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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

10 doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos

Suas mãos estão limpas? Tem certeza?

De um lado, uma pessoa tosse. De outro, espirra. É o tempo anunciando sua mudança com a sinfonia de pessoas assoando ou fungando o nariz. Para prevenir sua saúde de algumas doenças típicas dessa época, e de outras enfermidades oportunistas, nada melhor que… Lavar as mãos! O simples ato de lavar as mãos pode te livrar de diversas doenças, além de ajudar o Brasil a economizar US$ 12 bilhões.

Pense na sua rotina e responda: quantos objetos você toca? Difícil contabilizar, não é. Imagine a condição das suas mãos se você não tiver uma higiene adequada.

Vivemos compartilhando objetos. Dentro do transporte público, por exemplo, onde alguém procura se segurar na barra de ferro para não cair, outra pessoa também faz o mesmo. No trabalho, no shopping, em uma festa, em um evento, na lanchonete, e em outros lugares, o banheiro é comum a todos e esse local reserva grande oportunidade para as bactérias e fungos agirem: a maçaneta, a descarga, a torneira. Sem falar que, entre um evento e outro, as pessoas costumam manipular dinheiro, celular e alimentos, proliferando ali a Hepatite A ou a Conjuntivite, por exemplo. Para se ter uma ideia do risco, uma pesquisa da Universidade do Arizona (EUA) constatou que o celular pode ter 10 vezes mais bactérias do que vasos sanitários.

Muitas vezes, é inevitável “conviver” com esses riscos, assim como é da natureza ter bactérias, vírus e fungos por todos os lados. Mas, tratando de enfermidades, a prevenção mínima com a higiene é fundamental. Considerando o contato com objetos que podem estar contaminados, e também o contato direto, como um simples aperto de mão, veja abaixo as principais doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos:

HEPATITE A:
Principal causa de hepatite aguda, o vírus da hepatite A é eliminado pelas fezes, desta forma, ao não higienizar a mão o indivíduo pode contaminar outra pessoa diretamente ou através da contaminação de alimentos.

Sintomas: alguns casos têm poucos sintomas, mas outros são caracterizados principalmente por mal-estar, náuseas, vômitos, amarelamento dos olhos e pele (icterícia), urina com cor semelhante a da coca-cola e desconforto abdominal.

Recomendações: a lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o contágio de pessoa para pessoa. Além disso, não coma frutos do mar crus ou mal cozidos e verifique se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados.

GASTROENTERITES:
De acordo com a Unicef e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a lavagem das mãos com sabonete pode reduzir infecções diarreicas em até 40%.

“Para que a infecção ocorra, é necessário que os germes sejam ingeridos e isso acontece quando as pessoas não lavam as mãos com água e sabão após ir ao banheiro ou trocar fraldas, e também em piscinas e lagos com quantidade insuficiente de cloro” – Dra. Thaís Guimarães, infectologista do Hospital das Clínicas.

ROTAVÍRUS: É transmitido por via fecal-oral, pelo contato direto entre as pessoas, por utensílios, brinquedos, água e alimentos contaminados. É importante causa de doença diarreica, principalmente em crianças, podendo levar a quadros de diarreia aguda, geralmente aquosa, sem sinais de muco e sangue.

Sintomas: vômitos; febre; coriza e tosse, às vezes; e, em muitos casos, desidratação. 

SHIGELLA E SALMONELLA:
Bactérias causadoras de quadro diarreicos, muitas vezes relacionadas a surto por contaminação de alimentos. Causam diarreia volumosa, com náuseas e vômitos.

Recomendações: além de lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro, lembre-se de lavar bem os alimentos (deixe mergulhados em solução desinfetante frutas e legumes que vão ser ingeridos crus); e use água tratada para beber e no preparo dos alimentos.

ESCABIOSE (SARNA):
Doença altamente infecciosa causada pelo parasita Sarcoptes scabei, transmissível pelo contato íntimo entre pessoas ou mesmo através das roupas. Esse parasita se alimenta da queratina, ou seja, proteína que constitui a camada superficial da pele. As lesões mais comuns ocorrem entre os dedos das mãos e é, especialmente, a mão que serve de veículo para levar a escabiose a outros pontos do corpo. No homem, a infecção é comum nos genitais e, na mulher, nos seios.

