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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Conheça a palhaçoterapia e saiba como ela contribui para melhorar a humanização no SUS

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Palhaçoterapia realiza ações com pacientes em Joinville
Os hospitais podem parecer ao primeiro olhar, um ambiente triste e melancólico, mas com o trabalho de alguns profissionais e estudantes da área da saúde, ele pode se tornar um lugar alegre e repleto de risadas

Em todo o país, existem diversas redes que utilizam a palhaçoterapia e o teatro como metodologia para humanizar cada vez mais o atendimento e tratamento de pacientes que passam a maior parte do tempo internados.

A figura do palhaço dentro do hospital surgiu em 1980, quando o oncologista infantil Patch Adams buscou melhorar o ambiente hospitalar e a relação médico paciente, através do amor, humor e gentileza. Hoje, o exemplo do médico é seguido por milhares de voluntários em todo o mundo. O objetivo dessas pessoas é melhorar a vida de quem está dentro de um hospital, seja paciente, familiar, enfermeiro, médico, ou outros profissionais que trabalham na unidade, como secretários, zeladores, etc. Na Universidade da Região de Joinville (Univille), em Santa Catarina (SC), esse tipo de humanização é ensinado para os alunos desde a sala de aula. Angela Finardi, professora de propedêutica no curso de medicina, também ensina teatro através do grupo de extensão Palhaçoterapia.

A professora conta que por se tratar de um trabalho extensionista da universidade, um dos objetivos é a formação acadêmica, mas que durante o trabalho, os alunos acabam aprendendo muito mais do que ensinando. “Nós escutamos muitos relatos sobre como eles voltam transformados dessas visitas ao hospital. A partir do momento que quem está na área da saúde descobre o poder das ações de generosidade, de olhar para o outro com mais atenção, eles também se transformam”.

Atualmente, as equipes atuam no Hospital Municipal São José e no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria. A professora também reforça que falar de gentileza é essencial, pois é disso que parte todo o restante do trabalho. “Sempre parte do ato de ver o outro como o mais bonito, o mais importante, e que eu, como palhaço, preciso interagir”.

Barbara Uliana estuda medicina na Univille, e participou do projeto durante o primeiro ano do curso. Ela conta que a identificação com a proposta foi quase instantânea. “Vi a oportunidade de fazer a diferença na vida dos pacientes logo no início da faculdade. Era uma oportunidade de crescimento que nenhuma sala de aula iria me proporcionar. A partir dele desenvolvemos empatia, compartilhamos histórias e a gratidão torna-se mútua”.

Para se tornar um palhaço que atua dentro dos hospitais, é necessário um intenso trabalho de preparação, já que a responsabilidade e cuidados devem ser maiores. Cuidados com o paciente, onde pode e onde não pode entrar, o tipo de brincadeiras que podem ser feitas, o respeito ao paciente que não quer receber a visita dos palhaços, entre outras questões, que devem ser levadas a sério.

Ser palhaço tem uma responsabilidade tão grande, que em estados, como no Distrito Federal, são ofertados cursos preparatórios, com seleções rígidas para começar a desenvolver o trabalho. O Grupo Sagrado Riso lançou em outubro um edital de seleção para pessoas que querem trabalhar com palhaçaria em Hospitais. Alessandra Vieira, coordenadora do projeto, trabalha há 18 anos como palhaça e pretende capacitar 40 pessoas para dar continuidade a humanização. “O sonho veio de uma vontade de encarar o Hospital não só como um lugar de muitas necessidades, mas também de muito crescimento”.

As inscrições do edital “O Poder da palhaçaria na humanização Hospitalar” acabaram neste último domingo (13). Para saber mais sobre o projeto, clique aqui. E sobre a Palhaçoterapia, basta acessar a página do facebook do projeto.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde

Amoxicilina de 6 fabricantes tem fabricação suspensa

Ação é preventiva e a amoxicilina que está no mercado pode ser consumida. Fabricação foi suspensa por alteração no modo de síntese da matéria prima sem aprovação pela Anvisa

A Anvisa suspendeu na última sexta-feira (11/11), a fabricação do medicamento amoxicilina, com rota de síntese não aprovada, de seis diferentes laboratórios. O motivo é que o processo de síntese do insumo farmacêutico foi alterado sem a aprovação da Anvisa. O insumo farmacêutico é a matéria prima necessária para fabricar a amoxicilina. Por isso, a sua forma de obtenção, também chamado de rota de síntese, é importante para garantir a qualidade e as características do medicamento final.

A ação da Anvisa é preventiva e atinge somente a fabricação, dos produtos com rota de síntese não aprovada, para garantir que os medicamentos mantenham o mesmo padrão de qualidade de quando foram registrados na Anvisa. Os produtos que estão no mercado podem continuar sendo consumidos.

A suspensão de seis laboratórios ao mesmo tempo aconteceu porque as seis empresas listadas abaixo adquirem o insumo farmacêutico do mesmo fabricante internacional.

Laboratórios com suspensão de fabricação da amoxicilina
  • União Química Farmacêutica Nacional S.A
  • Medley Farmacêutica Ltda
  • Cimed Indústria de Medicamentos
  • Cifarma Científica Farmacêutica Ltda
  • Prati Donaduzzi & Cia Ltda
  • Ache Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Confira os detalhes das amoxicilinas com fabricação suspensa


Laboratório
Medicamento (inclui todas as apresentações)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
  • Todas as apresentações de amoxicilina
Medley Farmacêutica Ltda
  • Amoxicilina cápsula 500 mg;
  • Amoxicilina pó para suspensão oral;
  • Lanzoprazol cápsula + claritromicina comprimido revestido + amoxicilina trihidratada capsula;
  • Pyloripac;
  • Pyloripac Retrat.
Cimed Indústria de Medicamentos
  • Amoxicilina tri-hidratada
Cifarma Científica Farmacêutica Ltda
H. Bacter (lansoprazol + claritromicina + amoxicilinatri hidratada.
Prati Donaduzzi & Cia Ltda
  • Amoxicilina 50mg/ml pó ara suspensão oral;
  • Amoxicilina 500 mg capsular.
Lanzoprazol 30mg + Claritromicina 500 mg + Amoxicilina tri-hidratada 500 mg.
Ache Laboratórios Farmacêuticos S.A.
  • Novocilin;
  • Amoxicilina.

ANVISA