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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Usados de forma errada, medicamentos podem prejudicar a saúde

Seja para uma doença de longa duração ou passageira, o tratamento precisa ser bem entendido pelo paciente, seu familiar ou cuidador, e seguido com rigor até o final, de acordo com a receita e as orientações do profissional de saúde

O uso do medicamento deve acontecer somente durante o tempo recomendado, não sendo interrompido e nem prolongando sem a devida orientação.

A automedicação e uso irracional de medicamentos pode agravar doenças, já que a utilização de remédios sem a informação adequada pode esconder determinados sintomas.

Além disso, há o risco da combinação errada de substâncias, que pode anular ou potencializar o efeito da outra. Mesmo medicamentos ditos como naturais, podem ser perigosos, pois as plantas possuem várias substâncias que agem no corpo, promovendo ações que também podem ser tóxicas.

Para orientar os pacientes, o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde lançou durante a Conferência Nacional da Saúde, a Cartilha Para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos. Elaborada pelo Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, com uma linguagem simples e acessível. O material informa ao cidadão os cuidados associados ao consumo de medicamentos. Conheça a cartilha.

O coordenador do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Marco Pereira, ressalta o perigo do uso indiscriminado dos remédios. “Todo o medicamento é um produto químico que se usado corretamente trás benefícios, mas se usado incorretamente ele pode levar até a morte.

O medicamento pode ter sido bem produzido, armazenado, prescrito corretamente, mas se for consumido de forma errada pode prejudicar a saúde. Desde mascarar os sintomas de outra doença, ou em casos mais sérios perder seu efeito. Como foi o que aconteceu com os antibióticos, que foi necessário endurecer a legislação de prescrição, já que vários poderiam não ter mais efetividade”, esclarece o coordenador.

medicamentos 1

Alguns grupos precisam ter atenção especial na ingestão dos medicamentos. Confira as orientações para casa um deles:

Gestantes e Lactantes - só devem utilizar medicamentos, (incluindo fitoterápicos e homeopáticos) sob prescrição de profissional habilitado, pois muitos deles podem ser prejudiciais à sua saúde e à saúde do bebê. Lembre-se de que muitos medicamentos usados pela mãe passam para o bebê através do leite materno, podendo causar problemas à criança.

Crianças - Nem todo medicamento para adultos pode ser utilizado por crianças. É importante orientar as crianças quanto ao perigo do uso de medicamentos e para a necessidade de perguntar a um adulto no caso de dúvida, evitando que possam confundir medicamentos com doces ou balas, por exemplo.

Idosos - Os medicamentos atuam de forma diferenciada nos idosos, aumentando os riscos de intoxicação e de efeitos indesejados. Preste atenção nas queixas e nos desconfortos, principalmente aquelas que são diferentes dos sintomas ou sinais da doença tratada. Em pessoas idosas com problemas de visão e de memória, são frequentes as confusões com medicamentos, principalmente os que têm forma ou aspecto semelhante e embalagens parecidas. Ajude o idoso colocando informações sobre os medicamentos que ele está utilizando (as doses, os horários de administração e o modo de usar) em local visível, de maneira simples, clara e de fácil leitura.

Foto: Reprodução

Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

Download: Revista Brincando e aprendendo

A revista Brincando e Aprendendo chega à sua décima edição e apresenta os cuidados que devemos ter com os medicamentos para evitar intoxicações

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Sinitox

Descarte de medicamentos

Cresce no Brasil as discussões acerca do descarte domiciliar de medicamentos, aqueles que sobram após um tratamento específico, ou ainda, aqueles que depois de algum tempo guardados na caixinha de remédios, acabam ultrapassando o prazo de validade

Por Alexandre Ressurreição

Que destino dar a estes medicamentos? Quais os impactos ambientais e os riscos de intoxicação gerados com o descarte doméstico em vaso sanitário, ralo de pia ou lixo? São discussões que precisam ser apresentadas à população de forma a esclarecer como pode proceder corretamente.

