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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

5 dicas para se manter calmo em um ambiente de bullying no trabalho

Já esteve mais irritado do que o normal por conta das brincadeiras de que é vítima no trabalho?

Pode até ter vindo de um amigo, colega ou conhecido. Mas algumas coisas podem deixá-lo completamente sem palavras, de tão sem graça. E é a melhor opção. Responder atravessado a quem continuará convivendo não é a melhor escolha.

Pode parecer, mas não é tão difícil assim manter a harmonia do local de trabalho, mesmo sendo o escolhido para as piadas menos criativas do ambiente. Você não precisa reagir de forma negativa o tempo todo. Mas também não pode parecer estar gostando enquanto sofre bullying.

1.Considere o cenário
Obviamente, o primeiro instinto às brincadeiras de mau gosto envolve uma resposta atravessada e rude, mas, em ambiente de trabalho, é melhor pensar no cenário antes de qualquer coisa. Vale mais a pena preservar a sua reputação e deixar o bullying de lado. Considere que, no fim, você precisará continuar focado e fazendo o seu trabalho. Portanto, o melhor a fazer é manter a calma.

2. Não se deixe explodir
Ao pensar claramente sobre a situação, você verá que não vale a pena reagir no calor do momento. Se você puder, tire o tempo que for necessário para colocar a cabeça no lugar e deixar as emoções iniciais tomarem a posição certa. Até mesmo alguns poucos segundos para respirar fundo podem ser essenciais às suas reações, independentemente de quais sejam elas.

3. Não devolva “na mesma moeda”
Esse é um conselho bastante clichê: não faça com os outros o que não gostaria que fosse feito com você. Ser diplomata nas horas de raiva pode lhe auxiliar a manter a reputação, o respeito e a dignidade. Fazer um esforço nessas horas vale a pena.

4. Encontre uma solução
Algumas situações ficam cada mais difíceis e delicadas com o passar do tempo. Portanto, não deixe chegar no seu limite para tomar alguma atitude sobre. Surtar não é a solução! Prefira ter uma conversa particular com aqueles que lhe ofenderam. Isso ajudará a manter a harmonia com os colegas de trabalho. E, no fim do dia, é o que mais vale a pena.

5. Não internalize
Muitas vezes, as brincadeiras não são pessoais. Não deixe, portanto, que elas lhe abalem pessoalmente. Tenha certeza de quem você é: gaste mais tempo com seus amigos, tenha um hobby e pratique atividades físicas.

Forbes Brasil

Menopausa precoce aumenta risco de depressão

De acordo com um novo estudo, mulheres que entram na menopausa a partir dos 50 anos correm menos risco de desenvolver o problem

Quanto mais tarde a mulher entra na menopausa, menor será o risco de desenvolvimento de depressão. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica JAMA Psychiatry. Os pesquisadores da Universidade Nacional e Kapodistrian de Atenas, na Grécia, realizaram uma revisão de 14 estudos que englobavam 68 mil mulheres.

Os resultados mostraram que mulheres que entraram na menopausa a partir dos 50 anos apresentaram uma redução no risco de depressão na pós-menopausa, em comparação com aquelas que tiveram menopausa precoce (antes dos 40 anos).

Os autores concluíram que, para cada dois anos que a menopausa demora a ocorrer, o risco de depressão diminui 2%. Segundo o estudo, isso ocorre devido a um período mais longo de reprodução e a um maior tempo de exposição aos estrogênios, que teriam um efeito protetor contra a doença.

“Se confirmadas em estudos posteriores, essas descobertas podem ter um efeito clínico significativo, permitindo a identificação de um grupo de mulheres em maior risco de depressão, que podem se beneficiar de acompanhamento psiquiátrico ou terapias à base de estrogênio”, concluíram os autores.

