de possíveis migrações para beneficiários da Caasp.
 
"É um absurdo a forma grosseira pela qual estão fazendo isso. Aos 72 anos, eu que preciso me de uma assistência médica e hospitalar [adequada], tenho que me deparar com esse tipo de situação", afirma.
 
Procurada, a Notre Dame não quis comentar o caso. Em contato telefônico do iG com a assessoria de imprensa, somente foi informado que o oferecimento de possibilidades de migração não é de responsabilidade da empresa.
 
A ANS não se opõe à prática da operadora. A agência diz apenas que orienta que o beneficiário analise as condições de preço e as mudanças relativas à rede assistencial nas propostas oferecidas pelas administradoras.
 
Por meio da assessoria da imprensa, o órgão de regulamentação somente reiterou que o beneficiário tem o direito de decidir se aceita as condições ou se prefere se desligar do plano.
 
A Fesp não enviou nenhum posicionamento sobre o caso até o momento desta publicação. Já o Procon-SP informou que, apesar dos relatos, não tem registro de nenhuma reclamação com esse teor.
 
Prazo de transferência de clientes expira no próximo dia 2
O prazo da ANS para que a Unimed Paulistana repasse seus cerca de 744 mil beneficiários termina no próximo dia 2, quando expiram os 30 dias passados da publicação no Diário Oficial da União.
 
A maior parte dos clientes reside no município de São Paulo, entre os quais 78% estão em planos coletivos (empresariais e por adesão). Caso a totalidade da carteira da operadora não seja totalmente transferida até o prazo, a ANS poderá fazer uma oferta pública para que operadoras interessadas façam propostas de novos contratos aos beneficiários.

iG

Câmara aprova dobrar pena de alcoolizado que provoca acidente fatal

Pena máxima passa de 4 para 8 anos de prisão, o que dá regime fechado. Foi aumentada pena para lesão corporal causada por motorista bêbado
 
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) projeto de lei que dobra a pena para o motorista alcoolizado que provocar acidente com morte. Atualmente, a punição para quem dirigir embriagado e provocar acidente fatal é de 2 a 4 anos de detenção, além da suspensão da permissão para dirigir veículo automotor.
 
Pela proposta aprovada pelos deputados, a pena para o homicídio culposo (sem intenção de matar) cometido por motorista embriagado passará a ser de 4 a 8 anos de reclusão. Assim, quem pegar a pena máxima terá que cumprir a punição na cadeia, em regime fechado. O texto agora segue para o Senado antes de ir à sanção presidencial.
 
“Se o agente conduz veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: Penas reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”, diz o projeto.
 
Para os defensores da proposta, a pena máxima de 4 anos é muito branda para a gravidade do crime, já que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade.
 
O texto aprovado pelos deputados também prevê pena mais alta para motorista bêbado que provocar acidente que resulte em lesão corporal grave. Hoje a pena é de 2 a 4 anos de prisão. Com a proposta, a pena será de 2 a 5 anos prisão.

G1