Perigos Ambientais à Saúde
O descarte domiciliar de medicamentos na rede de esgoto (vasos sanitários e ralos de pias), faz com que uma parte desse medicamento, após passar pela estação de tratamento de esgoto, contamine o lençol freático e em seguida os rios e oceanos. O mesmo destino ocorre com os medicamentos que são jogados no lixo residencial, que após irem para aterros comuns, contaminam o solo e em seguida os rios. Em seguida, por ser uma cadeia em ciclo, as pessoas consomem a água desses rios ou os alimentos que com ela entram em contato, expondo sua saúde a riscos. Outro perigo originado com o descarte de medicamentos no lixo doméstico é o risco deles serem reutilizados por catadores de lixo, adultos ou crianças, podendo causar intoxicações.

Como então fazer o correto descarte dos medicamentos que sobram em nossa casa? Assim como baterias e pilhas que devem ser entregues em postos específicos, a fim de ser dado o fim ambientalmente adequado, os medicamentos também precisam ser entregues em lugares específicos, que, atualmente, podem variar de acordo com o município residido pelo consumidor. Em algumas cidades, existem redes de drogaria e postos de saúde que fazem este tipo de recolhimento, o ideal é entrar em contato com a prefeitura local e pedir orientações sobre o endereço do posto mais próximo.

Uma iniciativa voluntária de descarte de medicamentos patrocinada pelo setor empresarial está sendo realizada em 10 estados brasileiros, que disponibiliza alguns postos de recolhimento de medicamentos. A relação dos municícipios com os endereços dos postos de coleta pode ser consultada no site http://www.descarteconsciente.com.br/.

Recentes ações do Governo Federal
Em 2010, o Brasil instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305), definindo que todas as pessoas físicas ou jurídicas envolvidas em atividades de geração de resíduos sólidos – inclusive consumidores – têm responsabilidade compartilhada sobre o processo de descarte dessas substâncias, visando à proteção da saúde pública e da qualidade ambiental.

Essa Lei, em seguida, foi regulamentada pelo Decreto 7404/10, que normatizou a Política Nacional de Resíduos Sólidos e instituiu um Comitê Interministerial, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente, objetivando apoiar a estruturação e implementação dessa política, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar o cumprimento das determinações e das metas previstas naquela Lei.

Além disso, o Decreto 7404/10 criou o Comitê Orientador para implantação dos Sistemas de Logística Reversa, um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Em 2012, foram instalados cinco grupos de trabalho para implementar este tipo de logística, sendo um deles o que discutiria o Descarte de Medicamentos. Em 2013, foi lançado um edital convocando fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de medicamento, para implantação de logística reversa de medicamentos de abrangência nacional.

Atualmente, segundo o edital publicado, em 17 capitais já existem programas de Logística Reversa de Medicamentos. Foram estipuladas algumas metas progressivas a cada ano até 2018, de maneira que 289 cidades brasileiras estejam abarcadas pelo programa no final deste período. Após a celebração do acordo setorial para implantação do sistema de logística reversa de medicamentos, deverá ser divulgada uma lista oficial com a relação dos municípios e os respectivos postos de coleta.

Sistema Tóxico-Farmacológico da Fiocruz lança novo site

Como parte da programação dos seus 35 anos, o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox/Icict/Fiocruz) lançou o seu novo site, em uma versão mais dinâmica e interativa, com informações de interesse para todos os públicos, desde a criança ao pesquisador


A mudança de layout e a ampliação da plataforma de dados aconteceu devido a necessidade do público que consultava os dados do Sinitox em ter uma informação mais clara e objetiva, com um conteúdo mais amplo para as pesquisas, além das solicitações sobre material informativo disponível que pudesse ser utilizado em escolas e condomínios, por exemplo. “O Sinitox tem um público muito amplo e diversificado, portanto o site não poderia ser diferente. Temos que atender a todo esse público. Além disso, quando se pretende discutir a prevenção de intoxicação, não há restrição de público. Temos que ser o mais abrangente possível”, explica Rosany Bochner, coordenadora do Sistema.