Foto: Reprodução

Veja

FAV constata lesão ocular em 40% dos bebês com microcefalia ligada ao zika

Crianças com suspeita de microcefalia passam por exames de visão na Fundação Altino Ventura, no Recife (Foto: Reprodução / TV Globo)Duas alterações mais comuns são atrofia da retina e alteração pigmentar. Das 40 crianças com a malformação ligada ao zika, 40% tem um dos casos

O resultado preliminar de uma pesquisa desenvolvida a partir do acompanhamento de bebês com suspeita de microcefalia na Fundação Altino Ventura, no Recife, mostra que cerca de 40% dos casos de microcefalia relacionada ao zika vírus tiveram problemas anatômicos na formação dos olhos. Os médicos buscam entender o quanto essas lesões prejudicam a visão dos bebês.

A Fundação vem realizando mutirões de atendimento, sendo o terceiro deles nesta segunda-feira (11). Desde dezembro do ano passado, foram atendidos 79 bebês com suspeitas de microcefalia. Os exames de 55 foram concluídos. A malformação de 40 destes bebês está relacionada ao zika vírus e, destes, cerca de 40% apresentaram problemas na visão.

O professor de Oftamologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Maurício Maia, ressalta que essa é a primeira vez que um grupo de pesquisas descreve graves lesões nos olhos provocados pela microcefalia associada ao zika. “Na medicina isso ainda não era conhecido nesta doença. O comprometimento da visão vai ser avaliado ainda, mas as lesões são muito sugestivas de que haverá uma perda da visão muito significativa em alguns destes pacientes”, avalia Maia.

As duas alterações mais comuns, segundo os pesquisadores, é a atrofia da retina, que parece uma espécie de cicatriz, e a alteração pigmentar, que são manchas na retina. “A estrutura cerebral neurológica estando comprometida, compromete também o nervo ótico e as canárias da retina. A visão das crianças se torna deficitária”, explica a presidente da fundação, Liana Ventura.

Exames
Os bebês que passaram pelas primeiras avaliações começaram, nesta segunda (11), uma nova bateria de exames. Os realizados agora são os funcionais, pra saber qual é o grau de comprometimento da visão de cada um deles. Os especialistas também querem saber quais as outras alterações que a microcefalia associada ao zika vírus provocou nos bebês.

Além dos exames de visão, os bebês estão passando por pelo teste da orelhinha, para saber se a audição foi comprometida pela microcefalia. Uma das crianças atendidas foi Pedro Herinque, de um ano, que apresentou um déficit da audição no ouvido esquerdo. A mãe dele, a enfermeira Alexsandra Coutinho, conta que teve zika no quarto mês de gestação.

Alexsandra afirma que o desafio agora é conseguir dar ao filho o melhor acompanhamento possível. “Agora é cuidar, fazer todas as terapias possíveis pra ver se ele tem um desenvolvimento melhorzinho”, afirma.

No mutirão desta segunda (11), passam por exames iniciais 50 bebês. Além da nova bateria de exames, as crianças que já estão sendo atendidas pela Fundação Altino Ventura começam agora também terapia.

O último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco aponta que, até o dia 2 de janeiro, foram notificados 1.185 casos da malformação. Recife ainda lidera o ranking estadual de notificações de bebês com microcefalia, com 225. Na sequência, aparecem Jaboatão dos Guararapes (74), Caruaru (43), Olinda (34), Garanhuns (27) e Goiana (26). Outros 175 municípios também notificaram casos.

Foto: Reprodução/TV Globo: Crianças com suspeita de microcefalia passam por exames de visão

G1

Polícia Civil investiga morte de bebê em hospital de Campinas, SP

Casa  de Saúde de Campinas onde morreu David Ryan Fernandes   (Foto: Reprodução EPTV)David Ryan Fernandes Leite foi internado com bronquiolite dia 6. Segundo os pais, criança não teve atendimento adequado

A Polícia Civil investiga a morte de um bebê de seis meses na madrugada de sábado (9) na Casa de Saúde, em Campinas (SP). David Ryan Fernandes Leite morreu de hemorragia interna, mas durante a internação uma enfermeira teria aplicado medicação após receber orientações de um médico, por telefone. O hospital informou nesta segunda-feira (11) que reuniu os profissionais que atenderam a criança e foi contadada que não houve negligência nos procedimentos.

