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sexta-feira, 24 de março de 2017

Brasileiros vivem crise sexual sem precedentes

56% dos casais brasileiros estão insatisfeitos com a vida sexual e 7 em cada 10 afirmam que o sexo não é o mesmo depois do casamento. Programar o sexo pode ser uma solução para a falta de desejo


Nunca houve tanta liberdade para se falar sobre sexo, assim como para praticá-lo. Entretanto, observa-se por pesquisas na área de sexualidade e pelo dia a dia dos consultórios médicos e de psicologia, uma falência sexual como nunca se teve notícia na história.

Não é apenas a crise política e econômica que abala os brasileiros. No sexo as coisas vão de mal a pior. Segundo as psicólogas e especialistas em terapia de casal, Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, fundadoras do Instituto do Casal, a crise sexual não tem gênero, pois atinge casais hetero e homossexuais.

“Nós realizamos uma pesquisa no final do ano passado sobre satisfação conjugal e descobrimos que mais da metade dos casais está insatisfeita com a vida sexual. Esse dado corroborou nossa percepção de que há uma crise sexual em andamento. A lição de casa é entender o que está afetando a libido para oferecer estratégias de resolução”, afirma Denise.

“As razões para a perda do desejo no sexo são diversas e complexas. Entretanto, dois fatores têm sido mais frequentes: a hiperconectividade e a crise econômica que o Brasil passa. A hiperconectividade, ou seja, estar conectado em excesso com o mundo exterior, principalmente por meio das tecnologias, como celulares e computadores, afeta diretamente o modo como nos relacionamos, tanto no casamento, como fora dele. É um paradoxo: ficamos desconectados de quem está perto, para nos conectarmos com quem está longe”, explica Denise.

Soma-se a essa hiperconectividade o cansaço, o estresse, as preocupações com o trabalho e com as finanças. A crise econômica que afeta o país também é responsável pela crise sexual. Afinal, quem consegue pensar em sexo quando não tem emprego ou não consegue pagar as contas no final do mês?

“Quando a vida funcional está instável, naturalmente ela atrapalha a vida sexual. A falta de dinheiro para pagar contas e o corte de atividades importantes para o casal, como viagens, por exemplo, pode alterar o funcionamento da vida a dois. Claro que se há cumplicidade e intimidade, há chance de superação dos momentos difíceis”, explica Marina.

Programar o sexo pode ser uma solução?
As pessoas têm a ideia de que o sexo tem que acontecer, tem que ser natural, quando na verdade ele pode e deve ser programado. Esquisito? Nem um pouco. Quando você namora, por exemplo, você se organiza para sair e planeja o sexo, seja na hora de escolher a lingerie, comprar preservativos, se arrumar, tomar banho, etc. Por que não fazer isso no casamento também?, indagam as especialistas.

Para as terapeutas, o sexo espontâneo, aquele dos filmes, é um mito! “Sexo no casamento requer investimento e precisa, acima de tudo, de conexão. E se estamos conectados com o mundo exterior, ou seja, com as contas, o trabalho e o celular, como vamos nos conectar com o (a) parceiro (a)?”.

A solução para a falta de desejo, segundo as psicólogas, é muito simples: programar o sexo. Pode até soar estranho, mas é um conselho que pode ajudar muito a despertar a libido. É uma maneira de se preparar emocionalmente para o sexo, um momento de conexão entre o casal.

“Claro que é preciso descartar causas orgânicas e outros diagnósticos. “Se a pessoa não tem nenhum problema físico, nenhum transtorno psiquiátrico, como depressão e ansiedade, por exemplo, programar o sexo pode ser um bom remédio para a falta de desejo”, concluem as psicólogas.

Foto: Freeimage

Estado de Minas

Curso sobre Atenção à Mulher em Situação de Violência

violenciacontramulherEstão abertas até o dia 6 de abril próximo as inscrições para o curso de extensão “Atenção à Mulher em Situação de Violência” - modalidade Ensino à Distância (EAD)

O treinamento é promovido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto Para Elas, desenvolvido em parceria com a Coordenação Geral de Saúde das Mulheres (Dapes/SAS), do Ministério da Saúde (MS). O objetivo é capacitar profissionais para a abordagem da mulher em situação de violência.

A formação tem a carga horária de 15, 30 ou 45 horas a depender de quantos módulos o participante cumprir. A próxima turma será na modalidade à distância com tutoria e os alunos receberão certificados pela participação.

As aulas terão início em 24 de abril. Os candidatos poderão fazer suas inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/aZuMVve1264RxP4i2

Depois de feita a inscrição, cada candidato receberá uma senha, com a qual terá acesso à Plataforma e às atividades previstas para o período que precede o curso (período preparatório). Podem se inscrever profissionais de qualquer área de conhecimento, com preferência para os que atuam nas redes de enfrentamento da violência contra mulher, inseridos em diferentes setores. O único pré-requisito é que o candidato tenha terminado curso de nível superior.

Outras informações sobre o curso ou esclarecimentos de dúvidas podem ser obtidas pelo telefone para contato é (031) 3409-9945.

Por dentro do conteúdo

O curso é composto por três unidades:
  1. Bases Teórico-Metodológicas da Abordagem da Violência: Abordará de maneira introdutória, importantes teorias – clássicas e atuais – para explicar a disseminação da violência nas sociedades atuais e suas respectivas formulações de enfrentamento. Em seguida, apresenta os principais movimentos sociais que marcaram a história da humanidade e o papel da mulher nesses movimentos;
  2. Políticas Públicas, Leis e Programas voltados para a mulher em situação de violência: apresentará as políticas, as leis, as portarias, as estratégias, os decretos e os programas, alicerces do arcabouço político-institucional voltado para o enfrentamento da violência contra a mulher;
  3. O cuidado à mulher em situação de violência sexual: abordará, por meio da apresentação e discussão de casos, o cuidado prestado, integral, multidisciplinar, imediato e longitudinal, segundo o protocolo do MS, em vigor.
Fonte: Coordenação Geral de Saúde das Mulheres (Dapes/SAS), do Ministério da Saúde (MS)

Abertas inscrições para seleção de gerentes da Anvisa

Seleção para gerentes de tecnovigilância, biovigilância e pós-registro de medicamentos recebe inscrições de profissionais com ou sem vínculo com a Administração


Anvisa abre as inscrições de processos seletivos para gerentes das áreas:

Gerência de Avaliação de Tecnologia de Pós-Registro de Medicamentos Sintéticos – Gepre, ligada à Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED).

Gerente de Hemo e Biovigilância e outros Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária - GHBIO, ligada à Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária - GGMON.

Gerente de Tecnovigilância - Getec, ligada à Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária - GGMON.

Os editais com detalhes sobre as inscrições, requisitos mínimos e desejáveis etapas da seleção bem como atribuições dos cargos estão disponíveis para consulta:

Edital GGMED e

Edital GGMON

Podem participar dos processos seletivos, profissionais com ou sem vínculos com a Administração Pública e os cargos são de livre nomeação e exoneração.

Inscrições
Só serão aceitas as inscrições via internet, com o preenchimento dos formulários eletrônicos:

Para o Cargo Gerente da Gerência de Avaliação de Tecnologia de Pós-Registro de Medicamentos Sintéticos – Gepre, http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30558

Para o Cargo Gerente de Tecnovigilância - Getec, http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30712

Para o Cargo Gerente de Hemo e Bio Vigilância e outros Produtos sujeitos a Vigilância Sanitária - GHBIO, http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=30713

ANVISA