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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Anvisa determina recolhimento de carne com conservante proibido

Produto da marca Grã Filé, do Frisa-Frigorífico Rio Doce S.A, foi reprovado por conter sulfito, substância proibida pelo Ministério da Agricultura

A Anvisa determinou, nesta terça-feira (26/9), o recolhimento, no mercado nacional, do produto carne moída congelada de bovino marca Grã Filé, SIF/Dipoa 0049/206, de lote fabricado em 22/3/2017 e com validade 22/3/2018, na embalagem plástica contendo 500g. Esta carne moída é produzida pelo Frisa-Frigorífico Rio Doce S.A.

A carne deste lote e com estas características foi reprovada em testes feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro (Lacen-RJ) por apresentar sulfito, um conservante proibido pelo Ministério da Agricultura (Mapa) em carne moída, de acordo com duas instruções normativas daquele Ministério: IN 83/2003, e IN 51/2006.

A Agência determinou ainda que o recolhimento da carne deve ser feito pelo fabricante, a Frisa-Frigorífico Rio Doce, empresa com sede em Colatina (ES). A decisão está publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União (DOU).

ANVISA

Cientistas criam teste rápido que detecta uso de cocaína na impressão digital

Estudo é o primeiro em grande escala de usuários da droga

Cientistas da Universidade de Surrey, no Reino Unido, desenvolveram um teste rápido, usando a impressão digital, que pode, em alguns minutos, confirmar se uma pessoa fez uso de cocaína. A pesquisa, publicada no jornal científico “Clinical Chemistry”, é o resultado do primeiro estudo em grande escala de usuários da droga. A pesquisa foi considerada um avanço para um alcance maior na detecção de usuários de outras substâncias da mesma categoria.

O estudo, realizado em parceria com o Netherlands Forensic Institute and Intelligent Fingerprinting (Instituto Forense e de Inteligência em Impressão Digital), foi liderado por Catia Costa e Melanie Bailey, da Universidade de Surrey. A equipe desenvolveu uma nova técnica para analisar os níveis de cocaína detectados nas impressões digitais: eles usaram papel cromatográfico para retirar as amostras como parte de uma técnica conhecida como “Espectrometria de massas por paper spray”.

Foram analisadas impressões digitais de pacientes que faziam tratamento em centros de reabilitação, assim como de um grande grupo não usuário de drogas. Todos os participantes lavaram suas mãos de formas variadas antes do teste, para, depois, as amostras serem coletadas em um “paper spray”.

Espectrometria de massas por paper spray é uma técnica recente que têm mostrado boa sensibilidade analítica para detecção de drogas pelo sangue. O grande avanço relativo ao estudo é comprovar as impressões digitais como uma alternativa de matriz não invasiva e de simples rastreamento.

Na impressão digital analisada foram utilizados produtos químicos para que os cumes delas (e, por consequência, a identidade do doador) pudessem ser estabelecidas antes da análise. Quando se faz uso de cocaína, os traços dos indicadores quimícos benzoylecgonina e metilecgonina, enquanto metabolizam a droga, ficam presentes em resíduos das impressões digitais. Tais traços podem ser detectados mesmo após a higiene das mãos.

Segundo Catia Costa, “Espectrometria de massas por paper spray está ganhando crescente popularidade porque é incrivelmente sensitivo e muito fácil de configurar um sistema de teste. Vai salvar tempo de laboratório”. “Essa é a primeira vez em que a técnica foi usada para detectar a presença de drogas em impressões digitais. Nossos resultados mostram que a técnica foi 99% efetiva ma detecção do uso de cocaína nos pacientes”, completou ela.

Melanie Bailey completa a colega: “É um grande avanço trazer um método não invasivo de teste de drogas para o mercado, que irá trazer um resultado definitivo em uma questão de minutos. Já estamos trabalhando em um método de 30 segundos”. Jerry Walker, CEO da “Intelligent Fingerprinting”, afirmou que “Essa pesquisa mostra claramente o importante papel que as impressões digitais podem ter na simplificação do rastreio de drogas”.

O Globo