O bebê foi internado na quarta-feira (6) com suspeita de bronquiolite. Segundo os pais, até a visita de uma médica na sexta-feira (8) pela manhã, a criança se recuperava bem. “Por volta do meio dia e meia [sexta] a criança começou a tossir. Aí ele vomitou e veio um pouco de sangue junto”, disse a mãe, Geise Keli Fernandes.

A Polícia Civil investiga a morte de um bebê de seis meses na madrugada de sábado (9) na Casa de Saúde, em Campinas (SP). David Ryan Fernandes Leite morreu de hemorragia interna, mas durante a internação uma enfermeira teria aplicado medicação após receber orientações de um médico, por telefone. O hospital informou nesta segunda-feira (11) que reuniu os profissionais que atenderam a criança e foi constatado que não houve negligência nos procedimentos.

O bebê foi internado na quarta-feira (6) com suspeita de bronquiolite. Segundo os pais, até a visita de uma médica na sexta-feira (8) pela manhã, a criança se recuperava bem.

“Por volta do meio dia e meia [sexta] a criança começou a tossir. Aí ele vomitou e veio um pouco de sangue junto”, disse a mãe, Geise Keli Fernandes.

Foto: Reprodução/EPTV: Casa de Saúde de Campinas

G1

Para proteger do sol, adesivo colado na pele avisa quando reaplicar proteror

Aplicativos também indicam a melhor forma de proteção de acordo com as condições climáticas

O carioca ama praia, isso é fato. E o sol ama o Rio de Janeiro. Mas, nem sempre a proteção contra os raios solares é feita de forma correta. Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio de Janeiro, 68% dos cariocas não usam protetor solar. Isso aumenta o risco de câncer de pele, e a rotina de ir à orla se torna um perigo à saúde. Mas novos produtos estão sendo lançados para “dar uma mãozinha” na proteção solar da população.

Um recurso que pode ajudar na vida de quem sempre se esquece do necessário protetor solar são as pulseiras e adesivos (R$ 13,40). Por meio da sua coloração, eles indicam quando deve ser reaplicado o protetor solar e quando a exposição ao sol pode prejudicar. Fernando Villela, sócio da empresa GMREIS, que está trazendo os produtos para o Brasil, explica que esse indicador de exposição solar foi criado em Israel. “A pulseira é um polímero, um plástico com cinco camadas. Os adesivos têm cinco camadas de produtos químicos, que têm interação com os raios UVA e UVB.” Para ativar a pulseira ou adesivo, é preciso sair no sol.

Preocupada com os hábitos dos cariocas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro lançou recentemente um aplicativo chamado Proteção UV. A ferramenta é gratuita e foi desenvolvida para iPhone e Android, oferecendo diariamente a cada usuário informações específicas de como se proteger dos raios solares de acordo com a condição climática do dia. Flávio Luz, presidente da SBDRJ, explica a importância do uso adequado dos filtros solares, principalmente no verão.

“O horário para pegar sol é muito relativo, depende da pele da pessoa e do raio ultravioleta no horário. O uso do aplicativo é público e identifica sua pele, lê o índice ultravioleta e fornece, automaticamente, o grau de proteção para a pessoa naquele momento”, explica o dermatologista. Uma dica para quem não conta com esse aplicativo é observar sua sombra. “Se ela estiver menor ou maior que você, provavelmente o índice de raio ultravioleta é grande”, ensina Flávio Luz.

Cláudia Alfradique, de 46 anos, professora de Educação Física, diz que tem costume de ir à praia cedo para fazer exercícios. “Esqueço o protetor solar porque não é aquele sol forte. Mas quando começa a queimar, eu logo penso nele e passo. Chego em casa ardida”, comenta. Ela conta que normalmente vai à praia, para curtir mesmo o mar, por volta das 13h, e como quer ficar bronzeada, deixa o protetor de lado e usa o bronzeador. O dermatologista Renato Soriani alerta que o protetor solar é algo indispensável na rotina de ir à praia. “Não basta o uso do filtro. É preciso evitar a exposição ao sol em determinados horários.”

