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quarta-feira, 15 de março de 2017

Medicamento Pantocal® é suspenso pela Anvisa

Pacientes encontram fragmentos de vidro no medicamento Pantocal® EV 40 mg pó liofilizado para solução injetável

A empresa Eurofarma Laboratórios S.A., recebeu reclamações de pacientes usuários do medicamento Pantocal® EV 40 mg pó liofilizado para solução injetável, relatando a presença de caco de vidro no remédio.

A Anvisa determina que sejam suspensas a distribuição, comercialização e uso do produto do lote 463128 (fases A e B), fabricado pela empresa Eurofarma Laboratórios S.A.

O fabricante deve recolher o estoque existente no mercado.

Irregularidade fitoterápica
Também foi suspensa nesta sexta-feira (10/3), a comercialização de produtos contendo Tribulus terrestris, erva daninha mediterrânea, pela empresa Cristiane Souza de Jesus Mendes.

A Anvisa determinou, ainda, a apreensão dos produtos Tribulus terrestris, Próstata e Ipê Roxo, bem como todos os medicamentos fabricados pela empresa.

Além disso, dois sites que comercializam produtos fitoterápicos contendo Tribulus terrestris, www.pacoesportes.com e www.bodynow.com.br , foram proibidos de distribuir, divulgar e comercializar tais produtos.

Produtos desse tipo devem ser registrados como medicamentos fitoterápicos ou produtos tradicionais fitoterápicos em virtude das alegações terapêuticas apresentadas.

Todas as unidades dos produtos serão apreendidas assim que encontradas no mercado.

ANVISA

Alerta: Anvisa proíbe 2 lotes do medicamento Hormotrop 12 UI

Falsificação do Hormotrop 12 UI motivou a proibição de dois lotes do medicamento fabricados pela empresa Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda

Os lotes CC40706 e CC30963 do medicamento Hormotrop 12 UI foram proibidos pela Anvisa nesta segunda-feira (13/03). A empresa Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda, fabricante do Hormotrop 12 UI pó liofilizado + diluente, identificou os dois lotes falsos no mercado, o que motivou ação sanitária da Agência.

A empresa confirmou, ainda, que em algumas unidades dos lotes CC40706 e CC30963 havia divergência entre as numerações dos produtos e as numerações registradas no sistema da empresa.

Por se tratar de um caso de falsificação, a Anvisa determinou a proibição da distribuição, comércio e uso, bem como a apreensão e inutilização dos lotes CC40706, que contém o diluente bacteriostático lote 091196587 validade 04/2017, e o lote CC30963 validade 08/2016.

A resolução RE 611/17 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13/03).

Encontrou algum problema nesta notícia? Mande um e-mail para noticias@anvisa.gov.br.

ANVISA

Como parar de fumar

Desde 2002, o tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS)

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SUS disponibiliza uma série de recursos para apoiar a pessoa que deseja sozinha parar de fumar. O tratamento é gratuito e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde 

Nas unidades de saúde que oferecem este tratamento, o tabagista terá acompanhamento por meio de avaliação clínica, sessões de abordagem terapêutica individuais ou em grupo, e, caso haja indicação, apoio medicamentoso. Talvez você ainda não tenha decidido se quer ou não parar de fumar, mas tire suas dúvidas sobre o tabagismo aqui e pegue algumas algumas dicas para ajudar na tomada da decisão.

Confira:

Por que cigarro, charuto, cachimbo, fumo de rolo, rapé, narguilé e outros produtos derivados de tabaco fazem mal à saúde?
Todos os derivados do tabaco, que podem ser usados nas formas de inalação (cigarro, charuto, cachimbo, narguilé, cigarro de palha), aspiração (rapé) e mastigação (fumo-de-rolo), são nocivos à saúde. No período de consumo desses produtos são introduzidas no organismo cerca de 4.720 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do escapamento de automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 60 substâncias cancerígenas, como agrotóxicos e elementos radioativos.

Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde e como agem?
A fumaça do cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A fase gasosa é composta por monóxido de carbono, nicotina, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, entre outras substâncias. Algumas produzem irritação nos olhos, nariz, garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A fase particulada contém nicotina e alcatrão, que concentra 60 substâncias cancerígenas, entre elas arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, além de resíduos de agrotóxicos aplicados nos produtos agrícolas e substâncias radioativas.

Como o cigarro atua quimicamente no organismo?
A fumaça do cigarro é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório fazendo com que a nicotina chegue de 7 a 19 segundos ao cérebro. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. A fumaça do charuto e cachimbo é absorvida pela mucosa oral. Dessa forma, não há a necessidade de tragá-la, pois da cavidade oral, a nicotina atinge rapidamente o cérebro.

O que causa a dependência do cigarro?
A nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros) é a droga que causa dependência. A dependência à nicotina é incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - (CID). Essa substância é psicoativa, isto é, ao ser inalada produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool. Depois que a nicotina atinge o cérebro, libera várias substâncias (neurotransmissores) que são responsáveis por estimular a sensação de prazer explicando-se assim as boas sensações que o fumante tem ao fumar. Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de tolerância à droga. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças crônicas não transmissíveis, que podem levar à invalidez e à morte.