O novo site apresenta o conteúdo de forma mais amigável e acessível, e prevê a consulta aos dados de uma forma mais eficiente. Assim, é possível obter informações sobre os Centros de Informação e Assistência Toxicológica de todo o país, verificar a produção científica sobre intoxicações, acessar a galeria de fotos de animais peçonhentos e plantas tóxicas, informar-se sobre a legislação da área, dentre outros itens.

Os materiais educativos não foram esquecidos e é possível baixar direto do site materiais de divulgação, a revista Brincando e aprendendo – destinada ao pública infantil e que foi publicada, pelo Icict, entre os anos de 1999 e 2009, mas que ainda hoje é atual, que ensina de forma didática a prevenção de acidentes com produtos tóxicos, plantas e animais peçonhentos. Além disso, estão disponíveis fotos da maquete Casa Educativa, que foi criada para mostrar os perigos que há dentro de casa no que se refere as intoxicações domésticas com as crianças. “As crianças menores de 5 anos são as maiores vítimas de casos acidentais e, portanto, passíveis de prevenção”, ressalta a coordenadora do Sinitox.

Em relação aos dados sobre intoxicação, os usuários continuam tendo acesso aos dados nacionais e regionais, além dos agentes tóxicos. Mas, ganharam o Banco de Dados de Óbitos, a grande novidade do site. Lá, é possível pesquisar as mortes por ano, agente tóxico, Centros de informação e Assistência Toxicológica, unidades da federação, regiões, circunstâncias, sexo e faixa etária. Segundo Rosany Bochner, “pela primeira vez esses dados estão sendo disponibilizados de forma a possibilitar ao usuário realizar suas consultas e construir suas próprias tabelas”, explica. Futuramente, será implementado o Banco de Casos, onde o usuário poderá consultar os registros de casos de intoxicação em formato de banco de dados.

Outra informação que agora consta do site do Sinitox é a relação dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciat). Em caso de necessidade ou emergência, qualquer pessoa poderá consultar qual o Ciat mais próximo de sua residência, ou acessar à Rede Nacional de Centros de Informação Toxicológica (Renaciat).

A reformulação do site do Sinitox atende também o aumento de casos de intoxicação em todo o país, como é o caso, por exemplo das ocorrências com medicamentos, que são as mais frequentes, seguidas dos acidentes por animais peçonhentos e produtos de limpeza. Mas, não são os únicos casos. Há uma nova categoria aumentando de incidência, cujas consequências já aparecem nos dados do Sinitox. “Os agrotóxicos de uso agrícola apresentam a maior letalidade, são os responsáveis pela mais parte dos óbitos registrados pelo Sinitox”, alerta Rosany Bochner.

Também no site é possível obter informações sobre o descarte correto de medicamentos, com o link para os locais em todo o país, que fazem a coleta.

Fonte: Graça Portela /Icict/Fiocruz

Gestantes devem adotar medidas de prevenção ao mosquito da dengue

O surto de casos de microcefalia associado ao vírus Zika tem deixado a população preocupada, principalmente as gestantes

Para esclarecer as dúvidas, durante toda a semana, o Blog da Saúde publicará uma série de matérias com respostas aos principais questionamentos postados em nossas redes sociais. 

A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é igual ou superior a 33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos) como bactérias e vírus e radiação.

É possível detectar a microcefalia no pré-natal. No entanto, o diagnóstico só é feito após o nascimento do bebê. O primeiro exame físico faz parte da rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas após o parto. Este período é um dos principais momentos para se realizar a busca ativa de possíveis anomalias congênitas.

Malformações congênitas podem ocorrer em qualquer período da gestação. Porém, acredita-se que os três primeiros meses sejam os mais importantes para o desenvolvimento do bebê. No caso da microcefalia associada ao vírus Zika, o Ministério da Saúde continua investigando para esclarecer como ocorre essa transmissão e sua atuação no organismo humano. Pesquisas sobre a infecção do feto e o período de maior vulnerabilidade para a gestante estão em curso.