Boas dicas
Segundo o médico Tenato Soriani, é importante o uso das chamadas barreiras físicas: roupas maiores, que cubram mais o corpo, bonés e óculos de sol. Ele também explica a diferença entre os raios UVA e UVB. “Alguns protetores só têm prevenção contra o raio UVB, que é aquele que te deixa queimado. É necessário estar atento ao raio UVA, que é aquele que atinge a área um pouco mais profunda da pele, podendo causar doenças como câncer de pele, além de aumentar o risco de envelhecimento.”

Lúcia Melo, de 77 anos, aposentada, tem sempre na bolsa protetor solar, até mesmo quando não vai à praia. “Quando eu era mais nova, ia muito à praia sem protetor. Hoje estou cheia de manchinhas”, lamenta. Agora, sempre que vai à praia usa chapéu e fica embaixo da barraca. “Sigo os conselhos do meu dermatologista para não causar mais problemas no futuro”, acrescenta. Lúcia tem o hábito de caminhar ao ar livre, mas dá preferência aos horários por volta de 8h ou às 18h, completou a aposentada, que é amante da Praia de Copacabana. “Assim sinto que vivo melhor, e quem sabe, mais”, brinca.

Foto: Reprodução

O Dia

Anvisa aprova medicamentos para câncer e vacina para poliomielite 1,2 e 3

A Anvisa concedeu o registro da vacina contra a poliomielite 1, 2 e 3 para a Fundação Oswaldo Cruz. Será a primeira vez que uma empresa pública brasileira fabricará o produto

Ontem (segunda, 11), a Agência também publicou a concessão do registro a mais um medicamento genérico ainda inédito no mercado brasileiro. Trata-se do Exemestano, um antineoplásico indicado para o tratamento de mulheres na pós menopausa, com câncer de mama inicial. O medicamento ajuda a reduzir o risco de o câncer se alastrar para a outra mama.

O Exemestano será fabricado pelo laboratório Accord. O genérico inédito cria novas alternativas para médicos e pacientes e estabelece uma concorrência um um mercado até então sem concorrência.

Outra novidade é o registro do antineoplásico Tafinlar, cujo nome do princípio ativo é mesilato de dabrafenibe.Trata-se de um produto novo indicado para o tratamento de pacientes com melanoma metastásico. É registrado pelo Laboratório Glaxosmithkline Brasil e será comercializado pelo Laboratório Novartis.

ANVISA

Destaque brasileiro: revista americana publica artigo de médicos da CDPI

A revista Magnetic Resonance Imaging Clinics of North America, um dos periódicos mais respeitados internacionalmente por suas pesquisas e estudos relacionados com a radiologia clínica, publicará, no próximo mês, um artigo científico assinado pelos médicos Margareth Kimura e Celso Hygino, ambos médicos radiologistas integrantes do corpo clínico da CDPI que revisam as técnicas mais modernas de diagnóstico por ressonância magnética para a avaliação de pacientes com tumores cerebrais


O artigo científico “Avaliação por múltiplas técnicas dos tumores cerebrais por meio da ressonância magnética (RM)” tem como objetivo rever as técnicas de imagem por intermédio da ressonância na avaliação de cânceres no cérebro, com o intuito de atualizar cientistas e ensinar profissionais da área médica em todo o mundo.

Segundo Margareth Kimura, autora principal do estudo, o paciente também se beneficia com esse tipo de pesquisa. “Ele é favorecido com uma avaliação moderna e atualizada, por meio da ressonância, porque o diagnóstico torna-se mais acurado, ajuda o oncologista ou o cirurgião a ter um panorama mais completo do comportamento do tumor, o que possibilita o planejamento do melhor tratamento para cada paciente”, explica a radiologista.

