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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Notificação: E se o remédio não fez efeito? O que fazer?

Se o seu medicamento não fez efeito, faça uma notificação para a Anvisa e converse com seu médico ou farmacêutico

Medicamentos ajudam a curar doenças, melhorar a qualidade de vida e manter a saúde. Mas também podem trazer efeitos indesejados, reações imprevistas ou mesmo não gerar o efeito necessário.

Os medicamentos são substâncias estranhas ao corpo humano e mesmo depois de todos os testes que são feitos antes de o produto chegar ao mercado, é possível que novos efeitos sejam descobertos, tanto negativos como positivos.

Por isso, a vigilância de medicamentos que já estão em comercialização é uma das principais estratégias das agências que regulam medicamentos no mundo.

Quando devo suspeitar do medicamento que estou usando?

O medicamento não está fazendo o efeito desejado
Isso pode ter relação com seu próprio estado de saúde, mas pode ser alguma falha técnica no produto. Na dúvida, comunique o seu médico para uma adequação do tratamento.

Senti efeitos estranhos
Acho que o medicamento não está me fazendo bem O primeiro passo é dar uma olhada na bula, especialmente nas seções que listamos abaixo. Isso vai ajudar você a conversar com seu médico e avisar a Anvisa sobre o que aconteceu.
  • “Quando não devo usar este medicamento?”
  • “O que devo saber antes de usar este medicamento?”
  • “Quais os males que este medicamento pode me causar?”
É um medicamento que sempre tomei, mas parece que não está fazendo mais efeito
Pode ser que seu organismo não esteja mais respondendo ao tratamento ou que o lote do medicamento que você está usando tenha algum problema de qualidade. Em qualquer um dos casos, procure o médico e faça um relato para a Anvisa sobre seu problema.

Lembre-se de que, para usar medicamentos com tarja vermelha ou preta, é necessário que um médico faça um diagnóstico e faça a prescrição em uma receita, com controle especial.

Como eu faço para denunciar problema como estes acima?
Você pode entrar em contato diretamente com a Anvisa e relatar o seu caso.

Tenha em mãos a embalagem do medicamento, pois é importante informar o nome do produto, a marca, o nome do fabricante entre outras informações.

Ligue para 0800 642 9782 ou acesse o Portal e fale com a Anvisa.

ANVISA

Ministério da Saúde publica nova lista de medicamentos essenciais para o SUS

Medicamentos como dolutegravir, para tratamento do HIV e ceftriaxona, para tratamento de sífilis e gonorreia, fazem parte rol da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2017

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria que estabelece a nova Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename 2017. A Rename é a lista que define os medicamentos que devem atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira no Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de 2017 conta com 869 itens, contra 842 da edição de 2014. A composição dos fármacos foi obtida após consolidação das inclusões, exclusões, alterações dos medicamentos recomendados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

A organização da Rename segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estabelece o material como uma das estratégias para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos. A lista divide os medicamentos em cinco anexos: básico; estratégico; especializado; insumos e hospitalar. Também define a responsabilidade de aquisição e distribuição de cada ente do SUS (estado, município e União). “Os medicamentos e insumos farmacêuticos constantes da Rename são financiados pelos três entes federativos (União, Estados e municípios), de acordo com as pactuações nas respectivas Comissões Intergestores e as normas vigentes para o financiamento do SUS”, explica o Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumo Estratégicos, do Ministério da Saúde, Renato Lima Teixeira.

Para melhorar o entendimento e dar mais transparência aos medicamentos que devem ser ofertados ao cidadão, na edição 2017, foi realizado um intenso trabalho de revisão da descrição de itens para evitar conflitos de interpretação. A publicação levou em consideração referências como a Denominação Comum Brasileira (DCB), o Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os registros sanitários de medicamentos no país.

Dentre os novos medicamentos, destacam-se a inclusão do dolutegravir que representa uma nova alternativa para o tratamento da infecção pelo HIV. Para essa mesma condição clínica, foram excluídas apresentações de fosamprenavir e didanosina, baseadas na substituição dessas por outros medicamentos com melhor perfil de eficácia, segurança e comodidade posológica. Também foi excluída a apresentação termolábil do medicamento ritonavir, dado o fornecimento de uma apresentação termoestável do mesmo fármaco, que não exige o acondicionamento em geladeira.

Nesta edição, ocorreu também à inclusão da rivastigmina como adesivo transdérmico para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente grave no Alzheimer, uma opção terapêutica que poderá aumentar a adesão ao tratamento. Ressalta-se, ainda, a incorporação do cloridrato de cinacalcete e paricalcitol para pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica, oferecendo opções terapêuticas ao grupo de pacientes mais graves. Além da ceftriaxona para tratamento de sífilis e gonorreia resistentes a ciprofloxacina.

No intuito de solucionar episódios de desabastecimento no país e após pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), ocorrerá também a centralização do tratamento básico da Toxoplasmose. O Ministério da Saúde iniciará aquisição dos medicamentos pirimetamina, sulfadiazina e espiramicina, que atualmente são ofertados pelos municípios no âmbito da Atenção Básica. A Rename 2017 pode ser acessada pelo link: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf.

Ministério da Saúde