A prevenção da microcefalia como consequência da infecção pelo Zika passa por uma gravidez saudável, bem acompanhada por uma equipe de saúde e evitando o contato com o mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Para garantir o cuidado adequado às gestantes e bebês, o Ministério da Saúde está disponibilizando, a todos os profissionais de saúde, o Protocolo e Diretrizes Clínicas para o atendimento da microcefalia. Além disso, o Ministério da Saúde vai ampliar a cobertura de tomografias e apoiar a criação de centrais regionais de agendamento dos exames. Para tratar dos bebês com a malformação, está prevista a ampliação do atendimento do plano Viver sem Limite, que é voltado à pessoa com deficiência, com a implantação de 89 novos centros de reabilitação, além dos 125 já existentes.

Profissionais da Atenção Básica e os profissionais do Programa Mais Médicos também serão envolvidos nas ações de promoção, prevenção e assistência aos pacientes. A Rede Cegonha vai fortalecer a atenção para gestantes e crianças. Mais de 4 milhões de Cadernetas da Gestante – com orientações fundamentais ao pré-natal – e 37,5 milhões de testes rápidos de gravidez serão enviados às unidades de saúde.

Orientações para gestantes
É importante que as gestantes realizem um pré-natal completo, com todos os exames previstos nesta fase. E tenham os cuidados habituais para uma boa gestação, como não consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas e não utilizar medicamentos sem a orientação médica. Qualquer alteração que acontecer durante a gestação deve ser relatada aos profissionais de saúde que a acompanham.

As medidas para prevenir as picadas do mosquito Aedes aegypti precisam ser reforçadas. Por isso, as gestantes devem manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e repelentes indicados para o período da gestação. Confira a nota oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) sobre os repelentes. Além disso, evitar contato com pessoas com febre, manchas vermelhas (exantemas) ou infecções.

Combate ao Aedes
A adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças devem ser seguidas por todos. A principal forma de prevenção é evitar que os mosquitos nasçam. A eliminação de criadouros é fundamental. Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da Faxina - Não dê folga para o mosquito da dengue". A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do aedes. Também haverá campanha informativa para gestantes e mulheres em idade fértil, página na internet e aplicativo de celular com informações sobre microcefalia e vírus Zika.

Em 45 dias um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Para evitas estes casos, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.

Confira o check list para saber se sua casa, ambiente social e trabalho estão livres de possíveis criatórios para o mosquito Aedes aegypti.

Dengue Check list

Blog da Saúde

Farmácias diminuem descontos nos medicamentos

O fim do benefício pode pesar 20% a mais no bolso do consumidor


O preço dos medicamentos está sofrendo uma alta inesperada neste fim de ano, que pode pesar até 20% a mais no bolso do consumidor. Esses produtos têm o valor controlado pelo governo federal, que autorizou reajuste médio de 5,68% em abril.

Agora, nesta segunda onda de aumentos, os preços sobem porque os fabricantes vêm reduzindo os descontos que ofereciam às farmácias. As redes, por sua vez, também acabam dando abatimentos menores aos clientes. Segundo fabricantes, a alta do dólar pressiona os custos de produção e, para manter as margens de lucro, os descontos são cortados.

Representantes do setor dizem que os descontos nas farmácias variam muito de produto para produto, dependem da quantidade comprada pelas farmácias dos fabricantes (quanto maior a compra, menor o preço) e da concorrência do segmento. Mas não era difícil encontrar abatimentos de até 60% nos produtos de marca oferecidos nas redes até alguns meses atrás.

Entre os genéricos, dizem esses representantes, o percentual alcançava até 80%, principalmente entre produtos com muita competição no mercado. Atualmente, a faixa média de descontos para medicamentos de marca se deslocou para patamares mais baixos, chegando até a 40%. Nos genéricos, um desconto de 50% é considerado muito bom negócio.