Além disso, é possível ter um acompanhamento cirúrgico ou medicamentoso durante o tratamento do tumor e avaliar sua resposta, usufruindo do que há de mais moderno em termos de aquisição de imagens, por intermédio da ressonância. “A RM oferece uma série de possibilidades, como a investigação da vascularização, celularidade e composição química da lesão e até mesmo uma avaliação do comportamento do tumor no corpo da pessoa, se está reagindo bem ao tratamento com quimioterápicos ou radioterapia. Também é possível acompanhar o paciente e ver se o tumor retornou ou não”, afirma Margareth.

Para a medicina, a especialista afirma que é grande o ganho, pois “se trata de um artigo sistemático e moderno que ensina como avaliar os tumores cerebrais, que representam cerca de 2,4% das mortes por câncer nos Estados Unidos, por meio de um texto dinâmico com tabelas, estudos de casos, dicas e imagens de vários tipos de tumor, situações clínicas e de tratamento e até mesmo possíveis complicações”.

Margareth finaliza reforçando que a grande importância do estudo é destacar que as principais técnicas de RM para a detecção de tumores cerebrais já são uma realidade no Brasil e estão disponíveis para os cariocas na CDPI. “Existem muitas pesquisas, estudos e técnicas modernas envolvidas em torno desse conhecimento e que ajudam o paciente efetivamente na hora de diagnosticar, avaliar e acompanhar os tumores”, conclui.

O artigo já se encontra disponível para mais de 15 milhões de cientistas no scienceDirect, plataforma on-line que permite acesso a artigos escritos pelos mais renomados autores do cenário científico, nas principais áreas do conhecimento.

Rachel Lopes
assessoria de Imprensa
rachel@saudeempauta.com.br

Tintas contaminadas para tatuagem causam celulites e outras infecções na pele

Pretende fazer uma tatuagem? Então, fique atento e tenha cuidado com este tipo de procedimento

É que as tintas usadas podem conter substâncias toxicológicas alérgicas e provocar celulites, erisipelas e outras infecções na pele. De acordo com a infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Elisa Beirão, é importante exigir do tatuador que a tinta seja individualizada para cada cliente. Este procedimento pode evitar até mesmo doenças mais graves, como a hepatite B, C e o vírus HIV.

Um estudo recente realizado pela Universidade de British Columbia constatou que pessoas com tatuagens que cobrem grandes partes do corpo apresentam maior risco de contrair hepatite C e outras doenças transmissíveis pelo sangue. Foram analisadas 124 pesquisas de 30 países, incluindo Canadá, Irã, Itália, Brasil e Estados Unidos.

“As tintas servem como fontes de infecção, pois os produtos utilizados nelas têm que ser insolúveis e parte deles pode conter componentes que normalmente não são utilizados em humanos”, ressalta a infectologista. No caso das agulhas, se não forem corretamente esterilizadas, também são potenciais fontes de transmissão das mesmas doenças. “As tatuagens ainda são consideradas fator de risco nos casos de doação de sangue em função dos riscos de infecção”, complementa Elisa Brandão.

Embora esses fatores de risco sejam preocupantes, a especialista lembra que o aumento de denúncias de contaminação de pacientes, especialmente com hepatite C, ajudou na aplicação de padrões mais rigorosos de higiene nos dias atuais.

Confira abaixo dicas para cuidar das tatuagens e da pele:

· Limpeza com água e sabão neutro, que são recursos suficientes para evitar bactérias;

· Avalie cuidadosamente os processos de higienização e esterilização dos equipamentos;

· Se possível, exija ao tatuador que a tinta seja individualizada para cada cliente;

· Não há uma idade padrão para aderir à pintura no corpo, no entanto orienta-se que as pessoas façam uso do bom senso. As leis exigem que os menores de idade tenham permissão dos pais para fazer tatuagens;

· Após fazer um novo desenho, aplique pomada antibiótica na área para conseguir uma cicatrização mais rápida;

· Evite coçar a tatuagem. Os primeiros dias são muito desagradáveis, mas as unhas são infecciosas e podem arrancar uma crosta da pele – causando mais feridas.