Sintomas: prurido ou coceira, sintoma que se acentua à noite; pequenas lesões que podem formar uma crosta provocada pelo ato de coçar o local.

Recomendações: a escabiose é comum, principalmente, em locais de má higiene, então, além da higiene da mão ser fundamental, procure realizar troca de roupas diariamente porque o ácaro sobrevive horas, às vezes dias, fora do corpo.

BRONQUIOLITE:
Pelo fato de seu aparelho respiratório não estar totalmente desenvolvido, bebês prematuros e menores de um ano correm risco maior de contrair a doença causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). As mãos e os objetos contaminados pela secreção impregnada de vírus vivos são veículos importantes para transmitir as viroses.

Sintomas: respiração difícil e acelerada; chiado; febre; e tosse.

Recomendações: lavar as mãos antes de chegar perto do bebê, sem dúvida nenhuma.

GRIPE:
É causada pelo vírus Influenza, transmitida por via respiratória através de gotículas eliminadas por tosse ou espirro, penetrando pelas mucosas do nariz, olhos e garganta. Ela também ocorre pela contaminação das mãos com secreções respiratórias, contato direto com outras pessoas (aperto de mãos) ou indireto (tocar em superfícies contaminadas).

Sintomas: na gripe clássica sazonal (Influenza A H3N2 e Influenza B) os principais sintomas são febre, dor de garganta, coriza e dor de cabeça. Nos casos de H1N1, além dos sintomas já descritos, o doente sente dificuldade para respirar.

Recomendações: nesta época de mudança de temperatura é quando se observa o aumento de casos de gripe, então, reforce a limpeza das mãos com bastante água e sabão ou desinfete-as com produtos à base de álcool; Se puder, evite aglomerações e o contato com pessoas doentes; Não leve as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo.

VARICELA (CATAPORA):
A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas.

Sintomas: início inespecífico de febre, mal-estar geral, posteriormente com aparecimento de lesões inicialmente avermelhadas, evoluindo para vesiculares e posteriormente para crostas.

Recomendações: procure evitar contato direto com pessoas doentes; e lave bem as mãos.

CONJUNTIVITE:
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como poluição e o cloro de piscinas, por exemplo, e por vírus e bactérias. Neste último caso ela é contagiosa.

Sintomas: olhos vermelhos e lacrimejantes; pálpebras inchadas; sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção; e coceira.

Recomendações: é preciso evitar ao máximo o contato pessoal e com objetos dos portadores da conjuntivite. Por isso, toalhas de rosto e de banho, lenços e certos tipos de roupas não devem ser compartilhados. Outra medida importante é não coçar os olhos. Coçá-los promove uma agressão física prejudicial e o agente da infecção pode ser transmitido pelas mãos. Por isso, é indispensável lavá-las com frequência. Se a coceira incomodar, uma compressa de água gelada é suficiente para aliviar o sintoma.

CANDIDOSE (OU CANDIDÍASE):
A primeira micose que uma pessoa pode pegar na vida é a candidose, conhecida popularmente como sapinho. Geralmente, ocorre quando a criança tem um ou dois meses e entrou em contato com o mundo do lado de fora do útero materno.

É causada por um fungo oportunista – a cândida – que, normalmente, é encontrado na boca, intestinos e na vagina. O contágio pode acontecer porque a criança teve uma diarreia e colocou a mão contaminada na boca, ou porque o bico do seio, as mãos da mãe ou algum objeto (bico da mamadeira, chupeta) estão infectados. Portanto, a doença tem caráter endógeno, isto é, sua origem está no próprio organismo da criança, ou caráter exógeno porque pode ser adquirida pelo contato com alguma superfície contaminada. Às vezes, a mãe ou uma mulher próxima têm cândida na vagina e contaminam as mãos, e isso pode promover a infecção da criança.

Sintomas: caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas bolas brancas que podem formar placas principalmente na língua, mas também nos lábios e, às vezes, fora da boca.

Recomendações: um cuidado tão simples como lavar as mãos antes de lidar com a criança, na verdade, é a melhor profilaxia que existe para o sapinho. Evitar ficar beijando o nenê, especialmente se for portador de algum problema; e é importante esterilizar bicos de mamadeira e chupetas e prestar atenção nos brinquedos que a criança põe na boca

INFECÇÃO HOSPITALAR:
As infecções relacionadas à assistência à saúde – também conhecidas como infecções nosocomiais ou hospitalares – são definidas como “uma infecção que ocorre durante o processo de cuidado/assistência em hospital ou outro serviço de cuidado de saúde, que não estava presente ou incubada no momento da admissão do paciente”.

