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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Células-tronco do fluxo menstrual podem inibir câncer, diz estudo

Câncer de próstata é um dos que reage melhor à nova técnica. Elas poderiam ser complementarem às terapias atuais

As células-tronco contidas no fluxo menstrual apresentam propriedades antitumorais que poderiam ser utilizadas para melhorar as terapias atuais contra o câncer, afirma um estudo científico divulgado nesta quarta-feira (14) em Santiago.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade dos Andes concluiu que os exossomas - pequenas vesículas secretadas por vários tipos de células que são encarregados da comunicação intercelular - inseridos no fluxo menstrual inibem a propagação dos tumores cancerígenos.

O exossomas do fluxo menstrual "são capazes de inibir a formação de vasos sanguíneos", comentou Francisca Alcayaga, uma das cientistas que participou da pesquisa realizada pelo projeto Cells for Cells da universidade chilena.

Desta forma, se corta a rota do tumor, "que gera vasos sanguíneos para poder se nutrir e se oxigenar, com o objetivo de continuar crescendo", de acordo com o estudo.

As células-tronco do fluxo menstrual são recuperadas da parede do útero antes da menstruação, em um momento em que ainda apresentam "propriedades antiangiogênicas, sendo capazes de inibir a vasculatura tumoral", afirmou Alcayaga.

Segundo os estudos preliminares, se constatou que o câncer de próstata é uma das patologias que reagem mais facilmente à presença dos exossomas.

Com a presença dos exossomas do fluxo menstrual, "o crescimento do tumor é mais lento, por isso vamos continuar a pesquisa e ver a atividade complementar destes exossomas com as terapias convencionais que existem hoje", disse a cientista.

O próximo passo é combinar a quimioterapia com um tratamento que contenha esta descoberta, para comprovar sua efetividade, e conseguir um sistema em que os exossomas possam ser distribuídos em casos de metástase, já que nos testes eles foram injetados diretamente em cada tumor.

Mulheres em idade fértil e livres de anticoncepcionais foram as doadoras de células para a realização do estudo.

No Chile, entre 20% e 25% das mortes estão vinculadas a algum tipo de câncer, sendo este a segunda causa de morte, atrás das doenças cardiovasculares, segundo dados oficiais.

O estudo foi publicado na revista científica americana "Oncotarget".

G1

Anvisa libera comercialização de sibutramina da Aché

Sibutramina do laboratório Aché havia sido suspenso no início de agosto por causa da alteração do fornecedor de insumo ativo (princípio ativo) sem a autorização da Anvisa

A Anvisa liberou nesta quarta-feira (14/9), a fabricação, distribuição e comercialização dos medicamentos Biomag e seu genérico Cloridrato de Sibutramina, produzidos pela Aché Laboratórios Farmacêuticos. Os produtos haviam sido suspensos no início de agosto por causa da alteração do fornecedor de matéria prima sem autorização da Anvisa.

Com isso, os estoques existentes dos produtos podem voltar a ser comercializado no mercado brasileiro. A medida foi adotada após a regularização, por parte da empresa, do local de fabricação do princípio ativo do medicamento. A Anvisa autorizou a fabricação do insumo na empresa BDR Lifescience Private Limited, situada na Índia.

O insumo ativo do medicamento é a substância que dá as características farmacológicas aos medicamentos. O controle da origem do insumo ativo, matéria prima do medicamento, é uma etapa decisiva para a garantia da qualidade e segurança dos medicamentos comercializados no Brasil. Por isso, as alterações de fornecedores de matéria prima devem ser aprovadas previamente pela Anvisa para garantir que o medicamento que chega às mãos do consumidor não terá alterações.

Para saber mais:


ANVISA