Foto: Reprodução

Informações para a imprensa:
TREE COMUNICAÇÃO
(11) 3093-3604 / 3093-3636
Isabel Lopes – isabel.lopes@tree.inf.br
Lucio Agberto – lucio.agberto@tree.inf.br

CBA lança plataforma própria de ensino à distância

O Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) está lançando a sua plataforma de ensino à distância (EAD)


Inicialmente, seis cursos estarão disponíveis na plataforma (http://ead.cbacred.org.br/), todos centrados na segurança do paciente e como fazer a gestão deste processo em uma instituição de saúde, envolvendo toda a equipe que cuida do paciente.

Rosângela Boigues Pittioni, coordenadora de Ensino do CBA, ressalta como diferencial o conteúdo programático: “nossos cursos ensinam ao aluno o conceito da acreditação internacional e as ferramentas que podem ser utilizadas para promover o processo de melhoria da qualidade na prestação dos serviços e a segurança do paciente em uma instituição, sem contar o ganho adicional que o profissional de saúde agrega ao seu currículo”.

A coordenadora explica que a plataforma online proporciona maior comodidade e facilidade no acesso ao conteúdo educativo desenvolvido pelo CBA, que passa a ser disponibilizado para todo o Brasil e até mesmo para outros países. “O aluno pode acessar a qualquer momento e de qualquer computador, netbook, tablet ou celular, assim ele consegue concluir o curso com mais facilidade”, enfatiza. Além disso, há um professor-tutor para esclarecer suas dúvidas e interagir com o aluno, via web, em dia e horário pré-agendados.

Em formato de vídeo aulas e fórum virtual, o conteúdo pode ser acessado pelo aluno em qualquer horário e quantas vezes achar necessário dentro de um período de 30 dias, após a aquisição do curso escolhido.

O diploma do curso também é disponível via a plataforma de ensino. “A validade do diploma é a mesma, tanto para curso de EAD quanto para curso presencial. Hoje, a importância e relevância de um curso EAD é a mesma do presencial no mercado de trabalho”, salienta Rosângela Pittioni.

Os cursos disponíveis atualmente na plataforma EAD do CBA são: Acreditação Internacional em Instituições de Saúde (metodologia JCI/CBA), Acreditação em Operadoras de Planos de Saúde, Manual de Padrões de Acreditação para Hospitais da JCI, Indicadores de Desempenho baseados no Programa de Acreditação Internacional, Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente – RDC-36/2013, Gerenciamento da Informação, Qualidade e Segurança do Paciente e Lean para Hospitais. Todos os cursos oferecidos são centrados na segurança do paciente e como fazer a gestão deste processo em uma instituição de saúde, envolvendo toda a equipe que cuida do paciente.

Para saber mais, acesse www.ead.cbacred.org.br.

Nathália Vincentis

Jornalista – SB Comunicação

Tel.: (21) 3798-4357

Mulher descobre gravidez após ser erroneamente diagnosticada com tumor no útero

Hoje, por conta da gestação de alto risco e com quase oito meses de gravidez, Antônia dos Santos Sousa está internada há cerca de duas semanas no Hmib

Uma vida de renovação e luta é a história de Antônia dos Santos Sousa, que, há cerca de dois anos, iniciou uma verdadeira peregrinação pelos hospitais do Distrito Federal. A sua busca era por um diagnóstico para os nódulos que começaram a surgir e a se espalhar pelo corpo.

Após várias internações e biópsias, um dos problemas encontrados foi um tumor no cérebro, felizmente benigno. Com o passar do tempo, ele cresceu e, há cinco meses, Antônia passou a se tratar com quimioterapia.

Ao relatar movimentos e dores na barriga, ela também foi diagnosticada com um mioma no útero e chegou a tomar medicação. Porém, como os incômodos não passavam, ela resolveu procurar um médico particular. Foi quando veio a surpresa: “Ele perguntou: a senhora está de óculos? Isso aqui não é um mioma. É uma criança!”. Aos 46 anos, ela seria mãe e já estava grávida de cinco meses. Com a notícia, todos os tratamentos foram suspensos.