As mãos dos profissionais de assistência à saúde constituem o veículo mais comum para transmissão de micro-organismos de um paciente para outro, de um local do corpo para outro no mesmo paciente, e de um ambiente contaminado para os pacientes.

Campanha nacional de estimulo à vacinação começou nesta segunda

Crianças e adolescentes de até 15 anos são estimulados a atualizar carteirinha de vacinação em qualquer posto de saúde até o dia 22 de setembro


A Campanha Nacional de Multivacinação teve início nesta segunda-feira (11) e vai até o dia 22 de setembro em todo o Brasil. Realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, a iniciativa tem por objetivo o estímulo à atualização da carteirinha de vacinas. Crianças e adolescentes menores de 15 anos podem comparecer a qualquer posto de saúde para receber as vacinas oferecidas no calendário de imunizações. Como na vacinação de rotina, basta levar a carteirinha e documento para verificação de quais imunizantes serão necessários.

Confira, abaixo, quais vacinas serão oferecidas:

Vacinas disponíveis para crianças menores de 7 anos: BCG, Hepatite B, VIP, VOPb, rotavírus humano, pneumocócica 10 valente, Meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral, tetra viral ou tríplice viral + varicela (atenuada), DTP, Hepatite A, e varicela.

Vacinas disponíveis para crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos: Hepatite B, febre amarela, tríplice viral, dT, dTpa, Meningocócica C conjugada, HPV e varicela.

Saiba mais sobre os imunizantes disponíveis:

BCG – A imunização contra a tuberculose é oferecida ao nascer, mas ela também está disponível a crianças de até cinco anos que não tomaram a vacina.

Hepatite B – O imunizante é administrado no nascimento. Crianças não vacinadas, no entanto, podem tomar a vacina até um mês de idade.

HPV: A vacina contra o papiloma vírus humano é administrada nas meninas de nove anos e nas adolescentes de 10 a 14 anos. Já nos meninos, o imunizante é administrado em adolescentes de 11 a 14 anos. São administradas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

Penta – A vacina une a tetravalente (contra a difteria, tétano, coqueluche e meningite) com a imunização contra a hepatite B. É oferecida a crianças entre 2 meses e 7 anos em três doses (com intervalo de dois meses entre cada uma).

VIP – A Vacina Inativada da Poliomielite (VIP) é oferecida a crianças entre 2 meses e cinco anos. Cada criança toma três doses da vacina (com intervalo de dois meses entre cada dose).

VOPb – A Vacina Oral da Poliomielite Bivalente é oferecida a crianças entre 2 meses e cinco anos de idade. Cada criança toma três doses da vacina (com intervalo de dois meses entre cada dose)

Rotavírus humano – Podem receber a vacina crianças com idade a partir de um mês e 15 dias. Cada criança recebe duas doses (com intervalo de dois meses entre cada uma).

Pneumocócica 10 valente – A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações. Crianças a partir dos dois meses de idade devem receber duas doses desta vacina com intervalo de 60 dias entre elas e uma dose de reforço, preferencialmente aos 12 meses de idade.

Meningocócica C conjugada – A vacina protege contra doenças causadas pelo meningococo C (como a meningite). Crianças a partir dos três meses de idade devem receber duas doses desta vacina com intervalo de 60 dias entre elas e uma dose de reforço, preferencialmente aos 12 meses de idade

Febre amarela – A vacina é oferecida a crianças a partir de nove meses de idade, residentes ou viajantes nas áreas com recomendação de vacinação.

Tríplice viral – A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola é oferecida a crianças a partir dos 12 meses de idade. Já a segunda dose, é administrada aos 15 meses de idade.

Tetra viral ou tríplice viral + varicela (atenuada): As crianças devem receber uma dose da vacina tetra viral entre 15 meses e quatro anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), desde que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.

DTP – A vacina tríplice bacteriana previne difteria, tétano e coqueluche e é administrada em duas doses: a primeira, aos 15 meses; e a segunda, aos 4 anos.

Hepatite A – Crianças de 15 meses a 23 meses de idade devem receber uma dose dessa vacina.

G1