Por que as pessoas começam e continuam a fumar?
A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina antes dos 19 anos de idade. Há vários fatores que levam as pessoas a fumar, dentre eles a publicidade direta e indireta que é dirigida principalmente aos adolescentes, jovens e mulheres e fornece uma falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à liberdade. No Brasil, a publicidade de produtos de tabaco é proibida. No entanto, há várias estratégias da indústria do tabaco para atrair as pessoas para que passem a consumir seus produtos. O fácil acesso à compra e o baixo preço dos cigarros, além da tentativa de serem aceitos por grupo de amigos fumantes, se espelharem em pais e ídolos fumantes, também podem corroborar para que o jovem passe a experimentar cigarros, tornando-se no futuro um dependente de nicotina.

Quais são as doenças causadas pelo uso do cigarro e outros produtos derivados de tabaco?
O tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) e que tem relação com aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias) e doenças cardiovasculares (angina, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, aneurismas, acidente vascular cerebral, tromboses). Há ainda, outras doenças relacionadas ao tabagismo: úlcera do aparelho digestivo; osteoporose; catarata; impotência sexual no homem; infertilidade na mulher; menopausa precoce e complicações na gravidez. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo.

Existem outras desvantagens em ser fumante?
Os fumantes adoecem com uma frequência duas vezes maior que os não fumantes. Têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual do que os não fumantes. Além disso envelhecem mais rapidamente e ficam com os dentes amarelados, cabelos opacos, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo.

Quais são os riscos para a mulher grávida?
A mulher grávida que fuma, aumenta o risco de apresentar placenta prévia (quando a placenta se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero), descolamento de placenta e hemorragias uterinas. Há o dobro de chance de o bebê nascer com baixo peso, 70% de chance de aborto espontâneo, 40% de chance de ter parto prematuro e 30% de chance do bebê apresentar morte perinatal. Além disso, o bebê pode apresentar redução do calibre de suas vias aéreas, levando a uma redução da sua função pulmonar, tornado-o suscetível a crises de dispnéia e a contrair mais infecções respiratórias. Filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não fumantes.

O que é tabagismo passivo?
É a inalação da fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados. A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada de Poluição Tabagística Ambiental (PTA) e, segundo a OMS, é a maior responsável pela poluição em ambientes fechados, e a terceira maior causa de morte evitável no mundo.

Como o tabagismo passivo afeta a saúde?
Os não fumantes que respiram a fumaça do tabaco têm um risco maior de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. Quanto maior o tempo em que o não fumante fica exposto à poluição tabagística ambiental, maior a chance de adoecer. A fumaça que sai livremente da ponta do cigarro acesa se difunde homogeneamente pelo ambiente. Essa fumaça contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala. O tabagismo passivo pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em exposição à PTA em curto período, até infarto agudo do miocárdio, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos à PTA por longo período.

Quem já tentou várias vezes, mas sempre voltou a fumar um dia pode conseguir parar em definitivo?

Sim. Já é esperado que a pessoa faça mais de uma tentativa antes de parar definitivamente. Estudos mostram que em média um ex-fumante tenta parar de fumar entre três a quatro vezes até conseguir definitivamente. A cada tentativa, se conhece as maiores dificuldades e aprende-se a controlá-las, sem fumar. Por exemplo: você resolve parar de fumar, e ao estar diante de uma situação de estresse, pensa em fumar um cigarro como solução para se acalmar. Com o tempo você vai aprendendo que, além do cigarro não resolver seus problemas, ele está tirando sua saúde.

Mais informações sobre Como Deixar de Fumar

Gabi Kopko, com informações do Inca, para o Blog da Saúde

Merck e Amazon desenvolvem soluções por voz

A Merck busca em sua parceria com a Amazon Web Services (AWS) explorar e desenvolver soluções habilitadas de voz digital para pessoas que apresentam doenças crônicas, utilizando o Amazon Lex, as mesmas tecnologias de aprendizagem que alimentam o Amazon Alexa. A ideia inicial é trabalhar com o diabetes, uma doença crônica e progressiva que afeta cerca de 415 milhões de pessoas

A primeira atividade denominada Alexa Diabetes Challenge consiste em um convite para o mercado da indústria, empreendedores e técnicos para a criação de soluções inovadoras de voz para pacientes com diabetes tipo 2, previsto para o próximo mês.

A Luminary Labs é a responsável pela direção do desafio, os detalhes ainda não foram divulgados, o que foi noticiado é que a operação visa convidar os desenvolvedores para impulsionar os limites da tecnologia de voz para pessoas com diabetes. A ação se mostra receptiva para a apresentação de ideias singulares, que propiciem diferentes vertentes que serão avaliadas cuidadosamente, conforme ressaltou Sara Holoubek, E CEO da Luminary Labs.

As empresas têm como objetivo criar novas soluções dentro da área de saúde que possam conectar as pessoas com informações para ajudar a melhorar o gerenciamento da própria saúde, ou seja, impulsionar a experiência de ambas as organizações – reunir a experiência da Merck em epidemiologia, desenvolvimento de fármacos, programas de educação de pacientes, e o know how da Amazon em serviços web, dispositivos e interfaces de voz.

A longo prazo a Merck pretende investir na criação de ferramentas para outras doenças crônicas utilizando a mesma plataforma Amazon Lex e o sistema home de voz Alexa. Permitindo que os cuidados de saúde sejam aprofundados, além de auxiliar as pessoas a gerenciar melhor os tratamentos e se comunicar com os cuidadores.

A estimativa dos analistas é que a Amazon venda cerca de 110 milhões de dispositivos Amazon Eco no período de quatro anos, e muitos já estão sinalizando a saúde como um item importante na eventual lista de ocupações do Alexa.

Foto: Reprodução

Saúde Business