Hoje, por conta da gestação de alto risco e com quase oito meses de gravidez, Antônia está internada há cerca de duas semanas no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ela foi diagnosticada com pressão baixa e diabetes gestacional, está em tratamento com antidepressivos e faz acompanhamento psicológico devido a tudo que passou.

Descoberta da doença
Antônia veio do Maranhão ainda pequena em busca de uma vida melhor e, até então, trabalhava como cozinheira. Ela conta que descobrir a doença foi algo perturbador:

“Foi terrível. Emagreci 13 quilos e fiquei transtornada, pois tudo aconteceu justamente quando consegui uma bolsa para a minha tão sonhada faculdade de Gastronomia. Tive que parar a minha vida e perdi tudo. Virou um caos”, lembra.

Em seguida, veio a notícia da gravidez. Para ela, é um caso de negligência médica, pois deviam ter feito exames de ultrassom em vez de apenas remediar as dores, sem saber do que realmente se tratava. Antônia relata que os médicos diziam que ela não teria mais condições de engravidar por conta dos remédios que tomava e que tinha parado de ovular por causa da idade.

Ela diz que a sua vida virou de pernas para o ar. “Ainda estou absorvendo tudo isso. Afinal, só tive três meses para me acostumar com a ideia. Minha filha é quem está cuidando de tudo”, acrescenta Antônia.

Família pede doações
Como Antônia relata, o bebê pode nascer a qualquer hora devido às complicações. “Aqui no hospital (Hmib), ando apenas da cama para o banheiro e do banheiro para a cama. Tenho muita fé e quero que meu bebê venha com muita saúde. Só tenho a agradecer à minha filha, que sofre comigo, e a todos os amigos que estão se mobilizando. São verdadeiros anjos da guarda que me ajudam da forma que podem”, emociona-se.

A filha Isabella Batista, 23 anos, comovida com a situação da mãe, criou um grupo em uma rede social pedindo doações para a irmã. “Me sinto uma mãe de primeira viagem. Eu estou desempregada, recusaram o auxílio-doença da minha mãe porque disseram que ela está apta a trabalhar. A próxima perícia está marcada só para maio. Apenas meu marido e meu padrasto trabalham, e são muitas as despesas. A minha irmã é um verdadeiro milagre. Apesar de tudo, ela está perfeita. Desejo que elas tenham muita saúde neste ano”, diz.

A bebê já tem nome: Isadora. O parto está previsto para a primeira semana de fevereiro. Mas, apesar de ter recebido algumas doações, ainda precisa de materiais como roupas para recém-nascido, carrinho, fraldas, mamadeira, banheira, mantas, chupetas, berço, colchão, kit berço, toalhas, roupas, sapatinhos, cômoda, entre outros.

Como ajudar
Para quem puder contribuir, as doações podem ser agendadas pelos telefones 9319-7313 e 8319-5199 ou entregues no Studio Fotográfico da Ticiane (Rua 1 Vicente Pires - abaixo do Jockey) ou no ponto de apoio da loja Mamãe Colibri, em Águas Claras, na Avenida Araucárias (ao lado do Franz Café, próximo ao Sigma), em nome de Ana Paula.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Sessão de fumo por narguilé equivale a alcatrão de 25 cigarros, diz estudo

Bocal e frasco de narguilé jordaniano (Foto: Jan Krömer/CC)Dispositivo que canaliza tabaco pela água não detém substâncias nocivas. 'Xixa' tem 2,5 vezes a nicotina e 10 vezes o monóxido de carbono do cigarro

Uma única sessão de fumo por narguilé -- dispositivo que mistura fumaça a vapor fazendo-a passar por um frasco de água -- equivale em média ao consumo do alcatrão de 25 cigarros, conclui um novo estudo.

Popular no Sul da Ásia, no Oriente Médio e no Norte da África, -- conhecido também pelo nome de 'xixa' -- o dispositivo tem ganhado popularidade no Ocidente. Médicos e sanitaristas acham preocupante, porém, que muitas pessoas não fumantes têm experimentado narguilé com a percepção de que é menos nocivo que o cigarro.