De acordo com a presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Telma Salles, em média, a diferença de preços entre os genéricos e os medicamentos de referência ficava em 50%. Agora, a diferença caiu para 40%, o que indica que a redução dos descontos também acontece nos genéricos. Por lei, os genéricos devem ser pelo menos 35% mais baratos que os medicamentos de marca. “A pressão de custos está muito grande, e o varejo começa a ser penalizado. Por isso, acaba reduzindo o desconto”, afirma.

Gazeta do Povo / Guia da Farmácia

Funções do farmacêutico: vão da mais simples até as sofisticadas, realizadas em ambientes hospitalares

Presença do profissional em farmácias e drogarias é uma exigência legal

A presença do farmacêutico nas farmácias e drogarias é uma exigência legal. Recentemente, cinco grandes redes de drogarias sofreram uma Ação Civil Pública Por descumprir essa determinação, algumas dessas redes já acumulam multas na ordem de R$ 900 mil reais, a serem convertidos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

As ações do farmacêutico vão das mais óbvias até às mais sofisticadas que acontecem em ambientes hospitalares. Em muitos países, a presença do farmacêutico está bem consolidada na equipe multiprofissional. No Brasil, ainda está sendo construída e precisa ser valorizada pelo paciente.

Primeiro, todas as prescrições médicas devem ser orientadas adequadamente quanto ao uso. Ajustar o horário prescrito pelos médicos com a rotina diária é um componente simples, mas fundamental que o farmacêutico pode fazer. Pode parecer piada, mas algumas pessoas não tomam os medicamentos após o jantar, prescrito pelo médico, porque não fazem essa refeição. Esse tipo de comportamento é possível de ser conhecido na informalidade do balcão.

Mas o farmacêutico tem condições de realizar ações mais complexas, como a de identificar e conduzir soluções para reações adversas derivadas do uso dos medicamentos. Do mesmo modo, é possível analisar as interações entre os medicamentos que o paciente faz uso. Nem sempre, o paciente relata ao seu médico que já faz uso de outros produtos prescritos por outro médico ou devido à automedicação. E o farmacêutico também está habilitado a orientar e a escolher o melhor medicamento dentre os que são isentos de prescrição.

Jornal da Orla / Guia da Farmácia

ANS define normas para reajuste de planos de saúde com hospitais

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou ontem (7) normas para reajustes dos contratos entre operadoras de planos de saúde e hospitais

O reajuste será feito com base na inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para se chegar ao perc
entual, será aplicado, sobre o IPCA, um Fator de Qualidade, estabelecido pela ANS.

A regra vale apenas quando houver falha na negociação entre as operadoras e os hospitais, e quando não houver um índice previsto no contrato.

O fator de qualidade será aplicado, a partir do ano que vem, ao reajuste dos contratos da seguinte forma: 105% do IPCA para os estabelecimentos com certificação de qualidade, 100% para aqueles que não têm certificação mas cumprem critérios estabelecidos nos projetos da ANS e 85% para unidades que não atenderem nenhum desses critérios.

A ideia é que o fator de qualidade também sirva de parâmetro, a partir de 2017, para o reajuste de contratos entre operadoras e profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos. Os critérios, no entanto, ainda estão em discussão.

Agência Brasil

Pediatra americano desenvolve técnica milagrosa para acalmar bebês

Com algumas manobras simples, o médico promete fazer bebês de até três meses pararem de chorar instantaneamente

Um pediatra de Santa Mônica, nos Estados Unidos, desenvolveu uma técnica que promete fazer bebês de até três meses pararem de chorar de forma imediata.

O médico Robert Hamilton fez um vídeo demonstrando em mais de um casi como a técnica funciona e compartilhou-o em seu canal no YouTube:


Ao fim do vídeo, o pediatra explica que a técnica, aparentemente milagrosa, não sana todos os problemas. Se o bebê continuar chorando depois dos movimentos, ele pode estar se sentindo mal ou até com fome.

Ele também salienta que, depois dos três meses, é possível que não se consiga mais realizar o procedimento por causa do peso do bebê.

iG