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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Dores nas costas afastaram mais de 80 mil trabalhadores em 2017

Imagem relacionadaAs dores nas costas afastaram mais de 83,8 mil pessoas de postos de trabalho em 2017, segundo a Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda, ficando em segundo lugar no ranking das doenças mais frequentes entre os auxílios-doença concedidos pelo INSS

Dentro dessas, está a lombalgia, dor na lombar, parte mais baixa da coluna. Estudos recentes comprovaram que oito em cada 10 pessoas sofrerão com o problema em algum momento da vida.

O médico ortopedista, subespecialista em cirurgia de coluna Rodrigo Souza Lima explica que a lombalgia é mais frequente em mulheres, em torno de 60%. “Alguns autores associam essa maior prevalência no sexo feminino ao fato da mulher apresentar uma musculatura mais fraca que a do homem, tornando-se mais vulneráveis a fadigas”, argumenta.

Segundo Lima, pessoas na terceira idade também estão mais propensas a ter lombalgia. “Devido a um grau de fraqueza muscular maior e um desgaste das articulações, conhecido como artrose facetaria. Mas, atualmente pacientes cada mais jovens, por volta dos 30 anos, estão apresentado quadros de lombalgia, muitas vezes associada à prática inadequada de atividade físicas”, complementa.

De acordo com o médico, o sedentarismo é umas das principais causas da lombalgia. “O problema pode ser prevenido com exercícios físicos, alongamentos, fortalecimento da musculatura abdominal e dorsal, observando posturas corretas no dia a dia, e que devem ser feitas de forma contínuas e progressivas, sempre com orientações de um profissional”, destaca .

Tratamento
O especialista ressalta que as decisões sobre o tratamento para sua lombalgia devem ser feitas com cuidado. “Na maioria dos casos, há tempo suficiente para aprender sobre a condição e doença do paciente. As opções para tratamento são diversas, como o tratamento conservador que envolve a acupuntura, quiropraxia, exercícios, medicamentos, fisioterapia, RPG e pilates”, exemplifica.

Em casos mais sérios muitas vezes é necessário o tratamento cirúrgico, sendo indicado de acordo com cada doença, como explica o médico. “É importante sempre lembrar que cada doença é única e o tratamento é específico a cada patologia”, comenta.

“Dores sempre são um sinal de alerta e quer dizer que alguma coisa está acontecendo no nosso dia a dia de forma errada. É muito importante procurar um profissional especialista em cirurgias de coluna para evitar que um probleminha hoje se transforme é um problemão amanhã”, finaliza Lima.

Bem Paraná

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