Normalmente usado para consumo de tabaco aromatizado, porém, o dispositivo não é capaz de filtrar a fumaça, e acaba incorrendo em um consumo maior de algumas substâncias presentes no tabaco.

Além do alcatrão extra, uma sessão de narguilé equivale a 2,5 vezes a nicotina de um cigarro, e cerca de 10 vezes o monóxido de carbono. Esses números foram extraídos de uma análise que avaliou 542 artigos científicos publicados sobre a xixa.

O grupo acabou se concentrando nos 17 trabalhos mais relevantes, que de fato tinham dados para estimar a concentração de substâncias tóxicas envolvidas no consumo do produto.

Hábito e vício
"Nossos resultados mostram que o fumo de tabaco por narguilé implica preocupações de saúde reais e deveria ser monitorado mais de perto do que é hoje", afirmou Brian Primack, sanitarista da Universidade de Pittsburgh (EUA) que liderou o trabalho. O estudo foi publicado na revista médica "Public Health Reports".

Segundo o pesquisador, porém, apesar das comparações feitas com o tabaco de cigarros, ainda é difícil avaliar se o hábito de usar o narguilé é pior. Um fumante compulsivo tipicamente consome mais de 20 cigarros por dia, enquanto um usuário frequente de narguilé não costuma chegar a tanto.

"As estimativas às quais chegamos não nos dizem exatamente o que é pior", declarou Primack, em comunicado à imprensa. "Elas sugerem, porém, que usuários de narguilé são expostos a muito mais substâncias tóxicas do que eles provavelmente acham que são."

O narguilé está se tornando uma preocupação maior de saúde pública nos EUA porque tem ganhado popularidade entre adolescentes. Pela primeira vez, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA registraram um uso de xixa mais disseminado que o de cigarros entre estudantes do ensino médio, apesar de muitos o usarem só ocasionalmente.

Foto: Jan Kromer/CC

G1

Médicos do Rio vão entrar com ação contra Pezão devido à crise na saúde

Ação é motivada por possível infração à lei de responsabilidade fiscal. Presidente do sindicato diz que não existe solução a curto prazo

Coletiva do Sindicato dos Médicos do Rio nesta segunda-feira (11). Ao centro, o presidente do Sindmed, Jorge Darzeete  (Foto: Káthia Mello/G1)
Foto: Káthia Melo/G1 - Coletiva do Sindicato dos Médicos do RJ nesta segunda (11). Ao centro, o presidente
 do Sindimed, Jorge Darze

O Sindicato dos Médicos do Rio anunciou, na tarde de ontem (segunda-feira, 11), que a categoria vai entrar com uma ação contra o governador Luiz Fernando Pezão, por possível infração à lei de responsabilidade fiscal, devido à crise na saúde no estado.

Segundo o presidente do sindicato, Jorge Darze, o governador não é novo no cargo e tem responsabilidade sobre o que está acontecendo.

Ele acrescentou, ainda, que não existe perspectiva para solucionar a crise a curto prazo: "É a falência do setor público".

O anúncio foi feito durante coletiva para jornalistas locais e correspondentes estrangeiros sobre possíveis riscos para os turistas que vêm para as Olimpíadas do Rio.

Ele disse que a situação não pode calar os médicos. Segundo ele, é importante que os turistas venham para o Rio sabendo das dificuldades que vão encontrar e um cenário que não deverá ter melhora.

"A situação é criminosa e é de responsabilidade do governador e do secretário de saúde do estado", afirmou. Darze acrescentou ainda que, com a aproximação das Olimpíadas, o que preocupa é a falta de assistência.

O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio, Nelson Nahon, também presente na coletiva, disse que o problema hoje na saúde do estado é a gestão.

Segundo ele, o estado não tem falta de profissionais, não faltam unidades, mas falta gestão. Nahon criticou o modelo de terceirização das Organizações Sociais, as chamadas OS. " Se mostrou caro, ineficaz e antiético", afirmou.

G1